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Exames




Bacilo de Hansen, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Este exame destina-se à pesquisa de "bacilos álcool ácido resistentes" (BAAR) em pacientes com suspeita clínica de hanseníase. - Para essa pesquisa é realizada coleta de linfa de lóbulo de orelha e de lesões cutâneas, se houver. - Este exame é realizado atualmente nas seguintes Unidades de Atendimento: Anália Franco, Ibirapuera, Jd. Sul, Paraíso, Villa Lobos, Campinas, Brasília, Leblon e Atendimento Móvel.

Método

- Exame microscópico direto do material após coloração de Ziehl-Neelsen.

Valor de referência

- Pesquisa negativa.

Interpretação e comentários

- O exame é útil no diagnóstico das infecções por Mycobacterium leprae, constituindo ferramenta indispensável no diagnóstico da hanseníase, uma vez que o Mycobacterium leprae não cresce em meios de cultura. Assim, o bacilo só pode ser demonstrado por meio desta coloração, realizada na linfa coletada de lesões de pele ou do lóbulo auricular. A vantagem do método é a rapidez de execução e alto valor preditivo positivo. Um resultado negativo, porém, não exclui a possibilidade da doença.


Bactérias, Identificação bioquímica e/ou sorológica, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Esse exame se destina à identificação completa (gênero e espécie), sempre que possível, de cepas enviadas, previamente isoladas em outros laboratórios. - A amostra pode ser entregue em meio de cultura ou em meio de transporte adequado, mas é fundamental que esteja viável para a execução da análise. - Convém esclarecer que este exame se presta à identificação de bactérias. Para micobactérias ou fungos, é necessário verificar os exames específicos.

Método

- Identificação bioquímica, manual ou automatizada (sistema Vitek) e/ou identificação complementar por soroaglutinação, de acordo com as normas preconizadas pela Sociedade Americana de Microbiologia.

Valor de referência

- Os microrganismos são identificados até nível de espécie, de acordo com as normas preconizadas pela Sociedade Americana de Microbiologia e de acordo com a taxonomia vigente.

Interpretação e comentários

- O exame identifica microrganismos que tenham sido detectados em qualquer material, mas cuja identificação não tenha sido possível no laboratório de origem. Da mesma forma, serve para casos de confirmação de resultados obtidos em outros estabelecimentos de saúde e também nas situações em que o Laboratório Pró-diagnóstico coordena estudos que envolvam microrganismos isolados em outros centros brasileiros ou internacionais.


Bacterioscópico, conjuntival, Vários Materiais

Orientações necessárias

- O cliente pode realizar higiene pessoal habitual, sem, contudo, lavar os olhos nas seis horas que antecedem o exame. - Da mesma forma, não devem ser utilizados colírios, pomadas ou maquiagem seis horas antes do exame.

Método

- Exame microscópico direto do material clínico após coloração pelo método de Gram.

Valor de referência

- Ausência de microrganismos ou eventual presença de microrganismos da microbiota habitual local e em pequena quantidade.

Interpretação e comentários

- Esse exame tem utilidade na avaliação da microbiota presente na conjuntiva ocular. Apesar de não ser o método de eleição, permite detectar bactérias e fungos, além de leucócitos e outros tipos celulares. Como a sensibilidade do teste não é alta, um resultado que expresse somente a presença de microbiota normal do local não exclui a presença de microrganismos patogênicos, que, neste caso, poderiam ser detectados por cultura. - Na prática, a afinidade aos corantes, a morfologia e o arranjo dos microrganismos visualizados podem sugerir alguns gêneros bacterianos: -- cocos gram-positivos agrupados: Staphylococcus spp; -- cocos gram-positivos aos pares ou em cadeias: Streptococcus pneumoniae ou Streptococcus spp; -- diplococos gram-negativos: Moraxella catarrhalis ou Neisseria gonorrhoeae; -- cocobacilos gram-negativos: Haemophilus spp; -- bacilos gram-negativos: enterobactérias (E. coli, Proteus e Klebsiella, entre outras) e não-fermentadores (Pseudomonas e Acinetobacter, entre outros); -- bacilos gram-positivos: Corynebacterium spp.


Bacterioscópico, escarro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- O cliente precisa retirar, no Laboratório Pró-diagnóstico, um frasco estéril apropriado para coleta. - A amostra deve ser colhida em casa, antes do café-da-manhã, após a higiene oral (escovação com creme dental e enxágüe rigoroso com água). Caso o indivíduo utilize prótese removível, a higiene precisa ser feita após sua remoção. - Para a coleta, é necessário gargarejar com água duas vezes e expectorar o conteúdo no frasco. - Deve-se evitar a coleta de saliva, pois este não é um material adequado para o diagnóstico. - A amostra deve ser entregue até 12 horas após a coleta, se mantida à temperatura ambiente, ou em 72 horas, caso permaneça sob refrigeração (2-8 ºC). - Excepcionalmente, o material poderá ser colhido no Laboratório Pró-diagnóstico, porém somente na Unidade Ibirapuera. Não há necessidade de agendamento, porém existe possibilidade de espera para a coleta, caso a sala apropriada para este procedimento esteja sendo utilizada.

Método

- Exame microscópico direto do material clínico após coloração pelo método de Gram.

Valor de referência

- Presença de microrganismos da microbiota habitual do local, habitualmente não patogênicos e em pequena quantidade.

Interpretação e comentários

- O diagnóstico etiológico de pneumonia com o método de Gram e cultura é válido quando a amostra clínica apresenta boa qualidade (número adequado de células). É importante salientar que nem todas as pessoas são capazes de conseguir uma amostra de escarro apropriada para exame microbiológico. Se forem considerados os critérios estabelecidos por Murray e Washington como parâmetros para uma amostra adequada de escarro, a presença de número igual ou superior a 25 leucócitos polimorfonucleares e de dez ou menos células epiteliais (aumento de 100 vezes), confere ao método de Gram uma sensibilidade de 31% a 50%. Se, contudo, outros critérios forem levados em conta, como os estabelecidos por autores que consideram uma amostra adequada a que apresenta dez ou mais leucócitos polimorfonucleares para cada célula epitelial (aumento de 100 vezes), a sensibilidade do método de Gram aumenta a níveis de até 80%. - Apesar de não ser o método de eleição, este exame permite detectar fungos e avaliar a presença de leucócitos e de outros tipos celulares. Por se tratar de metodologia que cora a parede celular, o teste não detecta as bactérias desprovidas dessa estrutura, como a Mycoplasma pneumoniae. - Na prática, a afinidade aos corantes, a morfologia e o arranjo dos microrganismos visualizados podem sugerir alguns gêneros ou espécies bacterianas: -- cocos gram-positivos aos pares e agrupados: Staphylococcus; -- cocos gram-positivos aos pares e em cadeias: Streptococcus viridans ou S. pneumoniae; -- diplococo gram-negativo: Moraxella catarrhalis ou Neisseria spp (saprófitas); -- cocobacilos gram-negativos: H. influenzae; -- bacilos gram-negativos: Enterobacteriaceae (E. coli, Proteus e Klebsiella, entre outras) e não-fermentadores (Pseudomonas e Acinetobacter, entre outros); -- bacilos gram-positivos: Nocardia spp e Corynebacterium spp.


Bacterioscópico, esperma

Orientações necessárias

- Não há necessidade de abstinência sexual prévia para a realização do exame. - De preferência, a amostra deve ser colhida em qualquer unidade do Laboratório Pró-diagnóstico, mas a coleta pode ser feita também na residência do cliente, desde que não haja pedido de espermograma. - Caso o indivíduo queira colher o material em casa, deve retirar, no Laboratório Pró-diagnóstico, o frasco estéril para armazenar o material e as instruções necessárias. A amostra precisa ser entregue, no máximo, até seis horas após a coleta. - Se houver também solicitação de exame de urina, o cliente deve colher a urina primeiro. - Horários de coleta no Laboratório Pró-diagnóstico: -- Unidade Paraiso: de 2ª a 6ª das 7 às 21 horas, aos sábados das 7 até 18 horas e aos domingos e feriados das 7 às 12 horas. -- Unidade Ibirapuera: de 2ª a 6ª das 7 às 18 horas e aos sábados, das 7 até 12 horas. -- Demais Unidades: de 2ª a sábado das 7 às 12 horas.

Método

- Exame microscópico direto do material clínico após coloração pelo método de Gram. Quando o exame não é acompanhado de espermograma, é também realizado o exame microscópico direto do material para avaliação de celularidade (presença de leucócitos e eritrócitos além do registro da presença ou não de espermatozóides).

Valor de referência

- Ausência de microrganismos coráveis pelo método de Gram ou em alguns casos pequena quantidade de bactérias, geralmente cocos gram-positivos, que fazem parte da microbiota normal da uretra masculina.

Interpretação e comentários

- O exame permite a detecção de bactérias, mas dá especial atenção a diplococos gram-negativos intra e extracelulares, sugestivos de Neisseria gonorrhoeae, e a bacilos gram-variáveis sugestivos de Gardnerella vaginalis. A presença de fungos também é pesquisada. Por se tratar de metodologia que cora a parede celular, o teste não detecta as bactérias desprovidas dessa estrutura, como a Mycoplasma, e as de crescimento intracelular, como a Chlamydia. No homem oligossintomático, o exame bacterioscópico pelo método de Gram é pouco efetivo, razão pela qual se recomenda a realização de cultura para tais casos.


Bacterioscópico, feminina, secreção uretral

Orientações necessárias

- A coleta da amostra deve ser feita pela manhã, antes de a cliente urinar, ou a qualquer hora do dia, desde que a mulher esteja pelo menos há duas horas sem urinar. - Esse exame pode ser realizado em qualquer unidade do Laboratório Pró-diagnóstico.

Método

- Exame microscópico após coloração pelo método de Gram, com descrição da celularidade e relato e quantificação dos microrganismos presentes.

Valor de referência

- Ausência de microrganismos coráveis pelo Gram ou presença de microrganismos da microbiota normal da uretra.

Interpretação e comentários

- O exame permite a detecção de microrganismos, mas dá especial atenção à pesquisa de diplococos gram-negativos, intra ou extracelulares, com características de Neisseria gonorrhoeae e a bacilos gram-variáveis com características de Gardnerella vaginalis. A pesquisa de Trichomonas por exame microscópico a fresco e após coloração pelo método de Gram é igualmente realizada de rotina, assim como a notificação da presença de leveduras. Por se tratar de metodologia que cora a parede celular, o exame não detecta as bactérias desprovidas dessa estrutura, tais como a Mycoplasma e a Ureaplasma, e as de crescimento intracelular, como a Chlamydia, que, portanto, necessitam de testes específicos. - A sensibilidade do exame para a pesquisa de Neisseria gonorrhoeae é maior em pacientes do sexo masculino, portanto, em casos de suspeita clínica de infecção gonocócica e em mulheres oligossintomáticas, a cultura é mais indicada por ter maior sensibilidade.


Bacterioscópico, fossa nasal, Vários Materiais

Orientações necessárias

- O cliente não deve utilizar medicamento tópico nas 12 horas que antecedem o exame.

Método

- Exame microscópico direto do material clínico após coloração pelo método de Gram.

Valor de referência

- Presença de microrganismos da microbiota habitual do local.

Interpretação e comentários

- Esse exame tem utilidade na avaliação da microbiota presente na fossa nasal. Apesar de não ser o método de eleição, permite detectar bactérias e fungos, além de leucócitos e outros tipos celulares. Como a sensibilidade do teste não é alta, um resultado que expresse somente a presença de microbiota normal do local não exclui a presença de microrganismos patogênicos, que, neste caso, poderiam ser detectados por cultura. - Na prática, a afinidade aos corantes, a morfologia e o arranjo dos microrganismos visualizados podem sugerir alguns gêneros bacterianos: -- cocos gram-positivos agrupados: Staphylococcus spp; -- cocos gram-positivos aos pares ou em cadeias: Streptococcus pneumoniae ou Streptococcus spp; -- diplococos gram-negativos: Moraxella catarrhalis ou Neisseria spp; -- cocobacilos gram-negativos: Haemophilus spp; -- bacilos gram-negativos: enterobactérias (E. coli, Proteus e Klebsiella, entre outras) e não-fermentadores (Pseudomonas e Acinetobacter, entre outros); -- bacilos gram-positivos: Corynebacterium spp.


Bacterioscópico, geral, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Se o material for fezes, é possível entregar a amostra com ou sem conservador. - Se o material for raspado de córnea, a coleta deve ser realizada pelo médico do cliente. - Esfregaços em lâminas, já realizados pelo médico assistente e anteriormente preparados, podem ser enviados ao Laboratório Pró-diagnóstico em temperatura ambiente. - O Laboratório Pró-diagnóstico também aceita outros materiais clínicos (secreções ou outros) para a realização desta análise, desde que seja entregue até seis horas após a coleta. - As coletas de material genital masculino são realizadas de segunda a sábado das 7 às 12 horas, em todas as Unidades de Atendimento. No período da tarde, de segunda a sexta, somente nas Unidades Ibirapuera (até às 18 horas) e Paraíso (até às 21 horas). Aos domingos e feriados, das 7 às 12 horas, somente na Unidade Paraíso.

Método

- Exame microscópico direto do material clínico após coloração pelo método de Gram.

Valor de referência

- Ausência de microrganismos coráveis pelo método de Gram ou presença de determinados microrganismos considerados como parte da microbiota normal e de elementos celulares, dependendo do tipo de material clínico.

Interpretação e comentários

- O exame tem utilidade na avaliação da microbiota presente em diversos materiais clínicos. Apesar de não ser o método de eleição, permite muitas vezes detectar bactérias e fungos, além de identificar a presença de leucócitos e de outros tipos celulares. Pela rapidez do resultado, tem muita importância em determinados materiais clínicos, como o liquor. Mas, devido à sua baixa sensibilidade, um resultado negativo não exclui a presença de microrganismos. Assim, recomenda-se, sempre que possível, a realização concomitante da cultura.


Bacterioscópico, líquor

Orientações necessárias

- Esse exame pode ser realizado em material enviado até 12 horas após a coleta (de preferência em temperatura ambiente) ou colhido no Laboratório Pró-diagnóstico. Neste caso, o cliente deve marcar a coleta de liquor com antecedência.

Método

- Exame microscópico direto do material clínico após coloração pelo método de Gram.

Valor de referência

- Ausência de microrganismos.

Interpretação e comentários

- Esse exame é útil para o diagnóstico rápido de meningites bacterianas. A afinidade aos corantes, a morfologia e o arranjo dos microrganismos visualizados podem sugerir algumas espécies bacterianas: -- cocos gram-positivos aos pares e em cadeias: S. pneumoniae; -- cocobacilos gram-negativos: H. influenzae; -- diplococos gram-negativos: N. meningitidis. -- É importante salientar que a cultura tem papel fundamental para a confirmação dessa suspeita, por ter maior sensibilidade. -- Exames para detecção de antígenos bacterianos também podem ser utilizados para o diagnóstico de meningites bacterianas. Embora apresentem sensibilidade semelhante ao método de Gram, são de grande valia para indivíduos em tratamento com antimicrobianos.


Bacterioscópico, nasofaringe

Orientações necessárias

- O cliente não pode utilizar medicamento tópico nas últimas 12 horas. - Este exame não requer jejum, mas se recomenda que a coleta da amostra não seja realizada nas duas horas subseqüentes à alimentação.

Método

- Exame microscópico direto do material clínico após coloração pelo método de Gram.

Valor de referência

- Presença de microrganismos da microbiota normal do local.

Interpretação e comentários

- Esse exame tem utilidade na avaliação da microbiota presente na nasofaringe. Apesar de não ser o método de eleição, permite detectar bactérias e fungos, além de leucócitos e de outros tipos celulares. Pela rapidez do resultado, o teste se mostra muito importante em determinadas situações clínicas, como no diagnóstico de angina de Vincent, uma associação de anaeróbios que freqüentemente é a causa de amigdalite purulenta que não pode ser diagnosticada por cultura. Esse quadro costuma ser precedido por infecção viral, particularmente mononucleose infecciosa. - Como a sensibilidade do teste não é alta, um resultado que expresse somente presença de microbiota normal do local não exclui a presença de microrganismos patogênicos, que, neste caso, poderiam ser detectados pela cultura. - Na prática, a afinidade aos corantes, a morfologia e o arranjo dos microrganismos visualizados podem sugerir alguns gêneros bacterianos: -- cocos gram-positivos agrupados: Staphylococcus spp; -- cocos gram-positivos em cadeias: Streptococcus spp; -- bacilos gram-negativos fusiformes e espiroquetas gram-negativas: angina de Vincent; -- cocobacilos gram-negativos: Haemophilus spp; -- bacilos gram-negativos: enterobactérias (E. coli, Proteus e Klebsiella, entre outras), não-fermentadores (Pseudomonas e Acinetobacter, entre outros) e anaeróbios (Prevotella e Bacteroides).


Bacterioscópico, orofaringe

Orientações necessárias

- O cliente não pode utilizar medicamento tópico nas últimas 12 horas. - Esse exame não requer jejum, mas se recomenda que a coleta da amostra não seja realizada nas duas horas subseqüentes à alimentação.

Método

- Exame microscópico direto do material clínico após coloração pelo método de Gram.

Valor de referência

- Presença de microrganismos da microbiota normal do local.

Interpretação e comentários

- Esse exame tem utilidade na avaliação da microbiota presente na orofaringe. Apesar de não ser o método de eleição, permite detectar bactérias e fungos, além de leucócitos e outros tipos celulares. Pela rapidez do resultado, o teste se mostra muito importante em determinadas situações clínicas, como no diagnóstico de angina de Vincent, uma associação de anaeróbios que freqüentemente é a causa de amigdalite purulenta que não pode ser diagnosticada por cultura. Esse quadro costuma ser precedido por infecção viral, particularmente mononucleose infecciosa. - Como a sensibilidade do teste não é alta, um resultado que expresse somente presença de microbiota normal do local não exclui a presença de microrganismos patogênicos, que, neste caso, poderiam ser detectados pela cultura. - Na prática, a afinidade aos corantes, a morfologia e o arranjo dos microrganismos visualizados podem sugerir alguns gêneros bacterianos: -- cocos gram-positivos agrupados: Staphylococcus spp; -- cocos gram-positivos em cadeias:Streptococcus spp; -- bacilos gram-negativos fusiformes e espiroquetas gram-negativas em orofaringe: angina de Vincent; -- cocobacilos gram-negativos: Haemophilus spp; -- bacilos gram-negativos: enterobactérias (E. coli, Proteus spp e Klebsiella spp, entre outras), não-fermentadores (Pseudomonas spp e Acinetobacter spp, entre outros) e anaeróbios (Prevotella e Bacteroides).


Bacterioscópico, ouvido, Vários Materiais

Orientações necessárias

- O cliente não pode utilizar medicamento tópico 24 horas antes do exame.

Método

- Exame microscópico direto do material clínico após coloração pelo método de Gram.

Valor de referência

- Presença de microrganismo da microbiota normal do local e em pequena quantidade.

Interpretação e comentários

- Esse exame tem utilidade na avaliação da microbiota presente no material clínico. Apesar de não ser o método de eleição, permite detectar bactérias e fungos, além de leucócitos e outros tipos celulares. Como a sensibilidade do teste não é alta, um resultado que expresse somente a presença de microbiota normal do local não exclui a presença de microrganismos patogênicos, que, neste caso, poderiam ser detectados por cultura. - Na prática, a afinidade aos corantes, a morfologia e o arranjo dos microrganismos visualizados podem sugerir alguns gêneros bacterianos: -- cocos gram-positivos agrupados: Staphylococcus spp; -- cocos gram-positivos em cadeias: Streptococcus spp; -- cocobacilos gram-negativos: Haemophilus spp; -- bacilos gram-negativos: enterobactérias (E. coli, Proteus spp e Klebsiella, entre outras), não-fermentadores (Pseudomonas spp e Acinetobacter spp, entre outros) e anaeróbios (Prevotella e Bacteroides).


Bacterioscópico, para Gardnerella vaginalis, Vários Materiais

Orientações necessárias

Pode ser realizado em material de secreção vaginal, esperma, secreção prostática, secreção uretral, urina de primeiro jato e urina de jato médio.

Método

Exame microscópico direto do material clínico após coloração pelo método de Gram.

Valor de referência

Pesquisa negativa. Ausência de microrganismos com morfologia sugestiva de Gardnerella vaginalis. Neste exame é também pesquisada a presença de "clue-cells".

Interpretação e comentários

- Exame útil para o diagnóstico rápido da vaginose bacteriana. Nesta situação, a infecção por G. vaginalis caracteriza-se ao exame microscópico pela presença de células indicadoras (clue cells), geralmente ausência de Lactobacillus (bacilos de Doderlein), pouca resposta inflamatória (pequena quantidade de leucócitos) e numerosos bacilos gram-lábeis e pleomórficos. Como exame confirmatório recomenda-se a cultura em meios específicos para Gardnerella vaginalis. - Em outros materiais clínicos (urina, esperma e outros), pesquisa-se a presença de bacilos gram-variáveis com sua morfologia sugestiva de Gardnerella e em alguns casos podemos também observar presença de "clue cells". Sempre é recomendável a cultura em meios específicos para o diagnóstico confirmatório. - O encontro de G. vaginalis em conteúdo vaginal ou em outro material clínico não pode ser indicativo absoluto de doença sexualmente ativa, embora sua transmissão também ocorra por meio de relações sexuais. A G. vaginalis pertence à microbiota vaginal normal de muitas mulheres, com ou sem atividade sexual.


Bacterioscópico, para Helicobacter pylori, Vários Materiais

Orientações necessárias

- O exame pode ser realizado em material colhido no Laboratório Pró-diagnóstico ou enviado em frasco, com solução fisiológica estéril, em até seis horas após a coleta. - Em algumas situações, o Laboratório Pró-diagnóstico pode receber material de biópsia em frasco com formol. Neste caso, não é possível proceder ao exame de cultura, mas somente ao exame pelo método de Gram. - Para coletas no Laboratório Pró-diagnóstico, o cliente deve agendar uma endoscopia digestiva com antecedência.

Método

Exame microscópico direto após coloração pelo método de Gram.

Valor de referência

Pesquisa negativa, ou seja, ausência de microrganismos com morfologia sugestiva de Helicobacter.

Interpretação e comentários

- Este exame é utilizado para detectar, em material de biópsia gástrica ou duodenal, a presença de Helicobacter pylori, uma bactéria espiralada, gram-negativa, associada a casos de gastrite e úlcera gastroduodenal. Devido à sua baixa sensibilidade, o método deve ser usado juntamente com outros exames mais sensíveis, tais como o teste de urease rápida, a cultura específica em meios apropriados e o teste respiratório.


Bacterioscópico, secreção prostática

Orientações necessárias

- O cliente não deve usar medicamento tópico nas 12 horas que antecedem o exame. - Para realizar a coleta, o indivíduo precisa estar com uma pausa sexual de 48 horas. - Materiais colhidos fora do Laboratório Pró-diagnóstico devem ser entregues em frasco estéril até seis horas após a coleta. - As coletas de material genital masculino são realizadas de segunda a sábado das 7 às 12 horas, em todas as Unidades de Atendimento. No período da tarde, de segunda a sexta, somente nas Unidades Ibirapuera (até às 18 horas) e Paraíso (até às 21 horas). Aos domingos e feriados, das 7 às 12 horas, somente na Unidade Paraíso.

Método

- Exame microscópico direto após coloração pelo método de Gram.

Valor de referência

- Ausência de microrganismos coráveis pelo método de Gram.

Interpretação e comentários

- As prostatites podem ser classificadas como bacterianas agudas, bacterianas crônicas e não-bacterianas, também denominadas de prostatites crônicas idiopáticas. Dentre as três formas, a crônica e a não-bacteriana são as mais comuns. A infecção bacteriana da próstata pode ocorrer como resultado de uma infecção ascendente da uretra ou por refluxo de urina infectada para a uretra posterior. Existe também uma associação entre prostatite bacteriana e infecção urinária. - O exame microscópico direto pode ser útil para a avaliação de prostatites. Apesar de não ser o método de eleição, permite detectar fungos e avaliar a presença de leucócitos e de outros tipos celulares. Por se tratar de metodologia que cora a parede celular, o exame não detecta as bactérias desprovidas dessa estrutura, tais como a Mycoplasma hominis e a Ureaplasma urealyticum. No caso de suspeita de infecção por Chlamydia, deve ser solicitada uma pesquisa específica. - O método também inclui o exame microscópico direto a fresco. A presença de 15 ou mais leucócitos por campo (400 vezes) pode ser considerada clinicamente significativa, sobretudo quando a contagem de leucócitos se encontra dentro da normalidade na urina de primeiro jato e na de jato médio. Para um diagnóstico definitivo e mais preciso, contudo, é fundamental a realização da cultura.


Bacterioscópico, secreção uretral masculina

Orientações necessárias

- O exame pode ser feito pela manhã, antes de o paciente urinar ou, então, em outro horário. Neste caso, porém, é necessário ficar pelo menos duas horas sem urinar antes da coleta. - As coletas de material genital masculino são realizadas de segunda a sábado das 7 às 12 horas, em todas as Unidades de Atendimento. No período da tarde, de segunda a sexta, somente nas Unidades Ibirapuera (até às 18 horas) e Paraíso (até às 21 horas). Aos domingos e feriados, das 7 às 12 horas, somente na Unidade Paraíso.

Método

- Exame microscópico após coloração pelo método de Gram, com descrição da celularidade, relato e quantificação dos microrganismos presentes e pesquisa de tricomonas a fresco ou por coloração.

Valor de referência

- Ausência de microrganismos coráveis pelo Gram ou presença de microrganismos da microbiota normal da uretra.

Interpretação e comentários

- Esse exame está indicado para a avaliação de homens com quadro de uretrite. - A análise permite a detecção de microrganismos, mas dá especial atenção à pesquisa de diplococos gram-negativos, intra ou extracelulares, com características de Neisseria gonorrhoeae e a bacilos gram-variáveis com características de Gardnerella vaginalis. A pesquisa de Trichomonas por exame microscópico a fresco e após coloração de Gram é realizada de rotina, assim como a notificação da presença de leveduras. Por se tratar de técnica que cora a parede celular, as bactérias desprovidas dessa estrutura, tais como a Mycoplasma e a Ureaplasma, e as de crescimento intracelular, como a Chlamydia, não são detectadas pelo método, o que implica a necessidade de realização de exames específicos. - A sensibilidade do exame para a pesquisa de Neisseria gonorrhoeae é maior em pessoas do sexo masculino, entretanto, em casos de suspeita clínica de infecção gonocócica e no homem oligossintomático, a cultura é mais indicada devido à sua maior sensibilidade.


Bacterioscópico, urina jato médio

Orientações necessárias

- Devido à necessidade de realização de assepsia, recomenda-se que a coleta seja feita no Laboratório Pró-diagnóstico. - O exame deve ser realizado na primeira urina da manhã ou em qualquer outra amostra isolada desse material, desde que o cliente fique pelo menos duas horas sem urinar antes da coleta. - Amostras colhidas fora do Laboratório Pró-diagnóstico devem ser entregues em até três horas, se em temperatura ambiente, ou até 12 horas, se refrigerado (2-8 ºC). O horário da coleta precisa ser anotado. - O cliente não pode receber contraste radiológico nas 48 horas que antecedem o exame. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, o nome do medicamento precisa ser informado. A administração de antimicrobianos não impede a realização do exame, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado.

Método

- Exame microscópico direto em amostra de urina não centrifugada após coloração pelo metodo de Gram.

Valor de referência

- Ausência de microrganismos coráveis pelo método de Gram.

Interpretação e comentários

- O exame é utilizado primariamente para a detecção de bactérias em exame microscópico direto de amostra de urina não centrifugada. Apesar de não ser o método de eleição, permite detectar leveduras e tem boa correlação com contagens bacterianas iguais ou superiores a 100.000 UFC/mL na amostra. Outra vantagem é a rapidez do resultado. - A afinidade aos corantes, a morfologia e o arranjo dos microrganismos visualizados podem sugerir alguns gêneros microbianos: -- cocos gram-positivos agrupados: Staphylococcus spp; -- cocos gram-positivos em cadeias: Streptococcus spp; -- cocos gram-positivos aos pares e em cadeias curtas em amostra de urina: Enterococcus spp; -- bacilos gram-negativos em cliente ambulatorial: enterobactérias (E. coli, Proteus spp e Klebsiella spp, entre outras); em clientes hospitalizados: além das enterobactérias citadas, não-fermentadores de glicose (Pseudomonas spp e Acinetobacter spp, entre outros); -- Leveduras: Candida spp.


Bacterioscópico, urina primeiro jato

Orientações necessárias

- Devido à necessidade de realização de assepsia rigorosa, recomenda-se que a coleta seja feita no Laboratório Pró-diagnóstico. - O exame deve ser feito no primeiro jato (até 30 mL) da primeira urina da manhã ou de qualquer outra amostra isolada de urina de primeiro jato, desde que o cliente fique pelo menos duas horas sem urinar antes da coleta. - Na impossibilidade de comparecer ao Laboratório Pró-diagnóstico, o cliente pode solicitar coleta em domicílio ou, em casos especiais, colher pessoalmente a amostra de urina de primeiro jato (30 mL) em frasco estéril de boca larga (tipo coletor universal), após rigorosa assepsia. Nesta situação, deve-se anotar o horário da coleta e entregar a amostra no Laboratório Pró-diagnóstico em até três horas, se em temperatura ambiente, ou até 12 horas, se refrigerado (2-8 ºC). - O cliente não pode receber contraste radiológico nas 48 horas que antecedem o exame. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, o nome do medicamento precisa ser informado. A administração de antimicrobianos não impede a realização do exame, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado.

Método

- Exame microscópico direto em amostra de urina centrifugada após coloração pelo método de Gram.

Valor de referência

- Ausência de microrganismos coráveis pelo método de Gram.

Interpretação e comentários

- Esse exame é mais indicado para a avaliação de pessoas que referem uretrite, mas que apresentam pouca secreção para ser analisada, ou daqueles indivíduos que tiveram uretrite e estão fazendo controle do tratamento. - A análise permite a detecção de microrganismos, mas dá especial atenção à pesquisa de diplococos gram-negativos, intra ou extracelulares, com características de Neisseria gonorrhoeae e a bacilos gram-variáveis com características de Gardnerella. A pesquisa de Trichomonas por exame microscópico a fresco é realizada de rotina, assim como a notificação da presença de fungos. Por se tratar de técnica que cora a parede celular, as bactérias desprovidas dessa estrutura, tais como a Mycoplasma e a Ureaplasma, e as de crescimento intracelular, como a Chlamydia, não são detectadas pelo método. Em casos de suspeita clínica de infecção gonocócica e em pessoas oligossintomáticas, a cultura é mais indicada por ter maior sensibilidade. - Na rotina do Laboratório Pró-diagnóstico, este exame é acompanhado de análise do sedimento urinário por citometria de fluxo ou microscopia.


Bacterioscópico, urina sem especificação de jato

Orientações necessárias

- Este exame não tem especificação do jato da urina e está indicado para menores de 3 anos, para clientes em uso de sonda e, eventualmente, para idosos. - Devido à necessidade de realização de assepsia, recomenda-se que a coleta seja feita no Laboratório Pró-diagnóstico. - O exame deve ser realizado na primeira urina da manhã ou em qualquer outra amostra isolada desse material, desde que o cliente fique pelo menos duas horas sem urinar antes da coleta. - Amostras colhidas fora do Laboratório Pró-diagnóstico devem ser entregues em até três horas, se em temperatura ambiente, ou até 12 horas, se refrigerado (2-8 ºC). O horário da coleta precisa ser anotado. - O cliente não pode receber contraste radiológico nas 48 horas que antecedem o exame. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, o nome do medicamento precisa ser informado. A administração de antimicrobianos não impede a realização do exame, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado.

Método

- Exame microscópico direto em amostra de urina não centrifugada após coloração pelo metodo de Gram.

Valor de referência

- Ausência de microrganismos coráveis pelo método de Gram.

Interpretação e comentários

- O exame é utilizado primariamente para a detecção de bactérias em exame microscópico direto de amostra de urina não centrifugada. Apesar de não ser o método de eleição, permite detectar leveduras e tem boa correlação com contagens bacterianas iguais ou superiores a 100.000 UFC/mL na amostra. Outra vantagem é a rapidez do resultado. - A afinidade aos corantes, a morfologia e o arranjo dos microrganismos visualizados podem sugerir alguns gêneros microbianos: -- cocos gram-positivos agrupados: Staphylococcus; -- cocos gram-positivos em cadeias: Streptococcus; -- cocos gram-positivos aos pares e em cadeias curtas Enterococcus; -- bacilos gram-negativos em cliente ambulatorial: enterobactérias (E. coli, Proteus e Klebsiella, entre outras); em clientes hospitalizados: além das enterobactérias citadas, não-fermentadores de glicose (Pseudomonas e Acinetobacter, entre outros); -- Leveduras: Candida spp. -- Na rotina do Laboratório Pró-diagnóstico, este exame é acompanhado de análise do sedimento urinário por citometria de fluxo ou microscopia.


Bacterioscópico, vaginal, Vários Materiais

Orientações necessárias

- A cliente deve realizar higiene íntima habitual, com água e sabonete, somente externamente. - Se também for solicitado exame de secreção uretral, é preciso ficar duas horas sem urinar antes da coleta. - Nas 48 horas anteriores ao exame, é necessário seguir os cuidados abaixo: -- não usar creme e/ou óvulo vaginal; -- não utilizar ducha nem fazer lavagem interna; -- não realizar exame ginecológico com toque e/ou ultra-sonografia transvaginal. -- não manter relações sexuais, com ou sem uso de preservativos. - O ideal é não fazer o exame durante a menstruação.

Método

- Exame microscópico após coloração pelo método de Gram, com descrição da celularidade, relato e quantificação dos microrganismos presentes e pesquisa de tricomonas a fresco ou por coloração.

Valor de referência

- Presença somente de microrganismos considerados como microbiota habitual da vagina e pequena quantidade de leucócitos.

Interpretação e comentários

- O estudo permite a avaliação da microbiota bacteriana local, que, em mulheres adultas, é constituída predominantemente por bacilos gram-positivos (sobretudo de Doderlein), mas dá especial atenção a diplococos gram-negativos, intra ou extracelulares, com características de Neisseria gonorrhoeae, particularmente em material endocervical, e a bacilos gram-variáveis com características de Gardnerella vaginalis. A pesquisa de Trichomonas vaginalis é feita rotineiramente em exame direto a fresco e após coloração. Em casos de suspeita clínica de infecção gonocócica, a cultura é mais indicada por ter maior sensibilidade. - Apesar de não ser o método de eleição, o exame permite detectar fungos e avaliar a presença de leucócitos e eritrócitos. Por se tratar de técnica que cora a parede celular, as bactérias desprovidas dessa estrutura, tais como a Mycoplasma e a Ureaplasma, e as de crescimento intracelular, como a Chlamydia, não são detectadas pelo método, o que implica a realização de exames específicos.


Bacterioscópico, Vários Materiais

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- O jejum deste exame é necessário para evitar náuseas e/ou vômitos por ocasião da coleta. - O cliente não pode usar medicamento tópico nas 12 horas que antecedem o exame.

Método

- Exame microscópico direto do material clínico após coloração pelo método de Gram.

Valor de referência

- Presença de microrganismos da microbiota habitual do local.

Interpretação e comentários

- Este exame tem utilidade na avaliação da microbiota presente no material clínico. Apesar de não ser o método de eleição, permite detectar bactérias e fungos, além de leucócitos e outros tipos celulares. Pela rapidez do resultado, o teste se mostra muito importante em determinadas situações clínicas, como no diagnóstico de angina de Vincent, uma associação de anaeróbios que freqüentemente é a causa de amigdalite purulenta que não pode ser diagnosticada por cultura. Esse quadro costuma ser precedido por infecção viral, particularmente mononucleose infecciosa. - Como a sensibilidade do teste não é alta, um resultado que expresse somente presença de microbiota normal do local não exclui a presença de microrganismos patogênicos, que, neste caso, poderiam ser detectados pela cultura. - Na prática, a afinidade aos corantes, a morfologia e o arranjo dos microrganismos visualizados podem sugerir alguns gêneros bacterianos: -- cocos gram-positivos agrupados: Staphylococcus; -- cocos gram-positivos em cadeias: Streptococcus; -- bacilos gram-negativos fusiformes e espiroquetas gram-negativas: angina de Vincent; -- cocobacilos gram-negativos: Haemophilus; -- bacilos gram-negativos: enterobactérias (E. coli, Proteus e Klebsiella, entre outros), não-fermentadores (Pseudomonas e Acinetobacter, entre outros) e anaeróbios (Prevotella e Bacteroides).


Barbitúricos, pesquisa, urina

Orientações necessárias

- Esse exame não se destina à finalidade forense. - Para fazer a coleta, o cliente deve estar há duas horas sem urinar. - O exame pode ser realizado em material colhido fora do Laboratório Pró-diagnóstico, desde que a amostra seja entregue até cinco dias após a coleta.

Método

- Triagem por ensaio imunoenzimático.

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- O teste detecta a presença de barbitúricos de ação curta (pentobarbital e secobarbital) e de ação longa (fenobarbital), podendo apresentar até 3% de resultados falso-positivos. - O valor de corte para essas substâncias é de 200 ng/mL. - O tempo pelo qual a urina permanece positiva após o uso da droga depende de vários fatores, a exemplo de: -- tipo de usuário (pesado/crônico ou ocasional/agudo); -- tipo de droga e dose utilizada; -- características individuais: condições físicas, idade, alimentação e quantidade de líquido ingerido. - De uma maneira geral, é possível considerar o limite de duas semanas após o uso para a detecção de barbitúricos na urina.


Barreira hemato-encefálica, estudo da, líquor

Orientações necessárias

I - Material - Este exame é realizado em liquor colhido no Laboratório Pró-diagnóstico ou enviado. II - Para coletas no Laboratório Pró-diagnóstico - O cliente precisa agendar previamente o exame de liquor. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável. III - Para materiais enviados - Em caso de material colhido fora do Laboratório Pró-diagnóstico, a amostra deve conter 2,0 mL de liquor refrigerado e ser entregue, no máximo, até 72 horas após a coleta.

Método

- As dosagens de albumina e imunoglobulinas no soro e no líquor são feitas por nefelometria. Posteriromente, são aplicados cálculos matemáticos para se obter índices, quocientes de IgG e Albumina e fórmulas de Tourtellotte e Reiber.

Valor de referência

IgG no soro : 672 - 1440 mg/dL (adultos) IgG no líquor: 0,3 - 3,0 mg/dL Albumina no soro 3,5-5,0 g/dL Albumina no LCR até 25,6 mg/dL Indice de IgG até 0,8 Síntese de IgG até 3,3

Interpretação e comentários

- O estudo da barreira hematoencefálica consiste no estabelecimento de quocientes de albumina e de imunoglobulinas no plasma e no liquor, assim como da síntese diária intratecal de imunoglobulinas. Pelo conhecimento da permeabilidade da barreira hematoencefálica, pode-se evidenciar se há produção local de anticorpos ou se os anticorpos presentes no líquido cefalorraquidiano aí chegaram devido à ruptura da barreira.


BCR-ABL, Hibridação in situ, medula óssea

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em material de medula óssea. - A coleta do material pode ser realizada no Laboratório Pró-diagnóstico, mediante agendamento prévio. - Amostras colhidas fora do Laboratório Pró-diagnóstico devem ser mantidas sob refrigeração e entregues até 24 horas após a coleta.

Método

- Hibridação "in situ" por fluorescência. - Trata-se de reação onde se usa sonda molecular (sequencia de DNA) marcada com fluorocromo que vai se ligaar ao DNA alvo complementar. - São analisadas 300 interfases por 2 ou mais observadores.

Valor de referência

I - Sonda: BCR-ABL - Controle: 10% de células com rearranjo. - Paciente: 1) Leucemia Mielóide Crônica (LMC) ao diagnóstico, geralmente, cerca de 60-90% de células com rearranjo. 2) Leucemia linfóide aguda (LLA) ou leucemia mielóide aguda (LMA) Philadelphia positivo, porcentagem variável mas geralmente > 20%. 3) Demais situações, interpretação de positividade de acordo com doença de base e situação clínica do doente. II - Sonda BCR-ABL ES ou BCR/ABL DF - Controle < 5% de células com rearranjo

Interpretação e comentários

- A hibridação in situ por fluorescência (FISH) é um método citogenético-molecular que utiliza uma seqüência de DNA marcada (sonda), complementar ao DNA-alvo, ou seja, àquele que se pretende estudar, podendo ser feito tanto em metáfase como em interfase. A FISH com sonda BCR-ABL permite a detecção do rearranjo gênico BCR-ABL ou do equivalente molecular da translocação entre os cromossomos 9 e 22, que resulta no cromossomo Philadelphia. É um método rápido, sensível e específico, indicado para o diagnóstico leucemia mielóide crônica (LMC), doenças mieloproliferativas crônicas, leucemia mielóide aguda (LMA) e linfóide aguda (LLA).


BCR-ABL, Hibridação in situ, sangue periférico

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em sangue periférico e pode ser coletado de segunda a domingo, inclusive feriados, durante o horário de atendimento normal do Laboratório Pró-diagnóstico.

Método

- A hibridação "in situ" por fluorescência trata-se de uma reação onde se usa sonda (DNA) marcada com fluorocromo que vai se ligar ao DNA alvo complementar. São analisadas 300 intérfases por 2 ou mais observadores.

Valor de referência

I - Sonda: BCR-ABL - Controle: 10% de células com rearranjo. - Paciente: 1) Leucemia Mielóide Crônica (LMC) ao diagnóstico, geralmente, cerca de 60-90% de células com rearranjo. 2) Leucemia linfóide aguda (LLA) ou leucemia mielóide aguda (LMA) Philadelphia positivo, porcentagem variável, mas, geralmente > 20%. 3) Demais situações, interpretação de positividade de acordo com doença de base e situação clínica do doente. II - Sonda BCR-ABL ES ou BCR-ABL DF - Controle < 5% de células com rearranjo

Interpretação e comentários

- A hibridação in situ por fluorescência (FISH) é um método citogenético-molecular que utiliza uma seqüência de DNA marcada (sonda), complementar ao DNA-alvo, ou seja, àquele que se pretende estudar, podendo ser feito tanto em metáfase como em interfase. A FISH com sonda BCR-ABL permite a detecção do rearranjo gênico BCR-ABL ou do equivalente molecular da translocação entre os cromossomos 9 e 22, que resulta no cromossomo Philadelphia. É um método rápido, sensível e específico, indicado para o diagnóstico leucemia mielóide crônica (LMC), doenças mieloproliferativas crônicas, leucemia mielóide aguda (LMA) e linfóide aguda (LLA).


BCR-ABL, Hibridação in situ, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Exame realizado em medula óssea ou sangue periférico. - A coleta do material pode ser realizada no laboratório, mediante agendamento prévio. - Material colhido enviado, deverá ser entregue refrigerado até 24 horas após a coleta.

Método

- Hibridação "in situ" por fluorescência. - Trata-se de reação onde se usa sonda molecular (seqüência de DNA) marcada com fluorocromo que vai se ligaar ao DNA alvo complementar. - São analisadas 300 interfases por 2 ou mais observadores.

Valor de referência

I - Sonda: BCR-ABL - Controle: 10% de células com rearranjo. - Paciente: 1) Leucemia Mielóide Crônica (LMC) ao diagnóstico, geralmente, cerca de 60-90% de células com rearranjo. 2) Leucemia linfóide aguda (LLA) ou leucemia mielóide aguda (LMA) Philadelphia positivo, porcentagem variável, mas, geralmente > 20%. 3) Demais situações, interpretação de positividade de acordo com doença de base e situação clínica do doente. II - Sonda BCR-ABL ES ou BCR-ABL DF - Controle < 5% de células com rearranjo

Interpretação e comentários

- FISH é um método citogenético-molecular no qual se utiliza de uma seqüência de DNA marcada (sonda) complementar ao DNA alvo que se pretende estudar. Pode ser feito tanto em metáfase como em intérfase. FISH com sonda BCR/ABL permite a detecção do rearranjo gênico BCR/ABL ou o equivalente molecular da translocação entre os cromossomos 9 e 22, que resulta no cromossomo Philadelphia. Está indicado em leucemia mielóide crônica (LMC), doenças mieloproliferativas crônicas, leucemia mielóide aguda (LMA) e linfóide aguda (LLA). É método, rápido, sensível e específico.


BCR-ABL, Rearranjo por PCR, Vários Materiais

Orientações necessárias

I - Material - O teste pode ser realizado em amostras de sangue periférico ou de medula óssea (a critério médico), colhidas no Laboratório Pró-diagnóstico ou não. II - Medula óssea - Caso seja solicitada coleta de medula óssea no Laboratório Pró-diagnóstico, o cliente deve agendar a coleta previamente. III - Material enviado - A amostra deve ser mantida sob refrigeração e entregue até 48 horas após a coleta. - O Laboratório Pró-diagnóstico não aceita materiais enviados em seringa com agulha.

Método

- Detecção dos tipos de translocações BCR-ABL presentes tanto na Leucemia Mielóide Crônica (b2a2 e b3a2) como em Leucemias Linfóides Agudas (e1a2, b2a2 e b3a2) a partir do isolamento do RNA da amostra, amplificação pelo método de RT-PCR Multiplex e detecção por eletroforese em gel de agarose e coloração por brometo de etídio. Para controle das etapas de extração de RNA, reações de síntese de cDNA e PCR, realiza-se, no mesmo ensaio, amplificação do gene ABL (controle interno de amplificação).

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- O BCR-ABL é o gene quimérico produzido pela translocação recíproca entre os cromossomos 9 e 22. Por técnica citogenética clássica, pode-se identificar essa alteração por um encurtamento do cromossomo 22, que recebeu a designação de Philadelphia. A translocação BCR-ABL é encontrada em cerca de 95% dos portadores de leucemia mielóide crônica (LMC) e em cerca de 5% a 25% dos indivíduos com leucemias linfóides agudas (LLA). A identificação dessa anormalidade genética é útil para a avaliação do prognóstico desses pacientes, com conseqüente influência no planejamento terapêutico. O teste molecular detecta os tipos de translocação BCR-ABL associados à LMC (tipos b2a2 e b3a2) e à LLA (tipos e1a2, b2a2 e b3a2). O método molecular é mais sensível e mais rápido que o citogenético, entretanto, não detecta outras alterações cromossômicas que possam estar presentes nesses casos.


BCR-ABL, Rearranjo, quantificação por real-time PCR, Vários Materiais

Orientações necessárias

I - Informação sobre o exame - Este exame está indicado para investigação dos rearranjos gênicos b2a2 e b3a2, responsáveis pela produção da proteína bcr-abl p210. Esse teste não detecta o rearranjo gênico e1a2, que produz a proteína bcr-abl p190. Portanto, este exame está indicado apenas para os casos de suspeita de doenças mieloproliferativas crônicas; não deve ser realizado quando a suspeita for de leucemia linfóide aguda (LLA). II - Material - O teste pode ser realizado em amostras de sangue periférico ou de medula óssea (a critério médico), colhidas no Laboratório Pró-diagnóstico ou não. III - Medula óssea - Caso seja solicitada coleta de medula óssea no Laboratório Pró-diagnóstico, o cliente deve agendar a coleta previamente. IV - Material enviado - A amostra deve ser mantida sob refrigeração e entregue até 48 horas após a coleta. - O Laboratório Pró-diagnóstico não aceita materiais enviados em seringa com agulha.

Método

- PCR quantitativo em tempo real.

Valor de referência

- Indetectável.

Interpretação e comentários

- O estado de remissão morfológica nas doenças onco-hematológicas impõe ao clínico um novo desafio: a detecção de doença residual mínima (DRM) após o tratamento. Essa informação é crucial para o planejamento terapêutico subseqüente. O rearranjo gênico BCR-ABL é característico da leucemia mielóide crônica (LMC) e tem sido utilizado há vários anos como alvo para o acompanhamento da remissão (molecular) dessa doença. Mais recentemente, com a utilização do transplante de medula óssea e a administração do mesilato de imatinibe (Glivec®) para portadores de LMC, aumentou a importância do seguimento molecular dos indivíduos afetados. Além disso, demonstrou-se que a quantificação do RNA mensageiro do BCR-ABL por PCR em tempo real é uma estratégia superior e reprodutível para o acompanhamento desses doentes, já que apresenta melhor sensibilidade e pode ser padronizada em diversos laboratórios. O Laboratório Pró-diagnóstico realiza a investigação de DRM em portadores de LMC por RT-PCR quantitativo em tempo real. Os resultados são expressos como uma razão em relação a um genecontrole. A diminuição dessa razão ao longo do tratamento indica resposta ao tratamento utilizado.


Bence Jones, Proteínas de, urina

Orientações necessárias

- Esse exame é realizado em amostra de urina isolada, de 24 horas ou de qualquer outro período de tempo especificado pelo médico. - Para mulheres, o ideal é não fazer a coleta na ocasião da menstruação. - Amostras de urina isolada devem ser entregues até três horas após a coleta. - Para colher amostras de urina de 12 ou 24 horas, o cliente precisa retirar, no Laboratório Pró-diagnóstico, os frascos e as instruções, devendo entregar o material até 24 horas após o término da coleta.

Método

- Eletroforese zonal em gel de agarose, após concentração da urina por ultrafiltração; caracterização imunoquímica por imunofixação, com antisoros específicos para cadeias leves e pesadas de imunoglobulinas. A proteína total é determinada pelo método colorimétrico de Pirogalol.

Valor de referência

- Pesquisa negativa.

Interpretação e comentários

- O exame é útil no diagnóstico de síndromes mielomatosas. As proteínas de Bence Jones são encontradas em cerca de dois terços das síndromes de gamopatias monoclonais, a exemplo de mieloma múltiplo, macroglobulinemia de Waldenstrom e linfomas, e também nas formas AL de amiloidose. Da mesma forma, é possível observar cadeias leves e livres na urina em situações de estimulação imune policlonal e em tubulopatias. Em tais condições, porém, são policlonais.


Benzodiazepínicos, pesquisa, urina

Orientações necessárias

- Esse exame não se destina à finalidade forense. - Para fazer a coleta, o cliente deve estar há duas horas sem urinar. - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame na ocasião da menstruação. - A pesquisa pode ser realizada em material colhido fora do Laboratório Pró-diagnóstico, desde que a amostra seja entregue até cinco dias após a coleta.

Método

- Triagem por ensaio imunoenzimático.

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- O teste detecta a presença de benzodiazepínicos e seus metabólitos, podendo apresentar até 3% de resultados falso-positivos. - O valor de corte para essas substâncias é de 200 ng/mL. - O tempo pelo qual a urina permanece positiva após o uso da droga depende de vários fatores, a exemplo de: -- tipo de usuário (pesado/crônico ou ocasional/agudo); -- tipo de droga e dose utilizada; -- características individuais: condições físicas, idade, alimentação e quantidade de líquido ingerido. - De uma maneira geral, é possível considerar os seguintes limites para a detecção de benzodiazepínicos na urina após o uso dessas substâncias: -- uso ocasional: de 2 a 4 dias (dependendo da dose); -- uso crônico: de 1 a 10 semanas.


Berílio, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Espectrofotometria de absorção atômica com chama.

Valor de referência

- Inferior a 0,7 ng/mL.

Interpretação e comentários

- O teste se destina a identificar indivíduos expostos ao berílio.


Beta-2-Glicoproteína 1, Autoanticorpos, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo

Método

- ELISA (Pesquisa de Anticorpos IgG e IgM).

Valor de referência

Anticorpos IgG: Não reagente: inferior a 15 U/ml Indeterminado:15 a 20 U/mL Reagente: superior a 20 U/mL Anticorpos IgM: Não reagente: inferior a 10 U/ml Indeterminado: 10 a 17 U/mL Reagente: superior a 17 U/mL

Interpretação e comentários

- É um teste útil no diagnóstico da síndrome do anticorpo antifosfolípide (SAF) e recentemente foi incorporado aos critérios de classificação desta enfermidade. O teste baseia-se na pesquisa de anticorpos IgG e IgM contra a beta-2-glicoproteína I por ensaio imunoenzimático em fase sólida. São considerados significativos e devem ser valorizados títulos maiores que 20 U/mL para IgG e 17 U/mL para IgM (percentil 99 de amostras normais estabelecido no próprio Laboratório Pró-diagnóstico). Cerca de 2 a 5% da população geral apresenta anticorpos anti-beta-2-glicoproteína I, geralmente em baixos níveis. Esses anticorpos podem também ocorrer transitoriamente na vigência de determinadas infecções e em função do uso de certos medicamentos. Portanto, é necessária a detecção dos auto-anticorpos em duas ocasiões distintas com um intervalo de pelo menos doze semanas para se considerar o diagnóstico de síndrome do anticorpo antifosfolípide. A probabilidade de relevância clínica dos anticorpos anti-beta-2-glicoproteína I é maior quando ocorrem níveis séricos mais elevados dos mesmos. Em até 10% dos casos de síndrome do anticorpo antifosfolípide os anticorpos anti-beta-2-glicoproteína I são os únicos marcadores diagnósticos presentes.


Beta-2-Microglobulina, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunoenzimático em micropartículas.

Valor de referência

0,7 - 2,7 mg/L.

Interpretação e comentários

- Uma vez que faz parte do complexo HLA, a proteína beta-2-microglobulina está presente na superfície de células nucleadas, principalmente nos linfócitos. Por ser relativamente pequena (11.700 dáltons), é bem filtrada nos glomérulos renais, mas é quase totalmente reabsorvida nos túbulos contornados proximais. - Essa proteína aumenta no soro em síndromes linfoproliferativas benignas ou malignas e também na insuficiência renal aguda ou crônica. No lúpus eritematoso sistêmico, seu nível sérico varia de acordo com a atividade da doença, independentemente da função renal.


Beta-2-Microglobulina, urina

Orientações necessárias

- Esse exame é feito em amostra de urina isolada, mas, a pedido médico, pode ser realizado também em urina de 12 ou 24 horas. - Amostras de urina isolada devem ser entregues até três horas após a coleta. - Para fazer o exame em amostras de urina de 12 ou 24 horas, o cliente precisa retirar, no Laboratório Pró-diagnóstico, os frascos e as instruções, devendo entregar o material até 48 horas após o término da coleta.

Método

- Imunoenzimático em micropartículas.

Valor de referência

Até 0,25 mg/L.

Interpretação e comentários

- Uma vez que faz parte do complexo HLA, a proteína beta-2-microglobulina está presente na superfície de células nucleadas, principalmente nos linfócitos. Por ser relativamente pequena (11.700 dáltons), é bem filtrada nos glomérulos renais, mas é quase totalmente reabsorvida nos túbulos contornados proximais. Essa proteína aumenta no soro em síndromes linfoproliferativas benignas ou malignas e também na insuficiência renal aguda ou crônica. No lúpus eritematoso sistêmico, seu nível sérico varia de acordo com a atividade da doença, independentemente da função renal. Na urina, a beta-2-microglobulina se eleva quando há lesão do túbulo contornado proximal.


Beta-Galactosidase, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Colorimétrico

Valor de referência

78 a 280 nmoles/h/mg de proteína

Interpretação e comentários

- Esse exame permite, em conjunto com os dados clínicos, estabelecer o diagnóstico de deficiência de betagalactosidase, que pode se manifestar de quatro formas: 1) Gangliosidose generalizada (GM1 generalizada) precoce, causada por deficiência isolada de betagalactosidase, caracterizada por dismorfismo facial semelhante ao observado em mucopolissacaridoses, deformidades esqueléticas, hepatoesplenomegalia e retardo e involução do desenvolvimento neuropsicomotor; 2) GM1 generalizada tardia, caracterizada por deterioração neuropsíquica progressiva após 1 ano de idade; 3) Galactosialidose decorrente de deficiência de proteína essencial para manter a atividade da betagalactosidase e da neuraminidase (ou sialidase), com fenótipo similar ao da gangliosidose generalizada; 4) Forma branda de doença de Morquio, que se caracteriza por deformidades esqueléticas e baixa estatura. - A betagalactosidase é uma enzima lisossomal e sua deficiência é geneticamente determinada, de herança autossômica recessiva.


Beta-Glicosidase, sangue total

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Método

- Fluorimétrico

Valor de referência

- De 10 a 45 nmmol/h/mg de proteína

Interpretação e comentários

- Esse exame permite estabelecer o diagnóstico da doença de Gaucher, que é geneticamente determinada, de herança autossômica recessiva. A enzima lisossomal betaglicosidase é responsável pela hidrólise da ligação da glicose com a ceramida. Assim, quando está deficiente, causa acúmulo de glicosilceramida. Do ponto de vista clínico, reconhecem-se as formas visceral ou adulto (tipo I), neuropática aguda ou infantil (tipo II) e neuropática subaguda ou juvenil tardia (tipo III). - A forma visceral da doença de Gaucher é mais freqüente entre os judeus asquenazes e caracteriza-se por hepatoesplenomegalia e alterações esqueléticas, podendo ser tratada por meio de reposição enzimática parenteral. Em sua forma neuropática aguda, essa enfermidade se manifesta com um quadro de progressiva involução neuropsíquica, hipertonia e intensa irritabilidade, iniciado nos primeiros seis meses de vida. A forma neuropática subaguda, por sua vez, provoca lenta deterioração neurológica e epilepsia mioclônica. Em todas as formas da doença, o mielograma demonstra histiócitos com vacúolos intracitoplasmáticos.


Beta-Hidroxibutirato, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Enzimático-cinético

Valor de referência

< 0,4 mmol/L

Interpretação e comentários

- O exame é útil para a avaliação de condições que causam a cetoacidose, tais como o diabetes mellitus descompensado e alguns erros inatos do metabolismo. O beta-hidroxibutirato corresponde a 78% dos corpos cetônicos, o acetoacetato, a 20% e a acetona, a 2%. Uma pequena quantidade de acetoacetato é formada durante o metabolismo normal dos ácidos graxos livres, e novamente metabolizada nos tecidos periféricos. - Em certas condições, como jejum, diabetes mellitus descompensado ou na doença de von Gierke - de armazenamento de glicogênio -, a produção de acetoacetato pode exceder a capacidade de metabolização dos tecidos periféricos. Algum acetoacetato é convertido em acetona por descarboxilação espontânea. A maior parte, porém, acaba sendo transformada em beta-hidroxibutirato, que é mais estável do que o acetoacetato e a acetona.


Beta-talassemia, Análise Molecular, sangue total

Orientações necessárias

- Esse exame é realizado somente com pedido médico. - É necessário trazer documento de identidade (RG). - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável. - O exame só pode ser colhido após uma entrevista pré-teste com o médico responsável, a qual deve ser agendada previamente. O cliente deverá levar os resultados de exames relacionados com a investigação atual que já tenha realizado, como hemograma, eletroforese de hemoglobinas e ferritina, e o médico avaliará a necessidade da realização de exames adicionais.

Método

- Análise do gene da cadeia beta da hemoglobina (gene HBB) por seqüenciamento.

Valor de referência

- O resultado será acompanhado de um relatório interpretativo.

Interpretação e comentários

- As talassemias estão entre as doenças genéticas mais comuns, representando um problema freqüente de saúde pública entre as populações de diversos países da faixa tropical. Por meio de exame laboratorial simples, como o hemograma, é possível levantar a suspeita do problema, pois os portadores heterozigotos - e que podem transmitir a forma grave para os descendentes - apresentam redução do tamanho dos glóbulos vermelhos. A confirmação diagnóstica de betatalassemia freqüentemente é possível pela análise da eletroforese de hemoglobina da pessoa afetada. No entanto, esse procedimento é dificultado em algumas situações, como em recém-nascidos e em indivíduos que receberam transfusão de sangue próxima à data de realização do exame. Em tais pacientes, o teste genético tem vantagens sobre a análise hematológica. O pré-requisito para sua realização é a exclusão de quadros de deficiência de ferro. Em todos os casos, entretanto, é fundamental a avaliação criteriosa do especialista para afastar outras causas de anemia microcítica. Não menos importante é a indicação, por parte do clínico ou geneticista que acompanha o caso, da análise de familiares do indivíduo afetado, seja por necessidade de confirmação diagnóstica, o que não é raro nas síndromes talassêmicas, seja para a investigação de possíveis outros membros com risco de possuir a mesma alteração genética naquela família.


Bicarbonato, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Potenciométrico indireto

Valor de referência

23 - 27 mmol/L (sangue venoso) 22 - 26 mmol/L (sangue arterial)

Interpretação e comentários

- Trata-se de um exame útil na avaliação do equilíbrio acidobásico. O bicarbonato está aumentado nos quadros de alcalose metabólica e acidose respiratória crônica ou compensada. Por outro lado, seus níveis diminuem nos quadros de acidoses metabólicas e alcaloses respiratórias.


Bilirrubina, Transcutânea

Orientações necessárias

- Esse exame é realizado somente na Unidade Paraíso. - Esse exame é feito apenas em recém-nascidos, com, no máximo, até 20 dias de vida. - A dosagem da bilirrubina transcutânea pela tecnologia BiliCheck é feita sem a necessidade de coleta de sangue por punção venosa ou calcânea. O BiliCheck permite a avaliação da icterícia neonatal porque quantifica a bilirrubina transcutânea do recém-nascido a termo e pré-termo, podendo ser utilizada como triagem. - O teste não sofre variações ou interferência devido à idade gestacional de nascimento, ao sexo ou à cor da pele do recém-nascido.

Método

- Reflectância espectral por múltiplos comprimentos de onda.

Valor de referência

Intervalos de decisão - fototerapia* (recém-nascidos a termo) Idade, em horas.............Bilirrubina total no sangue ...................................Considerar fototerapia........Fototerapia 25-48 horas...................> ou = 12mg/dL...............> ou = 15 mg/dL 49-72 horas...................> ou = 15mg/dL...............> ou = 18 mg/dL > 72 horas.....................> ou = 17mg/dL...............> ou = 20 mg/dL *Nota 1: Os intervalos de decisão para se considerar ou indicar a fototerapia em recém-nascidos a termo sadios foram estabelecidos a partir da dosagem da bilirrubina total no sangue por metodologia convencional (American Academy of Pediatrics - Practice Guideline, 1994). Sua utilização para a interpretação dos resultados da bilirrubina transcutânea dosada pelo BiliCheck é uma opção como referência preliminar, juntamente com o julgamento clínico individual. Nota 2: Atualmente, a dosagem da bilirrubina transcutânea é indicada para triagem da icterícia em recém-nascidos de até 20 dias de idade. Se essa triagem mostrar uma elevação da bilirrubina transcutânea que permite classificá-la, segundo os níveis de bilirrubina e idade do neonato, como uma hiperbilirrubinemia próxima ou dentro das faixas de decisão para algum procedimento terapêutico (por exemplo, a fototerapia), permanece a recomendação de dosagem da bilirrubina total no sangue, pela metodologia convencional, antes de qualquer decisão terapêutica.

Interpretação e comentários

- A avaliação precisa da icterícia neonatal é uma necessidade freqüente em recém-nascidos, pois cerca de 60% dos neonatos a termo apresentam icterícia clínica na primeira semana de vida. Após as primeiras 24 horas de vida, costuma ser freqüente a icterícia fisiológica, mas a condição pode também representar quadros severos como septicemia, incompatibilidade ABO e doença hemolítica por defeito genético do eritrócito, entre outros. - Muitas vezes, é difícil a diferenciação entre uma icterícia fisiológica e uma icterícia patológica, principalmente naqueles recém-nascidos com maior risco de apresentar uma icterícia fisiológica exagerada. As condições clínicas que implicam esse maior risco para o desenvolvimento da hiperbilirrubinemia incluem aleitamento materno, idade gestacional, perda de peso importante após o nascimento, sexo masculino, diabetes materno, desidratação e história familiar. - Devido à tendência cada vez maior de dar alta precoce para os recém-nascidos a termo e saudáveis - até 48 horas após o nascimento -, a Associação Americana de Pediatria recomenda o acompanhamento ambulatorial da criança de 2 a 3 dias após a alta hospitalar. A finalidade é monitorizar o aumento da bilirrubina indireta e evitar as complicações neurológicas para o recém-nascido (kernicterus). - A decisão de coleta de sangue num recém-nascido é sempre difícil para todos os envolvidos, o que faz com que a dosagem da bilirrubina total, nos casos de icterícia neonatal mais intensa, seja evitada ao máximo pelo caráter invasivo do procedimento. Essa dificuldade, porém, levou os pesquisadores ao desenvolvimento de novas tecnologias não-invasivas para a medida da bilirrubina na monitorização da icterícia neonatal. - A tecnologia BiliCheck (Respironics, EUA) é o resultado de uma dessas iniciativas. Aprovado pela FDA, o recurso envia luz branca à pele do recém-nascido e mede a intensidade dos comprimentos das ondas específicas que retornam. Graças a algoritmos matemáticos, os fatores interferentes da pele, que podem também absorver a luz (melanina, hemoglobina e espessura da derme), são isolados para o cálculo da concentração da bilirrubina transcutânea total. - O método não-invasivo é calibrado para cada paciente e tem sua qualidade controlada de acordo com os padrões rígidos do Laboratório Pró-diagnóstico. A correlação da bilirrubina transcutânea com a bilirrubina total, dosada de forma convencional, é excelente (R=0,90), conforme um estudo efetuado pelo Laboratório Pró-diagnóstico em recém-nascidos brasileiros.


Bilirrubinas, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Em lactentes, a coleta deve ser feita antes da próxima mamada.

Método

- Colorimétrico.

Valor de referência

- Adultos: . Total : 0,20 a 1,00 mg/dL . Direta : 0,00 a 0,20 mg/dL . Indireta: 0,20 a 0,80mg/dL - Bilirrubina total - Recém-nascido prematuro: 1 dia: 1,00 a 8,00 mg/dL 2 dias: 6,00 a 12,00 mg/dL 3 - 5 dias: 10,00 a 14,00 mg/dL - Bilirrubina total - Recém-nascido A TERMO: 1 dia: 2,00 a 6,00 mg/dL 2 dias: 6,00 a 10,00 mg/dL 3 - 5 dias: 4,00 a 8,00 mg/dL.

Interpretação e comentários

- A determinação da bilirrubina total e de suas frações é útil na avaliação de hepatopatias, de quadros hemolíticos e, em particular, da icterícia do recém-nascido. Além da eritroblastose fetal, outras causas de icterícia no recém-nascido incluem icterícia fisiológica, reabsorção de hematoma, hipotiroidismo, obstrução das vias biliares, galactosemia, sífilis, toxoplasmose, citomegalia, rubéola, deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) e esferocitose.


Bilirrubinas, total e frações, líquido cavitário

Orientações necessárias

- Exame realizado em material enviado de qualquer líquido orgânico.

Método

- Colorimétrico.


Bilirrubinas, total e frações, líquor


Biofeedback, anorretal

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende quatro sessões de exercícios anais, com intervalo de uma semana entre cada sessão, que tem duração média de 40 minutos. - O procedimento gera certo desconforto, mas é bem tolerado, não necessitando de sedação. II - Critérios de realização - Esse exame é realizado somente com pedido médico e apenas a partir de 9 anos de idade. - Menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um adulto responsável. - Para a realização deste procedimento, é obrigatório ter realizado manometria anorretal até no máximo três meses antes da data do biofeedback anorretal. Além disso, o resultado da manometria deve ser apresentado no dia da primeira sessão. - É necessário boa acuidade visual para a realização do exame, ou seja, deve conseguir enxergar objetos a pelo menos 60 cm de distância. - O exame pode ser realizado normalmente em gestante e durante o período menstrual. III - Preparo - O cliente não pode receber sedação antes do exame. - Não há necessidade de fazer as sessões em jejum. - Não há necessidade de suspender o uso de medicamentos. - É necessário fazer lavagem retal na noite anterior do exame ou, se preferir, 2 (duas) horas antes do exame, com enema retal*, conforme orientações a seguir: a) Antes da aplicação, lubrificar o aplicador com óleo comum, gel ou pomada (estes produtos não devem conter lidocaína ou xylocaína®, que acarretam a suspensão do exame). b) Ficar em decúbito lateral esquerdo (deitado de lado com o lado esquerdo apoiado) ou na posição "de cócoras". c) Aplicar lentamente todo o frasco via retal. Pode ser aplicado sozinho ou com ajuda de um auxiliar (que é mais confortável). d) Reter o líquido aplicado em torno de 10 (dez) minutos**. e) Evacuar o conteúdo retal (líquido e fezes)***. * O enema pode ser encontrado em farmácias e drogarias com o nome de Fleet enema ® (Laboratório Whitehall), Phosphoenema® (Laboratório Cristalia), enema retal ou clister glicerinado. Na ausência do frasco de enema retal, ele pode ser substituído por 2 (duas) unidades (bisnagas) de MINILAX ® (Laboratório Eurofarma). ** Se não conseguir reter por este período (devido vontade intensa de evacuar), tentar reter o máximo que puder. *** Às vezes não há saída, de imediato, do líquido introduzido ou de fezes: não há problema, aguardar vontade de evacuar, e, se não vier a vontade, vir para o exame normalmente. Não é necessária a realização de outras lavagens retais. - Nos casos em que não for possível realizar a lavagem retal (incontinência anal grave, distúrbio neurológico, medo, pânico, etc.) vir para o exame sem a lavagem e o médico avaliará a possibilidade de realizar o biofeedback.

Método

-Avaliação da contratilidade e sensibilidade anorretal através de excercícios anais que são realizados sob visão direta do cliente em tela de computador.

Valor de referência

- Ao final das 4 sessões, junto com o relatório do exame, serão fornecidos os critérios de melhora do tratamento, os possíveis interferentes e a interpretação dos dados obtidos.

Interpretação e comentários

- O biofeedback é um método que visa a melhorar o tônus da musculatura anal, bem como a sensibilidade da região anorretal, o que pode ter grande valor no tratamento da constipação intestinal e da incontinência anal.


Biometria Ultra-sônica, Olho, direito

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - A cooperação do cliente é essencial, pois os olhos devem estar parados e fixos durante o exame. - O exame provoca um ligeiro distúrbio de visão (embaçamento) durante 15 minutos. II - Preparo - O uso de lentes de contato deve ser suspenso antes deste exame - gelatinosas por 2 dias e rígidas por 7 dias - ou conforme orientações específicas do médico assistente. - Medida da ceratometria com exame de topografia corneana é realizado antes da biometria, na mesma data, sem custo adicional. - Médico assistente deverá informar a constante da lente intra-ocular que deseja implantar. - Não é necessária a suspensão de medicamentos e/ou colírios em uso.

Interpretação e comentários

- A biometria ocular é a medida do comprimento axial do bulbo ocular e de suas estruturas (câmara anterior, cristalino e cavidade vítrea) por meio de ultra-som. - O exame está indicado para o cálculo da lente intra-ocular para cirurgias de catarata ou de córnea, retina e vítreo. Além disso, serve para acompanhar doenças que alteram o comprimento axial do olho, para monitorizar o crescimento do bulbo ocular em crianças e para verificar a assimetria do comprimento axial em portadores de anormalidades (alta miopia, glaucoma congênito, coloboma, microftalmia e catarata congênita). Por fim, é também importante no pré-operatório de catarata congênita, embora seja de difícil execução em crianças pequenas. - Para calcular o poder dióptrico da lente intra-ocular (LIO) a ser implantada, há diversas fórmulas, cada uma indicada para um tipo de bulbo ocular. Essas fórmulas precisam de dados para calcular a LIO, tais como a ceratometria, o comprimento axial e constante da LIO, fornecida pelo fabricante, uma informação que tem relação com a posição em que a lente será colocada durante a cirurgia. É possível programar a refração final do indivíduo portador de catarata com acurácia acima de 80%, para olhos com comprimento médio. Já olhos curtos e olhos longos diminuem a previsibilidade do método. - A importância do cálculo preciso das lentes intra-oculares tem aumentado com o desenvolvimento do controle cirúrgico do astigmatismo e também com o crescimento das expectativas do paciente e do cirurgião. Os dados essenciais para um cálculo confiável dependem do valor pré-operatório do comprimento axial e da ceratometria. Uma diferença de 0,3 mm nessa medida acarretará um erro de uma dioptria no cálculo da LIO. - A previsibilidade do cálculo biométrico depende também da técnica cirúrgica empregada e do tipo da lente intra-ocular colocada. Não é possível diagnosticar lesões retinianas, maculares ou nervosas que predisponham o indivíduo à baixa acuidade visual pós-operatória somente por meio do exame de biometria. - O erro biométrico é mais freqüente em pessoas com comprimentos axiais extremos (alta miopia e alta hipermetropia) ou que já passaram por cirurgia prévia de córnea (refrativa, transplante, etc.), de glaucoma, de retina e de vítreo ou, ainda, em indivíduos com cicatrizes ou traumatismos prévios. Altos graus de astigmatismo em doenças corneanas (ceratocone, degeneração, pelúcida e ectasia corneana) igualmente ocasionam incorreções no cálculo biométrico.


Biometria Ultra-sônica, Olho, esquerdo

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - A cooperação do cliente é essencial, pois os olhos devem estar parados e fixos durante o exame. - O exame provoca um ligeiro distúrbio de visão (embaçamento) durante 15 minutos. II - Preparo - O uso de lentes de contato deve ser suspenso antes deste exame - gelatinosas por 2 dias e rígidas por 7 dias - ou conforme orientações específicas do médico assistente. - Medida da ceratometria com exame de topografia corneana é realizado antes da biometria, na mesma data, sem custo adicional. - Médico assistente deverá informar a constante da lente intra-ocular que deseja implantar. - Não é necessária a suspensão de medicamentos e/ou colírios em uso.

Interpretação e comentários

- A biometria ocular é a medida do comprimento axial do bulbo ocular e de suas estruturas (câmara anterior, cristalino e cavidade vítrea) por meio de ultra-som. - O exame está indicado para o cálculo da lente intra-ocular para cirurgias de catarata ou de córnea, retina e vítreo. Além disso, serve para acompanhar doenças que alteram o comprimento axial do olho, para monitorizar o crescimento do bulbo ocular em crianças e para verificar a assimetria do comprimento axial em portadores de anormalidades (alta miopia, glaucoma congênito, coloboma, microftalmia e catarata congênita). Por fim, é também importante no pré-operatório de catarata congênita, embora seja de difícil execução em crianças pequenas. - Para calcular o poder dióptrico da lente intra-ocular (LIO) a ser implantada, há diversas fórmulas, cada uma indicada para um tipo de bulbo ocular. Essas fórmulas precisam de dados para calcular a LIO, tais como a ceratometria, o comprimento axial e constante da LIO, fornecida pelo fabricante, uma informação que tem relação com a posição em que a lente será colocada durante a cirurgia. É possível programar a refração final do indivíduo portador de catarata com acurácia acima de 80%, para olhos com comprimento médio. Já olhos curtos e olhos longos diminuem a previsibilidade do método. - A importância do cálculo preciso das lentes intra-oculares tem aumentado com o desenvolvimento do controle cirúrgico do astigmatismo e também com o crescimento das expectativas do paciente e do cirurgião. Os dados essenciais para um cálculo confiável dependem do valor pré-operatório do comprimento axial e da ceratometria. Uma diferença de 0,3 mm nessa medida acarretará um erro de uma dioptria no cálculo da LIO. - A previsibilidade do cálculo biométrico depende também da técnica cirúrgica empregada e do tipo da lente intra-ocular colocada. Não é possível diagnosticar lesões retinianas, maculares ou nervosas que predisponham o indivíduo à baixa acuidade visual pós-operatória somente por meio do exame de biometria. - O erro biométrico é mais freqüente em pessoas com comprimentos axiais extremos (alta miopia e alta hipermetropia) ou que já passaram por cirurgia prévia de córnea (refrativa, transplante, etc.), de glaucoma, de retina e de vítreo ou, ainda, em indivíduos com cicatrizes ou traumatismos prévios. Altos graus de astigmatismo em doenças corneanas (ceratocone, degeneração, pelúcida e ectasia corneana) igualmente ocasionam incorreções no cálculo biométrico.


Biometria Ultra-sônica, Olhos, ambos

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - A cooperação do cliente é essencial, pois os olhos devem estar parados e fixos durante o exame. - O exame provoca um ligeiro distúrbio de visão (embaçamento) durante 15 minutos. II - Preparo - O uso de lentes de contato deve ser suspenso antes deste exame - gelatinosas por 2 dias e rígidas por 7 dias - ou conforme orientações específicas do médico assistente. - Medida da ceratometria com exame de topografia corneana é realizado antes da biometria, na mesma data, sem custo adicional. - Médico assistente deverá informar a constante da lente intra-ocular que deseja implantar. - Não é necessária a suspensão de medicamentos e/ou colírios em uso.

Interpretação e comentários

- A biometria ocular é a medida do comprimento axial do bulbo ocular e de suas estruturas (câmara anterior, cristalino e cavidade vítrea) por meio de ultra-som. - O exame está indicado para o cálculo da lente intra-ocular para cirurgias de catarata ou de córnea, retina e vítreo. Além disso, serve para acompanhar doenças que alteram o comprimento axial do olho, para monitorizar o crescimento do bulbo ocular em crianças e para verificar a assimetria do comprimento axial em portadores de anormalidades (alta miopia, glaucoma congênito, coloboma, microftalmia e catarata congênita). Por fim, é também importante no pré-operatório de catarata congênita, embora seja de difícil execução em crianças pequenas. - Para calcular o poder dióptrico da lente intra-ocular (LIO) a ser implantada, há diversas fórmulas, cada uma indicada para um tipo de bulbo ocular. Essas fórmulas precisam de dados para calcular a LIO, tais como a ceratometria, o comprimento axial e constante da LIO, fornecida pelo fabricante, uma informação que tem relação com a posição em que a lente será colocada durante a cirurgia. É possível programar a refração final do indivíduo portador de catarata com acurácia acima de 80%, para olhos com comprimento médio. Já olhos curtos e olhos longos diminuem a previsibilidade do método. - A importância do cálculo preciso das lentes intra-oculares tem aumentado com o desenvolvimento do controle cirúrgico do astigmatismo e também com o crescimento das expectativas do paciente e do cirurgião. Os dados essenciais para um cálculo confiável dependem do valor pré-operatório do comprimento axial e da ceratometria. Uma diferença de 0,3 mm nessa medida acarretará um erro de uma dioptria no cálculo da LIO. - A previsibilidade do cálculo biométrico depende também da técnica cirúrgica empregada e do tipo da lente intra-ocular colocada. Não é possível diagnosticar lesões retinianas, maculares ou nervosas que predisponham o indivíduo à baixa acuidade visual pós-operatória somente por meio do exame de biometria. - O erro biométrico é mais freqüente em pessoas com comprimentos axiais extremos (alta miopia e alta hipermetropia) ou que já passaram por cirurgia prévia de córnea (refrativa, transplante, etc.), de glaucoma, de retina e de vítreo ou, ainda, em indivíduos com cicatrizes ou traumatismos prévios. Altos graus de astigmatismo em doenças corneanas (ceratocone, degeneração, pelúcida e ectasia corneana) igualmente ocasionam incorreções no cálculo biométrico.


Biopsia de mama, dirigida por Mamografia

Orientações necessárias

I - Informações sobre o procedimento - Trata-se de biópsia de mama realizada com agulha grossa, guiada por mamografia. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - No dia do exame, a cliente deve comparecer acompanhada. No caso de clientes com menos de 18 anos, o acompanhante deverá ser um responsável legal. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. III - Preparo - O uso de antiagregantes plaquetários, como ácido acetilsalicílico (Aspirina®, AAS®, Melhoral®, Bufferin®, etc.), clopidogrel (Plavix®) e Ticlopidina (Ticlid®) deve ser suspenso 48 horas antes do exame, mas somente com o consentimento e supervisão do médico assistente. - O uso de anticoagulantes deverá apenas ser informado ao médico do Setor de Imagem antes do procedimento. - Caso necessite fazer uso de analgésicos, poderá tomar dipirona (Novalgina®) ou paracetamol (Tylenol®), na dosagem que está habituada. - No dia do exame, é necessário comparecer de sutiã justo e blusa abotoada na frente. IV - Cuidados após o exame - A cliente não deve ir embora dirigindo. V - Observações - Para este exame, além do procedimento de biópsia, será realizada e cobrada também a análise do material biopsiado (exame anatomopatológico). - Se houver a necessidade da realização de biópsias de mais de uma lesão, haverá a inclusão e cobrança dos exames anatomopatológicos de cada lesão diferente que for biopsiada. Muitas vezes só é possível saber isso durante a realização do procedimento. - Em caso de Plano de Saúde, deverá haver solicitação médica para o exame anatomopatológico. Caso sejam realizadas biópsias de mais de uma lesão, a solicitação médica deverá estar no plural (exames anatomopatológicos).

Método

- Trata-se da realização da biópsia de mama por agulha grossa (trocater, tru-cut ou core-biopsy) guiada pela mamografia para obtenção de vários fragmentos de parênquima mamário que são fixados em formol; - É o método de escolha para estudo das microcalcificações ou quando a lesão é vista apenas por este método de imagem; - O exame é feito com anestesia local e as ordenadas da lesão são dadas por um computador que orienta exatamente onde a agulha deve ser colocada (estereotaxia).

Interpretação e comentários

- Essa biópsia de mama é o método de escolha para o estudo das microcalcificações ou nos casos em que a lesão é vista apenas pela mamografia.


Biopsia de mama, dirigida por Ultra-sonografia

Orientações necessárias

I - Informações sobre o procedimento - Trata-se de biópsia de mama realizada com agulha fina ou grossa (a critério médico), guiada por ultra-sonografia. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - No dia do exame, a cliente deve comparecer acompanhada. No caso de clientes com menos de 18 anos, o acompanhante deverá ser um responsável legal. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. III - Preparo - O uso de antiagregantes plaquetários, como ácido acetilsalicílico (Aspirina®, AAS®, Melhoral®, Bufferin®, etc.), clopidogrel (Plavix®) e Ticlopidina (Ticlid®) deve ser suspenso 48 horas antes do exame, mas somente com o consentimento e supervisão do médico assistente. - O uso de anticoagulantes deverá apenas ser informado ao médico do Setor de Imagem antes do procedimento. - Caso necessite fazer uso de analgésicos, poderá tomar dipirona (Novalgina®) ou paracetamol (Tylenol®), na dosagem que está habituada. - No dia do exame, é necessário comparecer de sutiã justo e blusa abotoada na frente. IV - Cuidados após o exame - A cliente não deve ir embora dirigindo. V - Observações - Para este exame, além do procedimento de punção (uso de agulha fina) ou biópsia (uso de agulha grossa), será realizada e cobrada também a análise do material biopsiado: exame citológico (no caso de punção) ou anatomopatológico (no caso de biópsia). - Se houver a necessidade da realização de punções ou biópsias de mais de uma lesão, haverá a inclusão e cobrança dos exames citológicos ou anatomopatológicos de cada lesão diferente que for puncionada ou biopsiada. Muitas vezes só é possível saber isso durante a realização do procedimento. - Em caso de Plano de Saúde, deverá haver solicitação médica para o exame citológico ou anatomopatológico. Caso sejam realizadas punções ou biópsias de mais de uma lesão, a solicitação médica deverá estar no plural (exames citológicos ou anatomopatológicos).

Método

- Trata-se da realização da biópsia de mama por agulha fina (punção aspirativa por agulha fina - PAAF) ou agulha grossa (trocater / tru-cut ou core-biopsy) guiado pelo ultra-som; - É o método de escolha quando a área a ser biopsiada é vista por este método de imagem pois a punção é realizada em tempo real; - O material colhido por agulha fina é encaminhado para análise citológica já que são feitas lâminas; - O material colhido por trocater ou agulha grossa é fixado em formol para posterior blocação em parafina, já que se trata de fragmentos de tecido; - O exame é feito com anestesia local.

Interpretação e comentários

- Essa biópsia de mama constitui o método de escolha quando a área a ser puncionada é vista pelo ultra-som, uma vez que, dessa forma, o radiologista realiza a punção em tempo real.


Biópsia de Medula óssea, simplificada

Orientações necessárias

- Exame realizado somente com solicitação médica. - Deve ser agendado pelo menos com 24 horas de antecedência.

Interpretação e comentários

- A biópsia de medula óssea é um exame que complementa o mielograma. Suas principais indicações são: 1. Nas punções aspirativas com material insuficiente ou nas punções secas. 2. Na avaliação de citopenias isoladas, bicitopenias ou pancitopenias conseqüentes: a) às aplasias ou hipoplasias; b) ao uso de quimioterápicos ou outros medicamentos; c) ao contato com substâncias tóxicas (inseticidas, derivados de petróleo); 3. Nas fibroses de medula óssea de qualquer etiologia. 4. Nos tumores metastáticos. 5. Nos linfomas (estadiamento). 6. Nas doenças granulomatosas da medula óssea. 7. Na avaliação da celularidade da medula óssea nos pacientes em tratamento quimioterápico. 8. No diagnóstico de mieloma múltiplo quando a infiltração plasmocitária é pouca ou está ausente no mielograma.


Biópsia renal

Jejum

- Acima de 5 anos de idade, jejum mínimo de 6 horas

- Até 2 anos de idade, jejum mínimo de 3 horas

- Faixa Etária de 2 até 5 anos de idade, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o procedimento - Trata-se de biópsia diagnóstica do rim com agulha grossa, guiada por ultra-som. II - Critérios de realização - Exame realizado somente com pedido médico. ATENÇÃO: - É necessário comparecer à Unidade Paraíso, de segunda a sexta-feira, preferencialmente no final da manhã ou da tarde, para entrevista com o médico da imagem (Drs. Roberto Bastos ou Alberto Lobo), antes do agendamento do exame. - Para a entrevista, é obrigatório trazer a solicitação médica e os seguintes exames: hemograma com plaquetas e exames de coagulação (TTPA e Tempo de Protrombina) recentes (dos últimos 30 dias). III - Contra-indicações - Exame normalmente não realizado em gestantes, salvo em situações nas quais ele seja absolutamente necessário. Neste caso, entrar em contato com o Laboratório Pró-diagnóstico para verificar a possibilidade de realizá-lo. Exame não realizado em pacientes com número de plaquetas inferior a 100.000, com alterações importantes nos fatores de coagulação ou no hemograma, em vigência de infecções, febre ou hipertensão descontrolada. Exame não realizado também em pacientes com rim único primitivo. IV- Interferentes - A partir de 7 dias antes da realização do exame, interromper uso contínuo de Aspirina® ou compostos que contenham ácido acetilsalicílico, de outros antiagregantes ou anticoagulantes orais. A interrupção deve ser realizada sob orientação e supervisão do médico solicitante e o paciente deve apresentar consentimento por escrito no dia do exame. Caso não seja possível a interrupção das medicações, aconselha-se a realização do procedimento em ambiente hospitalar. V - No dia do exame - O procedimento dura cerca de 40 minutos. É realizado com anestésico local e o paciente permanece acordado para colaborar com a respiração. - O paciente deverá comparecer acompanhado para a realização do exame. - Após a realização da biópsia, o paciente deverá permanecer no Laboratório Pró-diagnóstico em repouso por pelo menos 8 horas, para avaliação de possível sangramento no local da punção ou na urina. Após esse período, se a evolução for boa, ele será liberado. - Não deve ir embora dirigindo. - Não deverá realizar atividade física ou esforço por pelo menos 48 horas. - Na primeira noite após o procedimento, deve passar acompanhado e ciente da necessidade de deslocamento a um Pronto-Socorro, caso apresente sintomas adversos. V - Observação - Para este exame, além do procedimento de biópsia, será realizada e cobrada também a análise do material biopsiado (exame anatomopatológico e imunofluorescência). Caso tenha sido solicitada também microscopia eletrônica, este exame será cobrado à parte. - Em caso de Plano de Saúde, é necessária a solicitação da biópsia renal guiada por ultra-som, do exame anatomopatológico e da imunofluorescência. - Trazer resultados anteriores, se houver.

Método

- A ultra-sonografia é de grande utilidade para guiar as punções diagnósticas em vísceras sólidas abdominais como o rim.

Interpretação e comentários

- Nos rins primitivos de tamanho normal, já está bem estabelecida a utilidade da biósia renal na investigação de síndrome nefrótica em pacientes adultos, insuficiência renal de causa não esclarecida e glomerulopatias rapidamente progressivas. Outras situações em que a biópsia pode ser considerada são as hematúrias de origem glomerular, associadas ou não a proteinúria, e proteinúrias não-nefróticas. Nos rins transplantados, a biópsia renal é de grande utilidade no diagnóstico diferencial de disfunção precoce do enxerto.


Biópsia simples por congelação

Orientações necessárias

- Exame realizado no Hospital Dia Laboratório Pró-diagnóstico, durante as cirurgias, com a finalidade de auxiliar os cirurgiões na decisão da amplitude da cirurgia.

Método

- O método consiste na congelação de um fragmento representativo do espécime em um criostato a -25 ºC. Este processo permite o efixação por congelação da amostra e corte fino do material para o preparo da lâmina histológica a ser examinada pelo patologista. Paralelamente o assessor médico pode preparar esfregaços citológicos auxiliares no diagnóstico. Todo o material será corado pelo método Hematoxilina e eosina ou azul de toluidina. Após o exame, todo o material é encaminhado para exame anatomopatológico convencional confirmatório.

Valor de referência

- Não se aplica.

Interpretação e comentários

- Trata-se de exame especializado para a avaliação de lesões ou nódulos suspeitos de neoplasias ou das margens de ressecção durante um ato cirúrgico, com o objetivo de auxiliar o cirurgião a decidir por interromper ou ampliar o procedimento cirúrgico.


Biopsia transretal, próstata

Orientações necessárias

I - Informações sobre o procedimento - O procedimento consiste na obtenção de pequenos fragmentos da próstata, por via endorretal, guiado por ultra-sonografia. - Conforme a solicitação do médico assistente, o exame pode ser realizado com ou sem anestesia. No Laboratório Pró-diagnóstico, a anestesia é sempre realizada por um médico anestesista. Caso haja opção de realizar o exame com anestesia, há necessidade do pedido médico de anestesia e do agendamento prévio da mesma. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - No dia do exame, o cliente deve comparecer acompanhado. No caso de clientes com menos de 18 anos, o acompanhante deverá ser um responsável legal. - Devem ser apresentados todos os resultados anteriores relacionados à próstata. III - Preparo · Não é necessário fazer lavagem intestinal ou qualquer outro tipo de preparo intestinal prévio ao exame. - Medicações anticoagulantes, como varfarina (Marevan®, Coumadin®) e antiagregantes plaquetários, como ácido acetilsalicílico (Aspirina®, AAS®, Melhoral®, Bufferin®, etc.), clopidogrel (Plavix®) e Ticlopidina (Ticlid®) devem ser suspensas 7 dias antes do exame, com o consentimento e supervisão do médico assistente. No dia do exame o cliente deve apresentar o consentimento por escrito da suspensão destes medicamentos. Caso não seja possível a interrupção destas medicações, aconselha-se a realização do procedimento em ambiente hospitalar. - É necessário o uso de um antibiótico por via oral durante 5 dias, com o objetivo de diminuir a possibilidade de contaminação da próstata, que pode ocorrer durante este procedimento. Desta forma, o cliente deverá comprar 2 caixas do antibiótico Cipro® (Ciprofloxacina) 500 mg, contendo 6 comprimidos cada caixa. - Na noite anterior ao exame o cliente deverá tomar 2 comprimidos. - No dia do exame e também nos 3 dias subseqüentes, deverá tomar 1 comprimido pela manhã e 1 comprimido à noite (de 12 em 12 horas). - Os comprimidos devem ser deglutidos inteiros com um pouco de líquido, de preferência após 2 horas de jejum, pois o antibiótico é absorvido mais rapidamente com o estômago vazio e não devem ser tomados junto com antiácidos, pois isso reduz a absorção do antibiótico. - Caso o médico assistente tenha prescrito outro antibiótico profilático, é necessário entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para que seja feito contato com o médico do Setor de Imagem. - Atenção: a não realização da profilaxia com antibióticos adequados impedirá a realização do exame. IV - Cuidados após o exame - O cliente não deve ir embora dirigindo. V - Possíveis complicações: - Infecção: como o exame é realizado através do reto, há possibilidade de contaminação da próstata. Para diminuir esta possibilidade, o cliente é orientado a tomar um antibiótico. Entretanto, mesmo com o uso preventivo do antibiótico, existe uma chance muito pequena de ocorrer infecção local. - Sangramento: é comum haver pequenos sangramentos pelo reto, urina e esperma nos dias subseqüentes à biópsia. Hemorragias importantes são raras. VI - Observação - Para este exame, além do procedimento de biópsia, será realizada e cobrada também a análise do material biopsiado (exames anatomopatológicos). - Em caso de Plano de Saúde, é necessária solicitação de biópsia guiada por ultra-som e exames anatomopatológicos (no plural).

Interpretação e comentários

- O estudo é realizado em dois tempos. Inicialmente, o radiologista faz uma avaliação ultra-sonográfica da próstata e vesículas seminais, com aferição do volume glandular e análise para detecção de nódulos ou alterações texturais, bem como distorções da anatomia habitual. A seguir, procede à obtenção de, no mínimo, 12 fragmentos da glândula, segundo padrão zonal estabelecido, podendo retirar fragmentos extras, caso existam áreas nodulares definidas pelo presente método ou conforme solicitação médica. - O resultado do exame ultra-sonográfico fornece aspectos morfológicos observados e descreve as áreas das quais foram obtidos os fragmentos da próstata. Já o estudo anatomopatológico oferece dados diagnósticos de acordo com a suspeita clínica.


Biopsia, anal

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Esse exame é realizado somente com pedido médico. - Geralmente, a biópsia anal é feita junto com a anuscopia. Caso esta última não tenha sido solicitada, a cliente deve entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para verificar a possibilidade de realizar o exame. - Gestantes podem ser submetidas a esta biópsia normalmente. - Menores de 18 anos devem estar acompanhadas de um adulto responsável no dia do procedimento. II - Observações - Para este exame, além do procedimento de biópsia, será realizada e cobrada também a análise do material biopsiado (exame anatomopatológico). - Se houver a necessidade da realização de biópsias de mais de uma lesão, haverá a inclusão e cobrança dos exames anatomopatológicos de cada lesão diferente que for biopsiada. Muitas vezes só é possível saber isso durante a realização do procedimento. - Em caso de Plano de Saúde, deverá haver solicitação médica para o exame anatomopatológico. Caso sejam realizadas biópsias de mais de uma lesão, a solicitação médica deverá estar no plural (exames anatomopatológicos). III - Tempo de duração - A parte médica do exame, ou seja, que inclui a coleta de fragmento para análise anatomopatológica, dura em torno de 10 minutos. IV- Cuidados após exame - Durante um período mínimo de 48 horas, evitar trauma local, bem como exercícios físicos intensos. Essas medidas geralmente são suficientes para controlar o pequeno sangramento e o desconforto que podem eventualmente ocorrer, dispensando outros cuidados.

Método

- São retirados pequenos fragmentos de mucosa anal com pinça apropriada, sob visão colposcópica e procedimento anestésico.

Interpretação e comentários

- A biópsia da região anal é realizada para a avaliação de alterações da mucosa anal, detectadas durante a anuscopia.


Biopsia, de Colo uterino

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Esse exame é realizado somente com pedido médico. - Geralmente, a biópsia de colo uterino é feita junto com a colposcopia. Caso esta última não tenha sido solicitada, a cliente deve entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para verificar a possibilidade de realizar o exame. - De preferência, o procedimento deve ser feito fora do período de sangramento menstrual. - Gestantes podem ser submetidas a esta biópsia normalmente. - Menores de 18 anos devem estar acompanhadas de um adulto responsável no dia do procedimento. II - Tempo de duração - A parte médica do exame, ou seja, que inclui a coleta de fragmento para análise anatomopatológica, dura em torno de 10 minutos. III - Cuidados após o exame - Recomenda-se o uso de absorvente externo após o exame, pois pode haver pequeno sangramento proveniente do local da biópsia. - Nos dias que se seguem, é possível haver um corrimento de coloração acastanhada, assim como a eliminação de secreção grumosa por via vaginal. - Durante um período mínimo de 48 horas, qualquer trauma local deve ser evitado, incluindo duchas vaginais e relações sexuais, bem como exercícios físicos intensos (academia, musculação, corrida e bicicleta, entre outros). Essas medidas geralmente são suficientes para controlar os sintomas descritos, dispensando outros cuidados. - Em caso de dúvida, entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para receber orientações e tomar as providências adequadas. IV- Observação: - Para este exame, além do procedimento de biópsia, será realizada e cobrada também a análise do material biopsiado (exame anatomopatológico). - Se houver a necessidade da realização de biópsias de mais de uma lesão, haverá a inclusão e cobrança dos exames anatomopatológicos de cada lesão diferente que for biopsiada. Muitas vezes só é possível saber isso durante a realização do procedimento. - Em caso de Plano de Saúde, deverá haver solicitação médica para o exame anatomopatológico. Caso sejam realizadas biópsias de mais de uma lesão, a solicitação médica deverá estar no plural (exames anatomopatológicos).

Método

- São retirados pequenos fragmentos do colo uterino com pinça apropriada sob visão colposcópica.

Interpretação e comentários

- A biópsia do colo uterino está indicada para avaliar alterações da mucosa cervical, detectadas durante o exame colposcópico. Após a retirada dos fragmentos, faz-se a hemostasia local e o material obtido segue para exame anatomopatológico.


Biopsia, de Endométrio

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Esse exame não é realizado em gestantes nem em mulheres com suspeita de gravidez, infecção urinária e endometrite (infecção uterina). - Mulheres em idade fértil devem fazer o exame no 20º ou no 21º dia do ciclo menstrual ou em período determinado pelo médico solicitante. - Mulheres na menopausa ou sem menstruação (que não estejam grávidas) podem realizar o exame em qualquer ocasião ou no momento determinado pelo médico solicitante. - A biópsia pode ser feita em mulheres com sangramento, desde que não abundante, ou com corrimento vaginal. - Para este exame, além do procedimento de biópsia, será realizada e cobrada também a análise do material biopsiado (exame anatomopatológico). - Em caso de Plano de Saúde, deverá haver solicitação médica para o exame anatomopatológico. II - No dia do exame - Deve ser apresentada a solicitação médica para a realização do exame. - Recomenda-se que a cliente tome analgésico (Buscopan®, Tylenol®, Ponstan®, Lisador® ou similar) duas horas antes da biópsia.

Método

- Retirada do material endometrial com o uso de cureta de Novak, introduzida na cavidade uterina através do canal do colo uterino após pinçamento do mesmo com a Pinça de Pozzi.

Valor de referência

- Não se aplica.

Interpretação e comentários

- A finalidade do exame é a avaliação do tecido endometrial para definir: - fase do ciclo endometrial proliferativa/secretora; - alterações hiperplásticas císticas, típicas e atípicas; - alterações inflamatórias/infecciosas; - pólipos; - mola hidatiforme; - câncer do endométrio.


Biopsia, de Endométrio, por Histeroscopia

Orientações necessárias

- Trata-se de um procedimento realizado junto com a histeroscopia. Favor ver as orientações do exame histeroscopia. - Para este exame, além do procedimento de biópsia, será realizada e cobrada também a análise do material biopsiado (exame anatomopatológico). - Em caso de Plano de Saúde, deverá haver solicitação médica para o exame anatomopatológico.

Método

- Biópsia de endométrio por Histeroscopia Diagnóstica.

Interpretação e comentários

- Esse procedimento é realizado durante o exame de histeroscopia, quando se visualiza alguma lesão que mereça biópsia para esclarecimento anatomopatológico.


Biopsia, de, Vagina

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Esse exame é realizado somente com pedido médico. - Geralmente, a biópsia de vagina é feita junto com a colposcopia. Caso esta última não tenha sido solicitada, a cliente deve entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para verificar a possibilidade de realizar o exame. - De preferência, o procedimento deve ser feito fora do período de sangramento menstrual. - Gestantes podem ser submetidas a esta biópsia normalmente. - Menores de 18 anos devem estar acompanhadas de um adulto responsável no dia do procedimento. II - Tempo de duração - A parte médica do exame, ou seja, que inclui a coleta de fragmento para análise anatomopatológica, dura em torno de 10 minutos. III - Cuidados após o exame - Recomenda-se o uso de absorvente externo após o exame, pois pode haver pequeno sangramento proveniente do local da biópsia. - Nos dias que se seguem, é possível haver um corrimento de coloração acastanhada, assim como a eliminação de secreção grumosa por via vaginal. - Durante um período mínimo de 48 horas, qualquer trauma local deve ser evitado, incluindo duchas vaginais e relações sexuais, bem como exercícios físicos intensos (academia, musculação, corrida e bicicleta, entre outros). Essas medidas geralmente são suficientes para controlar os sintomas descritos, dispensando outros cuidados. - Em caso de dúvida, a cliente pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para receber orientações e tomar as providências adequadas. IV - Observações - Para este exame, além do procedimento de biópsia, será realizada e cobrada também a análise do material biopsiado (exame anatomopatológico). - Se houver a necessidade da realização de biópsias de mais de uma lesão, haverá a inclusão e cobrança dos exames anatomopatológicos de cada lesão diferente que for biopsiada. Muitas vezes só é possível saber isso durante a realização do procedimento. - Em caso de Plano de Saúde, deverá haver solicitação médica para o exame anatomopatológico. Caso sejam realizadas biópsias de mais de uma lesão, a solicitação médica deverá estar no plural (exames anatomopatológicos).

Método

- São retirados pequenos fragmentos do colo uterino com pinça apropriada sob visão colposcópica.

Interpretação e comentários

- A biópsia da vagina está indicada para avaliar alterações da mucosa vaginal, detectadas durante o exame colposcópico. Após a retirada dos fragmentos, faz-se a hemostasia local e o material obtido segue para exame anatomopatológico.


Biopsia, de, Vulva

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Esse exame é realizado somente com pedido médico. - Geralmente, a biópsia de vulva é feita junto com a vulvoscopia. Caso esta última não tenha sido solicitada, a cliente deve entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para verificar a possibilidade de realizar o exame. - De preferência, o procedimento deve ser feito fora do período de sangramento menstrual. - Gestantes podem ser submetidas a esta biópsia normalmente. - Menores de 18 anos devem estar acompanhadas de um adulto responsável no dia do procedimento. II - Preparo - Nas 48 horas antes do exame, a cliente deve aparar os pêlos pubianos com tesoura (não depilar nem raspar com lâmina) e suspender o uso de medicamentos tópicos, na região genital, que causem alteração na coloração da mucosa. III - Tempo de duração - A parte médica do exame, ou seja, que inclui a coleta de fragmento para análise anatomopatológica, dura em torno de 10 minutos. IV - Cuidados após o exame - Recomenda-se o uso de absorvente externo após o exame, pois pode haver pequeno sangramento proveniente da região em que a biópsia foi feita. - Nos dias que se seguem, pode ocorrer também um pequeno desconforto no local da biópsia. - Durante um período mínimo de 48 horas, qualquer trauma local deve ser evitado, incluindo duchas vaginais e relações sexuais, bem como exercícios físicos intensos (academia, musculação, corrida e bicicleta, entre outros). Essas medidas geralmente são suficientes para controlar os sintomas descritos, dispensando outros cuidados. - Em caso de dúvida, a cliente pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para receber orientações e tomar as providências adequadas. V - Observações - Para este exame, além do procedimento de biópsia, será realizada e cobrada também a análise do material biopsiado (exame anatomopatológico). - Se houver a necessidade da realização de biópsias de mais de uma lesão, haverá a inclusão e cobrança dos exames anatomopatológicos de cada lesão diferente que for biopsiada. Muitas vezes só é possível saber isso durante a realização do procedimento. - Em caso de Plano de Saúde, deverá haver solicitação médica para o exame anatomopatológico. Caso sejam realizadas biópsias de mais de uma lesão, a solicitação médica deverá estar no plural (exames anatomopatológicos).

Método

- São retirados pequenos fragmentos de mucosa vulvar com pinça apropriada, sob visão colposcópica e procedimento anestésico.

Interpretação e comentários

- A biópsia da vulva é realizada para avaliar alterações da mucosa e/ou pele vulvar, detectadas durante a vulvoscopia. Para o procedimento, é necessário o emprego de anestesia local (botão anestésico) por meio de uma agulha muito fina, após aplicação de gel ou spray anestésico sobre a pele e/ou mucosa.


Biópsia, Medula Óssea

Orientações necessárias

- Esse exame é realizado somente com solicitação médica e deve ser agendado com pelo menos 24 horas de antecedência. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável para a realização do procedimento. - Tanto para biópsia unilateral como para bilateral, o cliente deve comparecer ao Laboratório Pró-diagnóstico uma hora antes do exame.

Método

- O material é obtido pela punção-biópsia da medula óssea na crista ilíaca póstero-superior, com agulha Jamishidi. - Antes de colocar o material no fixador é realizado o "imprint" para exame citológico, que tem caracteres iguais ao do mielograma. - Além da coloração hematoxilina-eosina (HE), as colorações específicas de Giemsa, PAS, Perls, Tricrômico de Masson e Reticulina fazem parte da rotina do exame anatomopatológico da biópsia de Medula Óssea.

Interpretação e comentários

- A biópsia de medula óssea é um exame que complementa o mielograma e está indicada nas seguintes situações: -- nas punções aspirativas com material insuficiente ou nas punções secas; -- na avaliação de citopenias isoladas, bicitopenias ou pancitopenias decorrentes de aplasias ou hipoplasias, do uso de quimioterápicos ou outros medicamentos e do contato com substâncias tóxicas (inseticidas e derivados de petróleo); -- nas fibroses de medula óssea de qualquer etiologia; -- nos tumores metastáticos; -- na determinação do estágio de linfomas; -- nas doenças granulomatosas da medula óssea; -- na avaliação da celularidade da medula óssea em pessoas que fazem tratamento quimioterápico; -- no diagnóstico de mieloma múltiplo, quando a infiltração plasmocitária é pouca ou ausente no mielograma.


Biopsia, muscular

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Esse exame é realizado somente com pedido médico e deve ser agendado previamente. - A biópsia muscular é sempre feita com anestesia local. - Pessoas que se encontram em estado de saúde considerado grave devem ser submetidas a este procedimento somente em hospitais. - O exame poderá ser realizado com anestesia, se necessário. - Para crianças abaixo de 10 anos é necessário agendar o exame com anestesia, que será feita por médico anestesista. - Em crianças a partir de 10 anos e em adultos também é possível a realização do procedimento com anestesia. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados pelo responsável legal no dia do exame. II - Preparo - Não é necessário jejum, exceto para as pessoas que farão o exame com anestesia. - O cliente não deve dirigir após o procedimento para evitar esforço muscular. - No dia da biópsia, é necessário apresentar resultados de eletroneuromiografia, tomografia e/ou ressonância magnética feitos anteriormente, assim como de exames de sangue (CPK, DHL, TGO e TGP). III - Interferentes - Se o cliente usar anticoagulante oral ou heparina, a medicação deve ser suspensa, sob orientação do médico solicitante, e a coagulação precisa ser normalizada antes da biópsia. - Caso a pessoa faça uso de ácido acetilsalicílico (Aspirina®, AAS®, Melhoral®, Bufferin®, etc.), também há necessidade de suspensão da medicação por sete dias antes da realização do exame, com o consentimento do médico assistente. IV- Duração do exame - O exame dura por volta de uma hora. Caso seja realizado com anestesia, há necessidade de mais uma hora de repouso após o procedimento. V - Cuidados após o exame - Nas primeiras 24 horas depois do exame, o cliente não deve realizar atividade física e, mesmo na primeira semana seguinte, convém evitar exercício físico ou qualquer atividade que exija esforço do membro no qual foi realizada a biópsia. - O curativo não deve ser molhado por 24 horas. Passado esse prazo, pode ser removido. A partir de então, basta lavar o local com água e sabão durante o banho e secar com toalha, sem esfregar. Depois, recomenda-se cobrir com gaze limpa. - A dor no local da biópsia é um sintoma comum, que, no entanto, tende a regredir progressivamente. Em caso de dor forte, pode-se fazer uso de analgésico comum, como paracetamol (Tylenol®). Antiinflamatórios comuns devem ser evitados pelo risco de aumentarem o hematoma. - É possível que apareça uma mancha de tom violáceo na área da biópsia. Trata-se de um pequeno hematoma decorrente do procedimento, que, contudo, desaparece em cerca de 14 dias. O cliente deve proteger a mancha do sol e não fazer compressas quentes, podendo apenas utilizar Hirudoid® no local, mas só depois que a pele estiver bem cicatrizada, após o oitavo dia da biópsia. - Se surgir, na região da biópsia, qualquer sangramento, secreção, vermelhidão ou ferida, assim como dor ou inchaço excessivos, o cliente deve entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para que seja feito contato com o médico responsável pelo procedimento. - Em caso de pessoas que utilizam medicação anticoagulante ou ácido acetilsalicílico (AAS® ou Aspirina®), o tratamento deverá ser reiniciado 7 dias após a biópsia ou conforme orientações do médico assistente. VI - Observações - Qualquer dúvida a respeito do exame pode ser esclarecida pelos médicos no dia do procedimento. - O local da biópsia é, preferencialmente, o músculo bíceps braquial do braço não-dominante. A critério do médico solicitante ou de acordo com sugestão da eletroneuromiografia, o fragmento pode ser obtido de outro grupo muscular. Entretanto, a biópsia não poderá ser realizada no mesmo músculo em que a eletroneuromiografia foi feita por um prazo de 15 dias.

Método

1- Biópsia: o fragmento muscular é obtido por pequena cirurgia a céu aberto, sob anestesia local - sedação pode ser empregada quando indicada. O fragmento é então congelado para depois ser submetido às reações específicas (como se descreve a seguir). 2- Colorações de rotina: hematoxilina-eosina, tricromo modificado de Gomori, PAS (reação periódica de Schiff) 3- Reações histoquímicas: ATP4.3. ATP4.6, ATP9.4, COX, NADH, SDH, fosfatase alcalina, fosfatase ácida, oil red O, miofosforilase 4- A critério médico imunohistoquímica para distrofina, merosina, alfa-sarcoglicana, gama-sarcoglicana e disferlina.

Interpretação e comentários

- O exame anatomopatológico do tecido muscular esquelético tem sido utilizado desde o século IX para detectar desordens musculares primárias e manifestações musculares de processos neurogênicos ou sistêmicos. Os métodos empregados para análise do tecido muscular vêm sofrendo constante atualização à medida que são descobertos os mecanismos envolvidos na patogênese das doenças musculares. - Atualmente, o exame oferece condições de detectar processos musculares de diversas etiologias, hereditários ou adquiridos, assim como processos primariamente miopáticos ou secundários ao envolvimento neurogênico, além dos sistêmicos. - As reações básicas às quais os fragmentos musculares são submetidos, tais como hematoxilina-eosina, tricômico de Gomori, PAS e oil red O, têm utilidade para uma análise geral do aspecto da arquitetura muscular: infiltração conjuntivo-gordurosa, atrofia de fibras musculares, presença de necrose, regeneração e áreas com inflamação. Outras reações mais modernas, conhecidas como histoquímicas, a exemplo de ATPases em diferentes pHs, NADH, SDH e fosfatase ácida e alcalina, são especialmente esclarecedoras para o estudo da distribuição dos diferentes tipos de fibras musculares, de anormalidades da arquitetura interna das fibras (central, core, alvos, saca-bocado e turbilhonamento) e de alterações da atividade oxidante das células (doenças mitocondriais), assim como de sinais de regeneração e degeneração das fibras musculares. - Mais recentemente, técnicas imunoistoquímicas têm sido extremamente úteis para a análise da expressão das diversas proteínas musculares, com grande valor para o diagnóstico diferencial das diversas formas de distrofias musculares progressivas, distrofias musculares congênitas e miopatias congênitas. Por meio desses recursos, também é possível descrever, de maneira objetiva, a característica e a intensidade do processo inflamatório, permitindo distinguir as diversas formas de miopatias inflamatórias.


Biopsia, Óssea

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 2 horas

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Esse exame é realizado somente com pedido médico e deve ser marcado com antecedência de 20 dias. - O procedimento não é feito em crianças abaixo de 10 anos. Crianças acima dessa idade e adultos precisam receber sedação e anestesia local para a realização da biópsia. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. II - Preparo - Para a realização desse exame, é necessário tomar um medicamento chamado tetraciclina. Para isso, antes de iniciar a medicação, o cliente deve ter em mãos o impresso de instruções para exame e receita anexa, que pode ser retirado em qualquer unidade do Laboratório Pró-diagnóstico. - O medicamento tem de ser tomado conforme as seguintes orientações: - adultos e crianças com mais de 50 kg devem ingerir uma cápsula (500 mg) de 12 em 12 horas por três dias, parar dez dias e depois tomar novamente uma cápsula (500 mg) de 12 em 12 horas por mais três dias; - crianças com menos de 50 kg devem receber tetraciclina solução oral, segundo as orientações do impresso de instruções para exame e receita anexa. III - Observações - O cliente deve apresentar exames anteriores (do último ano) de densitometria óssea e raios X do esqueleto ou de qualquer outro osso, assim como resultados de testes laboratoriais (cálcio, fósforo, fosfatase alcalina e PTH). - Clientes que fazem hemodiásile não devem realizar o procedimento no mesmo dia da diálise. - É necessário vir acompanhado, já que não poderá dirigir após o procedimento. - No mesmo dia, depois da biópsia, nenhum outro exame que requeira a colaboração do indivíduo deve ser efetuado, pois pode ficar prejudicado pela sedação recebida durante o procedimento. IV - Duração do exame - O exame tem duração de 40 minutos, mas, depois de sua realização, o cliente deve permanecer em repouso por duas horas. V - Possíveis complicações - Dor, hematoma e infecção local após o exame ocorrem raramente e, em tais casos, não são graves. VI - Cuidados após o exame - Após o exame, o cliente pode ter sonolência, ainda como efeito da sedação. Portanto, não deve realizar atividades que requeiram atenção ou atividades de risco (dirigir automóveis, manipular objetos cortantes, etc.). - Recomenda-se que o cliente permaneça em repouso relativo, depois de deixar o Laboratório Pró-diagnóstico, não havendo restrições alimentares em decorrência do exame. - O curativo não deve ser molhado por 24 horas.

Método

- O material é obtido da crista ilíaca ântero-superior com o Rochester Bone Biopsy Trephine e fixado em álcool a 70%.

Interpretação e comentários

- A biópsia óssea com análise histomorfométrica está indicada nas seguintes situações: - suspeita de osteomalacia; - diagnóstico e classificação da osteodistrofia renal; - osteopenia em indivíduos jovens; - doenças hereditárias sem classificação; - seguimento do tratamento de doenças como osteomalacia e osteoporose.


Biopsia, para obtenção de amostra de tecido


Biopsia, por Peniscopia

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Esse procedimento é realizado junto com a peniscopia, mas pode ser executado isoladamente, caso o cliente tenha feito o exame no Laboratório Pró-diagnóstico nos últimos 30 dias. II - Interferentes - O cliente não deve colher raspado ou secreção uretral no mesmo dia. III- Observação: - Para este exame, além do procedimento de biópsia, será realizada e cobrada também a análise do material biopsiado (exame anatomopatológico). - Se houver a necessidade da realização de biópsias de mais de uma lesão, haverá a inclusão e cobrança dos exames anatomopatológicos de cada lesão diferente que for biopsiada. Muitas vezes só é possível saber isso durante a realização do procedimento. - Em caso de Plano de Saúde, deverá haver solicitação médica para o exame anatomopatológico. Caso sejam realizadas biópsias de mais de uma lesão, a solicitação médica deverá estar no plural (exames anatomopatológicos).

Método

- Biópsia sob botão anestésico local de lesões penianas suspeitas encontradas à peniscopia.

Interpretação e comentários

- A biópsia de pequenas lesões suspeitas pode elucidar a presença de alterações histológicas relacionadas com HPV/condiloma, papulose bowenóide, doenças da pele dos genitais e neoplasias. Além disso, permite a pesquisa do HPV por hibridação molecular in situ.


Biopsia, vesical

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este procedimento é realizado junto com a cistoscopia. Desta forma, além das orientações abaixo, deve-se seguir as orientações do exame cistoscopia. - O procedimento é feito com anestesia local, que é passageira e não interferindo na deambulação, na capacidade de dirigir, nas faculdades mentais, etc. Entretanto, recomenda-se que pessoas mais sensíveis ou debilitadas venham acompanhadas. II - Critérios de realização - É necessário trazer o pedido médico. - Apresentar os exames relacionados com o trato urinário que tenham sido realizados nos últimos seis meses, ou mesmo com mais tempo, se for um método diagnóstico relativo ao problema que está motivando a execução da biópsia. III- Observação: - Para este exame, além do procedimento de biópsia, será realizada e cobrada também a análise do material biopsiado (exame anatomopatológico). - Se houver a necessidade da realização de biópsias de mais de uma lesão, haverá a inclusão e cobrança dos exames anatomopatológicos de cada lesão diferente que for biopsiada. Muitas vezes só é possível saber isso durante a realização do procedimento. - Em caso de Plano de Saúde, deverá haver solicitação médica para o exame anatomopatológico. Caso sejam realizadas biópsias de mais de uma lesão, a solicitação médica deverá estar no plural (exames anatomopatológicos).

Método

- A biópsia vesical é obtida através da endoscopia urinária (cistoscopia) e por uma pinça minúscula, flexível inserida no canal de trabalho do equipamento. - É realizada com precisão, pois sob visão direta no vídeo. - O sangramento é mínimo e todo o procedimento é muito semelhante às biópsias gástricas e duodenais realizadas rotineiramente na endoscopia digestiva. - Não há, de regra, grandes limitações para o paciente posteriormente.

Interpretação e comentários

- A biópsia é essencial para o esclarecimento diagnóstico de lesões vegetantes e/ou nodulares, na parede da bexiga, que comecem na mucosa, como é o caso de tumores malignos e benignos, papilomas, processos inflamatórios, etc. - O espécime histológico permite, além do diagnóstico anatomopatológico, a aplicação de outras técnicas, a exemplo da imunoistoquímica e da hibridação.


Biotinidase, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- Esse exame só pode ser colhido às segundas, terças, sábados e domingos. - É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Colorimétrico.

Valor de referência

3,5 a 13,8 U/L.

Interpretação e comentários

- Esse exame é útil para o diagnóstico de deficiência de biotinidase, um erro inato do metabolismo. A biotina é uma vitamina necessária para o funcionamento adequado das quatro carboxilases: piruvato carboxilase, propionil-CoA carboxilase, betametilcrotonil-CoA carboxilase e acetil-CoA carboxilase. Essas enzimas participam da gluconeogênese, ou seja, da síntese de ácidos graxos e do catabolismo de certos aminoácidos. A enzima ativa é produzida com a ligação co-valente da biotina às carboxilases. A biotinidase responde pela recuperação da biotina, liberando-a da ligação com as carboxilases quando elas são degradadas. A deficiência da atividade da biotinidase leva o indivíduo a aumentar a excreção urinária de biotina ligada a um resíduo de aminoácido, o que ocasiona deficiência de biotina e conseqüentes defeitos na função de múltiplas carboxilases. Essa condição ocasiona quadro variável, que inclui convulsões, hipotonia, ataxia, perda auditiva, atrofia óptica, rash cutâneo e alopecia. Pode ainda ocorrer deficiência B imunológica, com propensão a infecção por fungos. Do ponto de vista bioquímico, observa-se também acidúria orgânica e acidose metabólica. O tratamento é bastante eficaz e consiste em suplementação oral de biotina. Uma atividade abaixo de 3,5 U/L sugere deficiência de biotinidase, que pode ser parcial ou completa.


BK, pesquisa direta, Vários Materiais

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

- A análise pode ser realizada em material colhido durante o exame de broncoscopia (que precisa ser agendado previamente) ou em amostra colhida pelo médico assistente e armazenada em frasco estéril. - O material deve ser entregue ao Laboratório Pró-diagnóstico até 6 horas após a coleta, se mantido à temperatura ambiente, ou em 72 horas, se mantido sob refrigeração (2-8 ºC).

Método

- Exame microscópico direto e após concentração da amostra, pelo método de coloração de Ziehl-Neelsen.

Valor de referência

- Pesquisa negativa. - Ausência de bacilos álcool-ácido resistentes.

Interpretação e comentários

- O exame é útil no diagnóstico da tuberculose pulmonar e de outras micobacterioses. As maiores vantagens do método são a rapidez de execução e alto valor preditivo positivo. Um resultado negativo, no entanto, não exclui a possibilidade de doença. Esta técnica apresenta sensibilidade inferior à pesquisa do DNA (PCR para BK) e à cultura específica.


BK, pesquisa, escarro

Orientações necessárias

- É necessário retirar previamente no Laboratório Pró-diagnóstico as instruções e o kit para a coleta de escarro, que deve ser feita em casa, antes do café-da-manhã. - O cliente deve escovar os dentes e bochechar com bastante água, tossir profundamente (tosse tipo diafragmática) e colocar o material no recipiente de coleta, observando bem o processo para que a amostra obtida seja realmente escarro, e não saliva. - O material deve ser entregue no Laboratório Pró-diagnóstico em até 12 horas após a coleta, se em temperatura ambiente, ou até 72 horas, se mantido refrigerado (2 a 8 ºC). - Amostras de escarro colhidas durante 24 horas são desnecessárias e inadequadas ao exame. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, deve ser informado o nome do medicamento. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado. - Excepcionalmente, o material poderá ser colhido no Laboratório Pró-diagnóstico, porém somente na Unidade Ibirapuera. Não há necessidade de agendamento, porém existe possibilidade de espera para a coleta, caso a sala apropriada para este procedimento esteja sendo utilizada.

Método

- Exame microscópico direto e após concentração da amostra, pelo método de coloração de Ziehl-Neelsen.

Valor de referência

- Pesquisa negativa. - Ausência de bacilos álcool-ácido resistentes.

Interpretação e comentários

- O exame é útil no diagnóstico da tuberculose pulmonar e de outras micobacterioses. As maiores vantagens do método são a rapidez de execução e o alto valor preditivo positivo. Um resultado negativo, porém, não exclui a possibilidade de doença. Este teste se mostra menos sensível que a pesquisa do DNA (PCR para BK) e a cultura específica. Para aumentar sua sensibilidade, o estudo pode ser feito em três amostras, colhidas em dias distintos. - Em caso de negatividade do exame direto com suspeita clínica de doença, recomenda-se realizar cultura para micobactérias em três amostras de dias diferentes, de modo a aumentar a sensibilidade do teste, ou a pesquisa de DNA do bacilo por PCR.


BK, pesquisa, lavado gástrico

Jejum

- Acima de 12 anos de idade, jejum mínimo de 12 horas

- Até 2 anos de idade, jejum mínimo de 4 horas

- Faixa Etária de 2 até 12 anos de idade, jejum mínimo de 6 horas

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em material colhido no Laboratório Pró-diagnóstico ou não. - Para colher a amostra em casa, é necessário retirar o kit no Laboratório Pró-diagnóstico (frasco estéril e carbonato de sódio). - O cliente deve informar ao Laboratório Pró-diagnóstico os medicamentos antimicrobianos que tenha tomado nos últimos sete dias.

Método

- Exame microscópico direto e após concentração da amostra, pelo método de coloração de Ziehl-Neelsen.

Valor de referência

- Pesquisa negativa. - Ausência de bacilos álcool-ácido resistentes.

Interpretação e comentários

- O exame é útil no diagnóstico da tuberculose pulmonar e de outras micobacterioses em pessoas em que não é possível a coleta de escarro ou em crianças. As maiores vantagens do método são a rapidez de execução e o alto valor preditivo positivo. Resultados negativos, porém, não excluem a possibilidade da doença. O fato é que, no diagnóstico da tuberculose, este exame mostra sensibilidade inferior à pesquisa do DNA do bacilo por PCR e à cultura específica. Além disso, a detecção de BAAR em secreção gástrica não é suficiente para firmar o diagnóstico de tuberculose, pois outras espécies de micobactérias podem estar presentes nesse material. A pesquisa do DNA de Mycobacterium tuberculosis é necessária para confirmação do diagnóstico.


BK, pesquisa, líquor

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente com pedido médico. - A análise pode ser realizada em amostra de liquor enviada por outros estabelecimentos de saúde ou em material colhido no Laboratório Pró-diagnóstico. Neste caso, o cliente deve agendar previamente a coleta. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável para a coleta do exame.

Método

Exame microscópico após coloração de Ziehl-Neelsen, realizado no sedimento do liquor obtido após centrifugação.

Valor de referência

- Pesquisa negativa. - Ausência de bacilos alcool-ácido resistentes.

Interpretação e comentários

- O exame é útil no diagnóstico das meningites causadas por Mycobacterium tuberculosis. Suas maiores vantagens são a rapidez de execução e o alto valor preditivo positivo. O método, porém, apresenta baixa sensibilidade, inferior à da pesquisa do DNA (PCR para M. tuberculosis) e à da cultura específica.


BK, pesquisa, primeira urina da manhã

Orientações necessárias

- O cliente deve colher todo o volume da primeira urina da manhã. Antes da coleta, recomenda-se uma assepsia prévia dos genitais externos com água e sabão e, posteriormente, um enxágüe com água para retirar eventual resíduo. - A urina deve ser colhida em frasco que pode ser retirado previamente no Laboratório Pró-diagnóstico. - Caso o exame seja solicitado em mais de uma amostra, a coleta pode ser feita em dias alternados ou consecutivos. Neste caso, cada amostra deve ser entregue preferencialmente no dia em que foi colhida. - O Laboratório Pró-diagnóstico precisa receber as amostras até 12 horas após a coleta, caso sejam mantidas à temperatura ambiente, ou em 72 horas, se forem mantidas sob refrigeração (2-8 ºC). - Para a pesquisa de BK, o Laboratório Pró-diagnóstico não aceita amostras de urina de 24 horas, uma vez que elas não são adequadas para tal finalidade.

Método

- Exame microscópico direto e após concentração da amostra, pelo método de coloração de Ziehl-Neelsen.

Valor de referência

- Pesquisa negativa. - Ausência de bacilos álcool-ácido resistentes.

Interpretação e comentários

- O exame é útil no diagnóstico da tuberculose do trato urinário. Recomenda-se a pesquisa em, no mínimo, três amostras, colhidas em dias distintos, para aumentar a sensibilidade do método. Em caso de positividade, convém complementar a análise com pesquisa do DNA de Mycobacterium tuberculosis e/ou cultura específica, uma vez que o resultado pode ser devido a espécies não-patogênicas eventualmente colonizadoras do trato urinário inferior. A cultura específica e a pesquisa do DNA (PCR para micobactéria BK) são mais sensíveis do que este teste.


BK, pesquisa, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Exame realizado em diversos materiais clínicos, como fragmentos de tecido, os quais devem ser acondicionados em salina fisiológica estéril, e sangue menstrual, que pode ser colhido no Laboratório Pró-diagnóstico. - Para informações sobre a pesquisa em urina, escarro, líquor, lavado gástrico e lavado brônquico, vide exames específicos.

Método

- Exame microscópico direto e após concentração da amostra (quando indicado), com coloração pelo método de Ziehl-Neelsen.

Valor de referência

- Pesquisa negativa. - Ausência de bacilos alcool-ácido resistentes.

Interpretação e comentários

- O exame é útil no diagnóstico das infecções causadas por Mycobacterium spp em diversos materiais que não sejam urina, escarro, liquor, lavado brônquico e lavado gástrico, pois estes últimos são analisados em exames específicos. As maiores vantagens do método são a rapidez de execução e o alto valor preditivo positivo. Um resultado negativo, porém, não exclui a possibilidade de doença. Este estudo apresenta sensibilidade inferior à pesquisa do DNA (PCR para Mycobacterium tuberculosis) e à cultura específica.


Borrelia burgdorferi, Anticorpos IgG e IgM, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Método

- ELISA. - Quando a amostra for reagente, será realizado o teste de Western Blot.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- A doença de Lyme é causada por uma espiroqueta denominada Borrelia burgdorferi. O diagnóstico clínico é sugerido pela presença de quadro clínico compatível e de evidência epidemiológica positiva, ou seja, exposição a carrapato em área em que tenha sido isolada a espiroqueta. O diagnóstico laboratorial exige a demonstração de anticorpos específicos IgG e IgM por técnica imunoenzimática contra antígenos da espiroqueta purificados, mas, em razão da possibilidade de reações cruzadas (falso-positivas), é obrigatório, na vigência de teste positivo, confirmar o resultado por técnica de Western Blot. Deve-se ressaltar que, até o presente momento, não existem evidências epidemiológicas e laboratoriais da existência, no Brasil, de B. burgdorferi em carrapato, que é o agente transmissor da espiroqueta.


Bromazepam, dosagem, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Para a realização deste teste, o cliente deve estar com a dosagem estável da medicação há pelo menos dois dias. - O indivíduo precisa manter, obrigatoriamente, o horário usual de tomar o medicamento e fazer a coleta da amostra até uma hora antes desse momento habitual ou, então, de acordo com o pedido médico. - Caso o medicamento seja usado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser realizada pelo menos 12 horas após ele ter sido tomado. - Em suspeitas de intoxicação, o exame pode ser feito a qualquer momento - deve-se, porém, anotar o horário da última dose.

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

- Nível terapêutico: 50 a 200 ng/mL - Nível tóxico: superior a 300 ng/mL

Interpretação e comentários

- Esse exame é útil para o acompanhamento de indivíduos que fazem uso de bromazepam, um benzodiazepínico utilizado principalmente como ansiolítico e hipnótico. A determinação do nível sérico de bromazepam tem o objetivo de verificar se a medicação encontra-se em níveis terapêuticos ou tóxicos. A intoxicação se caracteriza por sonolência excessiva, tontura e desequilíbrio.


Brometo, sangue total

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Colorimétrico.

Valor de referência

Nível terapêutico: de 1000 a 2000 µg/mL. Nível tóxico: igual ou superior a 3000 µg/mL.

Interpretação e comentários

- Os brometos são ingeridos principalmente em sedativos cuja superdosagem causa elevação dos níveis sangüíneos dessa substância. A toxicidade por brometos provoca alterações psicóticas no comportamento.


Broncoscopia

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Esse exame é realizado somente com pedido médico e a idade mínima para realizar o procedimento é 16 anos. - A broncoscopia pode ser realizada com ou sem biópsia transbrônquica, dependendo da solicitação médica. - A broncoscopia é contra-indicada nos casos de insuficiência respiratória grave, arritmias cardíacas graves, insuficiência coronariana descompensada e crise grave de asma. - Já a biópsia é contra-indicada em casos de plaquetopenia, distúrbios de coagulação, uremia, hipertensão pulmonar grave e pulmão único. - O exame somente poderá ser realizado mediante presença de um acompanhante adulto desde o momento da chegada do cliente ao Laboratório Pró-diagnóstico até o término do exame. Esta é uma condição indispensável. No caso de clientes com menos de 18 anos, o acompanhante obrigatoriamente deverá ser um responsável legal. II - Preparo - É necessário jejum absoluto (inclusive de água) de oito horas. - Devem ser apresentados, no dia do procedimento, exames radiológicos anteriores, como raios X e tomografia de tórax. - Como a broncoscopia é realizada sob anestesia local e sedação leve, recomenda-se estar acompanhado, pois não é possível dirigir após o procedimento. - É necessária a suspensão de medicamentos anticoagulantes. Confirmar, com seu médico, a possibilidade de interromper o uso do medicamento e verificar o tempo exato dessa suspensão. III - Duração do exame - O procedimento dura cerca de 40 minutos e exige mais 30 minutos de repouso. IV - Cuidados após a broncoscopia - Não dirigir automóvel ou outros veículos durante todo o dia, após o exame. - Durante um período de aproximadamente oito horas, não realizar tarefas que necessitem de atenção, como mexer com máquinas e objetos cortantes. - Uma hora após o término do exame, pode-se alimentar normalmente. Não existem restrições quanto ao tipo de alimentação, apenas devem ser evitados alimentos muito quentes. - Evitar o consumo de bebidas que contenham álcool nas 24 horas que se seguem ao exame. - Entre 3 e 12 horas depois da broncoscopia, a manipulação do aparelho respiratório pode causar febre, às vezes alta, que, contudo, desaparece espontaneamente, não sendo um sinal de infecção. Nestes casos, pode-se fazer uso de antitérmicos, devendo, porém, entrar em contato com o médico solicitante, para que este indique o medicamento e a dosagem. - Após a biópsia, pode ocorrer sangramento em pequena quantidade, presente na expectoração (escarro). Esse quadro também é autolimitado e não deve durar mais de 24 horas. - Quando se realiza biópsia transbrônquica, pode ocorrer pneumotórax em 3% dos casos. Os sintomas dessa condição incluem dor torácica localizada e progressiva, geralmente piorando à inspiração profunda e podendo ser acompanhada de falta de ar. Na presença desses sintomas, o Laboratório Pró-diagnóstico deve ser contatado imediatamente, pela Central de Atendimento ao Cliente, para que o médico responsável pelo procedimento possa avaliar o caso.

Método

- Exame realizado com videoscópio flexível PENTAX, com calibre fino (5,2 mm). Documentado em fotos.

Interpretação e comentários

- Os métodos broncoscópicos têm progressivamente avançado na sua capacidade diagnóstica, com a melhora tanto da metodologia endoscópica quanto dos recursos de análise do material coletado (exames laboratorial, citológico e anatomopatólogico). Hoje é possível afirmar que a investigação broncoscópica está indicada para o esclarecimento das pneumopatias sempre que os métodos menos invasivos, como o clínico, o laboratorial e o radiológico, forem insuficientes e antes de abordagens mais agressivas, a exemplo de biópsia cirúrgica a céu aberto e de punções transtorácicas. - A broncoscopia permite a avaliação anatômica, morfológica e dinâmica das estruturas da laringe, da traquéia e dos brônquios - até dos brônquios subsegmentares. Com isso, podem ser identificadas alterações e lesões. - O método broncoscópico possibilita também a coleta de lavados e escovados, punções e biópsias da laringe, da traquéia, dos brônquios e dos pulmões. Os materiais coletados podem ser utilizados para estudos microbiológicos (bactérias, fungos, bacilo da tuberculose e vírus), citológicos e anatomopatológicos. Dessa forma, é possível avaliar processos infecciosos, inflamatórios e neoplásicos. - Nos grandes grupos das doenças pulmonares em que a broncoscopia tem atuação fundamental, é possível destacar várias indicações para a realização do exame. As principais são: - avaliação de alterações anatômicas de laringe e, principalmente, traquéia e brônquios; - pesquisa de alterações radiológicas de pulmão; - pesquisa de quadros de dispnéia de origem obstrutiva; - pesquisa de sangramento de vias aéreas; - pesquisa de quadros de tosse; - pesquisa de processos infecciosos de pulmão, com coleta de material para estudar a presença de bactérias, fungos, tuberculose, etc.; - pesquisa de alterações de parênquima pulmonar, visualizadas por método de imagem; - pesquisa de câncer de pulmão. - A biópsia pulmonar transbrônquica (BTB) é realizada com a introdução da pinça flexível pelo brônquio subsegmentar relacionado com a área pulmonar a ser abordada, até que o instrumento atinja o parênquima, de forma que o médico examinador possa proceder, então, à retirada dos fragmentos. Considera-se a biópsia válida quando ela representa mais de 15 espaços alveolares. Nos casos de processo difuso, o procedimento é feito preferencialmente em lobo inferior. - As principais complicações da BTB são o sangramento - considerado quando for maior que 50 mL - e o pneumotórax, que ocorre em cerca de 5% dos casos, dos quais metade necessita de drenagem. As principais contra-indicações estão relacionadas com as complicações do procedimento: distúrbios de coagulação (tempo de protrombina menor que 60%), plaquetopenia (menos de 50.000/mm3), uremia, pulmão único, ventilação mecânica (relativa) e hipertensão pulmonar. - O melhor rendimento da biópsia transbrônquica está nas moléstias granulomatosas, nas doenças intersticiais pulmonares, nas neoplasias periféricas e na linfangite carcinomatosa, entre outras condições.


Broncoscopia, com biopsia transbronquica

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Esse exame é realizado juntamente com o exame de broncoscopia, somente com pedido médico e a idade mínima para realizar o procedimento é 16 anos. - A broncoscopia é contra-indicada nos casos de insuficiência respiratória grave, arritmias cardíacas graves, insuficiência coronariana descompensada e crise grave de asma. - Já a biópsia transbrônquica é contra-indicada em casos de plaquetopenia, distúrbios de coagulação, uremia, hipertensão pulmonar grave e pulmão único. - O exame somente poderá ser realizado mediante presença de um acompanhante adulto desde o momento da chegada do cliente ao Laboratório Pró-diagnóstico até o término do exame. Esta é uma condição indispensável. No caso de clientes com menos de 18 anos, o acompanhante obrigatoriamente deverá ser um responsável legal. II - Preparo - É necessário jejum absoluto (inclusive de água) de oito horas. - Devem ser apresentados, no dia do procedimento, exames radiológicos anteriores, como raios X e tomografia de tórax. - Como a broncoscopia é realizada sob anestesia local e sedação leve, recomenda-se estar acompanhado, pois não é possível dirigir após o procedimento. - É necessária a suspensão de medicamentos anticoagulantes. Confirmar, com seu médico, a possibilidade de interromper o uso do medicamento e verificar o tempo exato dessa suspensão. III - Duração do exame - O procedimento dura cerca de 40 minutos e exige mais 30 minutos de repouso. IV- Observações - Para este exame, além do procedimento de biópsia, será realizada e cobrada também a análise do material biopsiado (exame anatomopatológico). - Se houver a necessidade da realização de biópsias de mais de uma lesão, haverá a inclusão e cobrança dos exames anatomopatológicos de cada lesão diferente que for biopsiada. Muitas vezes só é possível saber isso durante a realização do procedimento. - Em caso de Plano de Saúde, deverá haver solicitação médica para o exame anatomopatológico. Caso sejam realizadas biópsias de mais de uma lesão, a solicitação médica deverá estar no plural (exames anatomopatológicos). V - Cuidados após a broncoscopia - Não dirigir automóvel ou outros veículos durante todo o dia, após o exame. - Durante um período de aproximadamente oito horas, não realizar tarefas que necessitem de atenção, como mexer com máquinas e objetos cortantes. - Uma hora após o término do exame, pode-se alimentar normalmente. Não existem restrições quanto ao tipo de alimentação, apenas devem ser evitados alimentos muito quentes. - Evitar o consumo de bebidas que contenham álcool nas 24 horas que se seguem ao exame. - Entre 3 e 12 horas depois da broncoscopia, a manipulação do aparelho respiratório pode causar febre, às vezes alta, que, contudo, desaparece espontaneamente, não sendo um sinal de infecção. Nestes casos, pode-se fazer uso de antitérmicos, devendo, porém, entrar em contato com o médico solicitante, para que este indique o medicamento e a dosagem. - Após a biópsia, pode ocorrer sangramento em pequena quantidade, presente na expectoração (escarro). Esse quadro também é autolimitado e não deve durar mais de 24 horas. - Quando se realiza biópsia transbrônquica, pode ocorrer pneumotórax em 3% dos casos. Os sintomas dessa condição incluem dor torácica localizada e progressiva, geralmente piorando à inspiração profunda e podendo ser acompanhada de falta de ar. Na presença desses sintomas, o Laboratório Pró-diagnóstico deve ser contatado imediatamente, pela Central de Atendimento ao Cliente, para que o médico responsável pelo procedimento possa avaliar o caso.

Método

- Exame realizado com videoscópio flexível PENTAX, com calibre fino (5,2 mm). Documentado em fotos. A biópsia transbrônquica é realizada com pinça flexível, através do canal de trabalho do aparelho.

Valor de referência

- Não se aplica.

Interpretação e comentários

- Os métodos broncoscópicos têm progressivamente avançado na sua capacidade diagnóstica, com a melhora tanto da metodologia endoscópica quanto dos recursos de análise do material coletado (exames laboratorial, citológico e anatomopatólogico). Hoje é possível afirmar que a investigação broncoscópica está indicada para o esclarecimento das pneumopatias sempre que os métodos menos invasivos, como o clínico, o laboratorial e o radiológico, forem insuficientes e antes de abordagens mais agressivas, a exemplo de biópsia cirúrgica a céu aberto e de punções transtorácicas. - A broncoscopia permite a avaliação anatômica, morfológica e dinâmica das estruturas da laringe, da traquéia e dos brônquios - até dos brônquios subsegmentares. Com isso, podem ser identificadas alterações e lesões. - O método broncoscópico possibilita também a coleta de lavados e escovados, punções e biópsias da laringe, da traquéia, dos brônquios e dos pulmões. Os materiais coletados podem ser utilizados para estudos microbiológicos (bactérias, fungos, bacilo da tuberculose e vírus), citológicos e anatomopatológicos. Dessa forma, é possível avaliar processos infecciosos, inflamatórios e neoplásicos. - Nos grandes grupos das doenças pulmonares em que a broncoscopia tem atuação fundamental, é possível destacar várias indicações para a realização do exame. As principais são: - avaliação de alterações anatômicas de laringe e, principalmente, traquéia e brônquios; - pesquisa de alterações radiológicas de pulmão; - pesquisa de quadros de dispnéia de origem obstrutiva; - pesquisa de sangramento de vias aéreas; - pesquisa de quadros de tosse; - pesquisa de processos infecciosos de pulmão, com coleta de material para estudar a presença de bactérias, fungos, tuberculose, etc.; - pesquisa de alterações de parênquima pulmonar, visualizadas por método de imagem; - pesquisa de câncer de pulmão. - A biópsia pulmonar transbrônquica (BTB) é realizada com a introdução da pinça flexível pelo brônquio subsegmentar relacionado com a área pulmonar a ser abordada, até que o instrumento atinja o parênquima, de forma que o médico examinador possa proceder, então, à retirada dos fragmentos. Considera-se a biópsia válida quando ela representa mais de 15 espaços alveolares. Nos casos de processo difuso, o procedimento é feito preferencialmente em lobo inferior. - As principais complicações da BTB são o sangramento - considerado quando for maior que 50 mL - e o pneumotórax, que ocorre em cerca de 5% dos casos, dos quais metade necessita de drenagem. As principais contra-indicações estão relacionadas com as complicações do procedimento: distúrbios de coagulação (tempo de protrombina menor que 60%), plaquetopenia (menos de 50.000/mm3), uremia, pulmão único, ventilação mecânica (relativa) e hipertensão pulmonar. - O melhor rendimento da biópsia transbrônquica está nas moléstias granulomatosas, nas doenças intersticiais pulmonares, nas neoplasias periféricas e na linfangite carcinomatosa, entre outras condições.


Broncoscopia, com biópsia transbrônquica guiado por radioscopia

Orientações necessárias

I- Critérios de realização - Exame realizado somente com pedido médico - Exame realizado sob anestesia local e sedação leve - Exame é contra-indicado para gestantes - Menores de 16 anos deve ser realizada sob anestesia geral - O exame somente poderá ser realizado mediante presença física de um acompanhante adulto desde o momento da chegada do cliente ao Laboratório Pró-diagnóstico até o término do exame. Esta é uma condição indispensável. No caso de clientes com menos de 18 anos, o acompanhante, obrigatoriamente, deverá ser um responsável legal. - O exame é contra-indicado nos casos de insuficiência respiratória grave, arritmias cardíacas graves, insuficiência coronariana descompensada e crise grave de asma - A biópsia está contra-indicada em casos de plaquetopenia, distúrbios de coagulação, uremia, hipertensão pulmonar grave e pulmão único II- Preparo: - É necessária a suspensão de medicamentos anticoagulantes. O cliente deverá confirmar com seu médico a possibilidade de suspensão do medicamento, assim como o tempo de suspensão do mesmo. No dia do exame: - Jejum absoluto de 8 horas, INCLUSIVE LÍQUIDOS - Trazer sempre exames radiológicos anteriores (RX e tomografia de Tórax) - Vir acompanhado, pois NÃO pode dirigir automóvel ou outros veículos durante todo o dia após o exame. III- Observação: - No mesmo dia APÓS a Broncoscopia, NÃO DEVE fazer outros exames que requeiram sua colaboração. Estes podem ser prejudicados pela sedação que o paciente recebe na Broncoscopia. IV- Duração do exame: - Cerca de 40 minutos + 30 minutos de repouso posterior V- Cuidados após o exame: - Como o exame foi realizado sob sedação, o paciente deve deixar o Laboratório com acompanhante. - O paciente NÃO PODE dirigir automóvel ou outros veículos, durante TODO o dia após a realização do mesmo. - Durante um período de aproximadamente 8 horas, NÃO realizar tarefas que necessitem de atenção, como mexer com máquinas e objetos cortantes. - Uma hora após o término do exame o paciente pode alimentar-se normalmente. Não existem restrições quanto ao tipo de alimentação, apenas devem ser evitados alimentos muito quentes. - Evitar, nas próximas 24 horas, bebidas que contenham álcool. - Pode ocorrer febre, às vezes alta, relacionados à manipulação do aparelho respiratório. Nestes casos o paciente pode tomar antitérmicos. Entre em contato com seu médico para que ele sugira o nome e indique a dosagem de um medicamento antitérmico. Estes sintomas NÃO SÃO SINTOMAS DE INFECÇÕES, aparecem entre 3 a 12 horas após o exame, e desaparecem sozinhos. - Após biópsia pode ocorrer sangramento (em PEQUENA quantidade) presente na expectoração (escarro). Este quadro também é auto-limitado, e não deve durar mais de 24 horas. - Quando é realizada biópsia transbrônquica, isto é biópsia pulmonar, pode ocorrer pneumotórax em 3% dos casos. Os sintomas do pneumotórax são: dor torácica localizada, progressiva, geralmente piorando à inspiração profunda que pode vir acompanhada de falta de ar. Na presença destes sintomas, o Laboratório Pró-diagnóstico deve ser contatado IMEDIATAMENTE, para que o médico responsável pelo procedimento possa avaliar o caso. - Em caso de necessidade, comunique-se com nossos médicos pelo telefone 5014-7200 (ramal 6857), celular 9930-2521 (Dr. Toshiro), BIP fone: 5188-3838 (código 1009020) ou pela Central de Atendimento ao Cliente fone: 3179-0822 (Grande São Paulo) e 0800-110822 (outras localidades).

Método

- Exame realizado com videoscópio flexível PENTAX, com calibre fino (5,2 mm). Documentado em fotos. A biópsia transbrônquica é realizada com pinça flexível, através do canal de trabalho do aparelho.

Interpretação e comentários

- Os métodos broncoscópicos têm progressivamente avançado na sua capacidade diagnóstica, com a melhora tanto da metodologia endoscópica, quanto dos métodos de análise do material coletado (laboratorial, citológico e anatomopatológico). Podemos hoje afirmar que a investigação broncoscópica está indicada sempre que os métodos menos invasivos forem insuficientes (clínico, laboratorial, radiológico etc.) e antes de abordagens mais agressivas (biópsia cirúrgica a céu aberto, punções transtorácicas etc.), no esclarecimento das pneumopatias. - A biópsia pulmonar transbrônquica (BTB) é realizada com a introdução da pinça flexível pelo brônquio subsegmentar relacionado com a área pulmonar a ser abordada, até que atinja o parênquima, procedendo-se então à biópsia. A biópsia é considerada válida quando representa mais de 15 espaços alveolares. Nos casos de processo difuso, a biópsia é realizada preferencialmente em lobo inferior. A BTB apresenta como principais complicações o sangramento (considerado quando maior que 50 mL) e o pneumotórax, que ocorre em cerca de 5% dos casos (apenas metade destes necessitando drenagem). As principais contra-indicações estão relacionadas com suas complicações: distúrbios de coagulação (tempo de protrombina menor que 60%), plaquetopenia (menos que 50.000/mm3), uremia, pulmão único, ventilação mecânica (relativa) e hipertensão pulmonar. - O melhor rendimento da biópsia transbrônquica está nas patologias granulomatosas, nas doenças intersticiais pulmonares, nas neoplasias periféricas e na linfangite carcinomatosa, entre outras. - O auxílio da radioscopia para guiar a biópsia pulmonar transbrônquica, em casos específicos de nódulos pulmonares e infiltrados localizados, tem por finalidade reduzir o risco e aumentar o rendimento diagnóstico.


Broncoscopia, Infantil

Orientações necessárias

- Critérios de realização - Exame realizado somente com pedido médico - Idade para realizar o exame: de 0 à 16 anos - Exame realizado sob anestesia geral e somente poderá ser realizado mediante presença física de um acompanhante adulto desde o momento da chegada do cliente ao Laboratório Pró-diagnóstico até o término do exame. Esta é uma condição indispensável. No caso de clientes com menos de 18 anos, o acompanhante, obrigatoriamente, deverá ser um responsável legal. - O exame é contra-indicado nos casos de insuficiência respiratória grave, arritmias cardíacas graves, insuficiência coronariana descompensada e crise grave de asma II- Preparo: - Jejum absoluto de 8 horas, INCLUSIVE LÍQUIDOS - Trazer sempre exames radiológicos anteriores (RX e tomografia de Tórax) III- Observação: - No mesmo dia APÓS a Broncoscopia, NÃO DEVE fazer outros exames que requeiram sua colaboração. Estes podem ser prejudicados pela sedação que o paciente recebe na BRONCOSCOPIA. IV- Duração do exame: - Duração aproximada de 1 hora. Repouso de 1 hora após o exame, conforme avaliação médica. V- Cuidados após o exame: - Durante um período de aproximadamente 8 horas, NÃO realizar atividades que necessitem de atenção, como mexer com máquinas e objetos cortantes - Uma hora após o término do exame, o paciente pode alimentar-se normalmente. Não existem restrições quanto ao tipo de alimentação, apenas devem ser evitados alimentos muito quentes. - Pode ocorrer febre, às vezes alta, relacionados à manipulação do aparelho respiratório. Nestes casos o paciente pode tomar antitérmicos. Entre em contato com seu médico para que ele sugira o nome e indique a dosagem de um medicamento antitérmico. Estes sintomas NÃO SÃO SINTOMAS DE INFECÇÕES. Eles podem aparecer entre 3 a12 horas após o exame, e desaparecem espontaneamente. - Após biópsia, pode ocorrer sangramento (em PEQUENA quantidade) presente na expectoração (escarro). Este quadro também é autolimitado e não deve durar mais de 24 horas. - Quando é realizada biópsia transbrônquica, isto é biópsia pulmonar, pode ocorrer pneumotórax em 3% dos casos. Os sintomas do pneumotórax são: dor torácica localizada, progressiva, geralmente piorando à inspiração profunda que pode vir acompanhada de falta de ar. Na presença destes sintomas, o Laboratório Pró-diagnóstico deve ser contatado IMEDIATAMENTE, pela Central de Atendimento ao Cliente, fone: 3179-0822 (Grande São Paulo) e 0800-704 0822 (outras localidades), para que o médico responsável pelo procedimento possa avaliar o caso.

Método

- Exame realizado com videoscópio flexível PENTAX, com calibre fino (5,2 mm). Documentado em fotos.

Interpretação e comentários

- Os métodos broncoscópicos têm progressivamente avançado na sua capacidade diagnóstica, com a melhora tanto da metodologia endoscópica, quanto dos métodos de análise do material coletado (laboratorial, citológico e anatomopatólogico). Podemos hoje afirmar que a investigação broncoscópica está indicada, sempre que os métodos menos invasivos forem insuficientes (clínico, laboratorial, radiológico etc.) e antes de abordagens mais agressivas (biópsia cirúrgica a céu aberto, punções transtorácicas etc.), no esclarecimento das pneumopatias. - A broncoscopia permite a avaliação anatômica, morfológica e dinâmica das estruturas da Laringe, Traquéia e Brônquios (até brônquios subsegmentares). Com isso se identificam alterações e lesões. - O método broncoscópico permite também a coleta de material como lavados, escovados, punções e biópsias da laringe, traquéia, brônquios e pulmões. Este material é utilizado para estudo de microbiologia (bactérias, fungos, tuberculose, vírus), citologia e anatomia patológica. Com isso, avaliam-se processos infecciosos, inflamatórios e neoplásicos.


Brucella abortus, Anticorpos totais, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Aglutinação e triagem: Prova Rápida em lâmina. Quando positiva, a quantificação será realizada por Prova Lenta em tubo. - Ambos os testes utilizam antígenos obtidos da Brucella abortus.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- A brucelose é uma infecção zoonótica causada por cocobacilos gram-negativos intracelulares - Brucella abortus, B. suis, B. canis e B. mellitensis - e que pode afetar essencialmente qualquer órgão. A ingestão de leite e de queijo não pasteurizado de vaca ou cabra pode ser a origem da infecção. De qualquer modo, a exposição ocupacional representa o meio de transmissão predominante (açougueiros, abatedores de animais, fazendeiros e veterinários). - As aglutininas contra o Brucella podem ser detectadas a partir da segunda semana nos casos de infecção aguda, alcançando níveis máximos entre a terceira e a sexta semana. Títulos de aglutininas iguais ou superiores a 1/80 sugerem doença ativa. Um aumento de quatro vezes nos títulos, entre duas amostras pareadas, colhidas com intervalo de 14 dias, é também fortemente sugestivo do diagnóstico de infecção aguda. - O antígeno B. abortus utilizado no teste de aglutinação é grupo-específico, e não espécie-específico. Se for aventada uma infecção causada por outra espécie de Brucella, recomenda-se fazer a pesquisa de anticorpos contra o antígeno específico. - Títulos menores que 1/80 podem ser decorrentes da persistência de anticorpos, podendo indicar ou não constância de infecção. Em decorrência de reatividade cruzada, títulos menores que 1/80 (1/40, 1/20) podem ser encontrados em pessoas previamente vacinadas contra febre tifóide ou após infecções pela Yersinia enterocolitica, pela Francisella tularensis e pelo Vibrio cholerae. Indivíduos que tenham realizado teste intradérmico com antígenos de Brucella para fins de diagnóstico podem também apresentar reações com títulos de 1/40 ou 1/20.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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