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Exames




Echinococcus, Anticorpos totais, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Western blot.

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- O teste é útil no diagnóstico da hidatidose, doença que pode evoluir para a formação de cistos, principalmente no fígado. A reatividade contra qualquer uma das três proteínas presentes no teste indica positividade do ensaio.


Echovírus, Anticorpos totais, painel, soro

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Fixação de complemento.

Valor de referência

- Negativo: inferior a 1/8 indeterminado ou evidência de infecção passada: 1/8 a 1/6 Evidência presuntiva de infecção recente: superior ou igual a 1/32.

Interpretação e comentários

- Os echovírus são enterovírus associados a uma grande variedade de apresentações clínicas, especialmente exantemas, meningoencefalites, alterações musculares e problemas gastrointestinais. Tais agentes se mostram bastante prevalentes em nosso meio e acometem feito pela conversão sorológica ou pela elevação de duas diluições nos títulos de anticorpos de exames realizados com intervalos de 10 a 15 dias.


Ecocardiografia, fetal

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Esta avaliação é realizada a partir da 18ª semana de gestação. - Apresentar todos os exames feitos na gravidez em curso. II- Atenção - Esse exame avalia um único feto. Em caso de gestação múltipla (gemelar), verificar o exame correspondente. III - Observações - Para fazer o exame, não é necessário estar em jejum nem com a bexiga cheia. - No momento, estamos impossibilitados de realizar a gravação do exame.

Método

- Ultra-sonografia transabdominal.

Interpretação e comentários

- O exame está indicado no acompanhamento de gestações de alto risco para malformações cardíacas, a exemplo de mulheres com antecedente de anomalia cardíaca, diabéticas e portadoras de anomalias extracardíacas e de cardiopatia congênita. - A ecocardiografia é considerada normal quando a avaliação, feita pelo corte de quatro câmaras e vias de saída de grandes vasos da base do coração, não apresenta anomalias estruturais.


Ecocardiografia, Fetal, Gestação Múltipla

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Esta avaliação é realizada a partir da 18ª semana de gestação. - A cliente deve apresentar todos os exames feitos na gravidez em curso. II- Atenção - Esse exame avalia gestação múltipla (gemelar). Em caso de feto único, verificar o exame correspondente. III - Observações - Para fazer o exame, a gestante não precisa estar em jejum nem com a bexiga cheia. - No momento, estamos impossibilitados de realizar a gravação do exame.

Método

- Ultra-sonografia transabdominal.

Interpretação e comentários

- O exame está indicado no acompanhamento de gestações de alto risco para malformações cardíacas, a exemplo de mulheres com antecedente de anomalia cardíaca, diabéticas e portadoras de anomalias extracardíacas e de cardiopatia congênita. - A ecocardiografia é considerada normal quando a avaliação, feita pelo corte de quatro câmaras e vias de saída de grandes vasos da base do coração, não apresenta anomalias estruturais.


Ecocardiograma bidimensional, com doppler

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame é feito somente em pessoas com mais de 7 anos. - Abaixo dessa faixa etária, realiza-se o ecocardiograma infantil. - É necessária a apresentação do pedido médico para realização do exame. II - Preparo - Não há necessidade de suspender as medicações em uso. - Clientes do sexo feminino não devem vir para o exame usando vestido, pois há necessidade de tirar a blusa ou camisa e o sutiã.

Valor de referência

- Comparação estrutural e funcional do coração e grandes vasos, em relação às características normais, e de medidas e cálculos, em relação aos valores normais para peso e/ou superfície corporal.

Interpretação e comentários

- Esse exame está principalmente indicado para avaliação das dimensões das cavidades e da função ventricular, doenças valvulares, cardiopatias congênitas, sopros cardíacos, endocardite infecciosa, pericardites e derrame pericárdico, hipertrofia ventricular e avaliação após cirurgia cardíaca. - A interpretação se baseia na análise subjetiva das imagens das estruturas cardíacas e dos grandes vasos, das curvas de velocidade e dos padrões de fluxo, assim como em medidas e cálculos que são, em geral, comparados com os valores de referência para o peso e/ou superfície corporal do cliente. A função sistólica global dos ventrículos direito e esquerdo é avaliada de modo subjetivo ou quantitativo e a função segmentar, de modo subjetivo. Pelas características de propagação do ultra-som, em algumas situações como obesidade, doença pulmonar obstrutiva ou conformação torácica do indivíduo, as imagens e os sinais de Doppler podem não ser adequados para a análise de determinadas estruturas cardíacas, limitando o exame.


Ecocardiograma bidimensional, Infantil com Doppler

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame é feito somente em crianças até 7 anos, com pedido médico. - Acima dessa faixa etária, realiza-se o ecocardiograma de adulto. II - Preparo - Crianças menores de 4 anos devem estar em jejum de três horas para eventual sedação com hidrato de cloral a 10% (solução oral). - Não há necessidade de suspender as medicações em uso.

Método

- Exame ultra-sonográfico não invasivo do coração e grandes vasos, em repouso. Um transdutor é posicionado em diferentes pontos do tórax e regiões subxifóide e supra-esternal para obtenção de imagens tomográficas cardíacas em tempo real, conforme análise sequencial segmentar. Em todos os exames são realizados também a análise da velocidade do fluxo sanguíneo com Doppler convencional e mapeamento em cores. Não há limite quanto à sua realização em relação a faixa etária. Em crianças, com menos de 4 anos pode haver a necessidade de sedação. Neste caso, utiliza-se solução de Hidrato de Cloral 10%. Todos o exames são gravados em fitas de vídeo (sistema VHS) que fica à disposição para revisão e futuras comparações, quando pertinentes.

Valor de referência

- Comparação estrutural e funcional do coração e grandes vasos, em relação às características normais, e de medidas e cálculos, em relação aos valores normais para peso e/ou superfície corporal. Segue-se a análise sequencial segmentar.para análise das estruturas cardíacas.

Interpretação e comentários

- Esse exame está principalmente indicado para avaliação das dimensões das cavidades e da função ventricular, doenças valvulares, cardiopatias congênitas, sopros cardíacos, endocardite infecciosa, pericardites e derrame pericárdico, hipertrofia ventricular e avaliação após cirurgia cardíaca. - A interpretação se baseia na análise seqüencial segmentar para a determinação de situs, posição cardíaca, conexões venoatrial, atrioventricular e ventriculoarterial e integridade dos septos atrial, atrioventricular e ventricular, assim como na avaliação da anatomia e da função dos ventrículos, das valvas e dos grandes vasos. O exame obtém imagens das estruturas cardíacas, das curvas de velocidade e dos padrões de fluxo, além de medidas e cálculos que são comparados com os valores de referência para o peso e/ou superfície corporal da criança avaliada.


Ecocardiograma, com análise do sincronismo cardíaco

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame é realizado em adultos e crianças acima de 7 anos, somente mediante a apresentação de pedido médico. II - Preparo - Não há necessidade de suspender as medicações em uso. - Clientes do sexo feminino não devem vir para o exame usando vestido, pois há necessidade de tirar a blusa ou camisa e o sutiã. - O ecocardiograma de sincronia cardíaca tem duração de 90 minutos.

Valor de referência

- Considera-se assincronia intracardíaca a diferença igual ou superior a 65 ms entre o início do QRS e o pico da onda S do Doppler tecidual entre dois segmentos opostos do ventrículo esquerdo. - A assincronia interventricular, por sua vez, consiste na diferença maior que 40 ms entre o início do QRS e o começo da curva de fluxo das vias de saída dos ventrículos direito e esquerdo. - Se o exame for feito com ecocardiograma tridimensional, a medida do índice de dissincronia do ventrículo esquerdo pode também ser informada. Neste caso, valores acima de 8 ms são considerados anormais (dissincronia intraventricular). - As demais informações fornecidas pelo exame convencional são igualmente obtidas no ecocardiograma de sincronia cardíaca.

Interpretação e comentários

- Considera-se assincronia intracardíaca a diferença igual ou superior a 65 ms entre o início do QRS e o pico da onda S do Doppler tecidual entre dois segmentos opostos do ventrículo esquerdo. - A assincronia interventricular, por sua vez, consiste na diferença maior que 40 ms entre o início do QRS e o começo da curva de fluxo das vias de saída dos ventrículos direito e esquerdo. - Se o exame for feito com ecocardiograma tridimensional, a medida do índice de dissincronia do ventrículo esquerdo pode também ser informada. Neste caso, valores acima de 8 ms são considerados anormais (dissincronia intraventricular). - Este ecocardiograma funciona como um método auxiliar para a seleção de pacientes que podem se beneficiar da terapia de ressincronização cardíaca. Dessa forma, está indicado para indivíduos com insuficiência cardíaca avançada, fração de ejeção igual ou inferior a 0,35, classe funcional III ou IV, mesmo com medicação otimizada, em ritmo sinusal e com duração do QRS maior que 130 milissegundos.


Ecocardiograma, com estresse farmacológico

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame é feito somente com pedido médico. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável para a realização do procedimento. II - Contra-indicação - Este ecocardiograma não deve ser realizado durante a gestação. III - Medicamentos - Informar os nomes de todos os medicamentos que usa. - Se o ecocardiorgama tiver sido solicitado com dipiridamol, o cliente não pode fazer uso de aminofilina e/ou Persantin® nas 24 horas anteriores ao exame. - Se, contudo, o método tiver solicitado a avaliação com dobutamina, não há necessidade de suspender nenhuma medicação. IV - Preparo - Nas 24 horas que antecedem o exame, não ingerir café, chá, chocolate, refrigerantes e bebidas alcoólicas. - É possível fazer uma refeição leve até duas horas antes do horário marcado para o procedimento. - No dia do exame, não fazer exercícios físicos. - Para os homens, pode ser necessária uma tricotomia (raspagem dos pêlos) em pontos do tórax para a fixação de eletrodos. - O cliente obrigatoriamente precisa estar acompanhado para a realização deste ecocardiograma, até porque não é recomendável dirigir automóvel após o procedimento. - Após o exame, é preciso evitar a luz do sol na pele do tórax por uma semana. Em caso de necessidade de exposição solar antes desse período, o cliente deve usar protetor com FPS maior que 30.

Método

- O exame consiste na administração endovenosa de dobutamina (mais utilizada), dipiridamol ou adenosina, com o registro simultâneo das imagens do ventrículo esquerdo pelo ecocardiograma; - A dobutamina é infundida por via endovenosa em doses progressivas (máxima de 40 mcg/Kg/min) até a freqüência cardíaca submáxima, positividade do teste, ou o aparecimento de efeitos colaterais, complicações, ou sintomas; - No teste com dipiridamol a dose máxima a ser infundida é de 0,84 mg/Kg. A atropina pode ser utilizada na fase final do teste para aumentar a freqüência cardíaca; - Simultaneamente são registradas as imagens do ventrículo esquerdo nos planos paraesternal transversal e longitudinal e apical duas e quatro câmaras; - Além destas imagens registram-se o eletrocardiograma de 12 derivações, a pressão arterial, a freqüência cardíaca e os eventuais sintomas; - A principal indicação é na pesquisa de isquemia miocárdica, particularmente nos indivíduos com dificuldade de exercitarem-se, ou cujo traçado eletrocardiográfico dificulta a análise do segmento ST (alterações prévias, distúrbios de condução); - Outra indicação é na pesquisa de viabilidade miocárdica; - As principais contra-indicações são: estenose aórtica crítica, cardiomiopatia hipertrófica, arritmias ventriculares instáveis (dobutamina), distúrbios de condução atrioventricular e doença pulmonar obstrutiva (dipiridamol ou adenosina), síndromes isquêmicas instáveis e gestação; - Complicações ou efeitos colaterais leves cedem rápida e espontaneamente com a interrupção do teste; os graves (infarto ou fibrilação ventricular) são raros.

Valor de referência

- As imagens de cada segmento miocárdico durante a infusão dos fármacos são comparadas com as obtidas na fase pré-teste (sem medicação). O teste é considerado positivo para isquemia miocárdica se ocorrer nova alteração contrátil (hipocinesia, acinesia ou discinesia) em um ou mais segmentos durante a infusão dos fármacos. Viabilidade miocárdica é sugerida se durante a infusão de baixas doses de dobutamina ocorrer melhora da função segmentar, particularmente se for seguida de piora.

Interpretação e comentários

- Este exame está principalmente indicado na pesquisa de isquemia miocárdica, sobretudo nos indivíduos que têm dificuldade de se exercitar ou naqueles cujo traçado eletrocardiográfico dificulta a análise do segmento ST (alterações prévias e distúrbios de condução). Além disso, o método serve para a investigação da viabilidade miocárdica. - O ecocardiograma com estresse farmacológico está contra-indicado nos casos de estenose aórtica crítica, cardiomiopatia hipertrófica, arritmias ventriculares instáveis (dobutamina), distúrbios de condução atrioventricular e doença pulmonar obstrutiva (dipiridamol ou adenosina) e síndromes isquêmicas instáveis, assim como na gestação. - Complicações ou efeitos colaterais leves cedem rápida e espontaneamente com a interrupção do teste. Manifestações graves, a exemplo de infarto ou fibrilação ventricular, são raras.


Ecocardiograma, de esforço

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com pedido médico. - É necessário apresentar exames cardiológicos feitos nos últimos dois anos. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável no dia do procedimento. - O limite de peso para a execução do ecocardiograma é de 140 kg. II - Medicamentos - Entrar em contato com o Laboratório Pró-diagnóstico para informar as medicações em uso, pois alguns tipos de medicamentos precisam ser suspensos, desde que haja concordância do médico assistente. - Não suspender medicações para asma, diabetes, problemas neurológicos, labirintite, tiróide, infecções (antibióticos). Estas medicações só serão suspensas se houver orientação do médico assistente. III - Contra-indicações - Este exame não deve ser realizado na vigência de gestação, menstruação, enxaqueca, anemia, gripe, estado febril e quadros infecciosos agudos. IV - Preparo - Nas 24 horas anteriores ao exame, a pele do tórax não deve receber cremes, pomadas, bronzeadores ou qualquer substância oleosa. - No dia do teste, não fazer exercícios físicos nem ingerir bebidas alcoólicas ou bebidas energéticas que contenham cafeína. - Fumantes não devem fumar no dia do exame. Se isso não for possível, é necessário ficar sem fumar pelo menos nas três horas que antecedem o procedimento. - Recomenda-se levar roupas confortáveis para o exercício, que possam ser abertas na região do tórax, e calçados com sola de borracha ou tênis, assim como toalha de banho e produtos para higiene pessoal. - É possível fazer uma refeição leve até 30 minutos antes do teste. Se o exame for de manhã, deve-se fazer o desjejum habitual. Se for à tarde, convém ingerir um almoço leve ou um sanduíche com suco natural. - Para os homens, pode ser necessária uma tricotomia (raspagem dos pêlos) em alguns pontos do tórax para a fixação de eletrodos. - Solicitamos não atrasar no dia do exame, pois isto acarreta atrasos em todos os demais exames da agenda. A tolerância máxima é de 15 minutos. - Após o exame, é preciso evitar a luz do sol na pele do tórax por uma semana. Em caso de necessidade de exposição solar antes desse período, o cliente deve usar protetor com FPS maior que 30.

Método

- É um exame que emprega esforço físico sob supervisão médica para evidenciar alterações cardiovasculares gerais e de contração miocárdica segmentar do ventrículo esquerdo ao ecocardiograma, que por ventura não estejam presentes em repouso. - As imagens ecocardiograficas do ventrículo esquerdo nos planos paraesternal transversal e longitudinal e apical duas, três e quatro câmaras são obtidas e registradas nas fases pré, durante a frequência cardíaca máxima (imediatamente após o esforço máximo) e ao final da fase de recuperação. Além destas imagens registram-se o traçado do eletrocardiograma de 12 derivações, a pressão arterial, a freqüência cardíaca e os eventuais sintomas.

Valor de referência

- A análise da função segmentar do ventrículo esquerdo é feita de maneira subjetiva comparando as imagens da função de cada segmento miocárdico do ventrículo esquerdo no momento do exercício máximo com aquelas obtidas na fase pré-teste. A função miocárdica segmentar é analisada observando-se o espessamento e o movimento de cada segmento do ventrículo esquerdo. O teste é considerado normal se há resposta hiperdinâmica de todos os segmentos miocárdicos. O teste é considerado positivo para isquemia miocárdica se ocorrer nova alteração contrátil ou acentuação de alteração prévia em um ou mais segmentos no momento do exercício máximo. As alterações segmentares da contração compreendem: hipocinesia (diminuição da mobilidade e/ou espessamento), acinesia (ausência de espessamento e/ou mobilidade) e discinesia (ausência de espessamento e movimento em direção oposta ao esperado).

Interpretação e comentários

- A principal indicação do exame é para o diagnóstico de doença das artérias coronárias, particularmente nos indivíduos que apresentam alterações no eletrocardiograma de repouso que dificultam a identificação de isquemia miocárdica pelo teste ergométrico, como alterações do segmento ST e bloqueios de ramo. Está também indicado em pacientes com miocardiopatias e doenças valvulares. - O exame deve ser evitado nos pacientes com hipertensão arterial importante e não controlada, estenose aórtica grave, arritmias não controladas, fase aguda de infarto do miocárdio ou angina instável. - A resposta normal é o movimento hiperdinâmico de todos os segmentos miocárdicos e a redução dos volumes ou diâmetros do ventrículo esquerdo. A detecção de nova alteração da função segmentar do ventrículo esquerdo durante o teste indica isquemia miocárdica.


Ecocardiograma, Transesofágico

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 6 horas

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame é realizado somente em adultos com mais de 40 kg, mediante apresentação de pedido médico. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável no dia do procedimento. II - Preparo - O exame requer um jejum absoluto (inclusive de água) de, no mínimo, seis horas. - Antes do procedimento, qualquer prótese dentária móvel deve ser retirada. - O cliente obrigatoriamente precisa estar acompanhado de uma pessoa adulta, que deverá chegar com o cliente e permanecer no início e após o término do exame, até porque não é recomendável dirigir automóvel nas 12 horas após o procedimento.

Método

- As imagens do coração são obtidas após a intubação do esôfago com uma sonda endoscópica com um transdutor de ultrassom na extremidade distal; - Para tal procedimento utiliza-se analgesia da orofaringe com "spray" de xylocaína e sedação endovenosa com midazolam. Durante todo o teste o paciente é monitorizado (oxímetria, frequência cardíaca, pressão arterial e monitor eletrocardiográfico); - Antes do exame transesofágico, realiza-se um exame transtorácico, inclusive com a obtenção de medidas; - No Laboratório Pró-diagnóstico Centro de Medicina Diagnóstica utiliza-se transdutor multiplanar de 5 a 6,5 MHz; - As imagens são gravadas em fitas de video e em fotos pelo sistema digital de captura de imagens.

Valor de referência

- A análise do exame é fundamentalmente subjetiva, mas a rotina inclui obtenção de medidas das cavidades, grandes vasos e velocidade de fluxo para estimativa de gradientes de pressão ou pressões intracavitárias, por via transesofágica ou transtorácica; - As alterações estruturais e funcionais encontradas são analisadas em comparação com o padrão de normalidade previamente descrito na literatura e também pela experiência do examinador.

Interpretação e comentários

- Esse exame está indicado principalmente para a pesquisa de fonte embolígena cardíaca, em indivíduos com fibrilação atrial candidatos à cardioversão, na investigação de endocardite infecciosa não diagnosticada pelo exame transtorácico ou complicada, em doença da valva mitral e da aorta, na disfunção de prótese valvar, nos defeitos do septo atrial, entre outras. - Como outros métodos complementares de diagnóstico, deve ser considerado o quadro clínico do indivíduo, uma vez que a interpretação de baseia na análise subjetiva das imagens das estruturas cardíacas, das curvas de velocidade e dos padrões de fluxo, assim como em medidas e cálculos. Os detalhes da anatomia interna e da função do átrio esquerdo e seu apêndice, do septo atrial, das valvas atrioventriculares, até mesmo de próteses, e da aorta podem ser obtidos na maioria das pessoas examinadas.


Eletrocardiograma, de esforço

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame é feito somente com pedido médico. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável no dia do teste. - No dia do exame, é necessário trazer os exames cardiológicos realizados nos últimos dois anos, além de informar os medicamentos tomados nos últimos cinco dias. - O limite de peso para a execução do eletrocardiograma é de 140 kg. II - Contra-indicações - O exame não deve ser realizado na vigência de estado febril, gripe, infecções agudas, enxaqueca, menstruação, diarréia, gestação ou problemas de coluna que impeçam a caminhada rápida. III - Preparo - Nas 24 horas anteriores ao exame, a pele do tórax não deve receber cremes, pomadas, bronzeadores ou qualquer substância oleosa. - No dia do exame, não fazer exercícios físicos nem ingerir bebidas alcoólicas ou bebidas energéticas que contenham cafeína. - Fumantes não devem fumar no dia do teste. Se isso não for possível, é necessário ficar sem fumar pelo menos nas três horas que antecedem o procedimento. - Recomenda-se levar roupas confortáveis para o exercício e calçados com sola de borracha ou tênis, assim como toalha de banho e produtos para higiene pessoal. - Para homens, pode haver necessidade de realizar tricotomia (raspagem dos pêlos) em alguns pontos do tórax para permitir a fixação dos eletrodos. - É possível fazer uma refeição leve até 30 minutos antes do teste. Se o eletrocardiograma for de manhã, deve-se fazer o desjejum habitual. Se for à tarde, convém ingerir um almoço leve ou um sanduíche com suco natural. - Após o exame, é preciso evitar a luz do sol na pele do tórax por uma semana. Em caso de necessidade de exposição solar antes desse período, deve-se usar protetor com FPS maior que 30. IV - Suspensão de medicamentos - Entrar em contato com o Laboratório Pró-diagnóstico para informar as medicações em uso, pois alguns tipos de medicamentos precisam ser suspensos, desde que haja concordância do médico assistente. Importante: - É importante seguir rigorosamente as instruções acima, pois qualquer detalhe não observado pode acarretar o adiamento do exame.

Método

- É um exame que emprega a realização de esforço físico programado, sob supervisão médica. Tem a finalidade de evidenciar alterações cardiovasculares em exercício que porventura não estejam presentes em repouso. - Serão realizados eletrocardiogramas deitado, em pé e em condições de respiração forçada, bem como caminhar/ correr em esteira rolante, segundo protocolos específicos, com a finalidade de se atingir a freqüência cardíaca máxima para a idade do paciente, o máximo de cansaço físico suportável. - Monitorização contínua do eletrocardiograma em 12 derivações será realizada durante toda a prova com medidas de pressão arterial e freqüência cardíaca a cada estágio do exercício. - Duração média da fase de exercício: 6 a 12 minutos. - Após a caminhada, fase de descanso com duração de 6 minutos e liberação posterior do cliente. - Utiliza-se para a realização do exame, sistemas computadorizados de monitorização e registro, acoplados a esteira rolante das marcas Quinton (modelo Q710), Esaote (modelo Archimed Fórmula) e Sensormedics (modelo Vmax) com sistema de registro eletrocardiográfico em 12 derivações simultâneas.

Interpretação e comentários

- Este exame costuma ser solicitado dentro da avaliação cardiológica global. Está indicado para o diagnóstico de isquemia na doença arterial coronariana, para a avaliação funcional dentro das diversas cardiopatias, para o estudo de arritmias e hipertensão arterial, para o acompanhamento após revascularização cirúrgica ou mecânica e após infarto do miocárdio, além de ser parte obrigatória da avaliação de indivíduos que pretendem praticar esportes. A interpretação dos resultados deve ser feita à luz dos dados clínicos, mas segue as II Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Teste Ergométrico (Arq. Bras. Cardiol,Volume 78, Suplemento II, 2002), englobando avaliação eletrocardiográfica, clínica e hemodinâmica.


Eletrocardiograma, de repouso

Orientações necessárias

I - Preparo - Para adultos, não há necessidade de preparo. Apenas se recomenda que o cliente vista roupas confortáveis, que possam ser abertas na região do tórax. - Já crianças com menos de 4 anos devem estar em jejum de três horas para a realização do exame, pois às vezes existe a necessidade de sedação (raramente), que é feita com hidrato de cloral. Caso seja necessária sedação, o exame deverá ser realizado na Unidade Paraíso, de segunda a sexta-feira das 7 às 18 horas ou aos sábados das 7 às 12 horas. II - Cuidados após o exame - O cliente deve evitar a luz solar na pele do tórax pelo período de 48 horas. III - Observação - Este exame só necessita de agendamento quando for realizado em domicílio. IV - Duração do exame - O eletrocardiograma de repouso tem duração aproximada de 10 a 15 minutos.

Método

1) É um exame que registra em gráficos, a atividade elétrica do coração captada através da colocação de eletrodos no tórax, braços e pernas do cliente. 2) É realizado desengorduramento prévio da pele com álcool isopropílico e, em situações especiais (como excesso de pelo), será acrescido gel condutor. Eventualmente, após esta limpeza, o cliente poderá sentir ligeiro ardor ou prurido no local. 3) Em crianças abaixo de 4 anos, pode ser necessária sedação com Hidrato de Cloral, realizada no Laboratório. Nestes casos o exame deverá ser feito na Unidade Paraíso, solicitando-se jejum de 3 horas. 4) Duração aproximada do exame 10 a 15 minutos. 5) Não há necessidade de agendamento. 6) O resultado do exame deverá ser correlacionado com dados clínicos do cliente pelo médico solicitante.

Valor de referência

- O resultado será acompanhado de um laudo descritivo.

Interpretação e comentários

- Este é o primeiro exame a ser solicitado dentro da avaliação cardiológica convencional. Está indicado no diagnóstico e no acompanhamento evolutivo de todas as formas de doença do coração, sendo realizado também em pessoas saudáveis, como parte de exames preventivos e periciais e de avaliação pré-operatória. Alguns dos aspectos morfológicos eletrocardiográficos abordados na conclusão do relatório não implicam necessariamente doença cardiovascular, podendo representar padrões variantes da normalidade.


Eletrococleografia

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - O exame é realizado somente com pedido médico. - Esta avaliação pode ser feita em crianças cooperantes a partir de 8 anos. Crianças menores ou não-cooperantes devem realizar a eletrococleografia infantil sob anestesia. - Menores de 18 anos precisam estar acompanhados de um adulto responsável para a realização do procedimento. - De preferência, o cliente não deve estar com dor de ouvido no dia do exame. II - Interferentes - Durante o teste, o ouvido é examinado para verificar se há presença de cera no conduto auditivo, pois isso impede a realização do exame.

Método

- Teste que avalia o potencial de somação gerado pela cóclea e o potencial de ação do nervo auditivo, quando da transformação do estímulo sonoro em energia bioelétrica. Esses potenciais são captados por um eletrodo que atravessa a membrana timpânica, alojando-se o mais próximo possível da espira basal da cóclea.

Valor de referência

- Padrão de Normalidade: Relação SP/AP menor ou igual a 35% a 90 dBNA. - Deflexões P1 e P2 próximas à linha de base do registro.

Interpretação e comentários

- Este teste é essencial para o diagnóstico e a monitorização das etapas evolutivas das doenças localizadas na cóclea que determinam perdas auditivas neurossensoriais. Na doença de Ménière e/ou no hydrops endolinfático, a eletrococleografia torna-se indispensável.


Eletrococleografia, Infantil

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - O exame é realizado somente com pedido médico e deve ser agendado com anestesia. - A eletrococleografia com anestesia é feita em crianças com até 7 anos ou com dificuldade para colaborar, acompanhadas de um adulto responsável. Crianças cooperantes e maiores de 8 anos devem realizar a eletrococleografia de adulto. II - Interferentes - Durante o teste, o ouvido é examinado para verificar se há presença de cera no conduto auditivo, pois isso impede a realização do exame. III - Preparo - O exame requer um jejum absoluto (de alimentos sólidos, de mamadas e até mesmo de água e remédios) de quatro horas, para crianças de 0 a 2 anos, e de seis horas, para crianças de 3 anos ou mais. - Crianças maiores de 8 anos não-cooperantes (por deficiência mental, por exemplo) podem tomar um lanche leve (quatro fatias de pão ou cinco torradas com chá ou suco de frutas) seis horas antes do exame, mantendo, depois, jejum absoluto (inclusive de água). - Os pais devem manter vigilância constante sobre as crianças durante o período de jejum.

Método

- Teste que avalia o potencial de somação gerado pela cóclea e o potencial de ação do nervo auditivo, quando da transformação do estímulo sonoro em energia bioelétrica; - Esses potenciais são captados por um eletrodo que atravessa a membrana timpânica, alojando-se o mais próximo possível da espira basal da cóclea. Para a colocação do eletrodo transtimpânico utiliza-se anestesia inalatória.

Valor de referência

- Padrão de Normalidade: - Relação SP/AP menor ou igual a 35% a 90 dBNA. - Deflexões P1 e P2 próximas à linha de base do registro.

Interpretação e comentários

- Este exame é essencial para diagnosticar e monitorizar as etapas evolutivas das doenças localizadas na cóclea que determinam perdas auditivas neurossensoriais. Nos casos de malformações congênitas da orelha interna e, em especial, na displasia de Mondini, a eletrococleografia torna-se indispensável. - A avaliação também é útil para a obtenção dos limiares auditivos eletrofisiológicos, servindo de apoio para a identificação da onda I da audiometria de tronco encefálico nos portadores de disacusias severas.


Eletroencefalograma

Orientações necessárias

I - Preparo - É aconselhável a privação de sono pelo maior tempo possível. - Não há necessidade de interromper as medicações em uso. - Recomenda-se vir acompanhado no dia do exame. - Usuários de lentes de contato precisam retirá-las antes do eletroencefalograma (EEG). Orientação para adultos - Dormir apenas quatro horas na véspera do exame e sair de casa bem alimentado para se dirigir ao Laboratório Pró-diagnóstico. - Os cabelos precisam estar lavados e secos para a realização do EEG, não podendo conter gel, musse ou laquê. - Depois da aplicação de tintura nos cabelos, é preciso aguardar um intervalo de 48 horas para realizar o exame. Orientação para crianças - Para a realização do exame, a criança deve estar com os cabelos lavados e secos. - Crianças até 12 anos devem dormir o mínimo possível na véspera ou no dia do EEG, além de estarem bem alimentadas no momento da avaliação. - Já lactentes devem chegar ao Laboratório Pró-diagnóstico com sono e com fome. Os pais ou responsáveis precisam ter à mão mamadeira ou alimentos habituais, além dos apetrechos que o bebê utilize para dormir, tais como chupeta, travesseiros, objetos de apego, etc. - A criança não pode dormir no carro, a caminho do Laboratório Pró-diagnóstico. II - Fases do exame e tempo de duração - O registro é realizado com o cliente acordado, durante 30 minutos; - Inclui cinco minutos de hiperventilação e fotoestimulação intermitente.

Método

- Registro dos potenciais elétricos cerebrais.

Valor de referência

- Ausência de anormalidades

Interpretação e comentários

- O exame de EEG é indicado para clientes com afecções neurológicas, como epilepsia e outros distúrbios que cursam com perda da consciência, demência ou doenças degenerativas do sistema nervoso, bem como processos expansivos.


Eletroencefalograma digital, com Mapeamento Cerebral

Orientações necessárias

I - Preparo - É aconselhável a privação de sono pelo maior tempo possível. - Não há necessidade de interromper as medicações em uso. - Recomenda-se vir acompanhado no dia do exame. - Usuários de lentes de contato precisam retirá-las antes do eletroencefalograma (EEG). Orientação para adultos - Dormir apenas quatro horas na véspera do exame e sair de casa bem alimentado para se dirigir ao Laboratório Pró-diagnóstico. - Os cabelos precisam estar lavados e secos para a realização do EEG, não podendo conter gel, musse ou laquê. - Depois da aplicação de tintura nos cabelos, é preciso aguardar um intervalo de 48 horas para realizar o exame. Orientação para crianças - Para a realização do exame, a criança deve estar com os cabelos lavados e secos. - Crianças até 12 anos devem dormir o mínimo possível na véspera ou no dia do EEG, além de estarem bem alimentadas no momento da avaliação. - Já lactentes devem chegar ao Laboratório Pró-diagnóstico com sono e com fome. Os pais ou responsáveis precisam ter à mão mamadeira ou alimentos habituais, além dos apetrechos que o bebê utilize para dormir, tais como chupeta, travesseiros, objetos de apego, etc. - A criança não pode dormir no carro, a caminho do Laboratório Pró-diagnóstico. II - Fases do exame e tempo de duração - O registro é realizado com o cliente acordado, durante 30 minutos; - Inclui cinco minutos de hiperventilação e fotoestimulação intermitente.

Método

- Registro dos potenciais elétricos cerebrais. O sinal é digitalizado, permitindo a elaboração de mapas espectrais de freqüência e mapeamento topográfico de anormalidades.

Valor de referência

- Ausência de anormalidades.

Interpretação e comentários

- O exame de EEG é indicado para clientes com afecções neurológicas, como epilepsia e outros distúrbios que cursam com perda da consciência, demência ou doenças degenerativas do sistema nervoso, bem como processos expansivos.


Eletroencefalograma, com eletrodos especiais

Orientações necessárias

I - Preparo - É aconselhável a privação de sono pelo maior tempo possível. - Não há necessidade de interromper as medicações em uso. - Recomenda-se vir acompanhado no dia do exame. - Usuários de lentes de contato precisam retirá-las antes do eletroencefalograma (EEG). Orientação para adultos - Dormir apenas quatro horas na véspera do exame e sair de casa bem alimentado para se dirigir ao Laboratório Pró-diagnóstico. - Os cabelos precisam estar lavados e secos para a realização do EEG, não podendo conter gel, musse ou laquê. - Depois da aplicação de tintura nos cabelos, é preciso aguardar um intervalo de 48 horas para realizar o exame. Orientação para crianças - Para a realização do exame, a criança deve estar com os cabelos lavados e secos. - Crianças até 12 anos devem dormir o mínimo possível na véspera ou no dia do EEG, além de estarem bem alimentadas no momento da avaliação. - Já lactentes devem chegar ao Laboratório Pró-diagnóstico com sono e com fome. Os pais ou responsáveis precisam ter à mão mamadeira ou alimentos habituais, além dos apetrechos que o bebê utilize para dormir, tais como chupeta, travesseiros, objetos de apego, etc. - A criança não pode dormir no carro, a caminho do Laboratório Pró-diagnóstico. II - Fases do exame e tempo de duração - O exame é realizado em dois períodos: - no período de vigília, com o cliente acordado, durante 30 minutos; - no período de sono, com duração que varia conforme cada indivíduo, mas com um registro total de pelo menos duas horas. - Inclui cinco minutos de hiperventilação e fotoestimulação intermitente.

Método

- O exame registra os potenciais elétricos cerebrais.

Valor de referência

- Ausência de anormalidades.

Interpretação e comentários

- O exame de EEG é indicado para clientes com afecções neurológicas, como epilepsia e outros distúrbios que cursam com perda da consciência, demência ou doenças degenerativas do sistema nervoso, bem como processos expansivos. Indicado para os casos em que há necessidade de registrar os potenciais elétricos por um período mais prolongado.


Eletroencefalograma, com Mapeamento em Vigilia e Sono

Orientações necessárias

I - Preparo - É aconselhável a privação de sono pelo maior tempo possível. - Não há necessidade de interromper as medicações em uso. - Recomenda-se vir acompanhado no dia do exame. - Usuários de lentes de contato precisam retirá-las antes do eletroencefalograma (EEG). Orientação para adultos - Dormir apenas quatro horas na véspera do exame e sair de casa bem alimentado para se dirigir ao Laboratório Pró-diagnóstico. - Os cabelos precisam estar lavados e secos para a realização do EEG, não podendo conter gel, musse ou laquê. - Depois da aplicação de tintura nos cabelos, é preciso aguardar um intervalo de 48 horas para realizar o exame. Orientação para crianças - Para a realização do exame, a criança deve estar com os cabelos lavados e secos. - Crianças até 12 anos devem dormir o mínimo possível na véspera ou no dia do EEG, além de estarem bem alimentadas no momento da avaliação. - Já lactentes devem chegar ao Laboratório Pró-diagnóstico com sono e com fome. Os pais ou responsáveis precisam ter à mão mamadeira ou alimentos habituais, além dos apetrechos que o bebê utilize para dormir, tais como chupeta, travesseiros, objetos de apego, etc. - A criança não pode dormir no carro, a caminho do Laboratório Pró-diagnóstico. II - Fases do exame e tempo de duração - O exame é realizado em dois períodos: - no período de vigília, com o cliente acordado, durante 30 minutos; - no período de sono, com duração que varia conforme cada indivíduo. - Inclui cinco minutos de hiperventilação e fotoestimulação intermitente.

Método

- O exame registra os potenciais elétricos cerebrais. O sinal é digitalizado, permitindo a elaboração de mapas espectrais de freqüência e mapeamento topográfico de anormalidades.

Valor de referência

- Ausência de anormalidades.

Interpretação e comentários

- O exame de EEG é indicado para clientes com afecções neurológicas, como epilepsia e outros distúrbios que cursam com perda da consciência, demência ou doenças degenerativas do sistema nervoso, bem como processos expansivos.


Eletroencefalograma, em vigilia e sono

Orientações necessárias

I - Preparo - É aconselhável a privação de sono pelo maior tempo possível. - Não há necessidade de interromper as medicações em uso. - Recomenda-se vir acompanhado no dia do exame. - Usuários de lentes de contato precisam retirá-las antes do eletroencefalograma (EEG). Orientação para adultos - Dormir apenas quatro horas na véspera do exame e sair de casa bem alimentado para se dirigir ao Laboratório Pró-diagnóstico. - Os cabelos precisam estar lavados e secos para a realização do EEG, não podendo conter gel, musse ou laquê. - Depois da aplicação de tintura nos cabelos, é preciso aguardar um intervalo de 48 horas para realizar o exame. Orientação para crianças - Para a realização do exame, a criança deve estar com os cabelos lavados e secos. - Crianças até 12 anos devem dormir o mínimo possível na véspera ou no dia do EEG, além de estarem bem alimentadas no momento da avaliação. - Já lactentes devem chegar ao Laboratório Pró-diagnóstico com sono e com fome. Os pais ou responsáveis precisam ter à mão mamadeira ou alimentos habituais, além dos apetrechos que o bebê utilize para dormir, tais como chupeta, travesseiros, objetos de apego, etc. - A criança não pode dormir no carro, a caminho do Laboratório Pró-diagnóstico. II - Fases do exame e tempo de duração - O exame é realizado em dois períodos: - no período de vigília, com o cliente acordado, durante 30 minutos; - no período de sono, com duração que varia conforme cada indivíduo. - Inclui cinco minutos de hiperventilação e fotoestimulação intermitente.

Método

- O exame registra os potenciais elétricos cerebrais.

Valor de referência

- Ausência de anormalidades.

Interpretação e comentários

- O exame de EEG é indicado para clientes com afecções neurológicas, como epilepsia e outros distúrbios que cursam com perda da consciência, demência ou doenças degenerativas do sistema nervoso, bem como processos expansivos.


Eletroneuromiografia

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame avalia funcionalmente nervos e músculos sem utilizar anestesia ou sedação. Atenção: - O Laboratório Pró-diagnóstico não realiza eletromiografia ocular e faríngea ou potenciais evocados somatossensitivos. II - Preparo - Evitar a aplicação de cremes ou pomadas na região a ser estudada. - Apresentar exames anteriores (eletroneuromiografia, liquor, tomografia ou ressonância de coluna e biópsia de nervo ou músculo). III - Interferentes - O uso de medicação anticolinesterásica, como Mestinon®, pode normalizar o teste de estimulação repetitiva para o diagnóstico de miastenia. Assim, recomenda-se a suspensão desse medicamento 48 horas antes do exame, desde que autorizada pelo médico assistente. IV - Tempo de duração do exame - A eletroneuromiografia dura cerca de uma hora.

Método

- Técnicas disponíveis: * Velocidade de condução motora e latência distal motora * Velocidade de condução sensitiva (incluindo "near-nerve") * Ondas F e reflexo H * Centimetragem ("inching") * Estimulação repetitiva (decremento) * Reflexo do piscamento * Reflexo cutâneo-simpático (resposta autonômica) * Latência do nervo pudendo e reflexo bulbo-cavernoso * Eletromiografia * Eletromiografia quantitativa (multi-MUP e relação Amp/Turn) * Eletromiografia de superfície em 2 canais

Valor de referência

Velocidade de condução motora: MMSS: > 50 m/s MMII: > 42 m/s Velocidade de condução sensitiva: Punho-dedo: > 48 m/s Demais MMSS: > 50 m/s MMII: > 40 m/s Latências motoras: Mediano: < 4,2 Ulnar: < 3,5 Radial: < 3,0 Axilar: < 4,0 Femoral: < 4,5 Tibial: < 5,5 Fibular: < 6,0 Facial: < 4,0 Pudendo: < 2,5 Ondas F: de acordo com a altura (H) Ulnar: 0,202xH-8,51 (+ ou - 3,82) Tibial: 0,436xH-27,01 (+ ou - 6,22) Reflexo H tibial: 0,146xH + 3,013 (+ ou - 3,10)

Interpretação e comentários

- A eletroneuromiografia é composta de uma série de testes neurofisiológicos que visam ao estudo funcional do sistema nervoso periférico, da junção neuromuscular e dos músculos. A avaliação compreende as etapas de neurocondução e eletromiografia. Durante a neurocondução, o cliente recebe um estímulo elétrico nos nervos e a resposta produzida a distância (motora, sensitiva, mista ou autonômica) é captada. O método afere as amplitudes e as latências das respostas e, a partir desses dados, permite o cálculo da velocidade de condução nervosa. Já a etapa da eletromiografia baseia-se no estudo da atividade elétrica gerada pelas unidades motoras na intimidade do músculo, em diferentes estados de ativação, e captada por meio de um eletrodo em forma de agulha. - A eletroneuromiografia está indicada para a investigação de lesões nervosas periféricas focais, tais como síndrome do túnel do carpo, paralisia facial, radiculopatias, plexopatias e outras neuropatias compressivas ou traumáticas. O estudo permite topografar e quantificar a lesão, com informações prognósticas relevantes. O exame também é importante na caracterização de polineuropatias ou mononeurites múltiplas, mapeando sua distribuição e discriminando as lesões entre axonais e desmielinizantes. Na elucidação de déficits motores de origem periférica, a eletroneuromiografia consegue diagnosticar miopatias, afecções da ponta anterior da medula e condições miastênicas. Além disso, pode ser útil em outras situações, como no estudo de tremores e distonias e na avaliação do assoalho pélvico em casos de incontinência fecal ou disfunção erétil. - Nas lesões nervosas agudas, sejam neuropatias, sejam radiculopatias, é importante reconhecer que a degeneração axonal distal demora de 7 a 14 dias para se tornar evidente na neurocondução e que os sinais de denervação muscular na eletromiografia só aparecem por volta da terceira semana.


Endomísio, Anticorpos IgA, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunofluorescência indireta.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- O teste, que detecta especificamente anticorpos da classe IgA, é indicado na triagem de indivíduos com suspeita de doença celíaca e dermatite herpetiforme. - A reação apresenta sensibilidade de 95% e especificidade próxima de 100%. Títulos iguais ou superiores a 1:80 sugerem doença em atividade e tendem a cair quando o glúten é retirado da alimentação. Portanto, a monitorização dos títulos de anticorpos antiendomísio tem utilidade para acompanhar a evolução da enfermidade e a aderência do indivíduo à nova dieta sem glúten. Deve-se ter em mente, contudo, que o teste se mostra negativo em portadores de deficiência congênita de IgA, condição que apresenta maior incidência de doença celíaca.


Endoscopia, digestiva alta

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - A endoscopia digestiva alta consiste na visualização do esôfago, estômago e duodeno por meio de uma microcâmera digital, permitindo um diagnóstico preciso e detalhado das eventuais alterações ou lesões. - Crianças entre 2 e 15 anos precisam fazer a endoscopia sob anestesia geral. Neste caso, é necessário apresentar também uma solicitação médica de anestesia geral. - Em clientes com mais de 16 anos, a endoscopia é feita sob anestesia tópica na garganta (spray) e sedação endovenosa. - Mulheres que estão amamentando podem realizar o exame, porém deverão ficar seis horas após o exame sem amamentar. - Em gestantes até o terceiro mês de gravidez, o uso de sedativo costuma ser evitado. - Quando necessário, a endoscopia inclui a realização de biópsia ou ressecção de pólipo e o material colhido segue para análise anatomopatológica. - A pesquisa de Helicobacter pylori pelo método da urease faz parte da endoscopia, não sendo cobrada à parte. II - Critérios de realização - Este exame é feito somente com pedido médico e agendamento prévio. - A idade mínima para a realização deste exame é de 2 anos. - Clientes menores de 18 anos devem necessariamente estar acompanhados de um responsável legal (pai, mãe ou tutor legal), desde o momento de sua chegada ao Laboratório Pró-diagnóstico até o término do exame. - Clientes maiores de 18 anos precisam estar obrigatoriamente acompanhados de um adulto, também desde o momento de sua chegada ao Laboratório Pró-diagnóstico até o término do exame. - Nos 5 dias antes do exame, não se deve fazer exames com uso de contraste por via oral, como o exame de trânsito intestinal, por exemplo. - Medicações anticoagulantes, como varfarina (Marevan®, Coumadin®), clopidogrel (Plavix®) e Ticlopidina (Ticlid®) devem ser suspensas 5 a 7 dias antes do exame, com o consentimento e supervisão do médico solicitante. Ácido acetilsalicílico (Aspirina®, AAS®) não precisa ser suspenso. III - Preparo - Na véspera do exame, fazer um jantar leve, evitando comida gordurosa, e não pode ingerir bebidas alcoólicas nas 24 horas que antecedem o exame. - A endoscopia requer um jejum absoluto (inclusive de água) de oito horas. - É necessário apresentar exames anteriores de endoscopia, se houver. - É necessário estar acompanhado por uma pessoa adulta, que precisa ficar junto na suíte. Atenção: - Se o exame de colonoscopia for realizado junto com a endoscopia digestiva alta, deve-se seguir somente as orientações de preparo da colonoscopia. IV - Tempo de duração - O exame dura, em média, de 10 a 15 minutos, incluindo o preparo. - Após a endoscopia, é necessário permanecer de 30 a 40 minutos em repouso. V - Cuidados após o exame - Ficar repousando no Laboratório Pró-diagnóstico até que se sinta perfeitamente bem. - Deixar o Laboratório Pró-diagnóstico acompanhado. - Após a cessação do efeito da anestesia na garganta (cerca de 30 minutos após o término do exame), pode-se ingerir alimentos leves e mornos. - Devido ao uso de sedativo, não é possível dirigir automóvel ou outros veículos durante todo o dia após a realização da endoscopia. - Durante um período de aproximadamente oito horas depois do exame, não realizar tarefas que necessitem de atenção, tais como mexer com máquinas e objetos cortantes. - Recomenda-se que o indivíduo faça repouso no restante do dia, alimentando-se com dieta leve e evitando bebidas alcoólicas. - A medicação usada na sedação pode ocasionar um período curto de amnésia. - Quando são realizadas biópsias durante a endoscopia, existe a possibilidade de sentir um leve desconforto, que, contudo, é passageiro. - Em caso de haver qualquer outro sintoma, deve-se entrar em contato com o Laboratório Pró-diagnóstico. VI- Observações - Se houver a necessidade da realização de biópsias ou ressecção de pólipos, haverá a inclusão e cobrança dos exames anatomopatológicos de cada lesão diferente que for biopsiada e de cada pólipo retirado, bem como do procedimento de retirada dos pólipos (polipectomia). Muitas vezes só é possível saber isso durante a realização do procedimento. - Em caso de Plano de Saúde, deverá haver solicitação médica para o exame anatomopatológico, bem como para a retirada de pólipos, se esta for necessária. Caso sejam realizados mais de um exame anatomopatológico, a solicitação médica deverá estar no plural (anatomopatológicos).

Método

- Exame realizado sob anestesia tópica na garganta (spray) e sedação endovenosa. - Havendo cooperação, o exame poderá ser realizado sem sedação endovenosa (neste caso, poderá vir sozinho e dirigir após o exame). - Exame realizado com videoendoscópio digital flexível, com documentação fotográfica.

Interpretação e comentários

- Este exame é realizado com a finalidade de avaliar o esôfago, o estômago e o duodeno. A avaliação consiste em detectar as alterações existentes nesses órgãos, sendo útil até mesmo para a prevenção do câncer, pela possibilidade do seu diagnóstico precoce. Quando necessário, realiza-se biópsia para exame anatomopatológico, assim como pequenas intervenções terapêuticas, como a ressecção de pólipos (polipectomia). A endoscopia ainda tem utilidade no acompanhamento do esôfago de Barrett, com realização de biópsias a cada 2 cm nos quatro quadrantes do esôfago acometido. A pesquisa do Helicobacter pylori pelo método da urease também faz parte do procedimento, com emissão do resultado em 24 horas.


Endoscopia, passagem de sonda

Orientações necessárias

I - Informações sobre o procedimento - Este procedimento consiste na passagem de sonda nasoenteral, para alimentação, em pacientes que não podem se alimentar pela cavidade bucal. II - Critérios de realização - A passagem de sonda nasoenteral é realizada somente em maiores de 16 anos, mediante a apresentação de pedido médico. - O procedimento é feito no Laboratório Pró-diagnóstico Hospital-Dia, sob anestesia. - A presença de um acompanhante adulto desde o momento da chegada do cliente até o término do procedimento é uma condição indispensável para a execução da passagem da sonda. No caso de clientes com menos de 18 anos, o acompanhante obrigatoriamente precisa ser um responsável legal. - É necessário apresentar resultados de endoscopias anteriores no dia do procedimento, se houver. III - Interferentes - Nos cinco dias que antecedem a passagem da sonda, o cliente não pode fazer exames com contraste por via oral, como é o caso de raios X de trânsito intestinal. IV - Preparo - A passagem da sonda requer um período de jejum de oito horas. ATENÇÃO: - Não é possível realizar outros exames invasivos da região abdominal no mesmo dia, a exemplo da colonoscopia. V - Tempo de duração - O procedimento dura, em média, 40, minutos, incluindo o preparo. VI - Cuidados após o procedimento - O cliente precisa permanecer na recuperação do Laboratório Pró-diagnóstico Hospital-Dia até que seja liberado pelo médico anestesista, devendo deixar o local somente acompanhado. - A utilização da sonda para alimentação deve seguir a orientação médica. - Devido ao uso de anestesia, não é possível dirigir automóvel nem outros veículos durante todo o dia após a passagem da sonda nasoenteral. - Pelo mesmo motivo, durante um período de aproximadamente oito horas depois do procedimento, o indivíduo não pode realizar tarefas que necessitem de atenção, tais como mexer com máquinas e objetos cortantes. - O cliente deve repousar no restante do dia. - A medicação usada na anestesia pode ocasionar um período curto de amnésia. - Na presença de dor, de falta de ar ou de qualquer outro sintoma, convém contatar o médico da Endoscopia do Laboratório Pró-diagnóstico por meio da Central de Atendimento ao Cliente.

Método

- Procedimento realizado sob anestesia, com o uso de um aparelho de endoscopia. - O método consiste em locar uma sonda nasoenteral, para alimentação, no estômago ou no duodeno do paciente.

Interpretação e comentários

- A finalidade do procedimento é a passagem de uma sonda nasoenteral em pacientes que não podem receber alimentação por via oral.


Enema Opaco, adulto (duplo contraste com preparo)

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame utiliza contraste. - O tempo de permanência no Laboratório Pró-diagnóstico é de cerca de cinco horas. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica e a partir de 13 anos de idade. - Este exame não é realizado em gestantes, salvo em situações nas quais ele seja absolutamente necessário. Neste caso, é necessário entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para consultar os médicos responsáveis. - O cliente deve apresentar exames de imagem realizados anteriormente, tais como raios X, ultra-sonografia, tomografia, ressonância magnética ou mapeamento com radioisótopos. III - Preparo Na antevéspera do exame: - Na hora do jantar, o cliente deve fazer uma dieta leve, sem resíduos e com pouca gordura. Os alimentos permitidos são: - suco de fruta (coado), água ou chá; - biscoito água e sal; - gelatina (sem pedaços de frutas); - sopa de caldo de carne magra, coada, podendo conter legumes batidos no liquidificador ou passados na peneira; - ovos quentes ou cozidos. - Convém ressaltar que leite e derivados são proibidos. - Às 20 horas, o cliente deve tomar 20 (vinte) gotas do laxante Guttalax® com um pouco de água. Na véspera do exame: - Às 8 horas, é necessário tomar novamente 20 (vinte) gotas do laxante Guttalax® com um pouco de água, e repetir a dose do medicamento entre 14 e 16 horas. - Durante todo o dia, o cliente deve manter a dieta descrita acima e ingerir bastante líquido. No dia do exame: - É permitido o consumo de líquidos (água, chá ou suco de fruta coado) no máximo até duas horas antes do horário marcado para o exame. - O cliente deve colocar um supositório de glicerina antes de sair de casa. Uma vez no Laboratório Pró-diagnóstico, o preparo para o exame é completado por uma lavagem intestinal. - Entre a lavagem e a realização do enema opaco, há um intervalo de duas horas, durante o qual não é necessário ficar no Laboratório Pró-diagnóstico. IV - Observação - O laxante Guttalax® pode ser adquirido em farmácias.

Método

- Exame radiológico realizado com a técnica de duplo contraste para estudo do intestino grosso. Por sonda retal injeta-se solução de sulfato de bário à 100 % e em seguida injeta-se ar. - Utiliza-se glucagon IV para induzir hipotonia do tubo digestivo. - As estruturas são analisadas e registradas em filme radiográfico. É importante a realização de preparo intestinal rigoroso.

Interpretação e comentários

- Com esta técnica, é possível fazer o diagnóstico de pólipos, divertículos e lesões neoplásicas vegetantes e/ou estenosadas. O exame também identifica processos inflamatórios, a exemplo da doença de Crohn e da colite ulcerativa.


Enema Opaco, com preparo - para criança

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame utiliza contraste. - O tempo de permanência no Laboratório Pró-diagnóstico é de cerca de cinco horas. II - Critérios de realização - Exame realizado somente com solicitação médica e em crianças de até 12 anos. - O cliente deve apresentar exames de imagem realizados anteriormente, tais como raios X, ultra-sonografia, tomografia, ressonância magnética ou mapeamento com radioisótopos. III - Preparo Faixa etário de 0 a 6 meses: - Não há preparo especial para crianças dessa idade, que, assim, podem receber sua alimentação habitual nos dias que antecedem o exame. - Uma vez no Laboratório Pró-diagnóstico para a realização do enema opaco, a criança toma suco ou chá, os quais podem ser levados de casa, se os pais ou responsáveis preferirem. - No dia do exame, é permitido o consumo de líquidos (água, chá ou suco de fruta coado). Faixa etária de 6 meses a 1 ano: Na antevéspera do exame: - Na hora do jantar, a dieta deve ser leve, sem resíduos e com pouca gordura. Os alimentos permitidos são: - suco de fruta (coado), água ou chá; - biscoito água e sal; - gelatina (sem pedaços de frutas); - sopa de caldo de carne magra, coada, podendo conter legumes batidos no liquidificador ou passados na peneira; - ovos quentes ou cozidos. - Convém ressaltar que leite e derivados são proibidos. - Às 17 horas, a criança deve receber o laxante Guttalax® na seguinte dosagem: uma gota para cada dois quilos de peso (por exemplo, uma criança de 8 quilos receberá 4 gotas). Na véspera do exame: - Durante todo o dia, a criança deve ingerir bastante líquido (água, chá ou suco de fruta) e manter a dieta leve e com pouca gordura descrita acima. - Às 17 horas, é necessário repetir a administração do Guttalax®, na mesma dosagem do dia anterior. No dia do exame: - No dia do exame, é permitido o consumo de líquidos (água, chá ou suco de fruta coado). - O preparo para o enema opaco é completado por uma lavagem intestinal. - Entre a lavagem e a realização do exame, há um intervalo de duas horas, durante o qual não é necessário ficar no Laboratório Pró-diagnóstico. Faixa etária de 1 a 2 anos: Na antevéspera do exame: - Na hora do jantar, a dieta deve ser leve, sem resíduos e com pouca gordura. Os alimentos permitidos são: - suco de fruta (coado), água ou chá; - biscoito água e sal; - gelatina (sem pedaços de frutas); - sopa de caldo de carne magra, coada, podendo conter legumes batidos no liquidificador ou passados na peneira; - ovos quentes ou cozidos. - Convém ressaltar que leite e derivados são proibidos. Na véspera do exame: - Antes das 8 horas da manhã, a criança tem de receber 5 (cinco) gotas do laxante Guttalax® com um pouco de água. Essa dose deve ser repetida entre 14 e 16 horas. - Durante todo o dia, a criança deve ingerir bastante líquido (água, chá ou suco de fruta) e manter a dieta leve e com pouca gordura descrita acima. No dia do exame: - No dia do exame, é permitido o consumo de líquidos (água, chá ou suco de fruta coado). - O preparo para o enema opaco é completado por uma lavagem intestinal. - Entre a lavagem e a realização do exame, há um intervalo de duas horas, durante o qual não é necessário ficar no Laboratório Pró-diagnóstico. Faixa etária de 2 a 12 anos: Na antevéspera do exame: - Na hora do jantar, a criança deve fazer uma dieta leve, sem resíduos e com pouca gordura. Os alimentos permitidos são: - suco de fruta (coado), água ou chá; - biscoito água e sal; - gelatina (sem pedaços de frutas); - sopa de caldo de carne magra, coada, podendo conter legumes batidos no liquidificador ou passados na peneira; - ovos quentes ou cozidos. - Convém ressaltar que leite e derivados são proibidos. Na véspera do exame: - Antes das 8 horas da manhã, a criança tem de tomar 10 (dez) gotas do laxante Guttalax® com um pouco de água. Essa dose deve ser repetida entre 14 e 16 horas. - Durante todo o dia, a criança deve ingerir bastante líquido (água, chá ou suco de fruta) e manter a dieta leve e com pouca gordura descrita acima. No dia do exame: - No dia do exame, é permitido o consumo de líquidos (água, chá ou suco de fruta coado). - O preparo para o enema opaco é completado por uma lavagem intestinal. - Entre a lavagem e a realização do exame, há um intervalo de duas horas, durante o qual não é necessário ficar no Laboratório Pró-diagnóstico. IV - Observação - O laxante Guttalax® pode ser adquirido em farmácias.

Interpretação e comentários

- O exame consiste na avaliação do intestino grosso e do reto para a pesquisa de sangramento intestinal, pólipos, polipose familiar e inflamações intestinais.


Enema Opaco, para colostomizados

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame é realizado em clientes com colostomia e utiliza contraste. - Em alguns casos, conforme indicação do médico, poderá ser necessário fazer lavagem intestinal antes do exame. Este procedimento será definido pelo médico do setor. II - Critérios de realização - Exame realizado somente com solicitação médica. - Este exame não é realizado em gestantes, salvo em situações nas quais ele seja absolutamente necessário. Neste caso, é necessário entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para consultar os médicos responsáveis. - O cliente deve apresentar exames de imagem realizados anteriormente, tais como raios X, ultra-sonografia, tomografia, ressonância magnética ou mapeamento com radioisótopos.

Método

- Exame radiológico do intestino em pacientes colostomizados. Quando o reto está preservado injeta-se o meio de contraste iodado por sonda retal fazendo o líquido progredir até a colostomia. O meio de contraste também pode ser injetado pela colostomia para estudo do seguimento proximal do cólon, dependendo da indicação clínica.

Interpretação e comentários

- A realização deste exame geralmente auxilia o planejamento da conversão da colostomia. O enema opaco identifica se há alguma fístula remanescente.


Enema Opaco, sem preparo

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame utiliza contraste. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - O exame é feito preferencialmente em crianças, porém pode ser feito em adultos, pois tem utilidade na investigação de megacólon nesta faixa etária. - Este exame não é realizado em gestantes e mulheres que estejam amamentando, salvo em situações nas quais ele seja absolutamente necessário. Neste caso, é necessário entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para consultar os médicos responsáveis. - O cliente deve apresentar exames de imagem realizados anteriormente, tais como raios X, ultra-sonografia, tomografia, ressonância magnética ou mapeamento com radioisótopos. III - Preparo - Este exame não necessita de preparo. - Este exame é realizado preferencialmente em crianças, porém pode ser feito em adultos, desde que solicitado pelo médico, pois tem utilidade na investigação de megacólon nesta faixa etária. - Este exame não é realizado em gestantes e mulheres que estejam amamentando, salvo em situações nas quais ele seja absolutamente necessário. Neste caso, é necessário entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para consultar os médicos responsáveis. - O cliente deve apresentar exames de imagem realizados anteriormente, tais como raios X, ultra-sonografia, tomografia, ressonância magnética ou mapeamento com radioisótopos. III - Preparo - Este exame não necessita de preparo.

Método

- Exame radiológico realizado após introdução de meio de contraste por sonda retal. As estruturas são documentadas em filme radiológico. Não é necessário preparo intestinal pois o exame é indicado para pacientes obstipados.

Interpretação e comentários

- Nas crianças, o exame é empregado para a avaliação de obstipação intestinal e de malformação anorretal. Nos adultos, o método tem utilidade na investigação de megacólon.


Enolase Neurônio Específica, soro

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Ensaio imunoenzimático.

Valor de referência

- Inferior a 12,5 µg/L.

Interpretação e comentários

- A enolase neurônio-específica é a forma de enolase presente no tecido neuronal e em células do sistema neuroendócrino.Sua dosagem serve para o acompanhamento de tumores de origem neuroendócrina, tais como neuroblastoma, feocromocitoma, carcinoma medular da tiróide, carcinoma de células pequenas do pulmão, melanoma e alguns tumores do pâncreas. Níveis elevados de enolase estão geralmente associados a um pior prognóstico.


Entamoeba histolytica e E. dispar, pesq. de trofozoítos, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Este exame é recomendado para o diagnóstico de diarréias causadas por Dientamoeba fragilis e Entamoeba histolytica /E. dispar. - O cliente deve retirar, em uma das unidades do Laboratório Pró-diagnóstico, o kit para coleta do material e a folha de instruções.

Método

- Coloração Tricromática de Wheatley.

Valor de referência

- Ausência de trofozoítos de E. histolytica/E. dispar ou Dientamoeba fragilis.

Interpretação e comentários

- A maior utilidade do teste é a pesquisa de trofozoítos de Dientamoeba fragilis, que causa diarréia não invasiva, mas não tem em seu ciclo de vida a fase cística. O quadro clínico inclui diarréia nas duas primeiras semanas e dor abdominal que pode persistir por um a dois meses. O exame deve ser realizado em três amostras coletadas em dias distintos. - Nas diarréias agudas por Entamoeba histolytica, as formas vegetativas (trofozoítos) são predominantes, mas o exame parasitológico de rotina detecta apenas as formas císticas. - Este exame, não permite diferenciar Entamoeba histolytica de Entamoeba dispar, não patogênica, sendo indicado para esse fim a pesquisa de antígeno específico de E. histolytica.


Entamoeba histolytica, Anticorpos, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- ELISA.

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- O exame presta auxílio ao diagnóstico da amebíase extra-intestinal, particularmente de abscessos hepáticos. Um teste positivo sugere infecção atual ou pregressa pela E. histolytica. Há autores que sugerem que a positividade do exame possa refletir infecção por Entamoebas patogênicas, enquanto as não-patogênicas dariam resultados negativos.


Entamoeba histolytica, Antígeno, abscesso hepático

Orientações necessárias

- Este exame é feito em material de abscesso hepático colhido recentemente pelo clínico, em frasco sem conservante. - A amostra deve ser mantida refrigerada e entregue até 12 horas após a coleta. - Amostras colhidas em hospitais que não puderem ser enviadas ao Laboratório Pró-diagnóstico no mesmo dia precisam ser congeladas a -20ºC e encaminhadas no dia seguinte o mais cedo possível.

Método

- Ensaio imunoenzimático (ELISA) para detecção do antígeno da Entamoeba histolytica.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- A pesquisa do antígeno específico da E. histolytica é útil como recurso auxiliar no diagnóstico de abscesso hepático amebiano. - A E. histolytica acomete cerca de 12% da população mundial. Cerca de 90% dos infectados não apresentam sintomas. Aproximadamente 10% desse grupo, no entanto, pode ter desde manifestações clínicas inespecíficas e quadros gastrointestinais leves, até disenteria e colite. Excepcionalmente, há progressão para doença invasiva extra-intestinal, com formação de abscessos, especialmente hepáticos. - Na amebíase extra-intestinal, é possível ou não encontrar formas parasitárias nas fezes, razão pela qual o diagnóstico vai depender de outros testes, como a pesquisa direta do antígeno em abscesso. O teste imunoenzimático para a detecção do antígeno nesse material é significativamente mais sensível e específico que a pesquisa pelo método direto. - Convém ponderar que resultados falso-negativos podem ocorrer em material colocado em formol ou na presença de níveis de antígeno abaixo do limite de detecção do teste.


Entamoeba histolytica, Antígeno, fezes

Orientações necessárias

- O cliente deve colher, em frasco sem conservante, todo o material de uma evacuação recente. - O material tem de ser entregue até uma hora após a coleta, se mantido em temperatura ambiente, ou em 12 horas, se estiver refrigerado. - Não há necessidade de tomar laxante nem de suspender nenhum medicamento, mas apenas de informar as medicações em uso. - A amostra não pode ser contaminada com urina nem colhida do vaso sanitário. - Nas 72 horas que antecedem o exame, o cliente não pode receber contraste radiológico via oral à base de bário, bismuto, magnésio e carbonato de cálcio. - A amostra pode servir também para o exame parasitológico e para outros exames de fezes, desde que seja colhida em frasco sem conservante.

Método

- Ensaio imunoenzimático (ELISA) para detecção do antígeno da E. histolytica nas fezes.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- Após a perfeita caracterização das duas espécies de amebas pertencentes ao complexo E. histolytica/E. dispar, ocorrida nos últimos anos, foi desenvolvido um teste imunoenzimático para a pesquisa do antígeno da E. histolytica nas fezes, que veio auxiliar o diagnóstico da amebíase intestinal. O método é capaz de diferenciar a infecção causada pela E. histolytica (patogênica) da E. díspar (não-patogênica), visto que, ao exame microscópico, essas duas espécies de amebas são morfologicamente idênticas. - O teste é significativamente mais sensível (97%), específico (99%) e rápido que os recursos tradicionais de investigação. Para ter uma idéia, o diagnóstico microscópico da infecção intestinal causada por E. histolytica/E. dispar é feito somente em 72-76% dos casos, mesmo após a execução de seis exames protoparasitológicos. Além disso, não há descrição de reação cruzada do teste (resultado falso-positivo) com outros parasitas. Por outro lado, resultados falso-negativos podem ocorrer em fezes colocadas em formol ou na presença de níveis de antígeno abaixo do limite de detecção do teste. Nesta última situação, indivíduos com suspeita de infecção por E. histolytica devem fazer exames seriados.


Enterovírus, Anticorpos, painel, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Este exame pode ser realizado em sangue ou liquor, enviado até 24 horas após a coleta ou colhido no Laboratório Pró-diagnóstico, com agendamento prévio. - É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Fixação do complemento.

Valor de referência

- Soro: inferior a 1/8. - Líquor: inferior a 1/2.

Interpretação e comentários

- Os enterovírus são, de forma geral, associados a quadros de meningite asséptica, exantema, mialgias epidêmicas, febres idiopáticas e, raramente, diarréia. Por apresentar baixa sensibilidade, a reação de fixação do complemento é recomendada somente para o diagnóstico de infecção aguda, pois anticorpos fixadores do complemento persistem por períodos não maiores que quatro meses. Para fins diagnósticos, devem ser valorizados títulos iguais ou superiores a 1/256. Já títulos menores que 1/80 podem ser decorrentes de reação cruzada entre enterovírus. Para fins de avaliação da imunidade, a pesquisa de anticorpos antipólio deve ser solicitada pela técnica de neutralização.


Enterovírus, sorologia, para Hospitais

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo. - Realizado na Clínica Mayo (EUA) - Trazer RG

Método

- Fixação do complemento.

Valor de referência

- Inferior a 8.

Interpretação e comentários

- Enterovírus são, de forma geral, associados a quadro de meningite asséptica, exantema, mialgias epidêmicas, febres idiopáticas e, raramente, diarréia. A reação de fixação do complemento, por apresentar baixa sensibilidade, é recomendada somente para o diagnóstico de infecção aguda, pois anticorpos fixadores do complemto persistem por períodos não maiores que 4 meses. Devem ser valorizados, para fins diagnósticos, títulos iguais ou maiores que 1/256. Títulos menores que 1/80 podem ser decorrentes de reação cruzada entre enterovírus. - Para fins de avaliação da imunidade, a pesquisa de anticorpos anti-polio deve ser solicitada pela técnica de neutralização.


Eosinófilos, pesquisa, fezes

Orientações necessárias

- O cliente precisa retirar os frascos apropriados e a folha de instruções no Laboratório Pró-diagnóstico. - O material deve ser entregue até 2 horas após a coleta, se mantido em temperatura ambiente, ou em 12 horas, se mantido refrigerado.

Método

- Estudo citológico após coloração pelo Leishman.

Valor de referência

- Ausência de eosinófilos.

Interpretação e comentários

- Este exame é útil no diagnóstico das enterocolopatias causadas por parasitoses intestinais ou por processos alérgicos. Eventualmente, os eosinófilos se associam ao achado de cristais de Charcot-Leyden nas fezes, que têm significado semelhante.


Epitélio, Anticorpos totais, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunofluorescência Indireta.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- O teste pode contribuir para o diagnóstico das diferentes formas clínicas de pênfigo. Na forma foliácea e na vulgar, a reação positiva se caracteriza pela presença de auto-anticorpos contra o cimento intercelular das células epiteliais do esôfago. Mais de 80% dos portadores de pênfigo foliáceo não tratados apresentam esses marcadores sorológicos. Já no pênfigo bolhoso, o auto-anticorpo se dirige contra a membrana basal das células epiteliais. Os títulos de anticorpos podem decrescer durante a terapêutica ou mesmo se tornar indetectáveis.


Epstein-Barr Vírus, Anticorpo Anti Antígeno Precoce, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Imunofluorescência Indireta.

Valor de referência

- Inferior a 1/10.

Interpretação e comentários

- O teste auxilia o diagnóstico de infecções agudas pelo vírus Epstein-Barr (EBV), ao lado da pesquisa de anticorpos contra o antígeno do capsídeo viral (anti-VCA). Entretanto, a sensibilidade deste exame é inferior à do anti-VCA. O recurso também pode ser útil no diagnóstico laboratorial de síndrome da fadiga crônica, embora esse assunto seja ainda bastante controverso. A presença de tais anticorpos já foi também associada ao carcinoma nasofaríngeo. - Convém ponderar que títulos inferiores ou iguais a 1/20 são encontrados em até 15% da população normal.


Epstein-Barr Vírus, Anticorpos IgG e IgM, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo. - Observação: este é um teste qualitativo. Em caso de dúvida, entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente.

Método

- Imunofluorescência indireta (IgG e IgM).

Valor de referência

IgG: Não reagente. IgM: Não reagente.

Interpretação e comentários

- A mononucleose infecciosa é causada por um herpesvírus ubíquo, o vírus Epstein-Barr (EBV). Como crianças e até adolescentes não produzem anticorpos heterófilos, o teste mais indicado para auxiliar o clínico no diagnóstico é a pesquisa de anticorpos específicos contra o antígeno do capsídeo do vírus (VCA). - A infecção aguda fica confirmada quando a pesquisa de IgG e IgM é positiva. Os anticorpos das classes IgG e IGM podem ser detectados depois de sete dias do início da infecção, mas, em alguns casos, a positividade só ocorre após dez dias. Por essa razão, na vigência de quadro clínico compatível e evidente atipia linfocitária, uma sorologia negativa não afasta a mononucleose, tornando-se recomendável a realização de nova sorologia para esclarecer o diagnóstico. - A positividade isolada para anticorpos IgM, sem que se observe soroconversão de IgG entre duas amostras, pode ser indicativa de outra infecção, a exemplo de citomegalia ou toxoplasmose. - Convém ressaltar que os anticorpos IgM podem persistir por até quatro meses depois da instalação da doença e não guardam relação com a evolução clínica. Já a pesquisa positiva somente para anticorpos IgG, independentemente do valor do título, indica infecção pregressa.


Epstein-Barr Vírus, Hibridização in situ, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Este exame pode ser realizado nos seguintes materiais clínicos: - material obtido por biópsia/ressecção cirúrgica fixado em formol tamponado a 10% ou outro fixador; - fragmentos de tecido incluídos em blocos de parafina; - esfregaços citológicos fixados em álcool a 95%, colhidos em lâminas com silane.

Método

- Hibridização in situ com sonda PNA conjugada com fluoresceina e detectada com fosfatase alcalina/anti - FITC.

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- O exame de hibridização in situ demonstra, em tecidos e esfregaços citológicos, a presença do vírus Epstein-Barr com a marcação por sondas de seqüências genômicas virais específicas.


Epstein-Barr Vírus, quantificação por real-time PCR, sangue

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- PCR quantitativo em tempo real.

Valor de referência

- Indetectável.

Interpretação e comentários

- O vírus Epstein-Barr (EBV) é um dos mais comuns na população humana, com anticorpos detectados em mais de 95% dos indivíduos adultos. Tem sido relacionado a doenças como mononucleose infecciosa, porém, nos transplantados e imunossuprimidos, é causa de uma entidade mórbida potencialmente fatal, conhecida como doença linfoproliferativa pós-transplante (PTLD). - Cerca de 3% a 5% dos transplantados de rim e fígado desenvolvem essa entidade e precisam atenuar o regime de imunossupressão, além de se submeterem a tentativas de terapêutica antiviral. O EBV também está implicado na fisiopatogenia de outras doenças oncológicas, como o carcinoma nasofaríngeo. Mais recentemente, foi demonstrado que o monitoramento da carga viral pode servir de marcador para o acompanhamento desse grupo, já que há demonstração de que a replicação viral ocorre no tecido tumoral, além de auxiliar a definição prognóstica em tais casos. A carga viral para EBV, realizada por PCR em tempo real e implementada de maneira pioneira no Laboratório Pró-diagnóstico, pode indicar os indivíduos sob maior risco de desenvolvimento das neoplasias relacionadas.


Eritrograma

Orientações necessárias

- Este exame não requer jejum após dieta leve. Se, contudo, for realizado após almoço ou jantar, deve haver um intervalo de três horas entre a refeição e a coleta. - O cliente não deve realizar o exame após ter feito grandes esforços físicos.

Método

- Contagem eletrônica automatizada; - Dosagem da hemoglobina; - Determinação do hematócrito; - Estudo morfológico.

Valor de referência

- Valores expressos por idade: - AMBOS OS SEXOS (referência Mayo Medical Laboratories): NASCIMENTO: - eritrócitos (milhões/mm³): 3.90-5.50 - hemoglobina (g/dL): 13.5-22.0 - hematócrito (mL eritrocitos/dL): 42.0-60.0 - VCM (fL): 98.0-120.0 - RDW (%): 12.0-14.5 - HCM (pg): 31.0-37.0 - CHCM (g/dL): 30.0-36.0 1 A 7 DIAS: - eritrócitos (milhões/mm³): 3.9.0-5.6.0 - hemoglobina (g/dL): 13.5-22.0 - hematócrito (mL eritroc./dL): 42.0-60.0 - VCM (fL): 88.0-120.0 - RDW (%): 12.0-14.5 - HCM (pg): 28.0-40.0 - CHCM (g/dL): 28.0-38.0 8 A 14 DIAS: - eritrócitos (milhões/mm³): 3.60-6.00 - hemoglobina (g/dL): 12.5-21.0 - hematócrito (mL eritroc./dL): 39.0-60.0 - VCM (fL): 86.0-120.0 - RDW (%): 12.0-14.5 - HCM (pg): 28.0-40.0 - CHCM (g/dL): 28.0-38.0 15 DIAS A 1 MES: - eritrócitos (milhões/mm³): 3.00-5.50 - hemoglobina (g/dL): 10.0-20.0 - hematócrito (mL eritroc./dL): 31.0-55.0 - VCM (fL): 80.5-110.0 - RDW (%): 12.0-14.5 - HCM (pg): 28.0-40.0 - CHCM (g/dL): 29.0-37.0 2 A 5 MESES: - eritrócitos (milhões/mm³): 3.10-4.50 - hemoglobina (g/dL): 10.0-14.0 - hematócrito (mL eritroc./dL): 28.0-42.0 - VCM (fL): 77.0-110.0 - RDW (%): 12.0-14.5 - HCM (pg): 26.0-34.0 - CHCM (g/dL): 29.0-37.0 6 A 11 MESES: - eritrócitos (milhões/mm³): 3.70-6.00 - hemoglobina (g/dL): 10.5-13.5 - hematócrito (mL eritroc./dL): 33.0-40.0 - VCM (fL): 74.0-89.0 - RDW (%): 12.0-14.5 - HCM (pg): 25.0-35.0 - CHCM (g/dL): 30.0-36.0 1 ANO: - eritrócitos (milhões/mm³): 3.70-6.00 - hemoglobina (g/dL): 10.5-13.5 - hematócrito (mL eritroc./dL): 33.0-40.0 - VCM (fL): 74.0-89.0 - RDW (%): 12.0-14.5 - HCM (pg): 27.0-35.0 - CHCM (g/dL): 33.0-36.0 2 ANOS: - eritrócitos (milhões/mm³): 4.10-5.10 - hemoglobina (g/dL): 11.0-14.0 - hematócrito (mL eritroc./dL): 33.0-42.0 - VCM (fL): 74.0-89.0 - RDW (%): 12.0-14.5 - HCM (pg): 24.0-30.0 - CHCM (g/dL): 31.0-36.0 3 A 5 ANOS: - eritrócitos (milhões/mm³): MASC: 4.10-5.30 FEM: 4.10-5.20 - hemoglobina (g/dL): MASC: 11.0-14.5 FEM: 12,0-15,0 - hematócrito (mL eritroc./dL): MASC: 33.0-43.0 FEM: 35.0-44.0 - VCM (fL): MASC: 74.0-89.0 FEM: 74.0-89.0 - RDW (%): MASC: 12.0-14.0 FEM: 12.0-14.0 - HCM (pg): MASC: 24.0-32.0 FEM: 25.0-32.0 - CHCM (g/dL): MASC: 32.0-36.0 FEM: 32.0-36.0 6 A 11 ANOS: - eritrócitos (milhões/mm³): MASC: 4.20-5.10 FEM: 4.10-5.30 - hemoglobina (g/dL): MASC: 12.0-14.0 FEM: 12.0-14.5 - hematócrito (mL eritroc./dL): MASC: 36.0-42.0 FEM: 36.0-43.0 - VCM (fL): MASC: 77.0-91.0 FEM: 79.0-90.0 - RDW (%): MASC: 11.6-13.4 FEM: 12.0-14.0 - HCM (pg): MASC: 25.0-33.0 FEM: 27.0-33.0 - CHCM (g/dL): MASC: 31.0-36.0 FEM: 32.0-36.0 12 A 16 ANOS: - eritrócitos (milhões/mm³): MASC: 4.40-5.50 FEM: 4.10-5.20 - hemoglobina (g/dL): MASC: 12.8-16.0 FEM: 12.2-14.8 - hematócrito (mL eritroc./dL): MASC: 37.0-47.0 FEM: 36.0-43.0 - VCM (fL): MASC: 81.0-92.0 FEM: 80.0-92.0 - RDW (%): MASC: 11.6-13.8 FEM: 11.2-13.5 - HCM (pg): MASC: 25.0-35.0 FEM: 25.0-35.0 - CHCM (g/dL): MASC: 31.0-36.0 FEM: 31.0-36.0 ADULTOS (referência Klee Thesis): > DE 16 ANOS: - eritrócitos (milhões/mm³): MASC: 4.30-5.70 FEM: 3.90-5.00 - hemoglobina (g/dL): MASC: 13.5-17.5 FEM: 12.0-15.5 - hematócrito (mL eritroc./dL): MASC: 39.0-50.0 FEM: 35.0-45.0 - VCM (fL): MASC: 81.0-95.0 FEM: 82.0-98.0 - RDW (%): MASC: 11.8-15.6 FEM: 11.9-15.5 - HCM (pg): MASC: 26.0-34.0 FEM: 26.0-34.0 - CHCM (g/dL): MASC: 31.0-36.0 FEM: 31.0-36.0

Interpretação e comentários

- Este exame é particularmente útil no diagnóstico diferencial e no seguimento das anemias e poliglobulias. As anemias podem ser devidas a sangramento, hemólise intra ou extravascular e falência medular ou carencial, entre outras causas.


Eritropoietina, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Ensaio Imunoquimioluminométrico (ICMA).

Valor de referência

- Adulto : 4,1 a 19,5 mU/mL. - Pediátrico: 3 semanas a 2 meses: 5,0 a 13,0 mU/mL. 3 meses a 16 anos: 9,0 a 28,0 mU/mL

Interpretação e comentários

- O fator regulador da eritropoese é produzido em células renais e está reduzido na insuficiência renal. Além disso, pode se originar de outros órgãos em situações anormais, como em neoplasias. A determinação da eritropoetina tem valor clínico nos estudos de anemias, policitemia vera e policitemias secundárias, funcionando também como marcador em alguns tumores.


Eritrovírus B19, Anticorpos IgG e IgM, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunoenzimático.

Valor de referência

- IgG: Não reagente: inferior a 0,9 Indeterminado: de 0,9 a 1,1 Reagente: superior a 1,1 - IgM: Não reagente : inferior a 0,9 Indeterminado: de 0,9 a 1,1 Reagente: superior a 1,1

Interpretação e comentários

- O eritrovírus B19, como se denomina atualmente o parvovírus B19, é um vírus de cadeia simples e pequena de DNA que costuma ser associado ao eritema infeccioso (quinta moléstia exantemática), comum em crianças. O agente ainda é capaz de causar crise aplástica em portadores de anemia hemolítica. Muitos indivíduos apresentam quadro importante de dores articulares. Em gestantes, a infecção pode ocasionar perda fetal. Este exame ajuda a diagnosticar a infecção e também determina a imunidade ao eritrovírus B19.


Eritrovírus B19, Detecção por PCR, Vários Materiais

Orientações necessárias

I - Material - Este exame pode ser realizado em sangue periférico, medula óssea ou líquido amniótico. II - Coleta no Laboratório Pró-diagnóstico - Para a coleta de medula óssea ou de líquido amniótico no Laboratório Pró-diagnóstico, é necessário agendar o procedimento de coleta previamente. III - Material não colhido no Laboratório Pró-diagnóstico - As amostras precisam ser refrigeradas e entregues até 48 horas após a coleta. - Os materiais devem ser colhidos em tubo novo e estéril (não reutilizado e não reprocessado) e conter os seguintes volumes: -- sangue periférico: 3 mL; -- medula óssea: 3 mL; -- líquido amniótico: 10 mL. - O Laboratório Pró-diagnóstico não aceita material enviado em seringa com agulha.

Método

- Amplificação do DNA do parvovírus B19 (duas regiões gênicas distintas do vírus) por PCR-Multiplex. Para o controle da extração e amplificação do DNA, é também realizada a amplificação de um segmento do gene da beta-globina.

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- O exame é indicado para o diagnóstico de infecção aguda pelo eritrovírus B19 (parvovírus B19), particularmente quando o teste sorológico se mostra inconclusivo. O DNA do parvovírus B19 é comumente detectado durante a primeira fase da doença, que se caracteriza, em imunocompetentes, por rash, prurido, cefaléia, mialgia e calafrios, os quais ocorrem após cerca de oito dias pós-exposição. A detecção do DNA geralmente precede e se sobrepõe à produção de IgM e IgG. A maioria das grávidas infectadas apresenta evolução satisfatória. Entretanto, cerca de 10% podem ter perda ou hidropsia fetal, mais freqüentemente quando a infecção ocorre no segundo trimestre de gravidez. Em adultos, é possível que manifestações reumatológicas decorrentes do processo infeccioso persistam por semanas.


Erros Inatos do Metabolismo, triagem para, sangue total e urina

Jejum

- Até 2 anos de idade, jejum mínimo de 4 horas

- Faixa Etária de 2 até 8 anos de idade, jejum mínimo de 8 horas

- Acima de 8 anos de idade, jejum mínimo de 12 horas

Orientações necessárias

I - Material - Este exame é realizado em sangue e em amostra de urina isolada, colhidos no mesmo dia. II - Prazo para a entrega do material - A urina pode ser entregue no Laboratório Pró-diagnóstico até três horas depois de ter sido colhida.

Método

- Cetonas e proteínas: fita reativa. - Hidratos de carbono: cromatografia de camada delgada. - Animoácidos na urina e plasma: cromatografia gasosa com detecção por ionização de chama (CG/FID) - Pesquisa da atividade da biotinidase: colorimétrico

Valor de referência

- Cetonas e proteínas: ausentes. - Hidratos de carbono: traços ou ausentes - Pesquisa da atividade da biotinidase: presente - Animoácidos no plasma: Aminoácidos.................. 0-1 mes.......... 1-24 meses..... 2-18 anos....... Acima de 18 anos (micromol/L) Alanina............................131-710........... 143-649.......... 152-547........... 177-583 Glicina............................ 232-740............ 81-436........... 127-341........... 151-490 Valina............................. 86-190.............. 64-294........... 74-321............. 119-336 Leucina.......................... 48-160.............. 47-155........... 49-216.............. 72-201 Isoleucina....................... 6-91................. 31-86............. 22-107.............. 30-108 Treonina......................... 90-329............. 24-174........... 35-226.............. 60-225 Serina............................. 99-395............. 71-186........... 69-187.............. 58-181 Prolina............................ 110-417........... 52-298........... 59-369.............. 97-329 Asparagina..................... 29-132............. 21-95............. 23-112.............. 35-74 Ácido aspártico............... 20-129............. 0-23.............. 1-24................... 1-25 Metionina....................... 10-60................ 9-42............... 7-47.................. 10-42 Hidroxiprolina................. 0-91................. 0-63............... 3-45................... 0-53 Ácido glutâmico.............. 62-620............. 10-133........... 5-150................ 10-131 Fenilalanina.................... 38-137............. 31-75............. 26-91................ 35-85 Ornitina.......................... 48-211............. 22-103........... 10-163............... 48-195 Glutamina...................... 376-709........... 246-1.182...... 254-823............. 205-756 Lisina............................. 92-325............. 52-196........... 48-284.............. 116-296 Histidina......................... 30-138............. 41-101........... 41-125.............. 72-124 Tirosina.......................... 55-147............. 22-108........... 24-115.............. 34-112 Triptofano...................... 0-60................. 23-71............. 0-79.................. 10-140 Cistina........................... 17-98............... 16-84.............. 5-45.................. 5-82 Aminoácidos na urina Aminoácidos.................. 0-1 mes.......... 1-24 meses..... 2-18 anos....... Acima de 18 anos (nmol/mg de creatinina) Alanina........................... 982-3.055...... 767-6.090........ 231-915............ 240-670 Glicina............................ 5749-16423... 3023-11148..... 897-4500.......... 730-4160 Valina............................. 113-369......... 99-316.............. 58-143............. 27-260 Leucina.......................... 78-195........... 70-570.............. 30-500............. 30-150 Isoleucina...................... 125-390......... 38-342.............. 10-126............. 16-180 Treonina........................ 445-1.122...... 252-1.528......... 121-389........... 130-370 Serina............................ 1.444-3.661... 845-3.190......... 362-1.100........ 240-670 Prolina........................... 370-2.323...... 254-2.195.......... 0...................... 0 Asparagina.................... 185-1.550...... 252-1.280......... 72-332.............. 99-470 Ácido aspártico.............. 336-810......... 230-685............ 0-120................ 60-240 Metionina....................... 342-880......... 174-1.090......... 16-114............. 38-210 Hidroxiprolina................ 40-440............ 0-4.010............. 0-3.300....... .... 0-26 Ácido glutâmico............. 70-1.058........ 54-590............... 0-176.............. 39-330 Fenilalanina................... 91-457........... 175-1.340.......... 61-314......... ... 51-250 Ornitina......................... 118-554.......... 55-364............... 31-91............ .. 20-80 Glutamina..................... 393-1.042....... 670-1.562.......... 369-1.014...... . 190-510 Lisina............................. 270-1.850...... 189-850............. 153-634........... 145-634 Histidina........................ 908-2.528....... 815-7.090.......... 644-2.430........ 460-1.430 Tirosina......................... 220-1.650....... 333-1.550.......... 122-517........... 90-290 Triptofano...................... 0..................... 0-93................... 0-108............... 0-70 Cistina........................... 212-658.......... 68-710............... 25-125............. 43-210 Além dos resultados, inclui-se um comentário para auxiliar a interpretação dos achados laboratoriais. Os seguintes aminoácidos não são dosados por essa metodologia: citrulina, arginina e taurina.

Interpretação e comentários

- Este exame é útil na investigação de suspeita de erros inatos do metabolismo, os quais constituem um grupo heterogêneo de doenças geneticamente determinadas que levam o organismo a manifestações muito variadas, especialmente neurológicas. A triagem, feita no plasma e na urina, consiste em um painel de exames, alguns específicos, outros pouco específicos, que, quando alterados, podem indicar suspeita de diversos erros metabólicos. - O teste inclui a pesquisa de cetonas, proteínas, aminoácidos e hidratos de carbono na urina e também quantifica os aminoácidos no plasma. É possível, no entanto, que outros exames, mais específicos e quantitativos, sejam necessários para confirmar uma suspeita de erro inato do metabolismo. A normalidade deste teste, afinal, não exclui a possibilidade de existência de um defeito metabólico.


Escanometria

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Trata-se de exame de raios X com régua de escanograma. II - Critérios de realização - Este exame não é realizado em gestantes, salvo em situações nas quais ele seja absolutamente necessário. Neste caso, é necessário entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para consultar os médicos responsáveis. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. III - Preparo - Este exame não necessita de preparo. IV - Observação - O Laboratório Pró-diagnóstico não realiza escanometria panorâmica, em filme único (de 91 cm), "minhocão" ou telerradiografia de membros inferiores. Como alternativa, fazemos a escanometria por tomografia. - Se a solicitação médica for de raios X digital, o mesmo é realizado somente nas unidades Paraíso, Brigadeiro Luis Antônio, Jd. América, Ibirapuera e Higienópolis. - Se a realização do exame ocorrer nas Unidades Brigadeiro Luís Antonio, Villa-Lobos, Jardim América, Higienópolis e Ibirapuera, não é necessário agendamento prévio. O atendimento é por ordem de chegada e sujeito a espera. Os horários de atendimento nestas Unidades são: Brigadeiro Luís Antonio e Jardim América: de segunda a sexta-feira, das 7 às 17 horas e aos sábados, das 7 às 12 horas; Higienópolis: de segunda a sexta-feira, das 7 às 18 horas e aos sábados, das 7 às 12 horas; Villa-Lobos: de segunda a sexta-feira, das 7 às 17 horas, e aos sábados, das 7 às 15 horas; Ibirapuera: de segunda a sexta-feira, das 7 às 18 horas, sábados das 7 às 15 horas e aos domingos, das 7 às 12 horas.

Método

- Estudo radiográfico dos membros inferiores ou eventualmente nos superiores. Realizadas incidências de frente, localizadas nos quadris, joelhos e tornozelos em decúbito dorsal, tendo-se como parâmetro uma régua e posterior mensuração dos segmentos.

Interpretação e comentários

- A escanometria serve para a avaliação da morfologia óssea e dos espaços articulares, assim como para a mensuração dos segmentos das coxas e pernas, tendo-se, como parâmetro, pontos simétricos de cada articulação.


Escanometria, por Tomografia, membros inferiores

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Trata-se de exame de tomografia computadorizada dos membros inferiores, comm o objetivo de mensuração dos ossos. II - Critérios de realização - Exame realizado somente com solicitação médica. - O exame poderá ser realizado com anestesia, se necessário. - É necessário agendar a anestesia para clientes que tenham entre 1 e 5 anos de idade, ou maiores dessa idade com dificuldades de colaborar (ex.: claustrofobia). - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um responsável legal. - Este exame não é realizado em gestantes, salvo em situações nas quais ele seja absolutamente necessário. Neste caso, é necessário entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para consultar os médicos responsáveis. - Para clientes que estejam amamentando, caso seja utilizado contraste, poderá ser necessária a interrupção temporária da amamentação, por um período de 24 a 48 horas. Neste caso, deverá ser feito contato com médico do setor para esclarecimentos complementares. - Limite de peso para realização do exame: 180 kg. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. III - Preparo - Este exame requer um jejum absoluto (inclusive de água) de quatro horas.

Interpretação e comentários

- O exame mede o comprimento dos ossos da perna com o objetivo de pesquisar encurtamento.


Escherichia coli O157, fezes

Orientações necessárias

- De preferência, o cliente não deve fazer uso de antibióticos nos três dias que antecedem o exame. - Para a coleta do material, é necessário retirar os frascos adequados em qualquer unidade do Laboratório Pró-diagnóstico. - Amostras colhidas com conservador (Cary-Blair) podem ser mantidas em temperatura ambiente e entregues no Laboratório Pró-diagnóstico até 24 horas após a coleta. - Já o material colhido sem conservador precisa ser encaminhado ao Laboratório Pró-diagnóstico até 3 horas após a coleta, quando mantido em temperatura ambiente, ou em até 6 horas, se mantido sob refrigeração (2-8 ºC). - Fezes colhidas de fralda devem ser entregues no Laboratório Pró-diagnóstico até 2 horas após a coleta, se estiverem em temperatura ambiente, ou em até 6 horas, se refrigeradas (2-8 ºC). Neste caso, o Laboratório Pró-diagnóstico verificará, no ato do recebimento da amostra, se a quantidade de material é suficiente para o exame.

Método

- Cultura em ágar MacConkey sorbitol, identificação bioquímica e com anti-soros específicos.

Valor de referência

- Cultura negativa para Escherichia coli O157.

Interpretação e comentários

- A Escherichia coli O157:H7 é um dos sorotipos responsáveis pela produção de toxina de Shiga, causando quadros clínicos que podem variar de diarréia moderada a colite hemorrágica e síndrome hemolítico-urêmica (HUS). Cerca de 8% dos indivíduos infectados por E. coli O157:H7 evoluem para HUS, que é caracterizada por anemia hemolítica microangiopática, trombocitopenia e insuficiência renal aguda. - De acordo com dados do CDC, cerca de 72% das E. coli causadoras de HUS pertencem a outros sorotipos (O26, O111, O103, O121, O45, O145, O165 e O113). Assim sendo, um resultado negativo deste exame não pode excluir a possibilidade de infecção ocasionada por outros sorotipos de E. coli produtores da toxina de Shiga.


Esclerose de varizes esofágicas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o procedimento - Este procedimento tem a finalidade de tratar as varizes esofágicas por via endoscópica. II - Critérios de realização - A esclerose de varizes esofágicas é realizada somente em maiores de 16 anos, mediante a apresentação de pedido médico. - O procedimento é feito no Laboratório Pró-diagnóstico Hospital-Dia, sob anestesia, e deve ser marcado somente após o contato do médico da Endoscopia do Laboratório Pró-diagnóstico com o cliente ou com seus responsáveis. - A presença de um acompanhante adulto desde o momento da chegada do cliente até o término do procedimento é uma condição indispensável para a execução da esclerose de varizes. No caso de clientes com menos de 18 anos, o acompanhante obrigatoriamente precisa ser um responsável legal. - Para se submeter à esclerose de varizes, o cliente deve ter resultados recentes de hemograma, tempo de protrombina e contagem de plaquetas. Além disso, é necessário apresentar endoscopias anteriores. III - Interferentes - Medicações anticoagulantes, tais como varfarina (Marevan®, Coumadin®), clopidogrel (Plavix®) e ticlopidina (Ticlid®), devem ser suspensas de cinco a sete dias antes do procedimento, evidentemente sob supervisão do médico assistente. Contudo, quem toma ácido acetilsalicílico (Aspirina®, AAS®, Melhoral®, Bufferin®, etc.) não precisa parar de usar esse medicamento. - Nos cinco dias que antecedem a intervenção, o cliente não pode fazer exames com contraste por via oral, como é o caso de raios X de trânsito intestinal. IV - Preparo NA VÉSPERA DO PROCEDIMENTO - O cliente deve fazer um jantar leve, evitando comida gordurosa. - Nas 24 horas que antecedem o procedimento, é necessário suspender a ingestão de bebidas alcoólicas. NO DIA DO PROCEDIMENTO - O procedimento requer um período de jejum de oito horas, até mesmo de líquidos. ATENÇÃO: - Não é possível realizar outros exames invasivos da região abdominal no mesmo dia, a exemplo da colonoscopia. V - Tempo de duração - O procedimento dura, em média, 40 minutos, incluindo o tempo de preparo. Ao término da intervenção, o cliente precisa repousar uma hora. VI - Cuidados após o procedimento - O cliente tem de permanecer na recuperação do Laboratório Pró-diagnóstico Hospital-Dia até que seja liberado pelo médico anestesista, devendo deixar o local somente acompanhado. - Devido ao uso de anestesia, não é possível dirigir automóvel nem outros veículos durante todo o dia após a esclerose de varizes esofágicas. - Pelo mesmo motivo, durante um período de aproximadamente oito horas depois do procedimento, o indivíduo não pode realizar tarefas que necessitem de atenção, tais como mexer com máquinas e objetos cortantes - O cliente deve repousar no restante do dia, alimentando-se conforme recomendação médica e evitando bebidas alcoólicas. - A medicação usada na anestesia pode ocasionar um período curto de amnésia. - Na presença de dor, de falta de ar ou de qualquer outro sintoma, convém contatar o médico da Endoscopia do Laboratório Pró-diagnóstico por meio da Central de Atendimento ao Cliente.

Método

- Procedimento realizado sob anestesia geral, com o uso de um aparelho de endoscopia e de um cateter injetor. - O método se baseia na injeção de um agente esclerosante nas varizes esofágicas, com o intuito de eliminá-las.

Interpretação e comentários

- O procedimento consiste em uma endoscopia terapêutica, feito com a finalidade de esclerosar varizes esofágicas.


Espectroscopia, por Ressonância Magnética

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Trata-se de exame de espectroscopia por ressonância magnética do crânio. II - Critérios de realização - Exame realizado somente com solicitação médica. - O exame poderá ser realizado com anestesia, se necessário. - É necessário agendar a anestesia para clientes que tenham entre 1 e 5 anos de idade, ou maiores dessa idade com dificuldades de colaborar (ex.: claustrofobia). - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um responsável legal. - Para clientes que estejam amamentando, caso seja utilizado contraste, poderá ser necessária a interrupção temporária da amamentação, por um período de 24 a 48 horas. Neste caso, deverá ser feito contato com médico do setor para esclarecimentos complementares. - É necessário comparecer sem maquiagem e sem gel ou creme nos cabelos para a realização do exame e é recomendável a retirada de "piercings". - Clientes que utilizam aparelho ortodôntico móvel devem retirá-lo antes do exame. Os aparelhos ortodônticos fixos podem prejudicar a qualidade do exame, mas não existe risco para o cliente. - Limite de peso para realização do exame: 140 kg. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. III - Preparo - Poderá realizar o exame vestindo roupa que não contenha metal (por exemplo, abrigo de moleton, malha ou nylon); caso não possa comparecer com este tipo de roupa, o Laboratório Pró-diagnóstico fornecerá avental adequado para o exame. - Caso tenha o hábito de tomar algum tipo de calmante, sedativo ou relaxante, poderá tomá-lo 1 hora antes do exame, na dosagem em que está habituado. IV Contra-indicações - As seguintes condições e materiais contra-indicam a realização da ressonância: - Clipes de aneurisma - Implantes e aparelhos oculares (exceto lentes intra-oculares para catarata) - Implantes otológicos cocleares - Marca-passo cardíaco - Fixadores ortopédicos externos - Gestantes com menos de 12 semanas de gestação - As seguintes condições e materiais são permitidos para a realização da ressonância: - Clipes utilizados em cirurgias de vesícula biliar - Próteses valvares cardíacas (mesmo as metálicas) - Implantes ortopédicos, como próteses, pinos, parafusos e hastes (exceto os fixadores externos) - Derivação ventriculoperitoneal - Dispositivo intra-uterino (DIU) - Stents intravasculares (como stent coronariano, por exemplo) são permitidos para a realização da ressonância somente após 6 semanas de sua colocação. Observação: - Para informações sobre demais materiais metálicos não descritos, entrar em contato com o Laboratório Pró-diagnóstico para verificar a possibilidade de realizar o exame.

Método

- Ressonância magnética de 1,5 tesla, análise do metabolismo tecidual de uma determinada área do encéfalo utilizando sequência de RM; - O estudo pode ser realizado separadamente ou fazer parte de um estudo maior que inclui a avaliação do encéfalo; - Nos casos de afecções do encéfalo que se associam a "quebra da barreira hemato-encefálica" pode ser necessária a injeção endovenosa do agente paramagnético (gadolínio); - A aquisição resulta em um gráfico que retrata o padrão espectral do metabolismo regional.

Interpretação e comentários

- O exame faz a análise bioquímica do tecido in vivo e tem, como principais indicações, a avaliação do metabolismo cerebral, complementando as imagens da ressonância magnética de crânio para o diagnóstico de doenças infecciosas, inflamatórias, traumáticas, tumorais, vasculares, etc.


Espermatozóides, Anticorpos, soro ou líquido seminal

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Esse é um teste de imunobead indireto, pois não analisamos o sêmen com espermatozóides viáveis e sim o plasma seminal, já que este material é enviado à Clínica Mayo (EUA), onde é realizado. - É necessário trazer documento de identidade (RG). II - Coleta feminina - O exame pode ser realizado em sangue ou muco cervical, somente com solicitação médica específica. - Geralmente, a análise costuma ser feita em soro, com jejum mínimo de quatro horas, devido à dificuldade de coleta de um volume suficiente de muco cervical, embora esse material seja preferível. - A coleta de muco cervical deve ser efetuada no período ovulatório ou 14 dias antes da menstruação. Neste caso, a mulher não pode utilizar cremes ou óvulos vaginais nas 48 horas que antecedem o exame. III - Coleta masculina - O exame deve ser feito preferencialmente em líquido seminal, com abstinência sexual não inferior a dois dias nem superior a uma semana, mas pode ser efetuado em sangue, caso haja solicitação específica do médico, com jejum de quatro horas. - A amostra de líquido seminal não pode ser colhida junto com outro exame que utilize o mesmo material clínico.

Método

- Imunobead indireto.

Valor de referência

- No líquido seminal, soro ou muco cervical: menos de 50% de espermatozóides ligados a anticorpos (IgA, IgG e/ou IgM). Obs: o IgM não é reportado para líquido seminal.

Interpretação e comentários

- O exame é útil na avaliação de infertilidade. É sabido que, entre as várias causas de infertilidade, está também a existência de anticorpos antiespermatozóides, embora sua participação em termos percentuais ainda não se encontre definida. Neste ensaio, tais anticorpos podem ser detectados em vários fluidos, assim como a determinação de sua classe (IgG, IgA ou IgM). Os resultados são expressos em percentuais, informando a classe de imunoglobulina e o local contra o qual se dirige a reatividade no espermatozóide (cabeça, porção média e cauda).


Espermatozóides, contagem, esperma

Orientações necessárias

- Este exame requer abstinência sexual de 2 a 5 dias, ou seja, a última ejaculação não deve ter sido em período inferior a 2 dias e nem superior a 5 dias. - Caso o material seja colhido no Laboratório Pró-diagnóstico, o cliente deve comparecer à Unidade Paraiso de 2ª a 6ª feira das 7 às 15 horas e aos sábados até as 14 horas, ou, nas demais unidades, de 2ª a sábado das 7 às 12 horas. - Materiais colhidos fora do Laboratório Pró-diagnóstico devem ser entregues, no máximo, até uma hora após a coleta.

Método

- Contagem global dos espermatozoides no hemocitometro.

Valor de referência

> 20 milhões de espermatozoides/mL e > 40 milhões no volume total ejaculado.

Interpretação e comentários

- Este exame fornece apenas o número de espermatozóides por mililitro e no volume total ejaculado. É útil no controle pós-vasectomia, quando os espermatozóides progressivamente se mostram em número cada vez menor após a cirurgia e, dependendo dos hábitos sexuais do cliente, podem estar ausentes ou em quantidade muito reduzida em cerca de 30 dias. Sugere-se fazer o exame após dois meses ou depois de dez ejaculações e, se o indivíduo se mostrar azoospérmico, repetir o teste um mês mais tarde. Convém ponderar que, após três meses da vasectomia, cerca de 30% dos homens ainda podem apresentar espermatozóides. O tempo médio para atingir a azoospermia é de cerca de seis meses. De qualquer modo, quando a contagem está muito baixa, totalizando cerca de 10.000/mL a 100.000/mL, e/ou quando todos os espermatozóides estão imóveis, o indivíduo pode ser considerado infértil. Para classificar o homem como oligospérmico, o valor deve ser inferior a 20.000.000/mL.


Espermograma,

Orientações necessárias

- Este exame requer abstinência sexual de 2 a 5 dias, ou seja, a última ejaculação não deve ter sido em período inferior a 2 dias e nem superior a 5 dias. - Este exame não é realizado em material colhido fora do Laboratório Pró-diagnóstico. O cliente deve comparecer à Unidade Paraiso de 2ª a 6ª feira das 7 às 15 horas e aos sábados até as 14 horas, após agendamneto prévio. - Observação: caso o médico tenha solicitado como motilidade de 24 horas, não pode ser realizado aos sábados e em véspera de feriados.

Método

- Estudo físico do esperma - pH - Motilidade e concentração por microscopia óptica (manual) ou CASA (computer aided semen analysis) realizado no analisador Hamilton Thorne-Ivos -Contagem de células redondas (leucócitos e células germinativas): peroxidase - Viabilidade (%): eosina-nigrosina - Morfologia O.M.S / Estrita (Kruger): microscopia óptica - coloração Panótico

Valor de referência

- Aspecto: habitual (branco perolado) - Liquefação: inferior a 30 minutos - Viscosidade: normal - Volume: 2,0 a 5,0 mL - Número de espermatozóides: > 20 milhões/mL, > 40 milhões no volume total - Formas rápidas e direcionais: > 60% na 1ª hora e > 40% na 6ª hora - pH: 7,0 - 8,3 OUTRAS CÉLULAS: - Leucocitos: quantidade inferior à um milhão/mL - Células germinativas: quantidade inferior à um milhão/mL - MORFOLOGIA segundo classificação da OMS: - valor de referência: > 30% de formas ovais MORFOLOGIA ESTRITA DE ESPERMATOZÓIDES: - valores de referência: > 14% (fértil) 5 - 14% (sub-fértil - bom prognóstico) 0 - 4% (sub fértil - mau prognóstico).

Interpretação e comentários

- A análise do esperma inclui a quantificação, a avaliação da motilidade e o estudo morfológico dos espermatozóides e a contagem de leucócitos. - O exame é útil no estudo da fertilidade e no controle de vasectomia. Da mesma forma, se aplica em casos de disgenesias gonadais, orquites e caxumba com atrofia testicular e também durante o uso de algumas drogas (cimetidina, estrógenos, metiltestosterona e citotóxicos), uma vez que há diminuição do número de espermatozóides nessas situações. A morfologia estrita (Kruger) dos espermatozóides é extremamente rigorosa, considerando anormal qualquer unidade com alterações mínimas. - Devido ao fato de poder ocorrer grande variação no número de espermatozóides entre uma amostra e outra, recomenda-se a coleta de três amostras, com intervalo de uma semana entre cada uma. - No controle pós-vasectomia, o número de espermatozóides diminui progressivamente após a cirurgia e, dependendo dos hábitos sexuais do homem, pode estar muito reduzido ou mesmo zerado em cerca de 30 dias. Sugere-se fazer o exame após dois meses ou depois de dez ejaculações e, se o indivíduo se mostrar azoospérmico, repetir o teste um mês mais tarde. - Convém ponderar que, após três meses da vasectomia, cerca de 30% dos homens ainda podem apresentar espermatozóides. O tempo médio para atingir a azoospermia é de cerca de seis meses. De qualquer modo, quando a contagem está muito baixa, totalizando cerca de 10.000/mL a 100.000/mL, e/ou quando todos os espermatozóides estão imóveis, o indivíduo pode ser considerado infértil. Para classificar o homem como oligospérmico, o valor deve ser inferior a 20.000.000/mL.


Espermograma, com frutose

Orientações necessárias

- Este exame requer abstinência sexual de 2 a 5 dias, ou seja, a última ejaculação não deve ter sido em período inferior a 2 dias e nem superior a 5 dias. - Este exame não é realizado em material colhido fora do Laboratório Pró-diagnóstico. O cliente deve comparecer à Unidade Paraiso de 2ª a 6ª feira das 7 às 15 horas e aos sábados até as 14 horas, após agendamneto prévio. - Observação: caso o médico tenha solicitado como motilidade de 24 horas, não pode ser realizado aos sábados e em véspera de feriados.

Método

- Estudo físico do esperma - pH - Motilidade e concentração por microscopia óptica (manual) ou CASA (computer aided semen analysis) realizado no analisador Hamilton Thorne-Ivos -Contagem de células redondas (leucócitos e células germinativas): peroxidase - Viabilidade (%): eosina-nigrosina - Morfologia O.M.S / Estrita (Kruger): microscopia óptica - coloração Panótico

Valor de referência

- Aspecto: branco perláceo. - Liquefação: após no máximo 30 minutos. - Viscosidade: normal. - Volume: 2,0 a 5,0 mL. - Número de espermatozóides: > 20 milhões/mL, > 40 milhões no volume total - formas rápidas e direcionais: > 60% na 1ª hora e > 40% na 6ª hora. - Frutose: 90 a 500 mg/dL. OUTRAS CÉLULAS: - Leucócitos: quantidade inferior à um milhão/mL. MORFOLOGIA segundo classificação da OMS: - Valor de referência: > 30% de formas ovais (fértil). MORFOLOGIA ESTRITA DE ESPERMATOZÓIDES: - Valores de referência: > 14% (fértil) 5 - 14% (sub-fértil - bom prognóstico) 0 - 4% (sub fértil - mau prognóstico).

Interpretação e comentários

- Este espermograma inclui a dosagem de frutose, que é produzida na vesícula seminal e está ausente em casos de obstrução congênita. A frutose reflete a ação da testosterona e era utilizada, no passado, para avaliar o nível desse hormônio. Para a interpretação de outros parâmetros, consulte o exame espermograma.


Espirometria

Orientações necessárias

I - Critério de realização - Exame realizado a partir de 7 anos de idade. - Não pode ser realizado após exercício físico. É necessário um intervalo de seis horas entre a prática de atividade física e o exame. - Informar os nomes das medicações em uso. - Devem ser apresentados resultados anteriores de provas funcionais ventilatórias, se houver, e de hemograma, se tiver feito esse exame nos últimos 15 dias. II - Contra-indicações - O exame não deve ser feito na vigência de infecções respiratórias atuais, trauma torácico, hemoptise (tosse com sangue), descolamento de retina, edema pulmonar ou angina cardíaca (dor no peito), a não ser que haja indicação médica precisa. III - Preparo - Se possível, e sob orientação do médico solicitante, é necessário suspender o uso de medicação broncodilatadora. - Não tomar café, chá, chocolate ou bebida alcoólica nas seis horas que antecedem o exame. - No dia do exame, é permitido fazer dieta leve, mas no máximo até duas horas antes do horário marcado para a avaliação. - Fumantes não podem fumar nas duas horas anteriores ao teste.

Método

- Técnica de espirometria, padronizada Pelo Consenso Brasileiro sobre Espirometria, da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.

Valor de referência

- Os valores obtidos pelo paciente são comparados com valores previstos calculados para seu sexo, idade , altura e peso.

Interpretação e comentários

- A espirometria mede a capacidade de movimentação de ar durante o ciclo respiratório normal e forçado. Essa medida é feita sob a forma de volumes e fluxos respiratórios, sempre comparados com os valores preditos para pessoas com a mesma idade, sexo, altura e peso do indivíduo avaliado. - O exame está indicado para a investigação de praticamente todas as doenças pulmonares, assim como para a avaliação pré-operatória de indivíduos que apresentam qualquer co-morbidade pulmonar. - O teste permite principalmente a constatação dos distúrbios respiratórios, sendo de grande acurácia para os de origem obstrutiva. Além disso, possibilita o seguimento evolutivo de indivíduos, por ser uma maneira objetiva de avaliar a resposta terapêutica. - Quando realizado antes a após a administração de broncodilatador, o teste permite a avaliação do comportamento farmacodinâmico da musculatura lisa brônquica no caso de evidência de obstrução ao fluxo aéreo.


Espirometria, com broncodilatador

Orientações necessárias

I - Critério de realização - Exame realizado a partir de 7 anos de idade. - Não pode ser realizado após exercício físico. É necessário um intervalo de seis horas entre a prática de atividade física e o exame. - Informar os nomes das medicações em uso. - Devem ser apresentados resultados anteriores de provas funcionais ventilatórias, se houver, e de hemograma, se tiver feito esse exame nos últimos 15 dias. II - Contra-indicações - O exame não deve ser feito na vigência de infecções respiratórias atuais, trauma torácico, hemoptise (tosse com sangue), descolamento de retina, edema pulmonar ou angina cardíaca (dor no peito), a não ser que haja indicação médica precisa. III - Preparo - Se possível, e sob orientação do médico solicitante, é necessário suspender o uso de medicação broncodilatadora. - Não tomar café, chá, chocolate ou bebida alcoólica nas seis horas que antecedem o exame. - No dia do exame, é permitido fazer dieta leve, mas no máximo até duas horas antes do horário marcado para a avaliação. - Fumantes não podem fumar nas duas horas anteriores ao teste.

Método

- Exame realizado em aparelho COLLINS de acordo com a metodologia sugerida pela American Thoracic Society e Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia

Valor de referência

- Os valores obtidos pelo paciente são comparados com valores previstos calculados para seu sexo, idade, altura e peso. Posteriormente os dados são comparados após o uso de broncodilatadores.

Interpretação e comentários

- A espirometria mede a capacidade de movimentação de ar durante o ciclo respiratório normal e forçado. Essa medida é feita sob a forma de volumes e fluxos respiratórios, sempre comparados com os valores preditos para pessoas com a mesma idade, sexo, altura e peso do indivíduo avaliado. - O exame está indicado para a investigação de praticamente todas as doenças pulmonares, assim como para a avaliação pré-operatória de indivíduos que apresentam qualquer co-morbidade pulmonar. - O teste permite principalmente a constatação dos distúrbios respiratórios, sendo de grande acurácia para os de origem obstrutiva. Além disso, possibilita o seguimento evolutivo de indivíduos, por ser uma maneira objetiva de avaliar a resposta terapêutica. - Quando realizado antes a após a administração de broncodilatador, o teste permite a avaliação do comportamento farmacodinâmico da musculatura lisa brônquica no caso de evidência de obstrução ao fluxo aéreo.


Espirometria, com exercício

Orientações necessárias

I - Critério de realização - Exame realizado a partir de 7 anos de idade. - Não pode ser realizado após exercício físico. É necessário um intervalo de seis horas entre a prática de atividade física e o exame. - Informar os nomes das medicações em uso. - Devem ser apresentados resultados anteriores de provas funcionais ventilatórias, se houver, e de hemograma, se tiver feito esse exame nos últimos 15 dias. II - Contra-indicações - O exame não deve ser feito na vigência de infecções respiratórias atuais, trauma torácico, hemoptise (tosse com sangue), descolamento de retina, edema pulmonar ou angina cardíaca (dor no peito), a não ser que haja indicação médica precisa. III - Preparo - Se possível, e sob orientação do médico solicitante, é necessário suspender o uso de medicação broncodilatadora. - Não tomar café, chá, chocolate ou bebida alcoólica nas seis horas que antecedem o exame. - No dia do exame, é permitido fazer dieta leve, mas no máximo até duas horas antes do horário marcado para a avaliação. - Fumantes não podem fumar nas duas horas anteriores ao teste. - É necessário que o cliente compareça ao Laboratório Pró-diagnóstico com roupas próprias para atividade física (calçados esportivos, calça confortável, etc.).

Método

- Exame realizado em aparelho COLLINS de acordo com a metodologia sugerida pela American Thoracic Society e Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia - Exercício realizado em esteira, trabalho de 6 a 12 minutos, atingindo frequência cardíaca de 80% do máximo previsto

Valor de referência

- Valores obtidos pelo paciente são comparados com valores previstos calculados para seu sexo, idade , altura e peso. Posteriormente os valores de VEF1 são comparados após o exercício.Caso exista piora percentual acima do valor padronizado (piora de 10%), considera-se hiperreatividade

Interpretação e comentários

- Uma porcentagem significativa dos indivíduos asmáticos tem o exercício como fator desencadeante ou de piora da crise de broncoespasmo. Acredita-se que a hiperventilação ocasionaria ação da diferença de temperatura e de umidade na mucosa brônquica, desencadeando broncoconstrição e constituindo um sinal de um tipo específico de hiper-reatividade, que ocorre em cerca de 40% a 90% das crianças asmáticas. - Este teste, que avalia os fluxos e volumes ventilatórios, está indicado na avaliação de indivíduos com dispnéia desproporcional ou em crise de broncoespasmo desencadeada por esforço físico, principalmente crianças.


Estanho, soro

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Absorção atômica e absorção atômica de chama.

Valor de referência

- Inferior a 8 ng/mL.

Interpretação e comentários

- O teste tem a finalidade de identificar indivíduos expostos ao estanho.


Estanho, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em urina colhida durante 24 horas. - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame na ocasião da menstruação. - O cliente precisa retirar, no Laboratório Pró-diagnóstico, os frascos adequados e as instruções correspondentes. - O material deve ser entregue no Laboratório Pró-diagnóstico até 24 horas após o término da coleta. - É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Espectrofotometria de absorção atômica com chama.

Valor de referência

- Inferior a 10 µg/24 horas.

Interpretação e comentários

- O teste tem a finalidade de identificar indivíduos expostos ao estanho.


Estéreo-foto de Papila, Olho, direito

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame, utiliza-se colírio para dilatar as pupilas, causando embaçamento visual por cerca de seis horas. Desta forma, não é recomendável dirigir após o exame, razão pela qual sugerimos a presença de um acompanhante maior de 18 anos. II - Preparo - Não há necessidade de suspensão de nenhuma medicação e colírios mióticos.

Interpretação e comentários

- Geralmente, este exame é solicitado para acompanhar a estabilização, a regressão ou a evolução das alterações do disco óptico, mas também tem utilidade em diversos outros casos. Entre eles, hipertensão ocular, glaucoma, edema de papila, papiledema, processo inflamatório do nervo óptico (neurite óptica), pseudopapiledema (anomalias como drusas de papila) e tumores da cabeça do nervo óptico, tanto os benignos (melanocitoma) quanto os malignos (melanoma, infiltração linfomatosa ou leucêmica e tumores metastáticos para o nervo óptico). - A atrofia de papila, tanto a secundária a traumatismo, infecção ou inflamação quanto a decorrente de hipertensão intracraniana ou a que é parte de quadros congênitos de infecção intra-uterina, pode ter indicação de estereofoto de papila. Da mesma forma, o método pode evidenciar e monitorizar, de forma seriada, as malformações de disco óptico, a exemplo do coloboma, de modo a detectar possíveis complicações dessa condição, como o descolamento secundário da retina. - O disco óptico normal é plano e arredondado, com limites nítidos e coloração rósea, não apresentando escavação de papila. Já o disco óptico atrófico apresenta-se pálido, de limites muito nítidos, mas sem alteração de relevo. - Em casos de glaucoma, o exame identifica uma depressão parcial ou total do disco óptico, denominada de escavação e indicativa da perda de fibras nervosas. O aumento das dimensões dessa escavação durante o acompanhamento indica progressão da doença, implicando alteração na conduta (adição ou modificação de medicamentos e procedimento cirúrgico). - Casos de edema de papila, neurite óptica e síndromes obstrutivas dos vasos da órbita podem demonstrar hiperemia ou elevação do disco óptico. Já no pseudoedema de papila há margens do disco óptico borradas, enquanto em casos de drusa é possível detectar algumas áreas sobrelevadas focais. Na infiltração linfomatosa e leucêmica do disco óptico, por sua vez, nota-se hiperemia e elevação, com múltiplos pontos hemorrágicos peripapilares. - A estereofoto de papila igualmente evidencia e mede tumores de disco óptico, mostrando o aspecto tridimensional das lesões e registrando possível crescimento e mudança de características.


Estéreo-foto de Papila, Olho, esquerdo

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame, utiliza-se colírio para dilatar as pupilas, causando embaçamento visual por cerca de seis horas. Desta forma, não é recomendável dirigir após o exame, razão pela qual sugerimos a presença de um acompanhante maior de 18 anos. II - Preparo - Não há necessidade de suspensão de nenhuma medicação e colírios mióticos.

Interpretação e comentários

- Geralmente, este exame é solicitado para acompanhar a estabilização, a regressão ou a evolução das alterações do disco óptico, mas também tem utilidade em diversos outros casos. Entre eles, hipertensão ocular, glaucoma, edema de papila, papiledema, processo inflamatório do nervo óptico (neurite óptica), pseudopapiledema (anomalias como drusas de papila) e tumores da cabeça do nervo óptico, tanto os benignos (melanocitoma) quanto os malignos (melanoma, infiltração linfomatosa ou leucêmica e tumores metastáticos para o nervo óptico). - A atrofia de papila, tanto a secundária a traumatismo, infecção ou inflamação quanto a decorrente de hipertensão intracraniana ou a que é parte de quadros congênitos de infecção intra-uterina, pode ter indicação de estereofoto de papila. Da mesma forma, o método pode evidenciar e monitorizar, de forma seriada, as malformações de disco óptico, a exemplo do coloboma, de modo a detectar possíveis complicações dessa condição, como o descolamento secundário da retina. - O disco óptico normal é plano e arredondado, com limites nítidos e coloração rósea, não apresentando escavação de papila. Já o disco óptico atrófico apresenta-se pálido, de limites muito nítidos, mas sem alteração de relevo. - Em casos de glaucoma, o exame identifica uma depressão parcial ou total do disco óptico, denominada de escavação e indicativa da perda de fibras nervosas. O aumento das dimensões dessa escavação durante o acompanhamento indica progressão da doença, implicando alteração na conduta (adição ou modificação de medicamentos e procedimento cirúrgico). - Casos de edema de papila, neurite óptica e síndromes obstrutivas dos vasos da órbita podem demonstrar hiperemia ou elevação do disco óptico. Já no pseudoedema de papila há margens do disco óptico borradas, enquanto em casos de drusa é possível detectar algumas áreas sobrelevadas focais. Na infiltração linfomatosa e leucêmica do disco óptico, por sua vez, nota-se hiperemia e elevação, com múltiplos pontos hemorrágicos peripapilares. - A estereofoto de papila igualmente evidencia e mede tumores de disco óptico, mostrando o aspecto tridimensional das lesões e registrando possível crescimento e mudança de características.


Estéreo-foto de Papila, Olhos, ambos

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame, utiliza-se colírio para dilatar as pupilas, causando embaçamento visual por cerca de seis horas. Desta forma, não é recomendável dirigir após o exame, razão pela qual sugerimos a presença de um acompanhante maior de 18 anos. II - Preparo - Não há necessidade de suspensão de nenhuma medicação e colírios mióticos.

Interpretação e comentários

- Geralmente, este exame é solicitado para acompanhar a estabilização, a regressão ou a evolução das alterações do disco óptico, mas também tem utilidade em diversos outros casos. Entre eles, hipertensão ocular, glaucoma, edema de papila, papiledema, processo inflamatório do nervo óptico (neurite óptica), pseudopapiledema (anomalias como drusas de papila) e tumores da cabeça do nervo óptico, tanto os benignos (melanocitoma) quanto os malignos (melanoma, infiltração linfomatosa ou leucêmica e tumores metastáticos para o nervo óptico). - A atrofia de papila, tanto a secundária a traumatismo, infecção ou inflamação quanto a decorrente de hipertensão intracraniana ou a que é parte de quadros congênitos de infecção intra-uterina, pode ter indicação de estereofoto de papila. Da mesma forma, o método pode evidenciar e monitorizar, de forma seriada, as malformações de disco óptico, a exemplo do coloboma, de modo a detectar possíveis complicações dessa condição, como o descolamento secundário da retina. - O disco óptico normal é plano e arredondado, com limites nítidos e coloração rósea, não apresentando escavação de papila. Já o disco óptico atrófico apresenta-se pálido, de limites muito nítidos, mas sem alteração de relevo. - Em casos de glaucoma, o exame identifica uma depressão parcial ou total do disco óptico, denominada de escavação e indicativa da perda de fibras nervosas. O aumento das dimensões dessa escavação durante o acompanhamento indica progressão da doença, implicando alteração na conduta (adição ou modificação de medicamentos e procedimento cirúrgico). - Casos de edema de papila, neurite óptica e síndromes obstrutivas dos vasos da órbita podem demonstrar hiperemia ou elevação do disco óptico. Já no pseudoedema de papila há margens do disco óptico borradas, enquanto em casos de drusa é possível detectar algumas áreas sobrelevadas focais. Na infiltração linfomatosa e leucêmica do disco óptico, por sua vez, nota-se hiperemia e elevação, com múltiplos pontos hemorrágicos peripapilares. - A estereofoto de papila igualmente evidencia e mede tumores de disco óptico, mostrando o aspecto tridimensional das lesões e registrando possível crescimento e mudança de características.


Estradiol, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Em mulheres, a coleta deve ser feita preferencialmente até o quinto dia do ciclo menstrual ou conforme solicitação médica (escrita ou verbal).

Método

- Eletroquimioluminométrico.

Valor de referência

- Sexo masculino: 0,8 a 4,3 ng/dL (28 a 156 pmol/L) - Sexo Feminino: -- Fase folicular: 1,3 a 16,6 ng/dL (46 a 607 pmol/L) -- Pico ovulatório: 8,6 a 49,8 ng/dL (315 a 1828 pmol/L) -- Fase lútea: 4,4 a 21,1 ng/dL (161 a 774 pmol/L) -- Menopausa: até 5,5 ng/dL (até 201 pmol/L) - Crianças de 1 a 10 anos: -- Sexo masculino: até 2,0 ng/dL (até 73,4 pmol/L) -- Sexo feminino: 0,6 a 2,7 ng/dL (22 a 99,1 pmol/L)

Interpretação e comentários

- O estradiol é o principal hormônio estrogênico. Apresenta variação significativa ao longo do ciclo menstrual, atingindo um pico por ocasião da ovulação. Seus níveis séricos podem ser aumentados por estímulo ovariano decorrente do uso de gonadotrofina exógena. - Esse hormônio se eleva significativamente ao longo da gravidez e, após a menopausa, cai para valores quase indetectáveis. O uso de preparações orais com estrogênios pode levar os valores de estradiol à normalização, mesmo em mulheres na menopausa. - O exame também tem utilidade no diagnóstico e no seguimento de meninas com suspeita de puberdade precoce, além de ser empregado como marcador de tumores produtores de estrógenos.


Estriol, soro

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Extração e radioimunoensaio.

Valor de referência

- Homens (adultos): inferior a 0,2 ng/mL - Mulheres (adultas não grávidas): inferior a 0,1 ng/mL - Mulheres grávidas (semanas de gestação): 6 a 16,5 semanas : 0,1 a 1,6 ng/mL 17 a 24 semanas : 1,5 a 5,8 ng/mL 25 a 32,5 semanas: 2,7 a 9,0 ng/mL 33 a 40 semanas : 7,2 a 28,0 ng/mL

Interpretação e comentários

- A dosagem de estriol aumenta ao longo da gravidez e pode ser usada para o acompanhamento de gestações de risco e para o seguimento de mulheres em reposição hormonal.


Estrona, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Radioimunoensaio.

Valor de referência

Mulheres: Fase folicular: 3,7 a 13,8 ng/dL Fase lútea: 5,0 a 11,4 ng/dL Pico ovulatório: 6,0 a 22,9 ng/dL Pós menopausa: 1,4 a 10,3 ng/dL Homens : Pré-púberes: Inferior a 2,5 ng/dL Adultos: Inferior a 6,5 ng/dL

Interpretação e comentários

- Em mulheres na pré-menopausa, os níveis de estrona são semelhantes aos do estradiol, aumentando gradativamente na fase folicular, com pico na ovulação, e apresentando pequeno decréscimo durante a fase lútea. Após a menopausa, os níveis de estrona não caem dramaticamente como os de estradiol, possivelmente devido ao aumento da conversão periférica de androstenediona em estrona. - O exame é útil na avaliação da produção estrogênica na pós-menopausa, uma vez que, após a falência ovariana, a estrona é o principal estrógeno em circulação, sendo produzida por conversão periférica de androstenediona.


Estudo Função Ventricular, em repouso (tec equilibrio)

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame, administra-se o radioindicador por via endovenosa e as imagens são obtidas após um intervalo. - O tempo de permanência no Laboratório Pró-diagnóstico é de duas horas e trinta minutos. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. - Nas 24 horas antes do exame, o cliente deve suspender o uso de heparina, mas com ordem expressa do médico assistente. - Preferencialmente, vir com roupa com abertura na região anterior do tórax e que não contenham metais na região do pescoço e tórax, nem objetos metálicos (correntes, colares, gargantilhas, etc.) nesta região. Clientes do sexo feminino não devem vir com soutien de bojo ou que contenha hastes de metal na frente (o fecho das costas não interfere). Caso não possa comparecer nestas condições, o Laboratório Pró-diagnóstico fornecerá avental adequado para o exame.

Método

Cintilográfico com radioisótopo

Valor de referência

Fração de ejeção acima de 50% e normocinesia das paredes ventriculares.

Interpretação e comentários

- O exame compreende a marcação do pool sangüíneo com tecnécio-99m, administrado por via endovenosa, e a aquisição de imagens sincronizadas com o ECG. - O estudo da função ventricular em repouso pode ser utilizado em todas as situações em que se queira avaliar o desempenho ventricular esquerdo, tais como coronariopatias, valvulopatias, miocardiopatias, programas de reabilitação cardíaca e avaliação de cardiotoxicidade por quimioterápicos, entre outras, bem como para a obtenção de dados prognósticos.


Etanol, sangue total

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve informar ao Laboratório Pró-diagnóstico os tipos de produtos químicos aos quais esteve exposto nos últimos sete dias. - Amostras colhidas fora do Laboratório Pró-diagnóstico devem ser entregues até um dia após a coleta, desde que mantidas refrigeradas (2-8 °C).

Método

- Cromatografia a gás, com detector de ionização de chama.

Valor de referência

- Não detectável. Nota: Limite de tolerância estabelecido no Código Brasileiro de Trânsito (JAN 1998): até 0,6 g/L.

Interpretação e comentários

- Esse exame é útil para determinar exposição ao álcool e permite diagnosticar estado de embriaguez. Os efeitos do álcool etílico dependem de sua concentração sanguínea, variando de euforia e diminuição da inibição (em geral até 0,5 g/L), desorientação (em geral entre 1,0 e 3,0 g/L) e coma e morte (acima de 4,0 g/L). O limite de tolerância estabelecido no Código Brasileiro de Trânsito de janeiro de 1998 é até 0,6 g/L, acima do qual considera-se estado de embriaguez. O etanol pode também ser detectado na urina, o que indica apenas exposição ao álcool etílico. - Esse exame permanece positivo por tempo variável após o consumo de etanol, dependendo de fatores como padrão de consumo (pesado e crônico versus ocasional e agudo) e fatores individuais, tais como condições físicas, idade, nível de atividade e consumo associado de líquidos e alimentos. De uma forma geral, terminada a ingestão do etanol, há uma queda de 0,20 a 0,30 g/L/hora de etanol. Portanto, o limite de tempo para a detecção do etanol no sangue é em geral inferior a 6 horas e depende da concentração máxima alcançada.


Etanol, urina

Orientações necessárias

- Este exame não se destina à finalidade forense. - O cliente deve informar ao Laboratório Pró-diagnóstico os tipos de produtos químicos aos quais esteve exposto nos últimos sete dias. - Amostras não colhidas no Laboratório Pró-diagnóstico devem ser entregues até dois dias após a coleta, desde que mantidas congeladas.

Método

- Cromatografia à gas com detetor de ionização de chama e "head space" automático.

Valor de referência

- Concentração tóxica: acima de 1,6 g/L.

Interpretação e comentários

- Esse exame é útil para avaliar exposição ao etanol, mas não permite determinar se o indivíduo encontra-se alcoolizado. Para essa finalidade, recomenda-se a dosagem de etanol no sangue. - Os efeitos do álcool etílico dependem de sua concentração sanguínea, variando de euforia e diminuição da inibição (em geral até 0,5 g/L), desorientação (em geral entre 1,0 e 3,0 g/L) e coma e morte (acima de 4,0 g/L). O limite de tolerância estabelecido no Código Brasileiro de Trânsito de janeiro de 1998 é até 0,6 g/L, acima do qual considera-se estado de embriaguez. - De uma maneira geral, esse teste pode permanecer positivo por 12 a 18 horas após o consumo de etanol. Quando positivo, significa que houve exposição ao álcool etílico, mas não é possível estabelecer-se as conseqüências comportamentais dessa exposição.


Ethosuximida, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Para a realização deste teste, o cliente deve estar com a dosagem estável da medicação há pelo menos 15 dias. - O indivíduo precisa manter, obrigatoriamente, o horário usual de tomar o medicamento e fazer a coleta da amostra até uma hora antes desse momento habitual ou, então, de acordo com o pedido médico. - Caso o medicamento seja usado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser realizada pelo menos 12 horas após ele ter sido tomado. - Em suspeitas de intoxicação, o exame pode ser feito a qualquer momento - deve-se, porém, anotar o horário da última dose.

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

- Nível terapêutico: 30 a 100 µg/mL

Interpretação e comentários

- A etossuximida (Zarontin®) é utilizada para o tratamento de epilepsia com crises de ausência. Os efeitos tóxicos ocorrem com níveis séricos acima de 100 microgramas/mL e se assemelham aos da intoxicação por barbitúricos, ou seja, depressão do sistema nervoso central com depressão respiratória, náusea e vômito.


Exame conforme especificado - ANSE - ANALISE SEMINAL


Exame dos pés, para diabéticos

Orientações necessárias

- No dia do exame, os pés devem estar limpos e não podem conter cremes, loções ou medicamentos. - Recomenda-se vir com uma calça confortável, que possa ser erguida acima do joelho no momento da avaliação. - Caso haja algum curativo nos pés, não há necessidade de retirá-lo. No entanto, deve-se ter à mão material para uma troca.

Método

- Testes quantitativos para avaliação sensorial táctil, vibratória, térmica e dolorosa. - Avaliação quantitativa do fluxo arterial para os pés. - Avaliação estrutural e tegumentar dos pés, incluindo a identificação dos pontos de pressão anormal. - Avaliação quantitativa da mobilidade articular tibiotarsal. - Fotografia digital dos pés.

Valor de referência

- O resultado é apresentado na forma de um Laudo Descritivo.

Interpretação e comentários

- O diabetes é uma doença muito freqüente, acometendo cerca de uma em cada dez pessoas adultas. Nessa doença, há risco do surgimento de problemas renais, oftalmológicos, cardíacos, circulatórios e neurológicos, assim como de feridas e infecções graves nos pés. O exame podológico é parte do conjunto de avaliações recomendadas para a prevenção e a orientação do tratamento das complicações crônicas dos diabéticos. O recurso permite o diagnóstico precoce das situações de risco para os pés no diabetes, prevenindo complicações nessa região.


Exerese de pólipo, cervical

Orientações necessárias

I- Critérios de realização: - Exame realizado somente com pedido médico. - Geralmente é realizado junto com a Colposcopia. Caso não tenha também solicitação de Colposcopia, favor entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente do Laboratório Pró-diagnóstico, para verificar a possibilidade de realizar o exame. - Exame realizado preferencialmente fora do período de sangramento menstrual. - Pode ser realizado em gestantes. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhadas de um adulto responsável. II- Tempo de duração: - A parte médica do exame dura em torno de 10 a 15 minutos. III- Cuidados após o exame: - Recomenda-se o uso de absorvente externo, pois pode haver pequeno sangramento proveniente do local onde foi realizada a biópsia. - Eventualmente nos dias que se seguem após a realização da biópsia de colo/ vagina, um corrimento de coloração acastanhada poderá ocorrer, assim como a eliminação de secreção grumosa via vaginal. No caso de biópsia de vulva um pequeno desconforto no local da biópsia é esperado. - Durante um período mínimo de 48 horas, qualquer trauma local deve ser evitado, incluindo duchas vaginais e relações sexuais, bem como exercícios físicos intensos (academia, musculação, corrida, bicicleta, entre outros). Essas medidas geralmente são suficientes para controlar os sintomas descritos, dispensando outros cuidados. - Em caso de dúvida, favor entrar em contato com o Laboratório Pró-diagnóstico pela Central de Atendimento ao Cliente, fone: 3179-0822 (Grande São Paulo) e 0800-704 0822 (outras localidades), para que sejam dadas orientações e tomadas as providências adequadas. II- Observação: - Para este exame, além do procedimento de exérese de pólipo, será realizada e cobrada também a análise do material biopsiado (exame anatomopatológico). - Em caso de Plano de Saúde, deverá haver solicitação médica para o exame anatomopatológico.

Método

- Retirada da formação polipóide com pinça apropriada, sob visão colposcópica.

Interpretação e comentários

- Algumas formações polipóides cervicais ou endocervicais, quando visíveis ao exame colposcópico, podem ser retirados com pinça apropriada, por meio da técnica de apreensão e torção do pedículo. O material obtido é enviado para exame anatomopatológico.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



Laboratório Pró-Diagnóstico - Rua Jorge Caminha, 150 – Bairro Ilha – Areia Branca/RN.
Fone: (84) 3332-2882