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Exames




Fator Antinucleo, Anticorpos totais, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunofluorescência indireta em células HEp-2.

Valor de referência

- Nuclear: não reagente. - Nucleolar: não reagente . - Placa cromossômica metafásica: não reagente. - Citoplasmático: não reagente. - Aparelho mitótico: não reagente.

Interpretação e comentários

- A pesquisa de anticorpos antinúcleo (FAN) auxilia o diagnóstico de doenças reumáticas auto-imunes e é realizada por técnica de imunofluorescência indireta (IFI), utilizando, como substrato da reação, células HEp-2. Essa metodologia apresenta grande sensibilidade e baixa especificidade, razão pela qual uma reação positiva, independentemente do título, deve ser valorizada com muita cautela - ou seja, é preciso levar em conta a história, o exame físico, o quadro clínico e outros exames subsidiários para possibilitar o diagnóstico correto de uma enfermidade. - No caso de suspeita clínica de doença mista do tecido conjuntivo ou de lúpus eritematoso sistêmico não tratado, uma pesquisa negativa pela reação de IFI quase exclui a hipótese diagnóstica. Já para as outras doenças reumáticas auto-imunes, como esclerodermia, síndrome de Sjögren, polimiosite e dermatomiosite, um resultado negativo de FAN não elimina a suspeita, mas a torna menos provável. - Excepcionalmente, a reação de IFI pode ser negativa em pessoas com quadro clínico muito sugestivo de doença reumática auto-imune. Nesta eventualidade, deve-se considerar a pesquisa específica de alguns auto-anticorpos que, em determinadas circunstâncias, podem não ocasionar um teste positivo de FAN, entre os quais a de anticorpos anti-Ro/SS-A, anti-Jo-1 e anti-RNP ribossomal (antiproteína P-ribossomal). - Quando a reação de imunofluorescência é positiva e existem evidências para suspeitar de determinada doença reumática auto-imune, o padrão de fluorescência pode apontar o direcionamento do próximo passo, ou seja, a identificação do auto-anticorpo envolvido (anti-DNA, anti-Sm, anti-RNP, anti-Ro/SS-A, anti-La/SS-B, anti-SCL-70 e anti-Jo-1) para a confirmação do diagnóstico, pois alguns deles são marcadores de doenças.


Fator B, Componente do Complemento, soro

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Nefelometria.

Valor de referência

- De 12 a 53 mg/dL..

Interpretação e comentários

- C3A é a designação histórica do fator B, um dos componentes da via alternativa do sistema do complemento. Sua determinação tem importância quando a dosagem do complemento total (CH50) está baixa e existe suspeita de que seja conseqüência de ativação pela via alternativa. Níveis de C3A abaixo do limite da normalidade confirmam a hipótese. O consumo de C3A também é observado nos indivíduos com coagulação intravascular disseminada, endocardite bacteriana, glomerulonefrite mesangiocapilar tipo II e deficiência genética dos fatores H ou I.


Fator de von Willebrand, Multímeros, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve informar todos os medicamentos utilizados nos últimos 14 dias. - É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Eletroforese do plasma após tratamento com um detergente (sulfato duodecil sódico) que separa os multímeros do Fator de von Willebrand de acordo com seu peso molecular. Estes são posteriormente identificados após reação com anticorpo anti-vWF, marcado com Iodo-125

Valor de referência

- O resultado é descritivo.

Interpretação e comentários

- Este teste é indicado para a caracterização dos subtipos e a classificação das formas variantes da doença de von Willebrand (DvW).


Fator de von Willebrand, quantificação, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- Este exame requer um jejum mínimo de quatro horas. - Nas três horas que antecedem o sangue, o cliente não deve fazer exercícios físicos. - O cliente precisa informar todos os medicamentos tomados nos últimos sete dias.

Método

- Imunoturbidimétrico (LIA).

Valor de referência

. 50 - 160%.

Interpretação e comentários

- O fator de von Willebrand (FvW) é uma família de proteínas multiméricas, produzidas nos megacariócitos e nas células endoteliais, que variam em capacidade funcional e tamanho (PM entre 800.000 e 20 milhões de dáltons). Encontrado nas células endoteliais, plaquetas e plasma, o FvW atua como proteína carregadora do fator VIII, estabilizando sua atividade coagulante e protegendo-o da degradação, e exerce papel fundamental na adesão da plaqueta ao subendotélio. - A determinação do antígeno de von Willebrand é útil para o auxílio diagnóstico na doença de von Willebrand (DvW), a afecção hereditária mais comum da Hemostasia, com prevalência populacional de aproximadamente 1%. A DvW ocorre em ambos os sexos, em todos os grupos étnicos, e, em muitos casos, os indivíduos permanecem sem ser diagnosticados. A doença decorre de redução, ausência ou defeito molecular do fator de von Willebrand, mas, qualquer que seja a causa, o diagnóstico depende de um conjunto de testes de Hemostasia (veja a relação abaixo) Já foram descritos mais de 20 subtipos de DvW, porém mais de 70% dos portadores apresentam o tipo I ou a DvW clássica. - O diagnóstico laboratorial da DvW pode ficar dificultado devido às flutuações que o FvW sofre por ser uma proteína de fase aguda. Existe a possibilidade de que, num mesmo indivíduo, o nível do FvW (FvWAg) varie de época para época. Cerca de 50% dos portadores de DvW leve podem apresentar resultados normais se forem testados somente em uma ocasião. Dessa forma, só é possível fechar o diagnóstico após a repetição dos testes com intervalo de semanas ou meses. Vale lembrar que os níveis de FvW em pessoas do grupo sanguíneo O são, em média, menores que os dos outros grupos sangüíneos. - Em síntese, o diagnóstico laboratorial da doença de von Willebrand se baseia nos resultados dos seguintes testes: -- tempo de tromboplastina parcial ativada; -- tempo de sangramento de Ivy; -- atividade do co-fator da ristocetina; -- antígeno de von Willebrand (FvWAg); -- fator VIII:C; -- análise dos multímeros do FvW (para diferenciação dos subtipos da doença). - Convém ressaltar que níveis elevados do FvW podem ocorrer também em outras situações, tais como: -- dano do endotélio vascular (vasculites, período pós-operatório, neoplasias, processo infeccioso e doença hepática ou renal); -- processo inflamatório agudo; -- após exercício ou estresse; -- durante a gestação e no uso de estrógenos (terapia de reposição hormonal ou anticoncepcional oral).


Fator II de Crescimento, Simile à Insulina, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

- A coleta deve ser feita no período da manhã. - É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Radioimunoensaio pós-extração.

Valor de referência

358 a 854 ng/mL.

Interpretação e comentários

- A determinação do fator de crescimento símile à insulina do tipo II é útil na avaliação de casos de hipoglicemias não-dependentes de insulina (tumores mesenquimais).


Fator II, Atividade, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve informar todos os medicamentos utilizados nos últimos sete dias.

Método

- Teste funcional quantitativo de único estágio baseado no Tempo de Protrombina, utilizando plasma comercial deficiente em fator II. Curva de calibração realizada com padrão comercial calibrado contra referência internacional.

Valor de referência

A partir dos 6 meses de idade: 70% a 120% de atividade de fator II. Abaixo dos 6 meses podem ser observados níveis reduzidos de fator II. (100% de atividade corresponde a 1 U de fator II/mL).

Interpretação e comentários

- O teste é utilizado para o diagnóstico das deficiências congênita e adquirida de fator II (protrombina) e para a investigação de tempo de protrombina e/ou tempo de tromboplastina parcial ativada prolongados. - A deficiência congênita de protrombina é rara e apresenta herança autossômica recessiva. Já as principais causas da deficiência adquirida incluem insuficiência hepática, anticorpos contra o fator II (em portadores de doenças auto-imunes ou em pessoas que usam fenitoína), deficiência de vitamina K e anticoagulação oral.


Fator Intrínseco, Anticorpos Bloqueadores, soro

Orientações necessárias

- O cliente não pode realizar exame com radioisótopos (de Medicina Nuclear), nem tomar vitamina B12 endovenosa ou intramuscular nos quinze dias que antecedem este teste. - É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Radioimunoensaio.

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- O teste é útil no diagnóstico da anemia perniciosa. Os anticorpos antifator intrínseco podem impedir a ligação do fator intrínseco (FI) e da vitamina B12 (anticorpos bloqueadores) ou, então, se ligar ao complexo FI-B12, limitando a absorção da vitamina B12. Detectam-se anticorpos anti-FI em 50% dos portadores de anemia perniciosa, mas raramente em outras situações, o que torna este exame altamente específico.


Fator IX, Atividade, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve informar todos os medicamentos utilizados nos últimos sete dias.

Método

- Teste funcional quantitativo de único estágio baseado no TTPA, utilizando plasma comercial deficiente em fator IX. Curva de calibração realizada com padrão comercial calibrado contra referência internacional.

Valor de referência

A partir dos 6 meses de idade: 60% a 150% de atividade de fator IX Abaixo dos 6 meses podem ser observados níveis reduzidos de fator IX. (100% de atividade corresponde a 1 U de fator IX/mL)

Interpretação e comentários

- O teste é utilizado no diagnóstico das deficiências congênita (hemofilia B) ou adquirida de fator IX, no estudo da função hepática, na avaliação de TTPA prolongado e no controle de qualidade de concentrados de fator IX produzidos em hemocentros. - A hemofilia B tem herança ligada ao cromossomo X e acomete cerca de um em cada 30.000 indivíduos do sexo masculino. A gravidade da doença correlaciona-se com os níveis residuais de fator IX circulante, o que classifica a hemofilia como leve (atividade do fator IX entre 5% e 30%), moderada (atividade entre 1% e 5 %) e grave (atividade abaixo de 1%). - A deficiência adquirida de fator IX pode ser causada por doença hepática, terapia com anticoagulante oral, deficiência de vitamina K e presença de inibidores (anticorpos), esta última de ocorrência rara.


Fator IX, Inibidor, quantificação, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve informar todos os medicamentos utilizados nos últimos sete dias.

Método

- Quantificação de inibidor do fator IX em Unidades Bethesda. - O método se baseia na quantificação do fator IX:C residual em misturas de plasma do paciente (em diferentes diluições) com "pool" de plasmas normais.

Valor de referência

- Indetectável. - Limite inferior de detecção: 0,5 unidade Bethesda.

Interpretação e comentários

- Este exame permite a confirmação da presença de inibidor específico do fator IX, assim como sua quantificação em unidades Bethesda. - Os inibidores do fator IX são anticorpos, em sua grande maioria, tipo IgG, os quais se encontram em portadores de hemofilia B após o uso de terapêutica específica para reposição de fator IX. Ocorrem em cerca de 5% dos indivíduos com hemofilia B grave (fator IX:C menor que 1%) e raramente são observados em portadores de hemofilia moderada ou leve. - Parece haver correlação entre as alterações gênicas maiores, com ausência completa de fator IX circulante, e o maior risco de desenvolvimento de anticorpos contra o fator IX. Inibidores adquiridos, não associados à hemofilia B, são extremamente raros.


Fator Reumatóide, Anticorpos, líquido sinovial

Orientações necessárias

I - Coleta no Laboratório Pró-diagnóstico - Clientes menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável. - Se o cliente tiver feito punção articular anterior, deve haver um intervalo de sete dias entre os dois procedimentos. - Em caso de ter recebido medicamento intra-articular, esse intervalo precisa ser de 30 dias. - Em caso de atendimento por Plano de Saúde, é necessário trazer também o pedido médico da punção articular guiada por ultra-som ou raios X. II - Material enviado - O material colhido fora do Laboratório Pró-diagnóstico deve ser refrigerado e entregue até duas horas após a coleta, contendo volume mínimo de 1 mL.

Método

- Imunonefelométrico.

Valor de referência

- Não tem valor de referência.

Interpretação e comentários

- Não existem dados na literatura que forneçam subsídios para interpretar o real significado da presença de fator reumatóide no líquido sinovial.


Fator Reumatóide, Anticorpos, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunonefelométrico.

Valor de referência

- Não reagente: inferior a 20 UI/mL - Fracamente reagente: 21 a 79 UI/mL - Reagente: superior ou igual a 80 UI/mL

Interpretação e comentários

- O fator reumatóide (FR) é um auto-anticorpo, em geral da classe IgM, dirigido contra o fragmento Fc da IgG. Sua pesquisa e dosagem têm utilidade no diagnóstico da artrite reumatóide (AR), uma vez que ele está presente em aproximadamente 80% dos adultos portadores de AR, embora seja encontrado em apenas 20% dos indivíduos com AR juvenil. - Para fins diagnósticos, consideram-se as dosagens maiores que 80 UI/mL. Convém lembrar que o FR não é específico para AR, sendo detectado também em outras doenças reumáticas auto-imunes, a exemplo de lúpus eritematoso sistêmico, esclerose sistêmica, síndrome de Sjögren, polimiosite, dermatomiosite e síndromes de superposição. Da mesma forma, em algumas moléstias infecciosas (mononucleose infecciosa, sífilis, tuberculose, hepatite viral e endocardite bacteriana), em entidades caracterizadas por processo inflamatório crônico (hanseníase, leishmaniose, sarcoidose e malária) e em pessoas que apresentam gamopatias monoclonais, o FR igualmente pode ser detectado em concentrações que variam de valores menores que 80 UI/mL a valores iguais ou superiores a 500 UI/mL. Reações positivas ainda podem ocorrer em 5% dos indivíduos normais, principalmente nos idosos. - Em geral, os títulos mais elevados são encontrados na AR e na síndrome de Sjögren. Portadores de artrite com altos títulos de FR têm maior probabilidade de desenvolver doença mais grave e de apresentar envolvimento sistêmico mais intenso. De qualquer modo, os valores de FR não são reconhecidos como úteis para definir se a doença está em atividade ou não.


Fator V, Atividade, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve informar todos os medicamentos utilizados nos últimos sete dias.

Método

- Teste funcional quantitativo de único estágio baseado no Tempo de Protrombina, utilizando plasma comercial deficiente em fator V. Curva de calibração realizada com padrão comercial calibrado contra referência internacional.

Valor de referência

70% a 120% de atividade de fator V

Interpretação e comentários

- Este teste é utilizado para o diagnóstico das deficiências congênita e adquirida de fator V, para a avaliação da função hepática, isoladamente ou em associação com a dosagem de outros fatores, e para a investigação de tempo de protrombina e/ou tempo de tromboplastina parcial ativada prolongados. - A deficiência congênita do fator V é rara e apresenta herança autossômica recessiva. Já as principais causas da deficiência adquirida incluem insuficiência hepática, anticorpos contra o fator V (de ocorrência rara) e coagulação intravascular disseminada.


Fator VII, Atividade, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve informar todos os medicamentos utilizados nos últimos sete dias.

Método

- Teste funcional quantitativo de único estágio baseado no Tempo de Protrombina, utilizando plasma comercial deficiente em fator VII. Curva de calibração realizada com padrão comercial calibrado contra referência internacional.

Valor de referência

A partir dos 6 meses de idade: 55% a 170% de atividade de fator VII. Abaixo dos 6 meses podem ser observados níveis reduzidos de fator VII. (100% de atividade corresponde a 1 U de fator VII/mL).

Interpretação e comentários

- O teste é usado no diagnóstico das deficiências congênita e adquirida de fator VII e na investigação de tempo de protrombina prolongado. - A deficiência congênita do fator VII é rara e apresenta herança autossômica recessiva. Já as principais causas da deficiência adquirida incluem insuficiência hepática, anticorpos contra o fator VII (em portadores de doenças auto-imunes e neoplasias), deficiência de vitamina K e anticoagulação oral.


Fator VIII, Atividade, plasma

Orientações necessárias

- O cliente deve informar todos os medicamentos utilizados nos últimos 7 dias. - Nas três horas que antecedem o exame, o cliente não deve fazer exercícios físicos.

Método

- Teste funcional quantitativo de único estágio baseado no TTPA, utilizando plasma comercial deficiente em fator VIII. Curva de calibração realizada com padrão comercial calibrado contra referência internacional.

Valor de referência

60% a 150% de atividade de fator VIII (100% de atividade corresponde a 1 U de fator VIII/mL)

Interpretação e comentários

- Este teste é utilizado no diagnóstico das deficiências congênita e adquirida de fator VIII e na investigação de TTPA prolongado. - A deficiência de fator VIII de causa congênita decorre de hemofilia A, doença de von Willebrand e deficiências combinadas (raras). Já a deficiência de fator VIII de causa adquirida pode ser proveniente de doenças neoplásicas (por consumo ou presença de anticorpos contra o fator VIII), doenças auto-imunes (presença de anticorpos contra o fator VIII) e coagulação intravascular disseminada (por consumo). - Níveis elevados de fator VIII (acima do percentil 90 para a população) são considerados um fator de risco para trombose arterial e venosa. Além dos aspectos genéticos, algumas situações clínicas determinam a elevação do fator VIII, a exemplo de doença hepática, gestação, uso de estrógenos e doenças inflamatórias. - A dosagem do fator VIII também é empregada no controle de qualidade de concentrados de fator VIII (liofilizado e crioprecipitado) produzidos em hemocentros.


Fator VIII, Inibidor, quantificação, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve informar todos os medicamentos utilizados nos últimos sete dias.

Método

- Quantificação de inibidor do fator VIII em Unidades Bethesda. - O método se baseia na quantificação do fator VIII C residual em misturas de plasma do paciente (em diferentes diluições) com "pool" de plasmas normais e após incubação por 2 horas a 37 ºC.

Valor de referência

- INDETECTÁVEL. - Limite inferior de detecção: 0,5 Unidade Bethesda.

Interpretação e comentários

- Este teste permite a confirmação da presença de inibidor específico contra a molécula de fator VIII, assim como sua quantificação em unidades Bethesda. - Os inibidores do fator VIII são anticorpos, em sua grande maioria, tipo IgG, freqüentemente encontrados em portadores de hemofilia A (hemofilia clássica) após o uso de terapêutica específica para reposição de fator VIII. Ocorrem em cerca de 15-20% dos indivíduos com hemofilia A grave (fator VIII:C menor que 1%) e raramente são observados em portadores de hemofilia moderada ou leve. - Além da hemofilia A, inibidores adquiridos de fator VIII podem ser encontrados em associação com outras condições clínicas, tais como puerpério, artrite reumatóide, lúpus eritematoso sistêmico, asma brônquica, doença inflamatória intestinal, eritema multiforme, dermatite herpetiforme, gamopatias monoclonais, neoplasias e reação a certos medicamentos. No entanto, cerca de 50% dos indivíduos com inibidores adquiridos, não associados à hemofilia A, não apresentam nenhuma doença subjacente.


Fator X, Atividade, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve informar todos os medicamentos utilizados nos últimos sete dias.

Método

- Teste funcional quantitativo de único estágio baseado no Tempo de Protrombina, utilizando plasma comercial deficiente em fator X. Curva de calibração realizada com padrão comercial calibrado contra referência internacional.

Valor de referência

A partir dos 6 meses de idade: 70% a 120% de atividade de fator X. Abaixo dos 6 meses podem ser observados níveis reduzidos de fator X. (100% de atividade corresponde a 1 U de fator X/mL).

Interpretação e comentários

- O teste é utilizado para o diagnóstico das deficiências congênita e adquirida de fator X, para a avaliação da função hepática e para a investigação de tempo de protrombina e/ou tempo de tromboplastina parcial ativada prolongados. - A deficiência congênita de fator X é rara e apresenta herança autossômica recessiva. Já as principais causas da deficiência adquirida incluem insuficiência hepática, amiloidose sistêmica, anticorpos contra o fator X (raramente), deficiência de vitamina K e anticoagulação oral.


Fator XI, Atividade, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve informar todos os medicamentos utilizados nos últimos sete dias.

Método

- Teste funcional quantitativo de único estágio baseado no TTPA, utilizando plasma comercial deficiente em fator XI. Curva de calibração realizada com padrão comercial calibrado contra referência internacional.

Valor de referência

A partir dos 6 meses de idade: 60% a 150% de atividade de fator XI Abaixo dos 6 meses podem ser observados níveis reduzidos de fator XI. (100% de atividade corresponde a 1 U de fator XI/mL)

Interpretação e comentários

- O teste é utilizado no diagnóstico das deficiências congênita e adquirida de fator XI e na investigação de TTPA prolongado. A deficiência de fator XI está associada a manifestações hemorrágicas, porém há baixa correlação entre o nível de atividade do fator XI e a gravidade das hemorragias. - A deficiência congênita de fator XI (hemofilia C) apresenta prevalência elevada entre descendentes de judeus asquenazes. Já a adquirida é causada, na maioria dos casos, por insuficiência hepática. A ocorrência de deficiência por anticorpos contra o fator XI é muito rara.


Fator XII, Atividade, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve informar todos os medicamentos utilizados nos últimos sete dias.

Método

- Teste funcional quantitativo de único estágio baseado no TTPA, utilizando plasma comercial deficiente em fator XII. Curva de calibração realizada com padrão comercial calibrado contra referência internacional.

Valor de referência

- A partir dos 6 meses de idade: 60% a 150% de atividade de fator XII. Abaixo dos 6 meses podem ser observados níveis reduzidos de fator XII. (100% de atividade corresponde a 1 U de fator XII/mL).

Interpretação e comentários

- Este exame tem utilidade no diagnóstico diferencial das deficiências congênita e adquirida de fator XII e na investigação de TTPA prolongado. As deficiências de fator XII não causam manifestações hemorrágicas e são habitualmente detectadas fortuitamente, quando da realização de testes de triagem. - A deficiência congênita de fator XII é rara e apresenta herança autossômica recessiva. Já as principais causas da adquirida incluem insuficiência hepática, septicemia, neoplasias e síndrome nefrótica.


Fator XIII, Atividade, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve informar todos os medicamentos utilizados nos últimos sete dias. - É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Funcional quantitativo.

Valor de referência

70% a 140%.

Interpretação e comentários

- Este teste está indicado para o diagnóstico das deficiências congênita e adquirida do fator XIII da coagulação. Os métodos clássicos de triagem em Hemostasia (tempo de trombina, tempo de protrombina e tempo de tromboplastina parcial ativada) não se alteram na presença da deficiência de fator XIII. Assim sendo, a detecção dessa anormalidade exige o emprego deste teste específico. - As deficiências de fator XIII podem ser congênitas ou adquiridas. A congênita apresenta herança autossômica recessiva e é rara na maioria das populações, embora seja mais prevalente entre os descendentes de judeus asquenazes. Já as principais causas da adquirida incluem a presença de anticorpos contra o fator XIII, a coagulação intravascular disseminada, a fibrinólise primária e a insuficiência hepática. Na maioria dessas situações, a deficiência é parcial.


Fator XIII, Qualitativo para deficiência grave, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve informar todos os medicamentos utilizados nos últimos sete dias.

Método

- Avaliação da estabilidade do coágulo de fibrina em solução de uréia 5M, durante um período de 24 horas, após adição de cálcio ao plasma pobre em plaquetas.

Valor de referência

- Negativo (ausência de deficiência grave).

Interpretação e comentários

- O teste é utilizado para a detecção qualitativa de deficiências graves de fator XIII (níveis inferiores a 2%). Os métodos clássicos de triagem da Hemostasia (tempo de trombina, tempo de protrombina e tempo de tromboplastina parcial ativada ) não se alteram na presença da deficiência de fator XIII. Assim sendo, a identificação dessa anormalidade requer o emprego de um teste específico - que pode ser tanto a detecção qualitativa quanto a quantificação de fator XIII. - As deficiências de fator XIII podem ser congênitas ou adquiridas. A congênita apresenta herança autossômica recessiva e é rara na maioria das populações, embora seja mais prevalente entre os descendentes de judeus asquenazes. Já as principais causas da adquirida incluem a presença de anticorpos contra o fator XIII, a coagulação intravascular disseminada e a insuficiência hepática. Na maioria dessas situações, porém, a deficiência é parcial e, portanto, indetectável por este método. Para tais situações clínicas, recomenda-se a quantificação de fator XIII.


Fenilalanina, plasma

Jejum

- Até 2 anos de idade, jejum mínimo de 4 horas

- Faixa Etária de 2 até 8 anos de idade, jejum mínimo de 8 horas

- Acima de 8 anos de idade, jejum mínimo de 12 horas

Orientações necessárias

- Em recém-nascidos, a coleta deve ser feita após 48 horas de vida.

Método

- Cromatografia gasosa com detector de ionização de chama (GC/FID).

Valor de referência

FENILALANINA: Até 30 dias de vida: 0,6 a 2,3 mg/dL (38 a 137 µmol/L) De 1 a 24 meses: 0,5 a 1,2 mg/dL(31 a 75 µmol/L) De 2 a 18 anos: 0,4 a 1,5 mg/dL (26 a 91 µmol/L) Mais de 18 anos: 0,6 a 1,4 mg/dL (35 a 85 µmol/L) TIROSINA: Até 30 dias de vida: 1,0 a 2,7 mg/dL(55 a 147 µmol/L) De 1 a 24 meses: 0,4 a 2,0 mg/dL (22 a 108 µmol/L) De 2 a 18 anos: 0,4 a 2,1 mg/dL (24 a 115 µmol/L) Mais de 18 anos: 0,6 a 2,0 mg/dL (34 a 112 µmol/L)

Interpretação e comentários

- Este exame é útil no diagnóstico e no acompanhamento de indivíduos que tenham hiperfenilalaninemias e fenilcetonúria (PKU). A presença de níveis elevados de fenilalanina no sangue do recém-nascido pode ser um achado transitório, decorrente de imaturidade enzimática, ou persistente, por defeito estrutural em enzima envolvida na biotransformação desse aminoácido. - A causa mais freqüente de hiperfenilalaninemia é a deficiência de fenilalanina hidroxilase, que transforma a fenilalanina em tirosina e é responsável pela forma clássica de PKU, observada em um em cada 15.000 nascimentos. Valores elevados de fenilalanina, associados a níveis baixos de tirosina, sugerem fortemente deficiência enzimática. No recém-nascido, o teste deve ser feito em um período mínimo de 12 a 24 horas após a ingestão de leite. Em indivíduos com diagnóstico de PKU, o uso de dieta especial permite reduzir dramaticamente os teores de fenilalanina plasmática, embora eles quase sempre permaneçam acima dos valores de referência.


Fenitoina, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Para a realização deste teste, o cliente deve estar com a dosagem estável da medicação há pelo menos dois dias. - O indivíduo precisa manter, obrigatoriamente, o horário usual de tomar o medicamento e fazer a coleta da amostra até uma hora antes desse momento habitual ou, então, de acordo com o pedido médico. - Caso o medicamento seja usado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser realizada pelo menos 12 horas após ele ter sido tomado. - Em suspeitas de intoxicação, o exame pode ser feito a qualquer momento.

Método

- Turbidimétrico.

Valor de referência

- Nível Terapêutico: 10 - 20 µg/mL. - Nível tóxico: acima de 30 µg/mL.

Interpretação e comentários

- Este exame é útil no seguimento de indivíduos que estão sendo tratados com fenitoína e nos quais se suspeita de inadequação da dose do medicamento. A metabolização dessa substância apresenta grande variação interindividual, o que faz com que a dose necessária para atingir a faixa terapêutica seja muito variável. A fenitoína interage com o metabolismo de outros medicamentos, incluindo dicumarol, cloranfenicol, isoniazida, carbamazepina e fenobarbital. Na uremia, ou durante o uso de salicilatos, fenilbutazona ou tiazídicos, a quantidade da fenitoína ligada a proteínas diminui e a fração livre aumenta. A meia-vida em adultos é de 20 a 40 horas; já em crianças, é mais curta, de aproximadamente dez horas. O pico sangüíneo, após uso oral, é atingido entre três e nove horas.


Fenobarbital, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Para a realização deste teste, o cliente deve estar com a dosagem estável da medicação há pelo menos dois dias. - O indivíduo precisa manter, obrigatoriamente, o horário usual de tomar o medicamento e fazer a coleta da amostra até uma hora antes desse momento habitual ou, então, de acordo com o pedido médico. Caso o medicamento seja usado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser realizada pelo menos 12 horas após ele ter sido tomado. - Em suspeitas de intoxicação, o exame pode ser feito a qualquer momento.

Método

- Turbidimétrico.

Valor de referência

- Nível terapêutico: 15 - 40 µg/mL. - Nível tóxico: acima de 50 µg/mL.

Interpretação e comentários

- Esta dosagem é útil na monitorização da terapêutica com fenobarbital. Grandes variações nos níveis séricos do medicamento podem ser observadas em crianças durante o dia. A absorção desse fármaco por via oral é boa e cerca de 50% dele encontra-se ligado a proteínas plasmáticas. Já sua meia-vida é de 48 a 96 horas. Quando a dose é dobrada, espera-se que transcorram 5,5 meias-vidas até que níveis séricos estáveis sejam atingidos. - A excreção da substância ocorre mais rapidamente em crianças, mas pode diminuir quando o medicamento é usado com o ácido valpróico, por conta da acidificação urinária que este último causa. Existe a possibilidade de o fenobarbital acelerar a metabolização de outras drogas antiepilépticas pela indução da síntese de enzimas envolvidas na via do citocromo P450.


Fenol, dosagem, urina

Orientações necessárias

I - Material - Este exame é realizado em urina isolada. - No caso de avaliação ocupacional, recomenda-se a coleta de duas amostras de urina, uma no início e outra no fim da jornada de trabalho, após, no mínimo, dois dias seguidos de exposição. Se, contudo, for feita opção por amostra única, a urina deve ser colhida no término da jornada. II - Prazo para a entrega do material - As amostras têm de ser mantidas sob refrigeração e precisam ser entregues no Laboratório Pró-diagnóstico até cinco dias após o término da coleta.

Método

- Cromatografia gasosa

Valor de referência

- Valor de referência: até 20 mg /g creatinina - IBMP (índice biológico máximo permitido): até 250 mg/g creatinina

Interpretação e comentários

- O fenol é um dos produtos de metabolização do benzeno. Intoxicações por benzeno podem causar pancitopenia. Adicionalmente, o benzeno é um carcinógeno bem identificado, sendo inicialmente associado apenas à leucemia mielóide aguda, mas atualmente também se considera possível a ocorrência de outras leucemias e linfomas. - O fenol urinário pode também ser utilizado como um marcador de exposição aguda ou crônica ao próprio fenol, sendo este um produto derivado do petróleo.


Ferritina, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Método

- Eletroquimioluminométrico.

Valor de referência

- Recem-nascidos : de 25 a 200 microg/L - 1 mes : de 200 a 600 microg/L - De 2 a 5 meses : de 50 a 200 microg/L - De 6 meses a 15 anos : de 10 a 150 microg/L - Sexo masculino : de 36 a 262 microg/L - Sexo feminino : de 24 a 155 microg/L

Interpretação e comentários

- Este exame tem indicação no diagnóstico diferencial das anemias e no acompanhamento das alterações de armazenamento de ferro. A ferritina é a principal proteína do sistema reticuloendotelial, responsável pelo armazenamento de ferro, havendo uma relação direta entre seu nível sérico e a quantidade de ferro armazenado. A proteína também se eleva inespecificamente em processos inflamatórios.


Ferro, Capacidade Total de Ligação, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Recomenda-se que a coleta seja feita pela manhã, devido ao efeito circadiano.

Método

- Colorimétrico. - Determinação do ferro e da capacidade de fixação do ferro não saturado por método colorimétrico.

Valor de referência

- Capacidade total de ligação: 250 a 425 microgramas/dL - Dosagem de ferro sérico: Masculino: 65 a 175 microgramas/dL Feminino: 50 a 170 microgramas/dL - Grau de saturação: Masculino: 20 a 50% Feminino: 15 a 50%

Interpretação e comentários

- A siderofilina, ou transferrina, é a proteína plasmática responsável pelo transporte de ferro. Sua determinação contribui com a avaliação do metabolismo do ferro, estando especialmente indicada na investigação das anemias microcíticas e da hemocromatose. A siderofilina aumenta na maioria das anemias por deficiência de ferro e diminui em anemias de infecções crônicas, insuficiência renal crônica, doença hepática grave e síndrome nefrótica. - É importante lembrar que a siderofilina é uma das proteínas de fase aguda classificadas como negativas, ou seja, sua concentração fica menor na vigência de uma agressão aguda ao organismo, seja infecciosa, seja inflamatória, seja traumática. Já na hemocromatose, seu grau de saturação com ferro encontra-se acima do normal, ao contrário do que ocorre nos estados de carência de ferro.


Ferro, medula óssea

Orientações necessárias

- O exame é realizado em material de medula óssea colhido no Laboratório Pró-diagnóstico ou em outros estabelecimentos de saúde. Para coleta no Laboratório Pró-diagnóstico, é necessário agendar o procedimento com antecedência

Método

- Perls, modificado.

Valor de referência

- Depósito intersticial: (++/+++). - Sideroblastos: (%) até 30% - Sideroblastos em anel: ausentes.

Interpretação e comentários

- Trata-se de um teste citoquímico de coloração para ferro, realizado em esfregaço de medula óssea, que tem utilidade na semiquantificação do depósito medular de ferro. Na anemia ferropriva, há diminuição ou ausência desses depósitos, enquanto na hemossiderose ou na hemocromatose, eles estão aumentados, o que também pode ocorrer nas anemias hemolíticas, nas anemias com eritropoiese ineficaz (megaloblásticas, sideroblásticas e talassemias) e nas anemias das doenças crônicas, especialmente nas inflamatórias. - Os sideroblastos em anel são patológicos e aparecem em alguns casos de síndrome mielodisplásica, a exemplo das anemias refratárias, e em situações de deficiência de ácido fólico e/ou B12, intoxicação por metais pesados (Pb), deficiência de piridoxina, uso de tuberculostáticos, etc.


Ferro, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Recomenda-se que a coleta seja feita pela manhã, devido ao efeito circadiano.

Método

- Colorimétrico

Valor de referência

- Feminino: 50 - 170 microgramas/dL. - Masculino: 65 - 175 microgramas/dL.

Interpretação e comentários

- O teste é útil na avaliação das anemias hipocrômicas microcíticas. Para uma melhor análise do metabolismo do ferro, é necessário que sua dosagem seja realizada concomitantemente com as de siderofilina e ferritina. A determinação da ferritina completa o estudo, por se tratar de um índice sensível de depleção ou sobrecarga do metal nos tecidos corporais. - Níveis baixos de ferro são encontrados em perdas sangüíneas, dieta inadequada, doenças inflamatórias crônicas, neoplasias, desnutrição e síndrome nefrótica. Na anemia perniciosa, logo após a administração de vitamina B12, ocorre o consumo acentuado de ferro e a conseqüente redução de seus níveis séricos. - Já teores elevados desse metal aparecem em casos de terapia com ferro, hemossiderose, anemias hemolíticas, hepatite aguda, necrose hepática aguda e hemocromatose. - É importante lembrar que os níveis de ferro apresentam variação circadiana. Pela manhã, chegam a ser 30% mais altos do que à tarde. Os valores de referência, portanto, são baseados em coletas realizadas no período matutino.


Ferro, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em material de urina colhida durante 24 horas. - O cliente deve retirar, no Laboratório Pró-diagnóstico, os frascos adequados e as instruções necessárias. - O material precisa ser entregue no Laboratório Pró-diagnóstico até 24 horas após o término da coleta. - Para as mulheres, o ideal é não fazer o exame durante a menstruação. - É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Espectroscopia de emissão plasmática.

Valor de referência

100 a 300 µg/24 horas.

Interpretação e comentários

- Em condições de normalidade, o ferro é depurado do organismo primariamente por via hepática, com pequena contribuição renal. Quando há sobrecarga desse metal, ocorre um aumento na excreção urinária, caracterizando o estado que é denominado hemossiderinúria. Entre as doenças e condições que promovem aumento da excreção urinária de ferro estão a hemocromatose, a anemia hemolítica, a hemoglobinúria paroxística noturna e a reduzida depuração biliar de ferro.


Fibrilarina, Anticorpos Anti, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Western-blot. - São pesquisados anticorpos contra a proteína fibrilarina de peso molecular 34 kDa.

Valor de referência

- Negativo (ausência de reatividade contra a proteína de 34 kDa).

Interpretação e comentários

- Detectada exclusivamente no nucléolo e no corpo de Cajal, a fibrilarina é uma proteína de 34 kDa que representa o principal componente protéico do complexo U3-RNP nucleolar, o qual tem participação no processamento de RNA ribossomal recém-transcrito. - Os anticorpos antifibrilarina são marcadores diagnósticos de esclerose sistêmica, ou esclerodermia. Mais freqüentes em negros, apresentam associação com hipertensão pulmonar, miopatia e envolvimento do intestino delgado. - Esses anticorpos ocasionam um padrão de fluorescência peculiar, caracterizado por coloração grumosa do nucléolo e coloração tênue pericromossômica em células em metáfase. O encontro desse padrão e da reatividade contra a proteína de 34 kDa é próprio de sua presença. Alguns indivíduos apresentam anticorpos que reconhecem apenas epítopos conformacionais, ou seja, que estão presentes apenas na forma nativa da fibrilarina e, esses casos, o método de Western Blot não consegue detectar.


Fibrinogênio, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 2 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve informar todos os medicamentos utilizados nos últimos sete dias.

Método

- Método de Clauss.

Valor de referência

200 a 400 mg/dL.

Interpretação e comentários

- O fibrinogênio é um polipeptídio complexo, produzido pelo fígado e constituído por três diferentes pares de cadeias. Além de sua importância primária como proteína da coagulação - quando sob a ação proteolítica da trombina, forma fibrina, a malha do coágulo sangüíneo -, é também uma proteína de fase aguda e, portanto, se eleva em todas as situações que envolvem dano, infecção ou inflamação tissular (neoplasias, pós-operatórios e síndrome nefrótica) e também na gestação. - A determinação do fibrinogênio é usada nas seguintes situações: -- no diagnóstico diferencial das coagulopatias congênitas, adquiridas e de consumo (coagulação intravascular disseminada e fibrinogenólise); -- no diagnóstico da disfibrinogenemia, hipofibrinogenemia e afibrinogenemia; -- no controle da fibrinólise primária e secundária; -- no diagnóstico diferencial de indivíduos com risco trombótico aumentado. - Resultados falsamente baixos ocorrem na presença de paraproteínas ou de produtos da degradação do fibrinogênio (PDF) e igualmente em amostra colhida em tempo menor que uma hora após a aplicação de heparina.


Fibrinogênio/Fibrina, Produtos de Degradação, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve informar todos os medicamentos utilizados nos últimos sete dias, especialmente heparina e anticoagulante oral.

Método

- Determinação semi-quantitativa dos Produtos de degradação do Fibrinogênio/Fibrina (PDF) utilizando partículas de látex revestidas com anticorpos monoclonais.

Valor de referência

- Inferior a 5 µg/mL.

Interpretação e comentários

- Os produtos da degradação de fibrinogênio/fibrina (PDF) são peptídeos formados pela ação proteolítica da plasmina sobre o fibrinogênio e/ou fibrina, que estão presentes quando há ativação fisiológica ou patológica do sistema fibrinolítico. Existem quatro principais produtos, ou fragmentos, resultantes dessa degradação: X,Y, D e E. - A determinação de PDF é usada nos seguintes casos: -- diagnóstico de coagulação intravascular disseminada e fibrinólise primária; -- avaliação de trombose venosa profunda, embolia pulmonar, infarto agudo do miocárdio, inflamação e algumas doenças hepáticas, já que em todas essas situações ocorrem formação e dissolução do coágulo ou aumento da atividade fibrinolítica; -- monitoramento de terapêutica fibrinolítica.


Fibroblastos, cariótipo de, pele

Orientações necessárias

- A biópsia de pele é realizada pelo médico do cliente. - Solicitar ao Laboratório Pró-diagnóstico o meio de transporte adequado, com 24 horas de antecedência, para ser encaminhado à Unidade escolhida pelo cliente.

Método

- Cariótipo de fibroblastos.

Valor de referência

- Sexo feminino: 46,XX - Sexo masculino: 46,XY

Interpretação e comentários

- O cariótipo realizado em fragmento de pele destina-se à identificação dos cromossomos e de suas diferentes regiões, tendo por base sua morfologia, tamanho e a presença de bandas que são características para cada par, permitindo a detecção de aberrações numéricas e/ou estruturais, eqüilibradas, totais ou parciais. As principais indicações são síndromes constitucionais nas quais o cariótipo de sangue periférico já foi realizado e há indicação precisa para a investigação em fibroblastos, tais como Pallister-Killian.


Fibroblastos, Cultura de, pele

Orientações necessárias

Material: biópsia de pele. - Biópsia é realizada por médico dermatologista a critério do cliente. - Solicitar ao Laboratório Pró-diagnóstico o meio de transporte adequado, com 24 horas de antecedência, para ser encaminhado à Unidade escolhida pelo cliente.

Método

- Cultura de fibroblastos.


Fibrose Cística, Análise Molecular

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável para a realização do exame. - A coleta só pode ser realizada após entrevista pré-teste com o geneticista. Essa entrevista precisa ser agendada previamente.

Método

- Análise direta das mutações por PCR.

Valor de referência

- O resultado será acompanhado de um relatório interpretativo.

Interpretação e comentários

- A fibrose cística (FC) é uma doença autossômica recessiva, caracterizada por grau variado de obstrução crônica pulmonar e insuficiência pancreática. Mais de mil mutações já foram identificadas no gene CFTR, que causa a FC. A mutação delta-F508 ocorre em 40% a 70% dos indivíduos caucasóides portadores da doença. As demais são raras e encontradas de forma recorrente em populações específicas. O diagnóstico molecular permite a detecção de aproximadamente 70 mutações, incluindo as 25 recomendadas pelo Cystic Fibrosis Genetic Analysis Consortium, elevando o índice de detecção da FC para até 90% em caucasóides.


Fibrose cística, teste de triagem para

Orientações necessárias

- Exame não realizado em pacientes com idade inferior a 48 horas. - Para fazer o exame, o cliente não pode estar desidratado, febril ou em mau estado geral, nem ter lavado a pele com soluções com hexaclorofeno (difenilfenol clorado) ou solução com cloro, flúor, bromo ou iodo. - O paciente desidratado deve ser hidratado e retornar ao Laboratório Pró-diagnóstico para a realização da prova pelo menos após três dias.

Método

- Determinação do teor de cloro por condutividade, no suor.

Valor de referência

Determinação do teor de cloro por condutividade: - Normal: até 60 mmol/L - Limítrofe: de 61 a 80 mmol/L - Elevado: acima de 80 mmol/L

Interpretação e comentários

- O teste contribui com o diagnóstico de fibrose cística (FC), ou mucoviscidose, que cursa com infecções pulmonares de repetição e déficit de crescimento em decorrência de insuficiência pancreática exócrina. - Na FC, há um aumento da excreção de cloro no suor, razão pela qual sua concentração pode ser estimada pela determinação da condutividade do suor. Valores de cloro acima do limite normal sugerem a doença. O teste é considerado o padrão-ouro para o diagnóstico de FC, mas, caso a primeira dosagem de cloro mostre valores anormais, a prova deve ser repetida em um outro dia. De qualquer modo, o resultado requer interpretação conjunta com a história clínica. Um teste negativo praticamente exclui a possibilidade de haver FC, enquanto um teste positivo é altamente sugestivo da doença. Sempre que possível, o diagnóstico de FC deve ser confirmado pela busca de mutações do gene CFTR, iniciando-se pela mais freqüente, denominada delta-F508. Na prática clínica, está disponível a pesquisa de aproximadamente 40 mutações, incluindo as 25 recomendadas pelo CF Genetic Analysis Consortium, o que eleva o índice de detecção para até 90% em caucasóides.


Filagrina e Profilagrina, Anticorpos, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunofluorescência indireta.

Valor de referência

- Anticorpos anti-Filagrina: -- Não reagente - Anticorpos anti-Profilagrina: -- Não reagente: inferior a 1/10 -- Fracamente reagente: 1/10 a 1/20 -- Moderadamente reagente: 1/40 a 1/80 -- Fortemente reagente: superior a 1/80

Interpretação e comentários

- Os anticorpos antifilagrina podem surgir precocemente no curso da artrite reumatóide (AR), quando freqüentemente ainda não apareceram fatores reumatóides. Na prática, fazem parte de um sistema de anticorpos dirigidos a resíduos citrulinados e podem ser detectados por três tipos de teste: imunofluorescência em esôfago de rato, imunofluorescência em células da mucosa oral, também chamado de antifator perinuclear (APF), e Elisa antipeptídeo citrulinado cíclico. A filagrina encontrada no esôfago de rato e em células da mucosa oral é rica em resíduos citrulinados. Convém ressaltar que um mesmo soro não necessariamente vai reagir nos três testes porque cada um dos substratos utilizados apresenta um conjunto de epítopos parcialmente exclusivos. Assim, os auto-anticorpos de um determinado soro podem reconhecer epítopos peculiares a apenas um ou dois desses substratos. - Os anticorpos antifilagrina estão presentes em cerca de 70% dos portadores de AR. Quando pesquisados por imunofluorescência indireta em corte de esôfago de rato, têm sensibilidade de 45% e especificidade próxima a 100% para a detecção da doença. Quando pesquisados em células da mucosa oral (APF) , são encontrados em cerca de 75% dos indivíduos com AR e apresentam especificidade de cerca de 85% para a pesquisa dessa enfermidade. Já os títulos de APF acima de 1/40 possuem especificidade próxima a 100%.


Fistulografia

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame utiliza contraste. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - Este exame não é realizado em gestantes e mulheres que estejam amamentando, salvo em situações nas quais ele seja absolutamente necessário. Neste caso, é necessário entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para consultar os médicos responsáveis. III - Preparo - Este exame não necessita de preparo.

Método

- É introduzida pequena quantidade de contraste através do orifício cutâneo da fístula. - São feitas radiografias seriadas para análise do trajeto do mesmo.

Interpretação e comentários

- Trata-se de um exame radiológico que utiliza meio de contraste para definir os trajetos fistulosos e as lojas/coleções a eles associadas.


Flebografia

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame utiliza contraste. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - Este exame não é realizado em gestantes e mulheres que estejam amamentando, salvo em situações nas quais ele seja absolutamente necessário. Neste caso, é necessário entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para consultar os médicos responsáveis. - O cliente deve apresentar resultados anteriores, se houver. III - Preparo - Este exame não necessita de preparo.

Método

- É realizada punção de uma veia do pé, com injeção de contraste. - São obtidas radiografias seriadas da perna, joelho e coxa.

Interpretação e comentários

- O exame é utilizado para a avaliação do sistema venoso por meio de injeção de contraste. Está indicado na doença varicosa e em casos selecionados de trombose venosa profunda.


Flunitrazepam, dosagem, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Para a realização deste exame, o cliente deve estar com a dosagem estável da medicação há pelo menos dois dias. - O indivíduo precisa manter, obrigatoriamente, o horário usual de tomar o medicamento e fazer a coleta da amostra até uma hora antes desse momento habitual ou, então, de acordo com o pedido médico. - Caso o medicamento seja usado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser realizada pelo menos 12 horas após ele ter sido tomado. - Em suspeitas de intoxicação, o exame pode ser feito a qualquer momento.

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

- Nível terapêutico: 5 a 40 ng/mL. - Nível tóxico: superior a 50 ng/mL.

Interpretação e comentários

- Este exame é útil para o acompanhamento de indivíduos que fazem uso de flunitrazepam, um benzodiazepínico empregado como ansiolítico e hipnótico. A determinação do nível sérico dessa substância tem o objetivo de verificar se a medicação encontra-se em níveis terapêuticos ou tóxicos. A intoxicação se caracteriza por ataxia, depressão respiratória e coma.


Fluoreto, urina

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Potenciometria com eletrodo íon seletivo

Valor de referência

- Até 0,5 mg/g de creatinina I.B.M.P.: 3 mg/g creatinina no inicio da jornada 10 mg/g creatinina no final da jornada.

Interpretação e comentários

- O teste é útil na monitorização de indivíduos com doença óssea que estejam em tratamento com fluoreto de sódio, na avaliação de ingestão acidental dessa substância e também como indicador biológico de exposição ocupacional.


Fluoxetina, soro

Orientações necessárias

- O cliente deve estar com a dosagem estável da medicação há pelo menos dois dias, mantendo o horário regular de tomada do medicamento. - Caso o medicamento seja usado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser feita de 12 a 24 horas após a tomada. - Caso o medicamento seja usado duas ou mais vezes ao dia, a coleta deve ser feita dentro do período de uma hora antes da hora habitual. - Em caso de suspeita de intoxicação, pode ser colhida a qualquer momento (anotar o horário da tomada). - É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

- Fluoxetina + Norfluoxetina: 200 a 1100 ng/mL.

Interpretação e comentários

- A dosagem de fluoxetina, droga utilizada no tratamento da depressão, da síndrome obsessivo-compulsiva, da bulimia e da obesidade, é útil para verificar a adesão ao tratamento, assim como para avaliar toxicidade e sobredosagem. Tanto a fluoxetina quanto seu metabolito maior, a norfluoxetina, são farmacologicamente ativos e potencializam os efeitos do neurotransmissor serotonina. Até hoje não foi bem estabelecida a relação entre o efeito clínico e a concentração sérica da substância.


Flurazepam, dosagem, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve estar com a dosagem estável da medicação há pelo menos dois dias, mantendo o horário regular de tomada do medicamento. - Caso o medicamento seja usado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser feita de 12 a 24 horas após a tomada. - Caso o medicamento seja usado duas ou mais vezes ao dia, a coleta deve ser feita dentro do período de uma hora antes da hora habitual. - Em caso de suspeita de intoxicação, pode ser colhida a qualquer momento (anotar o horário da tomada).

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

- Nível terapêutico: 20 a 100 ng/mL. - Nível tóxico: superior a 200 ng/mL .

Interpretação e comentários

- Este exame está indicado para o acompanhamento de indivíduos que fazem uso de flurazepam, um benzodiazepínico empregado como ansiolítico, hipnótico e miorrelaxante. A determinação do nível sérico de flurazepam tem o objetivo de verificar se a medicação encontra-se em níveis terapêuticos ou tóxicos. A intoxicação se caracteriza por sonolência excessiva, tontura e desequilíbrio.


Fluxometria

Orientações necessárias

I - Critério de realização - Este exame é realizado somente em cliente com mais de 14 anos de idade. II - Preparo - É necessário estar com a bexiga confortavelmente cheia e, para tanto, deve ficar por três horas sem urinar antes do horário do exame. Caso isso não seja possível, recomenda-se que a bexiga permaneça cheia pelo tempo que o indivíduo conseguir, uma vez que o exame avalia a quantidade de urina eliminada. Assim, se o volume urinado não estiver entre 150 mL (mínimo) e 600 mL (máximo), a fluxometria terá de ser repetida na mesma data ou remarcada. Vale lembrar que esses valores só podem ser avaliados durante o procedimento. III - Observações - Pessoas com dificuldade de locomoção, muito idosas, debilitadas e/ou com doença neurológica precisam estar acompanhadas para a realização do exame. - Caso utilize cadeira de rodas, essa condição deve ser informada na hora do agendamento.

Método

- Estudo fisiológico com aquisição dos dados em tempo real do fluxo urinário por micção espontânea, digitalizados e impressos em gráficos juntamente com laudo descritivo.

Valor de referência

- Interpretação clínica / comparação com nomogramas internacionais

Interpretação e comentários

- A fluxometria é um método fisiológico, não-invasivo, para a análise do fluxo urinário por meio de micção espontânea. O exame tem utilidade na avaliação da função de esvaziamento vesical, cuja normalidade depende da integridade anatômica e funcional do músculo detrusor e de uma uretra pérvia. Além disso, está indicado na avaliação inicial das dificuldades miccionais (sugestivas de obstrução prostática), no seguimento terapêutico das desordens prostáticas (cirurgia/medicamentos), nas estenoses de uretra e nos distúrbios da micção em geral. Pode ser complementado pela urodinâmica nos casos duvidosos e/ou alterados. - Os dados obtidos são comparados com nomogramas prévios, baseados em dados da população normal, estratificados por sexo, faixa etária e volume urinado.


Fosfatase Ácida, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Colorimétrico.

Valor de referência

- Fosfatase ácida total: -- Homens: até 6,1 U/L -- Mulheres: até 6,4 U/L - Fosfatase ácida fração prostática: --Homens: até 3,0 U/L

Interpretação e comentários

- Este teste tem, como utilidade principal, o diagnóstico e o seguimento de neoplasias prostáticas. A fração da fosfatase ácida não-prostática é encontrada em níveis elevados quando existe hipermetabolismo ósseo, como ocorre na doença de Paget, no hiperparatiroidismo e em metástases ósseas. Da mesma forma, esses aumentos também podem ser vistos nas doenças de Gaucher e de Niemann-Pick, na leucemia mielóide e em outras moléstias hematológicas.


Fosfatase Alcalina, Fração óssea, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Enzimaimunoensaio em microplaca empregando anticorpo monoclonal específico para a fosfatase alcalina óssea, que captura a enzima presente no soro. A atividade enzimática da fosfatase capturada é revelada com substrato específico (pNPP).

Valor de referência

- Sexo feminino: Até 25 anos: não definido Pré-menopausa: 11,6 a 29,6 U/L Pós-menopausa: 14,2 a 42,7 U/L - Sexo masculino: Até 25 anos: não definido Acima de 25 anos: 15,0 a 41,3 U/L

Interpretação e comentários

- No soro humano, a fosfatase alcalina presente resulta de enzimas produzidas em diversos órgãos: ossos, fígado, rins, intestino e placenta. As formas predominantes em circulação são a óssea e a hepática. Essas isoenzimas têm atividade idêntica e diferem entre si apenas quanto ao grau de glicosilação. A fosfatase alcalina óssea se localiza na membrana plasmática dos osteoblastos, estando envolvida no processo de formação e mineralização dos ossos. A fosfatase alcalina total sérica não apresenta a especificidade desejada para ser usada como marcador de formação óssea, devido à presença das isoenzimas acima citadas. Os métodos específicos para a dosagem da fração óssea da fosfatase alcalina têm sido empregados em todas as condições em que se quer avaliar a atividade osteoblástica, como na osteoporose e, principalmente, na investigação do efeito de atuações terapêuticas que visem à diminuição ou ao aumento dessa ação.


Fosfatase Alcalina, Isoenzimas, soro

Jejum

- Até 1 ano de idade, jejum mínimo de 3 horas

- Faixa Etária de 1 até 5 anos de idade, jejum mínimo de 6 horas

- Acima de 5 anos de idade, jejum mínimo de 8 horas

Método

- Eletroforese em gel de agarose.

Valor de referência

- Normalmente encontram-se as seguintes frações: -- Fígado (até 48%); -- Osso (até 45%); -- Intestino (até 7%).

Interpretação e comentários

- O teste tem utilidade no diagnóstico diferencial das elevações da fosfatase alcalina, sendo utilizado na investigação de metástases hepáticas ou ósseas e na avaliação do metabolismo ósseo. A fração óssea aumenta nas elevações da atividade osteoblástica; as frações hepáticas, nas doenças parenquimatosas do fígado; e a intestinal, em alguns portadores de doença intestinal.


Fosfatase Alcalina, soro

Jejum

- Até 1 ano de idade, jejum mínimo de 3 horas

- Faixa Etária de 1 até 5 anos de idade, jejum mínimo de 4 horas

- Acima de 5 anos de idade, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

- Para a realização deste exame, é necessário não ter feito biópsia hepática nos últimos 5 dias

Método

- Cinético colorimétrico.

Valor de referência

Criança: 1 dia de idade: até 250 U/L 2 - 5 dias: até 231 U/L 6 dias - 6 meses: até 449 U/L 7 meses - 1 ano: até 462 U/L 2 - 3 anos: até 281 U/L 4 - 6 anos: até 269 U/L 7 - 12 anos: até 300 U/L 13 - 17 anos: MASC: até 390 U/L 13 - 17 anos: FEM : até 187 U/L Adulto: MASC: maiores de 17 anos: 40 a 129 U/L FEM: maiores de 17anos: 35 a 104 U/L

Interpretação e comentários

- A determinação da fosfatase alcalina é útil na avaliação e no seguimento de hepatopatias e processos colestáticos em geral, assim como no diagnóstico e no acompanhamento de processos ósseos que resultam em aumento de sua atividade. Não se trata de uma enzima única, mas de uma família de isoenzimas, de origens variadas, principalmente hepática e óssea.


Fosfatidilserina, Autoanticorpos IgA, IgG e IgM, soro

Orientações necessárias

- Realizado na Clínica Mayo (EUA) - Trazer RG

Método

- ELISA

Valor de referência

-- IgG: < 11 GPS U/mL -- IgM: < 25 MPS U/mL -- IgA: < 20 APS U/mL

Interpretação e comentários

- Os auto-anticorpos antifosfatidilserina pertencem à classe dos anticorpos antifosfolípides. Tradicionalmente, pesquisam-se os anticorpos anticardiolipina e o anticoagulante lúpico como representantes dessa classe. O contexto clínico é o da síndrome do anticorpo antifosfolípide, que se traduz basicamente por episódios tromboembólicos de repetição e perdas fetais recorrentes. A maioria dos portadores dessa síndrome apresenta anticorpos anticardiolipina e/ou anticoagulante lúpico. Alguns, porém, não têm esses dois anticorpos e, em tal situação, a pesquisa dos auto-anticorpos contra a fosfatidilserina pode ser útil.


Fosfolípides, dosagem composta, soro


Fósforo, amostra isolada, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em amostra isolada de urina colhida no Laboratório Pró-diagnóstico ou enviada até três horas após a coleta.

Método

- Fotométrico, com leitura em faixa de ultra-violeta.

Valor de referência

- Relação fósforo/creatinina: 0,18 a 0,62 (mg/mg).

Interpretação e comentários

- O teste é útil na avaliação do balanço de cálcio/fósforo do organismo. A excreção urinária aumentada de fósforo ocorre no hiperparatiroidismo, na acidose tubular renal, no uso de diuréticos e na síndrome de Fanconi. Já a excreção diminuída é encontrada no hipoparatiroidismo e no pseudo-hipoparatiroidismo.


Fósforo, Reabsorção Tubular, soro e urina

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

I - Material - O teste é realizado em sangue e em urina de 12 horas noturnas ou de outro período de tempo solicitado pelo médico. II- Critérios de realização - Para a coleta, devem ser retirados, no Laboratório Pró-diagnóstico, os frascos com as instruções necessárias. - O cliente não pode tomar laxante na véspera do exame. - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame na ocasião da menstruação. III - Prazo de entrega - A urina deve ser entregue no Laboratório Pró-diagnóstico até 48 horas após o término da coleta. Atenção: - O prazo máximo entre a coleta de sangue e a entrega da amostra de urina (ou vice-versa) é de 72 horas.

Método

- Fósforo (soro e urina): método UV. - Creatinina (soro e urina): Cinético colorimétrico.

Valor de referência

- Reabsorção tubular de fósforo de 78% a 98%.

Interpretação e comentários

- O exame é útil na investigação de tubulopatias proximais e na investigação do metabolismo do cálcio e/ ou do fósforo. No hiperparatiroidismo, ocorre redução na reabsorção tubular de fósforo; no hipoparatiroidismo, observa-se o fenômeno inverso. Na síndrome de Fanconi, por sua vez, há comprometimento dessa reabsorção e aumento da fosfatúria.


Fósforo, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Em lactentes, a coleta deve ser feita antes da próxima mamada.

Método

- Fotométrico, com leitura em faixa de ultra-violeta.

Valor de referência

0 - 10 dias : 4,5 a 9,0 mg/dL 11 dias a 2 anos : 4,5 a 6,7 mg/dL 3 a 12 anos : 4,5 a 5,5 mg/dL 13 a 60 anos : 2,7 a 4,5 mg/dL acima de 60 anos : Masculino : 2,3 a 3,7 mg/dL Feminino : 2,8 a 4,1 mg/dL

Interpretação e comentários

- O teste tem utilidade no diagnóstico das hiperfosfatemias - observadas em indivíduos com mieloma múltiplo, metástases ósseas, insuficiência renal crônica, hipoparatiroidismo e cetoacidose diabética - e das hipofosfatemias - presentes em condições e doenças como hiperparatiroidismo, síndrome de Fanconi, alcoolismo agudo, síndrome de má absorção, deficiência de vitamina D e acidose tubular renal.


Fósforo, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em urina de 24 horas. - O cliente deve retirar, no Laboratório Pró-diagnóstico, os frascos e as instruções de coleta. - Para mulheres, o ideal é não fazer a coleta na ocasião da menstruação. Além disso, não devem ser usados cremes e/ou óvulos vaginais nas últimas 48 horas antes do exame. - O material tem de ser entregue no Laboratório Pró-diagnóstico até 24 horas após o término da coleta.

Método

- Fotométrico, com leitura em faixa de ultra-violeta.

Valor de referência

400 - 1300 mg/24 horas.

Interpretação e comentários

- O teste é útil na avaliação do balanço de cálcio/fósforo do organismo. A excreção urinária aumentada de fósforo ocorre no hiperparatiroidismo, na acidose tubular renal, no uso de diuréticos e na síndrome de Fanconi. Já a excreção diminuída é encontrada no hipoparatiroidismo e no pseudo-hipoparatiroidismo.


Fotografia de segmento anterior, ambos os olhos

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame exige a permanência do cliente durante 20 minutos em sala, para a realização de múltiplas fotografias do segmento anterior do olho, com e sem "flash". - Após a aplicação de colírio anestésico e colírio lubrificante, o cliente é posicionado de modo a manter a córnea em contato com lentes de aumento para possibilitar o registro fotográfico de pequenas estruturas. - O exame requer a cooperação do indivíduo avaliado, que precisa fixar o olhar em um ponto luminoso durante a avaliação. - Neste exame, pode ser necessário o uso de colírio para dilatar as pupilas. Neste caso, haverá embaçamento visual por cerca de seis horas. Desta forma, não é recomendável dirigir após o exame, razão pela qual sugerimos a presença de um acompanhante maior de 18 anos. - De acordo com indicação médica, porém, a avaliação pode ser realizada sem dilatação. II - Preparo - O cliente não precisa suspender medicamentos e colírios em uso. - Usuários de lentes de contato devem retirá-las imediatamente antes do exame.

Método

- Fotografia digital acoplada a uma lâmpada de fenda.

Interpretação e comentários

- Este exame está indicado para a avaliação de: -- lesões da córnea, tais como úlceras, cicatrizes, opacidades, leucomas, distrofias, edema, ceratopatia bolhosa, defeito epitelial, ceratites, precipitados ceráticos e doenças como ceratocone e degeneração marginal pelúcida; -- lesões da córnea, antes e após a biópsia dessa região ou de coleta de material para bacterioscópico e cultura; -- registro fotográfico das lesões de córnea e fotografias seriadas para acompanhar a evolução das lesões; -- pacientes que usam lentes de contato; -- cirurgias de córnea, entre elas as refrativas, como RK, PRK e LASIK, o transplante de córnea penetrante ou lamelar e sutura de córnea após traumatismo perfurante ou corpo estranho; -- lesões de conjuntiva, a exemplo de nevo, tumores benignos ou malignos, hiperpigmentação, pinguécula e pterígio; -- lesões de esclera, tais como degeneração, afinamento, esclerite nodular ou difusa, estafiloma e hiperpigmentação; -- lesões de pálpebras e cílios, como malformação palpebral, distiquíase, triquíase, coloboma, tumores benignos ou malignos e traumas; -- conteúdo da câmara anterior (hifema, hipópio e células) e dimensões internas relativas; -- morfologia, anatomia e alterações da íris, como lesões císticas ou sólidas de íris, nevo, tumores benignos ou malignos de íris, sinéquias, aderências, diálises após trauma e lesões nodulares; -- procedimentos cirúrgicos da íris (iridotomia, iridectomia e trabeculectomia), além de iridodiálise; -- procedimentos cirúrgicos do ângulo irido-corneano (trabeculoplastia) e da gonioscopia (glaucoma): abertura do ângulo iridocorneano, inserção posterior da íris, sinéquias, ligamentos, malformações, índice de pigmentação e resseção traumática; -- posição de lentes intra-oculares (fácicas e pseudofácicas) e de suas alças; -- lesões do cristalino (catarata, malformação, subluxação, deslocamento e traumas); -- corpos estranhos de segmento anterior; -- alguns casos após midríase: saco capsular do cristalino, colobomas, zônula e corpo ciliar.


Fotografia de segmento anterior, olho direito

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame exige a permanência do cliente durante 20 minutos em sala, para a realização de múltiplas fotografias do segmento anterior do olho, com e sem "flash". - Após a aplicação de colírio anestésico e colírio lubrificante, o cliente é posicionado de modo a manter a córnea em contato com lentes de aumento para possibilitar o registro fotográfico de pequenas estruturas. - O exame requer a cooperação do indivíduo avaliado, que precisa fixar o olhar em um ponto luminoso durante a avaliação. - Neste exame, pode ser necessário o uso de colírio para dilatar as pupilas. Neste caso, haverá embaçamento visual por cerca de seis horas. Desta forma, não é recomendável dirigir após o exame, razão pela qual sugerimos a presença de um acompanhante maior de 18 anos. - De acordo com indicação médica, porém, a avaliação pode ser realizada sem dilatação. II - Preparo - O cliente não precisa suspender medicamentos e colírios em uso. - Usuários de lentes de contato devem retirá-las imediatamente antes do exame.

Método

- Fotografia digital acoplada a lâmpada de fenda.

Interpretação e comentários

- Este exame destina-se ao registro fotográfico de: -- lesões da córnea (úlceras, cicatrizes, opacidades, leucomas, distrofias, edema, ceratopatia bolhosa, defeito epitelial, ceratites, doenças como ceratocone e degeneração marginal pelúcida, precipitados ceráticos; antes e após colheita de material para biópsia de córnea, antes e após colheita de material de córnea para bacterioscópico e cultura, registro fotográfico; fotografias seriadas para acompanhar a evolução de lesões); -- uso de lentes de contato; -- cirurgias de córnea (refrativas como RK, PRK, LASIK, transplante de córnea penetrante ou lamelar; sutura de córnea após traumatismo perfurante ou corpo estranho); -- lesões de conjuntiva (nevo, tumores benignos ou malignos, hiperpigmentação, pinguécula e pterígio); -- lesões de esclera (degeneração, afinamento, esclerite nodular ou difusa, estafiloma, hiperpigmentação); -- lesões de pálpebras e cílios (malformação de pálpebras, distiquíase, triquíase, coloboma, tumores benignos ou malignos, lesões traumáticas); -- conteúdo de câmara anterior (hifema, hipópio, celularidade) e dimensões internas relativas; - morfologia e lesões da íris (anatomia, lesões císticas ou sólidas de íris, nevo, tumores benignos ou malignos de íris, sinéquias, aderências, diálises após trauma, lesões nodulares); -- procedimentos cirúrgicos da íris (iridotomia, iridectomia, trabeculectomia), iridodiálise; -- procedimentos cirúrgicos do ângulo iridocorneano (trabeculoplastia) e da gonioscopia (glaucoma): abertura do ângulo iridocorneano, inserção posterior da íris, sinéquias, ligamentos, malformações, índice de pigmentação, recessão traumática; -- posição de lentes intra-oculares e de suas alças (lentes fácicas e pseudofácicas); - lesões do cristalino (catarata, malformação, subluxação, deslocamento, traumáticas); -- corpos estranhos de segmento anterior; -- após midríase, possível avaliação, em alguns casos: saco capsular do cristalino, colobomas, zônula, corpo ciliar.


Fotografia de segmento anterior, olho esquerdo

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame exige a permanência do cliente durante 20 minutos em sala, para a realização de múltiplas fotografias do segmento anterior do olho, com e sem "flash". - Após a aplicação de colírio anestésico e colírio lubrificante, o cliente é posicionado de modo a manter a córnea em contato com lentes de aumento para possibilitar o registro fotográfico de pequenas estruturas. - O exame requer a cooperação do indivíduo avaliado, que precisa fixar o olhar em um ponto luminoso durante a avaliação. - Neste exame, pode ser necessário o uso de colírio para dilatar as pupilas. Neste caso, haverá embaçamento visual por cerca de seis horas. Desta forma, não é recomendável dirigir após o exame, razão pela qual sugerimos a presença de um acompanhante maior de 18 anos. - De acordo com indicação médica, porém, a avaliação pode ser realizada sem dilatação. II - Preparo - O cliente não precisa suspender medicamentos e colírios em uso. - Usuários de lentes de contato devem retirá-las imediatamente antes do exame.

Método

- Fotografia digital acoplada a lâmpada de fenda.

Interpretação e comentários

- Este exame destina-se ao registro fotográfico de: -- lesões da córnea (úlceras, cicatrizes, opacidades, leucomas, distrofias, edema, ceratopatia bolhosa, defeito epitelial, ceratites, doenças como ceratocone e degeneração marginal pelúcida, precipitados ceráticos; antes e após colheita de material para biópsia de córnea, antes e após colheita de material de córnea para bacterioscópico e cultura, registro fotográfico; fotografias seriadas para acompanhar a evolução de lesões); -- uso de lentes de contato; -- cirurgias de córnea (refrativas como RK, PRK, LASIK, transplante de córnea penetrante ou lamelar; sutura de córnea após traumatismo perfurante ou corpo estranho); -- lesões de conjuntiva (nevo, tumores benignos ou malignos, hiperpigmentação, pinguécula e pterígio); -- lesões de esclera (degeneração, afinamento, esclerite nodular ou difusa, estafiloma, hiperpigmentação); -- lesões de pálpebras e cílios (malformação de pálpebras, distiquíase, triquíase, coloboma, tumores benignos ou malignos, lesões traumáticas); -- conteúdo de câmara anterior (hifema, hipópio, celularidade) e dimensões internas relativas; - morfologia e lesões da íris (anatomia, lesões císticas ou sólidas de íris, nevo, tumores benignos ou malignos de íris, sinéquias, aderências, diálises após trauma, lesões nodulares); -- procedimentos cirúrgicos da íris (iridotomia, iridectomia, trabeculectomia), iridodiálise; -- procedimentos cirúrgicos do ângulo iridocorneano (trabeculoplastia) e da gonioscopia (glaucoma): abertura do ângulo iridocorneano, inserção posterior da íris, sinéquias, ligamentos, malformações, índice de pigmentação, recessão traumática; -- posição de lentes intra-oculares e de suas alças (lentes fácicas e pseudofácicas); - lesões do cristalino (catarata, malformação, subluxação, deslocamento, traumáticas); -- corpos estranhos de segmento anterior; -- após midríase, possível avaliação, em alguns casos: saco capsular do cristalino, colobomas, zônula, corpo ciliar.


Francisella tularensis, Anticorpos, soro

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Aglutinação.

Valor de referência

< 1:40.

Interpretação e comentários

- A tularemia é causada pela bactéria Francisella tularensis e se manifesta com várias apresentações clínicas: forma tifóidea, ulceroglandular, glandular e pneumônica, além de outras ainda menos comuns. Em geral, de 50% a 70% dos indivíduos infectados têm reação sorológica positiva na segunda semana da doença. Títulos iguais ou superiores a 1:160 são sugestivos de tularemia e, nestes casos, recomenda-se a coleta de duas amostras para observar sua elevação. Já foi descrita reação cruzada com brucelose.


Frutosamina, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Método

- Colorimétrico.

Valor de referência

- Para adultos sem diabetes: 205 a 285 µmol/L.

Interpretação e comentários

- A frutosamina é o nome genérico da estrutura formada pela interação de glicose com aminogrupos do aminoácido lisina, presente na albumina e que, teoricamente, representa a maioria das proteínas glicosiladas circulantes. A determinação da frutosamina dá uma idéia da média das glicemias nas últimas 2-3 semanas, sendo um parâmetro de controle metabólico do diabético. Assim como a hemoglobina glicosilada, que reflete o controle glicêmico dos últimos 2-3 meses, a frutosamina é pouco sensível para o diagnóstico de diabetes, diferindo-se da primeira apenas por integrar os fenômenos de hiper ou hipoglicemia de um período mais curto.


FSH e LH, após estímulo com LHRH, soro

Jejum

- Acima de 3 anos de idade, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de hormônio foliculoestimulante (basal e após estímulo com LHRH). - A duração-padrão do teste é de 60 minutos ou de acordo com a solicitação médica. - O cliente deverá adquirir, por conta própria, o medicamento Relefact® 100 µg, da empresa Aventis ou o medicamento LHRH® 100 µg, da empresa Ferring (apenas uma das duas medicações), e trazer no dia do exame. É de conhecimento do Laboratório Pró-diagnóstico que este medicamento pode ser adquirido por meio de empresas distribuidoras de produtos importados, como Tradefarma, fones 0800 170 539 ou (11) 5539-6677. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um adulto responsável. - Clientes do sexo feminino devem realizar o exame preferencialmente até o 5º dia do ciclo menstrual ou conforme solicitação médica. - É necessário informar os nomes dos medicamentos em uso, em especial hormônios gonadotróficos.

Método

- Ensaio imunofluorimétrico, desenvolvido no Laboratório Pró-diagnóstico - Centro de Medicina Diagnóstica com base em anticorpos monoclonais, tanto para o LH com para o FSH.

Valor de referência

Resposta normal: - Sexo masculino: pico de LH > 12 UI/L ou incremento > 7 UI/L acima do basal. - Sexo feminino: pico de LH > 10 UI/L ou incremento > 5 UI/L acima do basal. - Crianças pré-púberes: observa-se incremento maior do FSH em relação ao LH.

Interpretação e comentários

- O LHRH (LH releasing hormone, ou GNRH) é o hormônio hipotalâmico liberador de LH e FSH. Quando administrado por via endovenosa, atua diretamente na hipófise, estimulando-a a liberar LH e FSH. O teste de estímulo com LHRH está indicado na avaliação de reserva hipofisária gonadotrófica, no estudo da ativação do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal em crianças com suspeita de puberdade precoce e na monitorização de terapia com análogo de LHRH. Os níveis de resposta variam muito, dependendo de idade, sexo, dia do ciclo menstrual e condição hormonal do indivíduo.


Fungos, Identificação morfológica e bioquímica, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente com resultado de cultura de fungos positiva em diversos materiais. - Em geral, o Laboratório Pró-diagnóstico faz a análise em amostras de fungos ou leveduras isolados em outro laboratório, mas que não tenham sido identificados. - É condição, para a realização do exame, que a amostra (cepa) esteja viável.

Método

- Identificação micro e macro morfológica e bioquímica. - Dependendo da espécie envolvida, identificação automatizada.

Valor de referência

- Os microrganismos são identificados de acordo com as normas estabelecidas pela Sociedade Americana de Microbiologia.

Interpretação e comentários

- Este exame se destina à identificação de fungos ou leveduras que tenham sido isolados em qualquer material e cuja identificação não tenha sido possível no laboratório de origem. A análise se aplica também para casos de confirmação de resultados obtidos em outros estabelecimentos de saúde e para situações em que o Laboratório Pró-diagnóstico seja o coordenador de estudos que envolvam fungos ou leveduras isolados em outros centros brasileiros ou internacionais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



Laboratório Pró-Diagnóstico - Rua Jorge Caminha, 150 – Bairro Ilha – Areia Branca/RN.
Fone: (84) 3332-2882