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Exames




Macroamilase, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Cromatografia de permeação em gel ou exclusão estérica.

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- A macroamilase é um complexo macromolecular enzimático ativo, cuja presença eleva a atividade de amilase no soro. Pode ser devida à polimerização de amilase normal e de polissacarídeos ou à formação de complexo com imunoglobulinas. A identificação da macroamilasemia é importante para distinguir hiperamilasemias que requerem diagnóstico adicional e até mesmo procedimentos cirúrgicos. A hiperamilasemia com amilase urinária normal sugere a presença de macroamilase com depuração renal reduzida da enzima. A macroamilasemia tem sido observada em alguns indivíduos com síndrome de má absorção, como o espru, a hepatite ou doenças hepáticas relacionadas com o álcool e com o diabetes mellitus.


Macroprolactina, pesquisa, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Método

- Dosagem inicial da prolactina por ensaio imunofluorométrico, pesquisa de macroprolactina por precipitação com PEG e redosagem do sobrenadante. Quando necessário confirmação por cromatografia em coluna de Superdex-200.

Interpretação e comentários

- A identificação de casos de macroprolactinemia tem importância uma vez que estes indivíduos, quando não apresentam quadro clínico compatível com a condição de hiperprolactinemia, via de regra não apresentam alterações funcionais, nem tumores hipofisários. Dessa maneira, seria dispensável, na maioria dos casos, a execução de exames mais sofisticados, como a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética da região hipofisária.


Magnésio, amostra isolada, urina

Orientações necessárias

- O material deve ser entregue no Laboratório Pró-diagnóstico até três horas após a coleta.

Método

- Colorimétrico.

Valor de referência

- Relação magnésio/ creatinina: 0,093 a 0,157 (mg/mg).

Interpretação e comentários

- O teste tem utilidade na avaliação dos distúrbios hidroeletrolíticos. Um adulto possui cerca de 24 g de magnésio no organismo, dos quais 50% nos ossos e 50% nos tecidos moles. Menos de 1% está no sangue. O balanço desse elemento no organismo se regula entre o magnésio ingerido na dieta e o eliminado pelo rim. Sua homeostase é principalmente controlada pela reabsorção tubular renal.


Magnésio, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Método

- Colorimétrico.

Valor de referência

Até 4 meses : 1,5 a 2,2 mg/dL 5 meses a 6 anos : 1,7 a 2,3 mg/dL 7 a 12 anos : 1,7 a 2,1 mg/dL 13 a 20 anos : 1,7 a 2,2 mg/dL Acima de 20 anos : 1,6 a 2,6 mg/dL

Interpretação e comentários

- O teste tem utilidade na avaliação dos distúrbios hidroeletrolíticos. O magnésio é o co-fator de várias enzimas intracelulares, estando presente em todos os tecidos. Seus níveis séricos podem se manter normais mesmo quando há uma depleção do magnésio corporal de até 20%. Os sintomas de hipomagnesemia ocorrem, em geral, a partir de níveis inferiores a 1,2 mg/dL. O alcoolismo crônico é uma das causas de hipomagnesemia, em decorrência da baixa ingesta e do aumento das perdas urinárias e por vômitos. Geralmente, a condição está associada à hipocalcemia. Já a hipermagnesemia produz efeitos adversos em níveis superiores a 3,0 mg/dL. Como as hemácias contêm cerca de 2 a 3 vezes mais magnésio que o soro, a hemólise provoca elevação significativa desse elemento.


Magnésio, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em amostra de urina colhida durante 24 horas. - O cliente precisa retirar, no Laboratório Pró-diagnóstico, os frascos e as instruções correspondentes. - O material deve ser entregue até 48 horas após o término da coleta.

Método

- Colorimétrico

Valor de referência

de 3 a 5 anos: 1,4 a 6,0 mg/Kg/24 horas de 6 a 8 anos: 0,7 a 3,9 mg/Kg/24 horas de 9 a 11 anos: 0,6 a 3,0 mg/Kg/24 horas acima de 12 anos: 1,3 a 1,7 mg/Kg/24 horas

Interpretação e comentários

- O teste tem utilidade na avaliação dos distúrbios hidroeletrolíticos. Um adulto possui cerca de 24 g de magnésio no organismo, dos quais 50% nos ossos e 50% nos tecidos moles. Menos de 1% está no sangue. O balanço desse elemento no organismo se regula entre o magnésio ingerido na dieta e o eliminado pelo rim. Sua homeostase é principalmente controlada pela reabsorção tubular renal.


Malária, Anticorpos totais, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunocromatográfico.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- O exame contribui para o estudo epidemiológico e, eventualmente, para o diagnóstico da malária. Os níveis de anticorpos refletem a adequação ou não de medidas terapêuticas e profiláticas e têm menor valor para o diagnóstico clínico. A presença de anticorpos indica malária atual ou pregressa. Devido à possibilidade de reações cruzadas entre as várias espécies de plasmódio, a identificação do agente causal ainda não pode ser completamente determinada por esta técnica.


Mamografia

Orientações necessárias

I - Preparo - No dia do exame, não usar talco, desodorante ou creme nas mamas e na região das axilas. II - Observações - De preferência, recomenda-se marcar a mamografia do 5º ao 10º dia do ciclo menstrual - contando-se a partir do primeiro dia da menstruação -, pois as mamas são menos doloridas nesse intervalo, ou em período determinado pelo médico solicitante. - É necessário apresentar resultados anteriores, se houver. III - Contra-indicação - Este exame não deve ser realizado em gestantes.

Método

- A mamografia é um exame que utiliza-se de radiação ionizante para estudo do parênquima mamário. - São realizadas pelo menos duas incidências: a crânio-caudal e a médio-lateral oblíqua bilateralmente.

Interpretação e comentários

- O exame emprega doses baixas de raios X para estudar o tecido fibroglandular mamário. A compressão mamária é necessária para o espalhamento adequado dos tecidos e também para a redução da dose de raios X a que a cliente é submetida. - Recomenda-se a realização anual desta avaliação em todas as mulheres sem sintomas, a partir dos 40 anos, para o rastreamento e a detecção precoce do câncer de mama. Após os 60 anos, a periodicidade fica a critério do médico solicitante. - A mamografia pode ser utilizada em qualquer faixa etária e também no sexo masculino, no caso de alterações palpáveis que requeiram esclarecimento diagnóstico.


Mamografia e Ultra-sonografia, com doppler, Mamas

Orientações necessárias

I - Preparo - No dia do exame, não usar talco, desodorante ou creme nas mamas e na região das axilas. II - Observações - De preferência, recomenda-se marcar a mamografia do 5º ao 10º dia do ciclo menstrual - contando-se a partir do primeiro dia da menstruação -, pois as mamas são menos doloridas nesse intervalo, ou em período determinado pelo médico solicitante. - É necessário apresentar resultados anteriores, se houver. III - Contra-indicação - Caso a cliente seja gestante, não deverá realizar a mamografia, podendo, entretanto, realizar a ultra-sonografia.

Interpretação e comentários

- A mamografia emprega doses baixas de raios X para estudar o tecido fibroglandular mamário. A compressão mamária é necessária para o espalhamento adequado dos tecidos e também para a redução da dose de raios X a que a cliente é submetida. - Recomenda-se a realização anual desta avaliação em todas as mulheres sem sintomas, a partir dos 40 anos, para o rastreamento e a detecção precoce do câncer de mama. Após os 60 anos, a periodicidade fica a critério do médico solicitante. - A mamografia pode ser utilizada em qualquer faixa etária e também no sexo masculino, no caso de alterações palpáveis que requeiram esclarecimento diagnóstico. - O ultra-som de mamas é um exame freqüentemente utilizado como método coadjuvante da mamografia para caracterização da natureza cística ou sólida de algum nódulo. Pode ser utilizado também como guia de punções e agulhamentos de nódulos mamários. - O padrão vascular observado no nódulo mamário leva em consideração alguns critérios, como o número e a localização dos vasos (se é periférico ou central). - Outro critério avaliado é a curva espectral, que informa o valor da velocidade sistólica máxima e mínima. O valor normal da velocidade sistólica máxima para a mama fica em torno de 16 cm/s. Alguns autores relataram velocidades maiores no caso de neoplasias malignas, mas esses dados ainda não estão bem estabelecidos na literatura mundial.


Mamografia e Ultra-sonografia, mamas

Orientações necessárias

I - Preparo - No dia do exame, não usar talco, desodorante ou creme nas mamas e na região das axilas. II - Observações - De preferência, recomenda-se marcar a mamografia do 5º ao 10º dia do ciclo menstrual - contando-se a partir do primeiro dia da menstruação -, pois as mamas são menos doloridas nesse intervalo, ou em período determinado pelo médico solicitante. - É necessário apresentar resultados anteriores, se houver. III - Contra-indicação - Caso a cliente seja gestante, não deverá realizar a mamografia, podendo, entretanto, realizar a ultra-sonografia.

Interpretação e comentários

- A mamografia emprega doses baixas de raios X para estudar o tecido fibroglandular mamário. A compressão mamária é necessária para o espalhamento adequado dos tecidos e também para a redução da dose de raios X a que a cliente é submetida. - Recomenda-se a realização anual desta avaliação em todas as mulheres sem sintomas, a partir dos 40 anos, para o rastreamento e a detecção precoce do câncer de mama. Após os 60 anos, a periodicidade fica a critério do médico solicitante. - A mamografia pode ser utilizada em qualquer faixa etária e também no sexo masculino, no caso de alterações palpáveis que requeiram esclarecimento diagnóstico. - O ultra-som de mamas é um exame freqüentemente utilizado como método coadjuvante da mamografia para caracterização da natureza cística ou sólida de algum nódulo. Pode ser utilizado também como guia de punções e agulhamentos de nódulos mamários.


Mamografia e Ultra-sonografia, Masculina com Doppler

Orientações necessárias

- No dia do exame, não usar talco, desodorante ou creme no tórax (região mamária e axilas). - É necessário apresentar resultados anteriores, se houver.

Interpretação e comentários

- A mamografia para homens é realizada da mesma forma que o exame feminino: duas incidências básicas bilaterais, craniocaudal e mediolateral oblíqua, e radiografias complementares, tais como magnificação e compressão seletiva, quando necessárias. Pode ser feita em homens de qualquer faixa etária quando há suspeita clínica de ginecomastia ou nódulos palpáveis. - O ultra-som da região mamária do tórax masculino é realizado principalmente quando há suspeita clínica de ginecomastia. - O padrão vascular observado no nódulo mamário leva em consideração alguns critérios, como o número e a localização dos vasos (se é periférico ou central). - Outro critério avaliado é a curva espectral, que informa o valor da velocidade sistólica máxima e mínima. O valor normal da velocidade sistólica máxima para a mama fica em torno de 16 cm/s. Alguns autores relataram velocidades maiores no caso de neoplasias malignas, mas esses dados ainda não estão bem estabelecidos na literatura mundial.


Mamografia e Ultra-sonografia, masculina de, Mamas

Orientações necessárias

- No dia do exame, não usar talco, desodorante ou creme no tórax (região mamária e axilas). - É necessário apresentar resultados anteriores, se houver.

Interpretação e comentários

- A mamografia para homens é realizada da mesma forma que o exame feminino: duas incidências básicas bilaterais, craniocaudal e mediolateral oblíqua, e radiografias complementares, tais como magnificação e compressão seletiva, quando necessárias. Pode ser feita em homens de qualquer faixa etária quando há suspeita clínica de ginecomastia ou nódulos palpáveis. - O ultra-som da região mamária do tórax masculino é realizado principalmente quando há suspeita clínica de ginecomastia.


Mamografia, em pacientes com prótese mamária

Orientações necessárias

I - Preparo - No dia do exame, não usar talco, desodorante ou creme nas mamas e na região das axilas. II - Observações - De preferência, recomenda-se marcar a mamografia do 5º ao 10º dia do ciclo menstrual - contando-se a partir do primeiro dia da menstruação -, pois as mamas são menos doloridas nesse intervalo, ou em período determinado pelo médico solicitante. - É necessário apresentar resultados anteriores, se houver. III - Contra-indicação - Este exame não deve ser realizado em gestantes.

Método

- A mamografia é um exame que utiliza-se de radiação ionizante para estudo do parênquima mamário. - São realizadas pelo menos quatro incidências em cada mama: crânio-caudal, médio-lateral, manobra de Eklund e perfil.

Interpretação e comentários

- Este exame é direcionado tanto para mulheres assintomáticas com próteses mamárias, para a detecção precoce do câncer da mama, como para clientes com sintomatologia clínica ou achados palpatórios, para esclarecimento diagnóstico. - Recomenda-se a realização anual da mamografia em todas as mulheres, dos 40 aos 60 anos, para o rastreamento e a detecção precoce do câncer de mama. Após os 60 anos, a periodicidade fica a critério do médico solicitante.


Mamografia, para Homens

Orientações necessárias

- No dia do exame, não usar talco, desodorante ou creme no tórax (região mamária e axilas). - É necessário apresentar resultados anteriores, se houver.

Método

- A mamografia é um exame que se utiliza de doses baixas de radiação ionizante (raio-X) para estudo da glândula mamária. - Pode ser realizada tanto em mulheres quanto em homens.

Interpretação e comentários

- A mamografia para homens é realizada da mesma forma que o exame feminino: duas incidências básicas bilaterais, craniocaudal e mediolateral oblíqua, e radiografias complementares, tais como magnificação e compressão seletiva, quando necessárias. Pode ser feita em homens de qualquer faixa etária quando há suspeita clínica de ginecomastia ou nódulos palpáveis.


Mamografia, revisão de laudo

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Trata-se de revisão de exame de mamografia realizada em outro serviço (segunda opinião). II - Critérios de realização - A análise é realizada uma vez que a qualidade técnica do exame seja satisfatória.

Método

- Revisão de exame de mamografia, para emissão de segunda opinião.

Interpretação e comentários

- Trata-se de análise de revisão de exame de mamografia realizado em outro serviço, para emitir uma segunda opinião.


Mamotomia, com Biopsia

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - É necessário comparecer à Unidade Paraíso com todos os exames anteriores para uma entrevista prévia com uma médica especialista, que esclarece o procedimento e avalia os achados que motivaram a solicitação da biópsia. Essa entrevista pode ser feita de segunda a sexta-feira, entre 8 e 18 horas, sem necessidade de agendamento. Na oportunidade, será necessário preencher um questionário. - O procedimento só é agendado após a entrevista, quando então são fornecidas informações sobre cobertura de convênio, preço do exame, documentos necessários, etc. - No dia do procedimento é necessário estar acompanhada. II - Interferentes - Sete dias antes da biópsia, é necessário suspender o uso contínuo de ácido acetilsalicílico (Aspirina®, AAS®) e outros antiagregantes e anticoagulantes orais, sempre com orientação e supervisão do médico solicitante - é necessário apresentar um consentimento por escrito do clínico responsável. Caso a interrupção dessas medicações não seja possível, o Laboratório Pró-diagnóstico sugere a execução do procedimento em ambiente hospitalar. III - Preparo - Não há necessidade de jejum, sendo indicada uma refeição leve cerca de uma hora antes do procedimento. - No dia do exame, não usar talco, desodorante ou creme nas mamas e na região das axilas. IV - Tempo de permanência no Laboratório Pró-diagnóstico - A entrevista dura, no mínimo, 15 minutos. - O procedimento de biópsia leva cerca de duas horas. V- Cuidados após o exame - Não dirigir no dia do exame; - Manter o curativo por 24 horas; - No dia seguinte ao exame, a cliente precisa comparecer novamente ao Setor de Mamografia do Laboratório Pró-diagnóstico para a retirada do curativo e a avaliação da área de biópsia. - Não poderá praticar exercícios físicos vigorosos por 72 horas. VI - Observações: - Para este exame, além do procedimento de biópsia, será realizada e cobrada também a análise do material biopsiado (exame anatomopatológico). - Se houver a necessidade da realização de biópsias de mais de uma lesão, haverá a inclusão e cobrança dos exames anatomopatológicos de cada lesão diferente que for biopsiada. Muitas vezes só é possível saber isso durante a realização do procedimento. - Em caso de Plano de Saúde, deverá haver solicitação médica para o exame anatomopatológico. Caso sejam realizadas biópsias de mais de uma lesão, a solicitação médica deverá estar no plural (exames anatomopatológicos).

Método

- A mamotomia por estereotaxia corresponde a biópsia de lesão mamária por um sistema à vácuo com agulha grossa (11G) orientada por mamografia estereotáxica, ou seja, localização computadorizada por sistema digital da lesão.

Interpretação e comentários

- A mamotomia é um tipo de biópsia percutânea com indicação na avaliação de microcalcificações, nódulos, distorções da arquitetura mamária ou qualquer lesão suspeita identificada pela mamografia. O procedimento é realizado com anestesia local, sem necessidade de internação hospitalar e com recuperação praticamente imediata da cliente. O método possibilita a retirada de múltiplas amostras residuais da área suspeita, com qualidade três vezes superior à obtida com a core biopsy e inserção única da agulha.


Mamotomia, guiada por ultra-som

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - É necessário comparecer à Unidade Paraíso com todos os exames anteriores para uma entrevista prévia com uma médica especialista, que esclarece o procedimento e avalia os achados que motivaram a solicitação da biópsia. Essa entrevista pode ser feita de segunda a sexta-feira, entre 8 e 18 horas, sem necessidade de agendamento. Na oportunidade, será necessário preencher um questionário. - O procedimento só é agendado após a entrevista, quando então são fornecidas informações sobre cobertura de convênio, preço do exame, documentos necessários, etc. - No dia do procedimento é necessário estar acompanhada II - Interferentes - Sete dias antes da biópsia, é necessário suspender o uso contínuo de ácido acetilsalicílico (Aspirina®, AAS®) e outros antiagregantes e anticoagulantes orais, sempre com orientação e supervisão do médico solicitante - a cliente deve apresentar um consentimento por escrito do clínico responsável. Caso a interrupção dessas medicações não seja possível, o Laboratório Pró-diagnóstico sugere a execução do procedimento em ambiente hospitalar. III - Preparo - Não há necessidade de jejum, sendo indicada uma refeição leve cerca de uma hora antes do procedimento. - No dia do exame, não usar talco, desodorante ou creme nas mamas e na região das axilas. IV - Tempo de permanência no Laboratório Pró-diagnóstico - A entrevista dura, no mínimo, 15 minutos. - O procedimento de biópsia leva cerca de duas horas. V- Cuidados após o exame - Não dirigir no dia do exame; - Manter o curativo por 24 horas; - No dia seguinte ao exame, a cliente precisa comparecer novamente ao Setor de Mamografia do Laboratório Pró-diagnóstico para a retirada do curativo e a avaliação da área de biópsia. - Não poderá praticar exercícios físicos vigorosos por 72 horas. VI - Observações: - Para este exame, além do procedimento de biópsia, será realizada e cobrada também a análise do material biopsiado (exame anatomopatológico). - Se houver a necessidade da realização de biópsias de mais de uma lesão, haverá a inclusão e cobrança dos exames anatomopatológicos de cada lesão diferente que for biopsiada. Muitas vezes só é possível saber isso durante a realização do procedimento. - Em caso de Plano de Saúde, deverá haver solicitação médica para o exame anatomopatológico. Caso sejam realizadas biópsias de mais de uma lesão, a solicitação médica deverá estar no plural (exames anatomopatológicos).

Método

- A mamotomia por ultra-som corresponde a biópsia de lesão mamária por um sistema à vácuo com agulha grossa (11G) orientada por ultra-som.

Interpretação e comentários

- A mamotomia guiada por ultra-sonografia é um tipo de biópsia percutânea que tem indicação na avaliação de nódulos, distorções da arquitetura mamária ou qualquer lesão suspeita identificada pelo método de ultra-som. O procedimento é realizado com anestesia local, sem necessidade de internação hospitalar e com recuperação praticamente imediata da cliente. O exame possibilita a retirada de múltiplas amostras residuais da área suspeita, com qualidade três vezes superior à obtida com a core biopsy e inserção única da agulha.


Manganês, soro

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Espectrofotometria de absorção atômica.

Valor de referência

0,40 a 0,85 ng/mL.

Interpretação e comentários

- A toxicidade por manganês decorre de sua inalação e produz manifestações semelhantes às da doença de Wilson.


Manganês, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em amostra de urina isolada. - O material deve ser mantido refrigerado e entregue no Laboratório Pró-diagnóstico até cinco dias após a coleta.

Método

- Espetrofotometria de absorção atômica

Valor de referência

Valor de referência: até 8 microgramas/L Indice Biológico Máximo Permitido: 50 microgramas/L

Interpretação e comentários

- A toxicidade por manganês decorre de sua inalação e produz manifestações semelhantes às da doença de Wilson.


Manometria, computadorizada do, Esofago

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 5 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame, uma sonda é introduzida pela narina e posicionada no esôfago, para a medida da pressão esofágica. - A manometria não é realizada sob sedação. Utiliza-se uma pomada anestésica na narina. Desta forma, não é necessário estar acompanhado para fazer o exame. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com pedido médico, a partir de 13 anos de idade. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável. - Caso tenha realizado endoscopia digestiva alta, radiografia contrastada do esôfago, manometria e pH-metria esofágica, o cliente deve apresentar esses resultados no dia do exame. III - Preparo - Antes do exame, é possível ingerir pequenos volumes de água para tomar eventuais medicamentos. - O cliente não pode receber sedação nas seis horas anteriores ao exame.

Método

- Medida de pressão esofágica.

Valor de referência

- Junto com o relatório do exame, são fornecidos os parâmetros de normalidade, os possíveis interferentes e a interpretação dos dados obtidos.

Interpretação e comentários

- A manometria esofágica contribuiu muito para o conhecimento da fisiopatologia de várias afecções digestivas. Entretanto, sua utilização ficou por muitos anos restrita à pesquisa científica, pois o alto custo dos equipamentos e sua maneira complexa de funcionamento dificultavam a utilização do método na prática clínica. Essa situação foi revertida pelo advento da informática, que viabilizou o estudo manométrico do aparelho digestivo tanto para a pesquisa quanto para a prática diária dos médicos. - O estudo manométrico do esôfago tem, por objetivo, avaliar a atividade motora do órgão e a funcionalidade dos seus esfíncteres por meio da análise das pressões intraluminares. As indicações mais importantes deste exame incluem a investigação de alterações motoras do esôfago e a pesquisa de refluxo gastroesofágico (DRGE). - Na investigação das alterações motoras do esôfago, o método propicia o diagnóstico e a avaliação do grau de comprometimento esofágico nas disfunções faringoesofágicas, na esofagopatia por denervação (megaesôfago chagásico ou idiopático), no esôfago em quebra-nozes, no espasmo difuso do esôfago e nos distúrbios motores inespecíficos. Da mesma forma, permite ainda a avaliação do comprometimento esofágico em portadores de colagenoses, doenças musculares, diabetes e afecções da tiróide. - Já na DRGE, uma indicação prática bastante importante da manometria esofágica ocorre na caracterização de parâmetros preditivos de dificuldade no controle clínico dos indivíduos com a doença. Sabe-se que cerca de 50% dos portadores de DRGE necessitam de tratamento clínico prolongado para que se mantenham oligo ou assintomáticos. O tônus do esfíncter inferior do esôfago tem-se mostrado um bom parâmetro preditivo de evolução, pois pessoas que apresentam hipotonia acentuada ou posicionamento anormal dessa válvula tendem a precisar de tratamento prolongado para que permaneçam sem sintomas. - Recomenda-se também a realização da manometria esofágica nos portadores de DRGE com suspeita clínica, ou baseada em outros exames, de afecção associada que comprometa a motilidade esofágica, a exemplo de colagenoses, especialmente a esclerose sistêmica progressiva, e afecções decorrentes de denervação esofágica. Em tais casos, o exame contribui com informações para o adequado planejamento terapêutico, sobretudo quando se tenciona indicar o tratamento cirúrgico da doença. - A manometria ainda é bastante útil nos portadores dos chamados sintomas atípicos da DRGE, como dor torácica não-cardíaca e sensação de globus faríngeo, para a elucidação do eventual envolvimento de algum distúrbio da motilidade esofágica.


Manometria, computadorizada, Ano-retal

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O procedimento gera certo desconforto, mas é bem tolerado, não necessitando de sedação. II - Critérios de realização - Esse exame é realizado somente com pedido médico e apenas a partir de 9 anos de idade. - Menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um adulto responsável. - Este exame não pode ser marcado no mesmo dia que colonoscopia ou defecograma. - O cliente deve trazer exames recentes de retossigmoidoscopia, colonoscopia, enema opaco, trânsito intestinal ou outros exames relacionados que já tenham sido realizados. - É necessário boa acuidade visual para a realização do exame, ou seja, deve conseguir enxergar objetos a pelo menos 60 cm de distância. - O exame pode ser realizado normalmente em gestante e durante o período menstrual. III - Preparo - O cliente não pode receber sedação antes do exame. - Não há necessidade de jejum. - Não há necessidade de suspender o uso de medicamentos. - Fazer lavagem retal na noite anterior do exame ou, se preferir, 2 (duas) horas antes do exame, com enema retal*: a) Antes da aplicação, lubrificar o aplicador com óleo comum, gel ou pomada (estes produtos não devem conter lidocaína ou xylocaína®, que acarretam a suspensão do exame). b) Ficar em decúbito lateral esquerdo (deitado de lado com o lado esquerdo apoiado) ou na posição "de cócoras". c) Aplicar lentamente todo o frasco via retal. Pode ser aplicado sozinho ou com ajuda de um auxiliar (que é mais confortável). d) Reter o líquido aplicado em torno de 10 (dez) minutos**. e) Evacuar o conteúdo retal (líquido e fezes)***. * O enema pode ser encontrado em farmácias e drogarias com o nome de Fleet enema ® (Laboratório Whitehall), Phosphoenema® (Laboratório Cristalia), enema retal ou clister glicerinado. Na ausência do frasco de enema retal, ele pode ser substituído por 2 (duas) unidades (bisnagas) de MINILAX ® (Laboratório Eurofarma). ** Se não conseguir reter por este período (devido vontade intensa de evacuar), tentar reter o máximo que puder. *** Às vezes não há saída, de imediato, do líquido introduzido ou de fezes: não há problema, aguardar vontade de evacuar, e, se não vier a vontade, vir para o exame normalmente. Não é necessária a realização de outras lavagens retais. - Nos casos em que não for possível realizar a lavagem retal (incontinência anal grave, distúrbio neurológico, medo, pânico, etc.) vir para o exame sem a lavagem e o médico avaliará a possibilidade de realizar o biofeedback.

Método

- Medida de pressões anais; - Medida de reflexo anal; - Medida de sensibilidade, capacidade e complacência retal.

Valor de referência

- Junto com o relatório do exame, serão fornecidos os parâmetros de normalidade, os possíveis interferentes e a interpretação dos dados obtidos

Interpretação e comentários

- A manometria anorretal fornece informações úteis sobre o tônus pressórico e o funcionamento dos esfíncteres anais, interno e externo, além de analisar a sensibilidade anal. Esses fatores são muito importantes para a evacuação normal e fisiológica e também para a continência anal.


Mapeamento de Retina, Olhos, ambos

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame, utiliza-se colírio para dilatar as pupilas, causando embaçamento visual por cerca de seis horas. Desta forma, não é recomendável dirigir após o exame, razão pela qual sugerimos a presença de um acompanhante maior de 18 anos. - Por vezes, há indicação de pressionar o globo ocular levemente, o que pode gerar um desconforto leve e passageiro. - Recomenda-se que o cliente faça o exame com acompanhante maior de 18 anos. II - Preparo - Caso use lentes de contato, deverá retirá-las antes do exame - por isso, convém trazer o estojo das lentes -, podendo voltar a utilizá-las após o término do procedimento. - Não há necessidade de suspender medicamentos e/ou colírios em uso.

Interpretação e comentários

- O mapeamento de retina está indicado nos seguintes casos: - avaliação de doenças de retina e vítreo, doenças vasculares e tumores intra-oculares, mapeando sua posição e tamanho e permitindo seu acompanhamento; - classificação de retinopatia diabética e hipertensiva; - investigação de doenças de mácula (degeneração macular, problemas de retina em usuários de cloroquina ou tamoxifeno, doenças congênitas e maculopatia relacionada com alta miopia); - pré-operatório de cirurgia de catarata, transplante de córnea e outros; - pós-operatório de cirurgia de catarata e transplante de córnea; - avaliação de uveíte, descolamento de retina, degeneração macular, miopia degenerativa, etc.


Maprotilina, dosagem, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve estar com a dosagem estável da medicação há pelo menos dois dias, mantendo o horário regular de tomada do medicamento. - Caso o medicamento seja usado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser feita de 12 a 24 horas após a tomada. - Caso o medicamento seja usado duas ou mais vezes ao dia, a coleta deve ser feita dentro do período de uma hora antes da hora habitual. - Em caso de suspeita de intoxicação, pode ser colhida a qualquer momento (anotar o horário da tomada).

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

- Nível terapêutico: 100 a 250 ng/mL. - Nível tóxico: superior a 500 ng/mL.

Interpretação e comentários

- A maprotilina é um antidepressivo tetracíclico com utilidade no tratamento de depressões com componente neurótico e da depressão bipolar. Seu mecanismo de atuação não é bem conhecido. Acredita-se, porém, que tenha ação estimulante de vias adrenérgicas do sistema nervoso. Sua meia-vida de eliminação é de 52 horas. O medicamento compartilha os mesmos efeitos colaterais dos antidepressivos tricíclicos, incluindo depressão do sensório e alterações cardiovasculares, tais com bradicardia, hipotensão e arritmias. A dosagem de maprotilina é útil para a monitorização de indivíduos que fazem uso dessa substância.


Material Fecal, Pesquisa e/ou Identificação, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em verme(s) eliminado(s) com as fezes ou em outro material que se assemelhe a verme, às vezes retirado do vaso sanitário. - O material deve ser separado e colocado em frasco com água ou solução fisiológica.

Método

- Exame macroscópico e microscópico do material enviado para identificação.

Valor de referência

- Não se aplica.

Interpretação e comentários

- A identificação do verme (adulto) auxilia a escolha da terapêutica para o tratamento da parasitose.


Mc Ardle, Prova de, sangue

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de lactato e amônia (basal e após estímulo de exercício muscular do antebraço). II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um adulto responsável.

Método

Amônia: enzimático Lactato: enzimático

Valor de referência

Em condições habituais, o exercício isquêmico ocasiona elevação do teor do lactato e a amônia permanece estável ou apresenta ligeira elevação. Em indivíduos que apresentem dificuldade en metabolizar o glicogênio muscular, o lactato permanece estável e a amônia, em decorrência do aumento da degradação protéica, se eleva. Amostra basal: Lactato: 5,7 a 22 mg/dL (0,63 a 2,44 milemoles/L) Amônia: 17 a 31 micromol/L

Interpretação e comentários

- Esta prova é indicada para avaliar a capacidade de recrutamento do glicogênio muscular, que pode estar prejudicada em indivíduos que apresentam cãibras e mioglobinúria pós-exercício, acompanhada de elevação da creatinoquinase. Em condições habituais, o exercício isquêmico provoca aumento do lactato, enquanto a amônia pouco se eleva. Em pessoas que apresentam dificuldade no recrutamento do glicogênio muscular, como na deficiência de miofosforilase, ou doença de McArdle, o lactato se mantém estável e a amônia aumenta durante o exercício isquêmico, indicando elevação do catabolismo protéico.


Megateste

Jejum

- Até 1 ano de idade, jejum mínimo de 3 horas

- Faixa Etária de 1 até 5 anos de idade, jejum mínimo de 6 horas

- Acima de 5 anos de idade, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de: -- FSH e LH (basal e após estímulo com LHRH); -- TSH e prolactina (basal e após estímulo com TRH); -- hormônio de crescimento, cortisol e glicose (basal e após estímulo com insulina). - A duração padrão do teste é de 2 horas ou conforme solicitação médica. III - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - É necessário estar acompanhado para a realização deste exame e clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um responsável legal. - Menores de 14 anos devem realizar o exame preferencialmente até as 8 horas da manhã, para que não fiquem muito tempo em jejum. - Aconselha-se trazer uma troca de roupa para o caso de apresentar sudorese. - É necessário informar os nomes dos medicamentos utilizados nos últimos 30 dias. - O cliente deverá adquirir dois medicamentos e trazê-los no dia do exame: 1) TRH® 0,2 mg, da empresa Ferring; 2) Relefact® 100 µg, da empresa Aventis ou LHRH® 100 µg, da empresa Ferring. - É de conhecimento do Laboratório Pró-diagnóstico que este medicamento pode ser adquirido por meio de empresas distribuidoras de produtos importados, como Tradefarma, fones 0800 170 539 ou (11) 5539-6677. III - Contra-indicações - Esta prova não deve ser realizada em indivíduos com antecedentes de convulsão ou doença coronariana.

Método

- Ensaios Imunofluorométricos (IFMA) para determinação dos hormônios. Método enzimático automatizado para a determinação da glicose.

Valor de referência

- Vide referência para os testes isolados.

Interpretação e comentários

- Trata-se de um teste de estímulo global destinado à avaliação de todos os setores da hipófise anterior, o qual é indicado em casos de tumores da região hipotálamo-hipofisária, em deficiências setoriais ou globais e no acompanhamento de radioterapia local. O hormônio tireostimulante (TSH), a prolactina, o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), o hormônio luteinizante (LH), o hormônio foliculoestimulante (FSH) e o hormônio de crescimento (GH) são produzidos e liberados pela hipófise anterior e estão sujeitos ao controle hipotalâmico. A avaliação desses hormônios pelo teste de estímulo combinado (megateste) é útil na suspeita de hipopituitarismo decorrente de doenças hipotálamo-hipofisárias (tumores, trauma e isquemia pós-parto) e após cirurgia ou radioterapia.


Membrana Basal Glomerular, Anticorpos, soro

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Enzimaimunoensaio.

Valor de referência

- Negativo: Inferior a 3 U/mL - Positivo: Superior ou igual a 3 U/mL

Interpretação e comentários

- Os auto-anticorpos específicos contra a membrana basal de glomérulo humano podem ser detectados na síndrome de Goodpasture, nas glomerulonefrites rapidamente progressivas com crescentes e em alguns indivíduos transplantados renais, sobretudo nos portadores de síndrome de Alport. Nas glomerulonefrites humanas, apenas uma porcentagem muito pequena está associada à presença de anticorpos antimembrana basal, mas esses casos devem ser identificados e monitorizados, pois indicam prognóstico mais sério e necessidade de tratamento vigoroso e imediato. Um transplante renal realizado na presença de tais anticorpos ainda na circulação pode ter seu sucesso comprometido. Convém ressaltar que os títulos tendem a cair lentamente após o controle da enfermidade.


Mercúrio, sangue total

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Espectrometria de emissão plasmática e de massa.

Valor de referência

- Inferior a 10 ng/mL. - Nível tóxico: acima de 50 ng/mL.

Interpretação e comentários

- O mercúrio metálico, ou orgânico, é praticamente atóxico e o organismo humano não tem sistema que o altere quimicamente. Dessa forma, um acidente mais ou menos freqüente, que é a ingestão de mercúrio de termômetro, não se mostra grave e, em geral, não acarreta riscos. Já o mercúrio ionizado, ou inorgânico (Hg++), é muito tóxico por reagir com o grupo sulfidril das proteínas, provocando mudanças na estrutura terciária. Por esse mecanismo, alteram-se as funções das proteínas (enzimas), que passam a ser imunogênicas.


Metahemoglobina, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Espectrofotometria.

Valor de referência

Valor de referência: até 2% da hemoglobina total. Indice Biológico Máximo Permitido: 5% da hemoglobina total

Interpretação e comentários

- A determinação da metaemoglobina está indicada na avaliação de cianose, particularmente na presença de gasometria arterial normal, e também no estudo das policitemias, hemoglobinopatias, dispnéia e cefaléias, assim como na investigação da toxicidade de drogas e na monitorização de pessoas que recebem altas doses de nitrato. A metaemoglobinemia pode ser hereditária ou adquirida. A forma adquirida é a mais freqüente e ocorre em decorrência da elevação de produtos do metabolismo de certas bactérias intestinais e em conseqüência do uso de drogas e da exposição a produtos químicos, tais como anilina e derivados, nitritos, nitroglicerina, sais de nitrato em indivíduos queimados, dapsona, acetofenetidina, fenacetina, algumas sulfonamidas, cloratos, quinonas, altas doses de sulfato ferroso e muitas outras drogas. A metaemoglobinemia hereditária, por sua vez, é rara e tem, como causas, a deficiência de metaemoglobina redutase e certas hemoglobinopatias, a exemplo de Hb M, Hb Seattle e Hb Warsaw. - A sulfemoglobinemia é uma afecção clinicamente benigna que, em geral, tem a cianose como sua única manifestação, associando-se raramente a anemias hemolíticas, com formação de corpúsculo de Heinz. A condição resulta da oxidação irreversível da hemoglobina por certas drogas e produtos químicos. A maioria das drogas acima referidas como causas de metaemoglobinemia pode também ocasionar a formação de sulfemoglobina, particularmente a acetanilida, a fenacetina e as sulfonamidas.


Metanefrinas, amostra isolada, urina

Orientações necessárias

- Para a realização da coleta, o cliente precisa estar há duas horas sem urinar. - O cliente não pode fazer uso de contraste radiológico durante as 48 horas que antecedem o exame. - Em mulheres, o exame idealmente deve ser feito fora do período menstrual. - Amostras não colhidas no Laboratório Pró-diagnóstico têm de ser entregues até três horas após a coleta. - Os antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, clomipramina, imipramina e nortriptilina), a levodopa e os betabloqueadores (atenolol, carvedilol, labetalol, metoprolol, propranolol e sotalol) podem elevar os níveis de metanefrinas. Dessa forma, esses medicamentos, se possível, devem ser descontinuados nos sete dias anteriores à coleta, evidentemente com o consentimento do médico assistente.

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

- Idade inferior a 6 meses: -- metanefrinas: de 83 a 523 µg/g de creatinina; -- normetanefrinas: de 574 a 3.856 µg/g de creatinina; -- total: de 865 a 4.173 µg/g de creatinina. - De 7 a 11 meses: -- metanefrinas: de 45 a 419 µg/g de creatinina; -- normetanefrinas: de 527 a 2.730 µg/g de creatinina; -- total: de 730 a 2.980 µg/g de creatinina. - De 1 a 2 anos: -- metanefrinas: de 78 a 509 µg/g de creatinina; -- normetanefrinas: de 233 a 2.000 µg/g de creatinina; -- total: de 311 a 2.509 µg/g de creatinina. - De 3 a 8 anos: -- metanefrinas: de 57 a 237 µg/g de creatinina; -- normetanefrinas: de 124 a 516 µg/g de creatinina; -- total: de 256 a 1.528 µg/g de creatinina. - De 9 a 12 anos: -- metanefrinas: de 38 a 188 µg/g de creatinina; -- normetanefrinas: de 46 a 517 µg/g de creatinina; -- total: de 219 a 1.364 µg/g de creatinina. - De 13 a 17 anos: -- metanefrinas: de 34 a 126 µg/g de creatinina; -- normetanefrinas: de 45 a 324 µg/g de creatinina; -- total: de 110 a 510 µg/g de creatinina. - Homens adultos: -- metanefrinas: de 20 a 150 µg/g de creatinina; -- normetanefrinas: de 70 a 335 µg/g de creatinina; -- total: de 110 a 480 µg/g de creatinina. - Mulheres adultas: -- metanefrinas: de 30 a 165 µg/g de creatinina; -- normetanefrinas: de 105 a 375 µg/g de creatinina; -- total: de 150 a 510 µg/g de creatinina.

Interpretação e comentários

- As metanefrinas e as normetanefrinas são, respectivamente, metabólitos da adrenalina e da noradrenalina, dois hormônios secretados nos tumores da medula adrenal. O método utilizado pelo Laboratório Pró-diagnóstico consegue dosar ambas as substâncias em conjunto, fornecendo o resultado de metanefrinas totais. - Este exame tem utilidade na triagem dos tumores adrenais medulares, tais como o feocromocitoma, mas também pode auxiliar o diagnóstico de neuroblastomas e ganglioneuromas. - Vale lembrar que os inibidores da monoaminoxidase e a retirada abrupta de drogas como álcool, benzodiazepínicos e clonidina também podem resultar em aumento das metanefrinas.


Metanefrinas, após supressão com Clonidina, urina

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de metanefrinas na urina (basal e após estímulo com clonidina). - A duração-padrão do teste é de 3 horas ou de acordo com a solicitação médica. III - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - É necessário estar acompanhado para a realização deste exame e clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um responsável legal. - O cliente não deve usar laxantes na véspera do exame. - O cliente não pode fumar nem tomar chá e café nas 24 horas que antecedem o teste. - Os antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, clomipramina, imipramina, nortriptilina), levodopa e betabloqueadores (atenolol, carvedilol, labetalol, metoprolol, propranolol, sotalol) podem elevar os níveis de metanefrinas e, se possível, devem ser descontinuados nos sete dias antes da coleta, com o consentimento do médico assistente. - Os inibidores da monoamino oxidase e a retirada abrupta de drogas como álcool, benzodiazepínicos, clonidina também podem resultar em aumento das metanefrinas. - Recomenda-se que o cliente faça o exame com acompanhante, pois pode sentir sonolência e hipotensão postural, causadas pela medicação usada no teste. III - Contra-indicações - O exame é contra-indicado para clientes com hipersensibilidade conhecida à clonidina, portadores de bradiarritmia grave por doença do nó sinusal, bloqueio atrioventricular de segundo e terceiro graus e indivíduos com bradicardia com freqüência inferior a 50 batimentos por minuto.

Método

- Cromatografia dual de troca iônica e quantificação espectrofotométrica.

Valor de referência

Para amostra basal: - Até 2 anos: excreção até 4,6 mg/g de creatinina - 2-10 anos: excreção até 3,0 mg/g de creatinina - 10-15 anos: excreção até 2,0 mg/g de creatinina - Acima de 15 anos: excreção até 1,0 mg/g de creatinina

Interpretação e comentários

- Este exame é indicado para a diferenciação entre hipertensos essenciais e hipertensão secundária ao feocromocitoma. Em hipertensos essenciais, há redução dos níveis de metanefrinas urinárias (<1,1 mg/g de creatinina) cerca de três horas após a administração da clonidina. No feocromocitoma, por sua vez, o efeito supressor desse medicamento não é observado. - A diminuição das metanefrinas ocorre com o uso crônico de bloqueadores dos canais de cálcio, de inibidores da enzima conversora de angiotensina, de agonistas alfa-2, de bromocriptina e de mandelato de metenamina. Por outro lado, observa-se elevação das metanefrinas em situações de estresse, no infarto do miocárdio, no acidente vascular cerebral, na hipoglicemia e também com o uso de cafeína, nicotina, teofilina, nitroglicerina, bloqueadores dos canais de cálcio (uso agudo), nitroprussiato de sódio, inibidores da MAO, bloqueadores de alfa-1 e labetalol. Os processos que cursam com hiperatividade do sistema simpático adrenal provocam aumento dos níveis de catecolaminas, mas a excreção geralmente não excede três vezes o limite superior da normalidade. A clonidina inibe a liberação de catecolaminas pelas suprarrenais. Já no feocromocitoma, como a liberação de catecolaminas é autônoma, não ocorre supressão após a ingestão de clonidina. Convém ponderar que, em tumores que produzem predominante ou exclusivamente a epinefrina, os valores de norepinefrina reduzem-se com a clonidina.


Metanefrinas, urina

Orientações necessárias

- Exame realizado em urina de 24 horas. - O cliente precisa retirar no Laboratório Pró-diagnóstico, os frascos com o conservante adequado e as instruções correspondentes, devendo entregar o material até 48 horas após o término da coleta. - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame durante a menstruação. - Os antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, clomipramina, imipramina, nortriptilina), levodopa e betabloqueadores (atenolol, carvedilol, labetalol, metoprolol, propranolol, sotalol) podem elevar os níveis de metanefrinas e, se possível, devem ser descontinuados nos sete dias antes da coleta, com o consentimento do médico assistente. - Os inibidores da monoamino oxidase e a retirada abrupta de drogas como álcool, benzodiazepínicos, clonidina também podem resultar em aumento das metanefrinas.

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

De 3 a 8 anos METANEFRINA : 9 a 86 µg/24h NORMETANEFRINA: 20 a 186 µg/24h TOTAL : 47 a 260 µg/24h De 9 a 12 anos METANEFRINA : 26 a 156 µg/24h NORMETANEFRINA: 10 a 319 µg/24h TOTAL : 72 a 410 µg/24h De 13 A 17 anos METANEFRINA : 31 a 156 µg/24h NORMETANEFRINA: 71 a 395 µg/24h TOTAL : 130 a 520 µg/24h Homens Adultos METANEFRINA : 26 a 230 µg/24h NORMETANEFRINA: 44 a 450 µg/24h TOTAL : 90 a 690 ug/24h Mulheres Adultas METANEFRINA : 19 a 140 µg/24h NORMETANEFRINA: 52 a 310 µg/24h TOTAL : 95 a 475 µg/24h

Interpretação e comentários

- A metanefrina e a normetanefrina são metabólitos da adrenalina e da noradrenalina, respectivamente, que constituem hormônios secretados em tumores da medula adrenal. No método utilizado no Laboratório Pró-diagnóstico, ambas as substâncias são dosadas juntas, fornecendo o resultado das metanefrinas fracionadas e totais. A dosagem de metanefrinas, preferivelmente a partir da coleta de urina por 24 horas, é útil no diagnóstico de tumores produtores de catecolaminas como feocromocitomas, paragangliomas, neuroblastomas e ganglioneuromas. - O diagnóstico de feocromocitoma requer a identificação da hipersecreção de catecolaminas. Valores de metanefrina total > 1300 mcg/24 horas são sugestivos de feocromocitoma. Outros exames utilizados no diagnóstico do feocromocitoma incluem: metanefrinas livres plasmáticas, dosagem urinária e/ou plasmática de catecolaminas, ácido vanil mandélico urinário e cromogranina A sérica.


Metanol, dosagem, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame não se destina à finalidade forense. - O cliente deve informar os tipos de produtos químicos aos quais esteve exposto nos últimos sete dias. - Amostras colhidas fora do Laboratório Pró-diagnóstico precisam ser mantidas refrigeradas e bem vedadas, devendo ser entregues até um dia após a coleta. - Recomenda-se que a coleta seja feita após a jornada de trabalho.

Método

- Cromatografia a gas com detetor de ionização de chama.

Valor de referência

- Em população não exposta: não detectável. - Concentração tóxica: acima de 100 mg/L.

Interpretação e comentários

- O metanol pode ser utilizado como combustível e como solvente de tintas, resinas, lacas, adesivos e corantes. Além disso, entra também na composição de tintas, vernizes e misturas anticongelantes. É rapidamente absorvido pelas vias oral, respiratória e cutânea e distribuído por todos os tecidos do organismo, por conta do conteúdo hídrico destes. As principais reações de biotransformação ocorrem no fígado, envolvendo a enzima álcool desidrogenase. A meia-vida de eliminação do solvente costuma variar de 3 a 30 horas. O metanol é um depressor moderado do sistema nervoso central e produz, em longo prazo, alterações pulmonares. Entretanto, sua principal ação tóxica ocorre no nervo óptico, o que pode resultar em cegueira.


Metanol, dosagem, urina

Orientações necessárias

- Este exame não se destina à finalidade forense. - O cliente deve informar todos os tipos de produtos químicos aos quais esteve exposto nos últimos sete dias. - De acordo com a legislação em vigor, a coleta precisa ser feita pré e pós-jornada de trabalho, após, no mínimo, dois dias seguidos de exposição. - Amostras colhidas fora do Laboratório Pró-diagnóstico devem ser entregues até dois dias após a coleta, desde que mantidas congeladas.

Método

- Cromatografia a gas com detetor de ionização de chama e "head space" automático.

Valor de referência

- População não exposta: até 5 mg/L. - População exposta (IBMP): 15 mg/L.

Interpretação e comentários

- O metanol pode ser utilizado como combustível e como solvente de tintas, resinas, lacas, adesivos e corantes. Além disso, entra também na composição de tintas, vernizes e misturas anticongelantes. É rapidamente absorvido pelas vias oral, respiratória e cutânea e distribuído por todos os tecidos do organismo, por conta do conteúdo hídrico destes. As principais reações de biotransformação ocorrem no fígado, envolvendo a enzima álcool desidrogenase. A meia-vida de eliminação do solvente costuma variar de 3 a 30 horas. O metanol é um depressor moderado do sistema nervoso central e produz, em longo prazo, alterações pulmonares. Entretanto, sua principal ação tóxica ocorre no nervo óptico, o que pode resultar em cegueira.


Metilenotetraidrofolato redutase, Mutação C677T, Detecção por PCR

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Amplificação do gene da MTHFR por PCR, seguida por digestão com a enzima de restrição Taq I, detecção por eletroforese em gel de agarose e revelação com brometo de etídio.

Valor de referência

- Ausência de mutação.

Interpretação e comentários

- A pesquisa da mutação C677T do gene da MTHFR está indicada na investigação das causas de hiper-homocisteinemia. Existe associação entre níveis elevados de homocisteína e a doença vascular arterial (risco relativo de 2 a 6), assim como entre a hiper-homocisteinemia e a trombose venosa (risco relativo de 2 a 4). As causas da hiper-homocisteinemia podem ser tanto adquiridas como hereditárias. Entre as adquiridas, encontram-se as deficiências das vitaminas B6, B12 ou ácido fólico, a insuficiência renal crônica, os transplantes renais, o hipotiroidismo e o uso de medicamentos como carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, ácido valpróico, ciclosporina, metotrexato, óxido nítrico e teofilina. Já entre as causas hereditárias estão as deficiências das enzimas que participam do metabolismo da homocisteína, em particular da MTHFR, da cistationina beta-sintase e da metionina sintase. Destas, a alteração mais prevalente é a deficiência de MTHFR, causada pela mutação C677T, que determina a produção de uma enzima com maior termolabilidade e está associada, quando presente em homozigose, a níveis discreta ou moderadamente elevados de homocisteína, sobretudo quando há reservas diminuídas de ácido fólico. Cerca de 10% da população geral apresenta homozigose para a mutação C677T do gene da MTHFR, sendo essa, 577M portanto, a causa genética mais comum de hiperhomocisteinemia. - Não se recomenda a pesquisa da mutação C677T como um dos exames primários para a investigação de fatores genéticos associados à trombofilia. Para tal fim, deve-se solicitar a dosagem de homocisteína. Em caso de detecção de hiper-homocisteinemia e de necessidade de esclarecer suas possíveis causas, aí, sim, a investigação da mutação C677T do gene da MTHFR encontra um papel claro.


Metotrexate, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- O exame tem utilidade no acompanhamento de indivíduos que se encontram em uso de metotrexato, um agente antineoplásico.

Método

- Fluorencência polarizada.

Valor de referência

24 horas após administração do medicamento: até 5 µomol/L 48 horas após administração do medicamento: até 1 µmol/L 72 horas após administração do medicamento: até 0,2 µmol/L NOTA: estes níveis são apenas referenciais; os resultados individuais devem ser interpretados de acordo com a dosagem, sinais e sintomas clínicos.

Interpretação e comentários

- O exame tem utilidade no acompanhamento de indivíduos que se encontram em uso de metotrexato, um agente antineoplásico.


Micobactérias, Identificação de cepa, cepa de microrganismo

Orientações necessárias

I - Informações gerais - Este exame permite a identificação de espécies de micobactérias crescidas em meio de cultura. II - Amostras crescidas em meio sólido - Amostras crescidas em placa de Petri não devem ser enviadas devido ao risco biológico do transporte. - Crescimentos bacterianos precisam ser encaminhados em tubo de ensaio ou em frasco com tampa rosqueada. - Os frascos têm de ser envolvidos com papel absorvente e colocados em saco plástico transparente, o qual deve ser vedado com fita adesiva. - O transporte de material biológico deve ser feito em recipiente de alumínio com tampa rosqueada ou em recipiente plástico hermético. - Na face externa do recipiente, é necessário colocar uma etiqueta que identifique a remessa como 'amostra de micobactéria para identificação', contendo ainda nome do cliente, discriminação do material clínico e número no laboratório de origem. III - Amostras crescidas em meio líquido - O material precisa ser enviado em frasco de 12B, MycoF, envolto em papel absorvente e colocado em saco plástico transparente, o qual deve ser vedado com fita adesiva. - O transporte desse tipo de amostra tem de ser feito em recipiente de alumínio com tampa rosqueada ou em recipiente plástico hermético. - Na face externa do recipiente, também deve ser colada uma etiqueta que identifique a remessa como 'amostra de micobactéria para identificação', contendo ainda nome do cliente, discriminação do material clínico e número no laboratório de origem.

Método

- PRA - PCR Restriction Analysis.

Interpretação e comentários

- O método utilizado permite distinguir 54 espécies do gênero Mycobacterium, além de possibilitar a diferenciação de M .tuberculosis e M. bovis das demais espécies do complexo Mycobacterium tuberculosis (MTB).


Micológico, direto, líquor

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente com pedido médico. - Amostras não colhidas no Laboratório Pró-diagnóstico devem ser entregues até 24 horas após coleta, em temperatura ambiente. - Para coleta no Laboratório Pró-diagnóstico, este exame complementa o exame de liquor, sendo necessário o agendamento prévio de um exame de liquor completo. - No caso de uso prévio ou atual de antifúngicos, o nome do medicamento tem de ser informado ao Laboratório Pró-diagnóstico. A administração de antifúngicos não impede a realização do exame, mas em algumas situações, pode interferir no resultado.

Método

- Exame microscópico direto e após coloração de Tinta da China.

Valor de referência

- Pesquisa negativa.

Interpretação e comentários

- O exame é útil para o diagnóstico de infecções meníngeas causadas por fungos. Nas meningites por Cryptococcus neoformans, o teste apresenta sensibilidade de 91%, razão pela qual a cultura para fungos deve ser solicitada de forma concomitante e rotineira. A pesquisa direta do antígeno de C. neoformans constitui outra ferramenta diagnóstica importante, com sensibilidade semelhante à da cultura.


Micológico, direto, Vários Materiais

Orientações necessárias

I - Material - Esse exame pode ser realizado em diferentes materiais clínicos, tais como pele, pêlo, unhas, secreção genital, materiais do trato respiratório e urina, entre outros. II - Preparo - De preferência, o cliente não deve utilizar medicamentos tópicos nos três dias que antecedem o exame. Caso não possa suspender o tratamento, precisa informar ao Laboratório Pró-diagnóstico as medicações usadas nesse período. - No caso de uso prévio ou atual de antifúngicos, o nome do medicamento precisa ser informado. A administração de antifúngicos não impede a realização do exame, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado. - Em coletas em unhas, é necessário remover eventual esmalte um dia antes do exame. Além disso, as unhas não devem ser cortadas. - As coletas de material genital masculino são realizadas de segunda a sábado das 7 às 12 horas, em todas as Unidades de Atendimento. No período da tarde, de segunda a sexta, somente nas Unidades Ibirapuera (até às 18 horas) e Paraíso (até às 21 horas). Aos domingos e feriados, das 7 às 12 horas, somente na Unidade Paraíso. - Para coleta em material vaginal, é necessário seguir os cuidados abaixo nas 48 horas anteriores ao exame: -- não usar creme e/ou óvulo vaginal; -- não utilizar ducha nem fazer lavagem interna; -- não realizar exame ginecológico com toque e/ou ultra-sonografia transvaginal. -- não manter relações sexuais, com ou sem uso de preservativos. - O ideal é não fazer o exame durante a menstruação. III - Materiais enviados - Se for enviado ao Laboratório Pró-diagnóstico, o material clínico precisa estar refrigerado, com exceção de pele, unha ou pêlo.

Método

- Exame microscópico direto após tratamento do material clínico e/ou após coloração.

Valor de referência

- Pesquisa negativa.

Interpretação e comentários

- O exame é útil para o diagnóstico rápido de diversas infecções causadas por fungos ou leveduras. Em micoses superficiais, são pesquisados dermatófitos e outros fungos causadores de dermatofitoses. Já em micoses sistêmicas, a pesquisa é direcionada de acordo com o material clínico. O uso prévio de antifúngicos pode interferir na análise, com risco de ocasionar resultados falso-negativos. Da mesma forma, convém lembrar que a coleta adequada das amostras nas micoses cutâneas é fundamental para a positividade do exame. De qualquer modo, devido à sensibilidade limitada do método, um resultado negativo não exclui a possibilidade de uma infecção fúngica. Em determinadas situações, portanto, recomenda-se o exame de cultura para fungos, por sua maior sensibilidade.


Microalbumina, amostra isolada, urina

Orientações necessárias

- Amostras não colhidas no Laboratório Pró-diagnóstico devem ser entregues até três horas após a coleta. - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame durante a menstruação.

Método

- Imunonefelométrico.

Valor de referência

- Até 26 mg/g de Creatininina. - Até 3,0 mg/mmol de Creatinina.

Interpretação e comentários

- Entende-se por microalbuminúria a excreção urinária de albumina em quantidades acima de 20 µg/minuto e inferiores às detectadas pelos métodos bioquímicos de rotina, em geral, 200 µg/minuto. Esta dosagem tem sido utilizada sobretudo no acompanhamento de diabéticos. A presença de microalbuminúria indica comprometimento renal incipiente.


Microalbumina, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado preferencialmente em urina de 12 horas noturnas (repouso). - É possível colher a amostra em período diferente de 12 horas, mas o tempo precisa ser cronometrado. Podem ser 12 horas diurnas, caso o cliente trabalhe à noite, ou 24 horas, caso o pedido médico estabeleça esse período. - De qualquer modo, o cliente tem de retirar, no Laboratório Pró-diagnóstico, os frascos e as instruções correspondentes. - A urina deve ser entregue no Laboratório Pró-diagnóstico até 24 horas após o término da coleta. - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame durante a menstruação.

Método

- Imunonefelométrico.

Valor de referência

- Até 20 µg/minuto.

Interpretação e comentários

- Entende-se por microalbuminúria a excreção urinária de albumina em quantidades acima de 20 µg/minuto e inferiores às detectadas pelos métodos bioquímicos de rotina, em geral, 200 µg/minuto. Esta dosagem tem sido utilizada sobretudo no acompanhamento de diabéticos. A presença de microalbuminúria indica comprometimento renal incipiente.


Microscopia eletrônica de transmissão

Orientações necessárias

I - Materiais colhidos no Laboratório Pró-diagnóstico - O procedimento de coleta deve ser agendado previamente. - O médico assistente deve entrar em contato previamente com a Central de Atendimento ao Cliente, para que seja feito contato com o médico patologista responsável, para a disussão do caso em análise. II - Materiais colhidos fora do Laboratório Pró-diagnóstico - O espécime biopsiado deverá ser fixado em Glutaraldeído 2,5% imediatamente após a coleta. - O Glutaraldeído é fornecido pela Anatomia Patológica e deverá ser solicitado com 48 horas de antecedência para grande São Paulo e 72 horas para demais localidades. - Não serão aceitos materiais fixados em formol ou qualquer outro tipo de fixador. III - Observações - O Laboratório Pró-diagnóstico não realiza o exame de microscopia eletrônica em esfregaços, em aspirados citológicos (líquidos) e em materiais não biológicos. Também não realiza imunomicroscopia eletrônica e microscopia eletrônica de varredura.

Método

- O espécime submetido a fixação com glutaraldeído ou excepcionalmente retirado de bloco de parafina, é analisado em microscópio eletrônico de transmissão, onde pode ser ampliado até 100.000x para estudo ultra-estrutural de elementos como organelas citoplasmáticas e suas conformidades, depósitos intracelulares ou extracelulares, tais como amilóide, imunocomplexos, lisossomos e produtos metabólicos.

Valor de referência

- O resultado é interpretativo e emitido por laudo.

Interpretação e comentários

- A microscopia de transmissão eletrônica (ME) é um instrumento útil para o diagnóstico de algumas condições geralmente raras, que não podem ser definidas apenas com a análise histológica convencional ou com a imunoistoquímica, ou ainda que dependam de exames complexos e dispendiosos não disponíveis no Brasil, como é o caso de algumas condições genéticas. A técnica oferece subsídios morfológicos importantes, e muitas vezes conclusivos, que determinam, com segurança, a natureza do processo patogênico. Trata-se de ferramenta histológica adicional e muitas vezes a alternativa propedêutica de melhor custo-benefício para esclarecimento diagnóstico em casos específicos como Lipofuscinose Ceróide e síndrome CADASIL.


Microscopia Especular de Córnea, Olho, direito

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame não são instilados colírios, a não ser em casos de edema de córnea. II - Preparo - Não há necessidade de preparo prévio nem de suspensão de medicamentos e colírios em uso.

Interpretação e comentários

- As células endoteliais da córnea são responsáveis pelo metabolismo local, mantendo seu estado de desidratação - se a córnea não fosse desidratada, não seria transparente. Essas células não se regeneram e têm um ritmo de perda de acordo com a idade e com o organismo, mas que se acentua em algumas doenças da córnea e do bulbo ocular (infecção, glaucoma e inflamação), assim como com o uso de lentes de contato e após cirurgias ou traumatismos. De qualquer maneira, existe um padrão de normalidade para o número de células endoteliais, ao qual o resultado deste exame é sempre comparado. O fato é que, com a redução da quantidade dessas células por milímetro quadrado, há hidratação e edema da córnea, causando o esfumaçamento local e a piora da acuidade visual. Em casos extremos de acentuada redução, indica-se transplante de córnea para restituir esses componentes celulares. - Além da contagem de tais células, a microscopia especular analisa sua morfologia. A célula endotelial sadia é sextavada e totalmente aderida às células adjacentes. Como a camada endotelial é homogênea, se houver a perda de alguma unidade, verifica-se a presença de falhas entre as células restantes sadias - são áreas escuras chamadas de córnea guttata. A célula endotelial em sofrimento modifica sua forma e seus limites celulares (pleomorfismo), geralmente aumentando de tamanho (polimegatismo). A contagem endotelial faz, portanto, uma avaliação indireta da vitalidade tecidual. - Alterações específicas do endotélio podem ser observadas pela microscopia especular e têm grande utilidade no diagnóstico de distrofias endoteliais. Além disso, o exame está indicado na avaliação pré-operatória de catarata, de transplantes de córnea e de alguns tipos de cirurgia refrativa, assim como no acompanhamento seriado de distrofias de córnea que possam causar lesão endotelial.


Microscopia Especular de Córnea, Olho, esquerdo

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame não são instilados colírios, a não ser em casos de edema de córnea. II - Preparo - Não há necessidade de preparo prévio nem de suspensão de medicamentos e colírios em uso.

Interpretação e comentários

- As células endoteliais da córnea são responsáveis pelo metabolismo local, mantendo seu estado de desidratação - se a córnea não fosse desidratada, não seria transparente. Essas células não se regeneram e têm um ritmo de perda de acordo com a idade e com o organismo, mas que se acentua em algumas doenças da córnea e do bulbo ocular (infecção, glaucoma e inflamação), assim como com o uso de lentes de contato e após cirurgias ou traumatismos. De qualquer maneira, existe um padrão de normalidade para o número de células endoteliais, ao qual o resultado deste exame é sempre comparado. O fato é que, com a redução da quantidade dessas células por milímetro quadrado, há hidratação e edema da córnea, causando o esfumaçamento local e a piora da acuidade visual. Em casos extremos de acentuada redução, indica-se transplante de córnea para restituir esses componentes celulares. - Além da contagem de tais células, a microscopia especular analisa sua morfologia. A célula endotelial sadia é sextavada e totalmente aderida às células adjacentes. Como a camada endotelial é homogênea, se houver a perda de alguma unidade, verifica-se a presença de falhas entre as células restantes sadias - são áreas escuras chamadas de córnea guttata. A célula endotelial em sofrimento modifica sua forma e seus limites celulares (pleomorfismo), geralmente aumentando de tamanho (polimegatismo). A contagem endotelial faz, portanto, uma avaliação indireta da vitalidade tecidual. - Alterações específicas do endotélio podem ser observadas pela microscopia especular e têm grande utilidade no diagnóstico de distrofias endoteliais. Além disso, o exame está indicado na avaliação pré-operatória de catarata, de transplantes de córnea e de alguns tipos de cirurgia refrativa, assim como no acompanhamento seriado de distrofias de córnea que possam causar lesão endotelial.


Microscopia Especular de Córnea, Olhos, ambos

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame não são instilados colírios, a não ser em casos de edema de córnea. II - Preparo - Não há necessidade de preparo prévio nem de suspensão de medicamentos e colírios em uso.

Interpretação e comentários

- As células endoteliais da córnea são responsáveis pelo metabolismo local, mantendo seu estado de desidratação - se a córnea não fosse desidratada, não seria transparente. Essas células não se regeneram e têm um ritmo de perda de acordo com a idade e com o organismo, mas que se acentua em algumas doenças da córnea e do bulbo ocular (infecção, glaucoma e inflamação), assim como com o uso de lentes de contato e após cirurgias ou traumatismos. De qualquer maneira, existe um padrão de normalidade para o número de células endoteliais, ao qual o resultado deste exame é sempre comparado. O fato é que, com a redução da quantidade dessas células por milímetro quadrado, há hidratação e edema da córnea, causando o esfumaçamento local e a piora da acuidade visual. Em casos extremos de acentuada redução, indica-se transplante de córnea para restituir esses componentes celulares. - Além da contagem de tais células, a microscopia especular analisa sua morfologia. A célula endotelial sadia é sextavada e totalmente aderida às células adjacentes. Como a camada endotelial é homogênea, se houver a perda de alguma unidade, verifica-se a presença de falhas entre as células restantes sadias - são áreas escuras chamadas de córnea guttata. A célula endotelial em sofrimento modifica sua forma e seus limites celulares (pleomorfismo), geralmente aumentando de tamanho (polimegatismo). A contagem endotelial faz, portanto, uma avaliação indireta da vitalidade tecidual. - Alterações específicas do endotélio podem ser observadas pela microscopia especular e têm grande utilidade no diagnóstico de distrofias endoteliais. Além disso, o exame está indicado na avaliação pré-operatória de catarata, de transplantes de córnea e de alguns tipos de cirurgia refrativa, assim como no acompanhamento seriado de distrofias de córnea que possam causar lesão endotelial.


Microsporidia, pesquisa, fezes

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em fezes recentes, colhidas em frascos sem conservante. - O material deve ser entregue no Laboratório Pró-diagnóstico em, no máximo, 2 horas após a coleta, se não estiver refrigerado, ou em 12 horas, se for mantido sob refrigeração. - As fezes não podem ser contaminadas com urina nem ser colhidas do vaso sanitário. - Para esta análise, o Laboratório Pró-diagnóstico não aceita amostras obtidas após o uso de Leite de Magnésia® ou de laxantes oleosos, como Nujol®. - Nas 72 horas que antecedem o exame, o cliente não pode receber, por via oral, contraste radiológico à base de bário, bismuto, magnésio e carbonato de cálcio. - É necessário notificar o Laboratório Pró-diagnóstico sobre o eventual uso de antiparasitários.

Método

- Exame microscópico para pesquisa e identificação do parasita Microsporidia, após técnica de coloração especial.

Valor de referência

- Ausência de esporocistos de Microsporidia sp.

Interpretação e comentários

- Este exame é utilizado para detectar a presença de Microsporidium sp, um protozoário pequeno (de 0,8 a 4 micra), intracelular, que costuma ser o agente causal de quadros diarréicos importantes, de infecções no trato respiratório superior, sobretudo nos seios da face, e de infecções no trato urinário. Este parasita acomete indivíduos imunocompetentes e imunodeprimidos, entre os quais especialmente os portadores de AIDS. Convém ponderar que o tamanho muito reduzido do protozoário dificulta bastante sua identificação.


Microsporidia, pesquisa, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Este exame pode ser realizado em diversos materiais clínicos, como escarro, urina, secreção nasal, brônquica, traqueal e duodenal, enviados ou colhidos no Laboratório Pró-diagnóstico. - Para a coleta de lavado brônquico no Laboratório Pró-diagnóstico, é necessário agendamento prévio de uma broncoscopia. - A amostra encaminhada precisa ser recente, colhida em frasco sem conservante e mantida sob refrigeração até a entrega, que deve ocorrer, no máximo, até 12 horas após a coleta. - Para esta análise, o Laboratório Pró-diagnóstico recebe esfregaços já prontos, em lâminas, e fixados em metanol. - Qualquer que seja o material, é necessário informar o eventual uso de antibióticos e antiparasitários pelo cliente.

Método

. Exame microscópico para pesquisa e identificação do parasita Microsporidia, após técnica de coloração especial.

Valor de referência

- Ausência de esporocistos de Microsporidia.

Interpretação e comentários

- Este exame é utilizado para detectar a presença de Microsporidium sp, um protozoário pequeno (de 0,8 a 4 micra), intracelular, que costuma ser o agente causal de quadros diarréicos importantes, de infecções no trato respiratório superior, sobretudo nos seios da face, e de infecções no trato urinário. Esse parasita acomete pessoas imunocompetentes e imunodeprimidas, entre as quais especialmente os indivíduos com AIDS. Convém ponderar que o tamanho muito reduzido do protozoário, às vezes menor que uma plaqueta, dificulta bastante sua identificação.


Mielina, Anticorpos, soro

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Imunofluorescência indireta.

Valor de referência

- Anticorpo não detectado: Não reagente. - Anticorpo detectado: Reagente.

Interpretação e comentários

- Este exame pode contribuir com o diagnóstico de doenças como esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica e outras doenças neurológicas. Entretanto, a especificidade do teste não é boa, pois anticorpos da classe IgG antimielina podem estar presentes em cerca de 5% a 10% dos indivíduos normais.


Mielograma, medula óssea

Orientações necessárias

- O mielograma é realizado em medula óssea, colhida no Laboratório Pró-diagnóstico ou enviada, e inclui a coleta de sangue periférico para a execução de hemograma. - Se for coletado no Laboratório Pró-diagnóstico, o exame é realizado somente com pedido médico e a coleta deve ser agendada previamente. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável no dia da coleta. - Caso este exame seja colhido após uma dieta leve, não é necessário jejum. Se, contudo, o exame for feito depois do almoço ou do jantar, deve haver um intervalo de três horas entre a refeição e a coleta.

Método

- Colheita de medula óssea, por aspiração, do esterno e/ou cristas ilíacas - estudo citológico, com contagem diferencial, avaliação de eritropoese, granulocitopoese, megacariocitopoese e pesquisa de elementos estranhos ao parenquima medular, em esfregaços de medula corados pelo Leishman e, quando indicados, testes citoquímicos para ferro, peroxidase, PAS e outros.

Interpretação e comentários

- O exame tem utilidade na investigação diagnóstica e no acompanhamento de doenças hematológicas, tais como leucemias, anemias, plaquetopenias, hipoplasia/aplasia medular, síndromes mielodisplásicas e tumores metastáticos. Nas doenças de depósito, é particularmente importante para esclarecer as afecções em que se verifica a presença de determinados tipos celulares característicos, como ocorre nas mucopolissacaridoses e nas doenças de Gaucher e Niemann-Pick, entre outras. Já em moléstias parasitárias, a exemplo da leishmaniose, da histoplasmose e de doença causada pelo complexo Mycobacterium avium intracelular, o mielograma pode detectar o agente infeccioso.


Mieloperoxidase, Anticorpos, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunoenzimático.

Valor de referência

- Não Reagente: Inferior a 0,9 - Indeterminado: Entre 0,9 e 1,1 - Reagente: Superior a 1,1

Interpretação e comentários

- Os anticorpos antimieloperoxidase (MPO) correspondem aos anticorpos anticitoplasma de neutrófilo com padrão perinuclear (p-ANCA), quando investigados por imunofluorescência indireta (IFI), e sua pesquisa é útil para o diagnóstico das vasculites. Esses marcadores sorológicos são detectados em 50% dos casos de poliangiites microscópicas, em 50% das glomerulonefrites rapidamente progressivas com crescentes, em 30-40% dos portadores de síndrome de Goodpasture e em 35% dos indivíduos com síndrome de Churg-Strauss. Os anticorpos contra MPO também podem ser encontrados em casos de nefrite lúpica, poliarterite nodosa, retocolite ulcerativa, colangite primária esclerosante e também em síndromes vasculíticas induzidas por drogas. - O International Consensus Statement on Testing and Reporting of ANCA recomenda que, sempre que houver possibilidade, a pesquisa desses anticorpos seja feita pelas técnicas de imunofluorescência indireta (IFI) e Elisa, baseando-se no fato de que cerca de 10% a 15% dos casos positivos para anticitoplasma de neutrófilos (ANCA), pesquisados pela IFI, são negativos pelo método Elisa, enquanto em outros 5% as reações só se mostram positivas por Elisa. Assim, o soro de um indivíduo previamente positivo para ANCA pela IFI ou pelo Elisa pode ser testado subseqüentemente apenas por um desses métodos. - Convém adicionar que a pesquisa de anti-MPO por Elisa é uma alternativa para a investigação de anticorpos anticitoplasma de neutrófilo perinuclear (p-ANCA) nas situações em que se detectam anticorpos antinúcleo (FAN) no soro do paciente, visto que estes últimos mascaram a pesquisa de p-ANCA quando reagem com o núcleo do neutrófilo.


Mioglobina, plasma

Orientações necessárias

- Esse exame não necessita preparo.

Método

- Imunoensaio.

Valor de referência

- Até 90 µg/L.

Interpretação e comentários

- A mioglobina é uma proteína heme encontrada nos músculos cardíaco e esquelético. Elevações em seus níveis séricos podem ser vistas no infarto do miocárdio, nos traumas musculares, nas miopatias, na rabdomiólise e na insuficiência renal. No infarto, as concentrações se encontram entre 0,15 e 0,5 µg/mL e se elevam antes da creatinoquinase.


Mioglobina, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em amostra de urina isolada. - Amostras não colhidas no Laboratório Pró-diagnóstico devem ser entregues até três horas após a coleta.

Método

- Precipitação diferencial com sulfato de amônio.

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- O exame é útil no diagnóstico de doenças que afetam a musculatura esquelética, a exemplo de trauma muscular, processos infecciosos com comprometimento muscular, convulsões repetidas, exercício físico exagerado, choque elétrico e isquemia de grandes áreas de massa muscular. Nessas condições, os níveis de mioglobina na urina costumam estar elevados.


Mitocôndria, Anticorpos Anti, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunofluorescência indireta. - Imunoenzimático (para subunidade E2 do complexo piruvato dehidrogenase).

Valor de referência

- Imunofluorescência indireta: Não reagente. - Método imunoenzimático (para subunidade E2 do complexo piruvato dehidrogenase): -- Não reagente: índice inferior a 0,9 -- Indeterminado: índice entre 0,9 e 1,1 Reagente: índice superior a 1,1

Interpretação e comentários

- Este exame tem utilidade no diagnóstico da cirrose biliar primária (CBP), uma vez que anticorpos antimitocôndria (AMA) são detectados em mais de 95% dos portadores dessa doença. O principal antígeno mitocondrial contra o qual os auto-anticorpos são dirigidos é a subunidade E2 do complexo PDH. - Como triagem, a pesquisa de AMA pode ser realizada por técnica de imunofluorescência indireta (IFI), que é bastante sensível, mas pouco específica. Consideram-se significativos títulos superiores ou iguais a 1:160. Em baixos títulos, por sua vez, esses anticorpos podem ser encontrados em até 30% dos portadores de hepatite auto-imune e com freqüência variável na síndrome de Sjögren, na síndrome Crest, no escleroderma difuso, no fenômeno de Raynaud idiopático e em tiroidites. - O resultado positivo da investigação por IFI precisa ser confirmado por técnica imunoenzimática, o que é feito por meio da pesquisa de anticorpos contra o complexo PDH, considerado marcador de cirrose biliar primária. - Convém ressaltar que os níveis de tais anticorpos não têm relação com a gravidade e com a duração da CBP. Além disso, há relatos de que eles podem anteceder o aparecimento dessa moléstia por anos.


Mitocôndria, em cortes de rim de ratos, Anticorpos totais, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunofluorescência Indireta.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- Este exame tem utilidade no diagnóstico da cirrose biliar primária (CBP), uma vez que anticorpos antimitocôndria (AMA) são detectados em mais de 95% dos portadores dessa doença. O principal antígeno mitocondrial contra o qual os auto-anticorpos são dirigidos é a subunidade E2 do complexo PDH. - Como triagem, a pesquisa de AMA pode ser realizada por técnica de imunofluorescência indireta (IFI), que é bastante sensível, mas pouco específica. Consideram-se significativos títulos superiores ou iguais a 1:160. Em baixos títulos, por sua vez, esses anticorpos podem ser encontrados em até 30% dos portadores de hepatite auto-imune e com freqüência variável na síndrome de Sjögren, na síndrome Crest, no escleroderma difuso, no fenômeno de Raynaud idiopático e em tiroidites. - O resultado positivo da investigação por IFI precisa ser confirmado por técnica imunoenzimática, o que é feito por meio da pesquisa de anticorpos contra o complexo PDH, considerado marcador de cirrose biliar primária. - Convém ressaltar que os níveis de tais anticorpos não têm relação com a gravidade e com a duração da CBP. Além disso, há relatos de que eles podem anteceder o aparecimento dessa moléstia por anos.


Mitocôndria, Fração M2, Anticorpos totais, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunoenzimático ( para subunidade E2 do complexo piruvato dehidrogenase ).

Valor de referência

- Não reagente: índice inferior a 0,9 - Indeterminado: índice entre 0,9 e 1,1 - Reagente: índice superior a 1,1

Interpretação e comentários

- Este exame tem utilidade no diagnóstico da cirrose biliar primária (CBP), uma vez que anticorpos antimitocôndria (AMA) são detectados em mais de 95% dos portadores dessa doença. O principal antígeno mitocondrial contra o qual os auto-anticorpos são dirigidos é a subunidade E2 do complexo PDH. - Como triagem, a pesquisa de AMA pode ser realizada por técnica de imunofluorescência indireta (IFI), que é bastante sensível, mas pouco específica. Consideram-se significativos títulos superiores ou iguais a 1:160. Em baixos títulos, por sua vez, esses anticorpos podem ser encontrados em até 30% dos portadores de hepatite auto-imune e com freqüência variável na síndrome de Sjögren, na síndrome Crest, no escleroderma difuso, no fenômeno de Raynaud idiopático e em tiroidites. - O resultado positivo da investigação por IFI precisa ser confirmado por técnica imunoenzimática, o que é feito por meio da pesquisa de anticorpos contra o complexo PDH, considerado marcador de cirrose biliar primária. - Convém ressaltar que os níveis de tais anticorpos não têm relação com a gravidade e com a duração da CBP. Além disso, há relatos de que eles podem anteceder o aparecimento dessa moléstia por anos.


Mitocôndria, pesquisa de anticorpos por Western Blot, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Western Blot.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- A pesquisa de anticorpos antimitocôndria (AMA) é um teste complementar da cirrose biliar primária (CBP). Esses auto-anticorpos são específicos dessa doença e podem anteceder suas manifestações clínicas por anos. - O principal auto-antígeno é a subunidade E2 da piruvato desidrogenase (PDH). Os anticorpos antimitocôndria podem ser pesquisados por imunofluorescência indireta em tecidos de rato (rim e fígado), assim como por Elisa e por Western Blot. O teste de imunofluorescência não permite identificar os antígenos mitocondriais reconhecidos pelo soro. Já o exame feito por Elisa é específico para a subunidade E2 da PDH (74 kDa). - O Western Blot, por sua vez, permite identificar o antígeno E2-PDH e também anticorpos contra outros antígenos mitocondriais relevantes, como a fração E2 da 2-cetoácido desidrogenase de cadeia ramificada (52 kDa), a fração E2 da oxoglutarato desidrogenase (50 kDa) e a subunidade E1 e proteína de ligação da PDH. Um estudo recente mostrou que 13% dos indivíduos com CBP tiveram teste negativo pela imunofluorescência indireta, mas positivo pelo Western Blot. Já em 6% dos portadores de CBP com reatividade antimitocôndria, não houve reconhecimento do tradicional auto-antígeno E2-PDH (Dig Liv Dis 2005, 37: 108).


Monitorização ambulatorial, da pressão arterial

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - A idade mínima para a realização do exame é de 10 anos, devido à necessidade de cooperação. - De preferência, o exame deve ser agendado em um dia de atividade normal. Atenção: - Se a circunferência do braço do cliente for muito pequena ou muito grande, pode haver limitação para a execução desta monitorização. II - Preparo - É necessário entregar ao Laboratório Pró-diagnóstico uma relação com os nomes, as doses e os horários de tomada dos medicamentos em uso nos últimos cinco dias. - Caso faça uso de medicamentos para pressão, confirmar com o médico solicitante se o exame deverá ser feito em vigência do uso destas medicações ou se elas devem ser suspensas e por quantos dias. - No dia do exame, convém tomar banho o mais próximo possível do horário da colocação do aparelho, uma vez que, durante a monitorização, a higiene corporal completa fica dificultada. - O indivíduo precisa comparecer ao Laboratório Pró-diagnóstico com camisa de mangas curtas e largas e com cinto, pois esse acessório ajuda a fixar o aparelho na cintura.

Valor de referência

- Utilizam-se as recomendações da Sociedade Americana de Hipertensão e da III Diretrizes para o uso da Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial.

Interpretação e comentários

- A análise do exame é fundamentada nos valores médios da pressão arterial nas 24 horas e nos períodos de vigília e sono. Com base em valores já definidos, o comportamento da pressão arterial pode ser considerado normal, intermediário e anormal. Outros dados, como o descenso da pressão arterial no período de sono e os valores de cargas de pressão, também são expressos na avaliação.


Motilidade ocular, teste de

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame não são instilados colírios. - Não será realizada consulta médica, somente o teste ortóptico. - A permanência na sala de exames dura de 20 a 30 minutos e é necessária a cooperação do cliente. Se houver necessidade de complementação do exame para certeza diagnóstica, haverá recomendação de retorno em outra data. II - Critérios de realização - É necessário trazer solicitação médica, resultados de exames oftalmológicos já realizados, informações sobre cirurgias oculares ou tratamentos de ambliopia ou de estrabismo prévios, bem como os óculos em uso (para perto e para longe) e a receita mais recente de óculos fornecida pelo Oftalmologista.

Método

- Avaliação subjetiva de acuidade visual e objetiva para quantificação do desvio ocular.

Valor de referência

- Teste ortóptico normal: reflexos corneanos centrais, ausência de desvio ocular para perto ou longe, acuidade visual 20/20 e simétrica.

Interpretação e comentários

- Exame indicado para desvios oculares (estrabismo), situação na qual pode ser necessária a indicação de consulta com Oftalmologista para verificar refração (não pode ser realizada no Centro Diagnóstico Laboratório Pró-diagnóstico). - Para insuficiência de convergência, casos de diplopia e controle de ambliopia com tratamento oclusivo, pode ser necessário o exame seriado e repetido mensalmente. - Para pré e pós-operatório de cirurgia de estrabismo, há necessidade de várias medidas e informações prévias relacionadas à refração.


Mucopolissacárides, screening, urina

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Cromatografia em camada delgada (TLC).

Valor de referência

MPS, QUANTITATIVO: 0-2 meses: < 56.2 mg/mmol de creatinina 3-4 meses: < 35.1 mg/mmol de creatinina 5-6 meses: < 26.7 mg/mmol de creatinina 7-23 meses: < 21.9 mg/mmol de creatinina 2-3 anos: < 17.9 mg/mmol de creatinina 4-5 anos: < 10.5 mg/mmol de creatinina 6-7 anos: < 13.9 mg/mmol de creatinina 8-9 anos: < 7.4 mg/mmol de creatinina 10-11 anos: <7.9 mg/mmol de creatinina 12-13 years: <9.1 mg/mmol de creatinina > ou = 14 anos: <3.5 mg/mmol de creatinina MPS, QUALITATIVO: Nota intrepretativa.

Interpretação e comentários

- Este exame é útil para a triagem de mucopolissacaridoses, erros do metabolismo geneticamente determinados que causam um acúmulo, nos tecidos, de glicosaminoglicanos, os quais constituem um importante componente da matriz extracelular. Existem dez diferentes tipos de mucopolissacaridoses: MPS I, MPS II, MPS III-A, B, C e D, MPS IV-A e B, MPS VI e MPS VII. Um resultado normal neste screening torna muito improváveis esses diagnósticos. Quando anormal, o padrão de excreção dos mucopolissacárides na urina permite direcionar o diagnóstico para testes enzimáticos mais específicos, que podem confirmar a doença.


Mucosa Gástrica, Anticorpos totais, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunofluorescência indireta.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- Os anticorpos anticélula parietal reconhecem a ATPase H/K e estão presentes em 90% dos adultos com anemia perniciosa e em mais de 60% dos indivíduos com gastrite atrófica. Não guardam correlação temporal com a má absorção de vitamina B12, mas podem ter participação na patogênese inicial da destruição da célula parietal. O encontro simultâneo desses marcadores sorológicos e do antifator intrínseco configura o diagnóstico de anemia perniciosa. - Por outro lado, tais anticorpos também estão ocasionalmente presentes em portadores de úlcera gástrica ou câncer gástrico, assim como em 20% ou 30% das pessoas que têm uma variedade de doenças auto-imunes órgão-específicas e em 16% dos indivíduos assintomáticos com mais de 60 anos de idade. - A reatividade cruzada desses marcadores com anticorpos antitiróide costuma ser descrita em pacientes com tiroidites e anemia perniciosa. Com o tempo, o título de anticorpos anticélula parietal pode declinar em alguns portadores de anemia perniciosa, o que possivelmente está relacionado com a destruição e com a conseqüente diminuição ou ausência de células parietais, enquanto os antifatores intrínsecos persistem.


Músculo Estriado, Anticorpos totais, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunofluorescência indireta.

Valor de referência

- Menor ou igual a 1:40.

Interpretação e comentários

- Este exame funciona como auxiliar no diagnóstico da miastenia gravis (MG). Os anticorpos antimúsculo esquelético são mais freqüentemente encontrados em portadores de MG com mais de 60 anos de idade, sendo raros em indivíduos com menos de 20 anos. Além disso, são raramente detectados em indivíduos com câncer de pulmão e síndrome paraneoplásica neurológica. Quando a MG está associada à presença de timoma, a pesquisa desses anticorpos é positiva em 80-90% dos casos; sem timoma, porém, o exame se mostra negativo em 70- 100% das pessoas com MG. Em portadores de MG, o anticorpo antimúsculo estriado apresenta valor preditivo negativo de 98% para a presença de timoma. Para fins diagnósticos, consideram-se significativos títulos superiores ou iguais a 1:40. Já títulos menores que 1:40 devem ser valorizados com cautela, dentro do contexto do quadro clínico.


Músculo Liso, Anticorpos totais, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunofluorescência Indireta.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- Este exame tem utilidade no diagnóstico diferencial das hepatites crônicas. Títulos superiores a 1/80 são encontrados em cerca de 80% das hepatites auto-imunes e, com menor freqüência, em hepatites crônicas virais. Já títulos menores que 1/80 ocorrem em aproximadamente 50% dos portadores de cirrose biliar primária, cirrose de outras etiologias e hepatites virais, assim como em indivíduos com uveítes, hipertensão pulmonar primária e neoplasias. - Os anticorpos antimúsculo liso (SMA) representam uma coleção de auto-anticorpos contra vários antígenos do citoesqueleto de fibras musculares. Entre eles, os voltados contra a F-actina têm maior associação com a hepatite auto-imune tipo I. No exame de imunofluorescência indireta, os anticorpos antiactina se apresentam reagentes não apenas no músculo liso presente nos cortes de estômago de rata, mas também nos constituintes antigênicos dos glomérulos, dos vasos e dos túbulos renais. Outros testes característicos da hepatite auto-imune tipo I são o fator antinúcleo (FAN) e a pesquisa específica de anticorpos antiactina. Além de não ser preditiva de desenvolvimento de doença hepática, existe a possibilidade de a presença de anticorpos somente contra o músculo liso não ter significado clínico aparente porque pode traduzir anticorpos contra outros constituintes do citoesqueleto não relacionados com a actina. Em geral, nas hepatopatias, a ausência de SMA e de FAN fala a favor de formas não auto-imunes de hepatite crônica.


Mutação Delta F508, Detecção por PCR, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Este exame pode ser realizado em sangue periférico, líquido amniótico ou sangue de cordão umbilical, a critério médico. - Para a coleta de líquido amniótico ou de sangue de cordão umbilical no Laboratório Pró-diagnóstico, é necessário agendar a punção previamente.

Método

- Análise da mutação delta-F508 da Fibrose Cistica por amplicação do gene CFTR por PCR, seguida por eletroforese em gel de poliacrilamida de alta resolução.

Valor de referência

- Ausência da mutação.

Interpretação e comentários

- Este teste identifica as mutações delta-F508 e delta-I507, que ocorrem na fibrose cística. A delta-F508 é a de maior prevalência em todas as populações estudadas, respondendo por algo em torno de 40% a 70% dos cromossomos anormais em portadores da doença. A delta-I507, porém, tem ocorrência mais rara. - O método pode ser empregado para a confirmação diagnóstica de casos suspeitos de fibrose cística e para a investigação de familiares de portador com uma das mutações previamente detectadas pelo teste. - A ausência das mutações delta-F508 e delta-I507 não exclui o diagnóstico de fibrose cística, uma vez que são conhecidas mais de mil diferentes alterações no gene CFTR. Havendo forte suspeita clínica e ausência dessas duas mutações, recomenda-se a realização de teste molecular para fibrose cística com painel ampliado de mutações, o qual também está disponível no Laboratório Pró-diagnóstico. - A investigação de mutações no gene CFTR também é usualmente empregada na investigação molecular de infertilidade masculina.


Mutação tipo ITD no gene FLT3, por PCR e eletroforese capilar, Vários Materiais

Orientações necessárias

I - Material - Este exame pode ser realizado em sangue periférico ou em aspirado de medula óssea. II - Coleta de aspirado de medula óssea no Laboratório Pró-diagnóstico - Caso seja solicitada coleta de medula óssea no Laboratório Pró-diagnóstico, é necessário agendar previamente a punção. III - Coleta de aspirado de medula óssea fora do Laboratório Pró-diagnóstico - Os materiais colhidos fora do Laboratório Pró-diagnóstico devem ser entregues refrigerados (2-8 ºC) em até 48 horas após a coleta. - O Laboratório Pró-diagnóstico não aceita amostras enviadas em seringa com agulha.

Método

- Reação em cadeia da polimerase (PCR) com primers marcados com partículas fluorescentes e detecção automática por eletroforese capilar.

Valor de referência

- Ausência da mutação.

Interpretação e comentários

- O gene FLT3 codifica um receptor quinase de tirosina, expresso em células precursoras hematopoéticas. As mutações mais comumente encontradas nesse gene inlcuem a duplicação interna em tandem (ITD), presente em cerca de 20% dos casos, ou sua deleção ou inserção, observadas mais raramente (<10%). Na leucemia mielóide aguda (LMA), o achado de tais alterações tem importância prognóstica. A presença da ITD em LMA confere prognóstico desfavorável, caracterizado por menor duração de remissão completa, menor sobrevida livre de doença e menor sobrevida global, exceto para pessoas com mais de 60 anos, devido ao fato de esses pacientes habitualmente apresentarem outros comemorativos. Vale lembrar que a ITD é raramente encontrada em crianças. - A pesquisa de FLT3/ITD vem sendo preconizada especialmente para os casos de LMA com cariótipo normal.


Mutação V617F no gene JAK2, Detecção por PCR em tempo real, Vários Materiais

Orientações necessárias

I - Material - Este exame é realizado em sangue periférico ou em medula óssea (a critério médico), os quais podem ser colhidos no Laboratório Pró-diagnóstico ou enviados. II - Para coletas de medula óssea no Laboratório Pró-diagnóstico - Caso seja solicitado coleta de medula óssea no Laboratório Pró-diagnóstico, o cliente deve agendar a punção previamente. III - Material enviado - As amostras devem ser mantidas refrigeradas e entregues até 48 horas após a coleta. - O Laboratório Pró-diagnóstico não aceita material enviado em seringa com agulha.

Método

- PCR em tempo real.

Valor de referência

- Ausência da mutação V617F.

Interpretação e comentários

- As doenças mieloproliferativas crônicas constituem-se em um grupo heterogêneo de afecções caracterizadas por acentuada hematopoese, com maturação dos precursores anômalos produzidos pela medula óssea. Em diversas situações, faz-se necessária a diferenciação entre doença primária da medula óssea e casos reacionais ou secundários, que podem cursar com aumento na série vermelha, nos granulócitos ou nas plaquetas no sangue periférico. A maioria dos portadores de doenças mieloproliferativas crônicas - exceto de leucemia mielóide crônica - apresenta a mutação V617F no gene Janus kinase 2 (JAK-2), o que faz da pesquisa dessa alteração genética uma ferramenta de auxílio diagnóstico. A mutação V617F está presente na maioria dos casos de policitemia vera (65-97%) e também é relatada na trombocitemia essencial (23-57%) e na mielofibrose crônica (35-57%).


Mycobacterium tuberculosis, Detecção por PCR, Vários Materiais

Orientações necessárias

Materiais - Este exame pode ser realizado em escarro, lavado broncoalveolar, lavado brônquico, lavado gástrico, swab de orofaringe, liquor, urina, sangue, medula óssea, líquido ascítico e líquido pleural. Não pode ser realizado em biópsia de tecido fixada em formol, incluída ou não em parafina. Escarro - É necessário retirar o frasco estéril apropriado e as instruções de coleta em uma das unidades Laboratório Pró-diagnóstico, uma vez que a amostra deve ser colhida em casa. - O cliente precisa entregar o material no Laboratório Pró-diagnóstico até seis horas após a coleta, caso a amostra seja mantida em temperatura ambiente, ou em 72 horas, se estiver refrigerada. - Excepcionalmente, o material poderá ser colhido no Laboratório Pró-diagnóstico, porém somente na Unidade Ibirapuera. Não há necessidade de agendamento, porém existe possibilidade de espera para a coleta, caso a sala apropriada para este procedimento esteja sendo utilizada. Lavado broncoalveolar ou brônquico - Caso a coleta seja efetuada no Laboratório Pró-diagnóstico, o cliente tem de agendar também uma broncoscopia. Lavado gástrico - A coleta deste material requer um jejum de 12 horas e pode ser feita no Laboratório Pró-diagnóstico ou não. No caso de material enviado, é necessário retirar previamente o kit no Laboratório Pró-diagnóstico. - O cliente precisa entregar o material no Laboratório Pró-diagnóstico até seis horas após a coleta, caso a amostra seja mantida em temperatura ambiente, ou em 72 horas, se estiver refrigerada. Liquor - Caso a coleta seja feita no Laboratório Pró-diagnóstico, o cliente deve agendar um exame de liquor. - Para material enviado, 1 mL, refrigerado. - Estabilidade: 72h se refrigerado de 4-8 °C. Urina - O cliente deve colher a primeira micção da manhã, em frasco sem conservante. Eventualmente, é possível fazer o exame em amostra colhida em outro horário. A análise, porém, não é efetuada em urina de 24 horas. - Estabilidade: 72h se refrigerado de 4-8 °C. Líquidos ascítico e pleural - A coleta pode ser feita no Laboratório Pró-diagnóstico, guiada por ultra-som, com agendamento prévio do procedimento de coleta. - Amostras não colhidas no Laboratório Pró-diagnóstico devem ser mantidas refrigeradas e entregues em até 72 horas após a coleta. Medula óssea - Caso a coleta seja realizada no Laboratório Pró-diagnóstico, o cliente também precisa agendar a punção com antecedência.

Método

- Detecção do DNA de micobactéria do complexo Mycobacterium tuberculosis pelo método da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) utilizando-se kit comercial fabricado por Roche Diagnostics.

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- Este teste é específico para o diagnóstico de infecções causadas por micobactérias do complexo M. tuberculosis, que compreende as espécies M. tuberculosis, M. bovis, M. africanum e M. microti. Em escarro, o exame apresenta especificidade e sensibilidade próximas de 99% quando a detecção direta da micobactéria em esfregaços desse material (por Ziehl-Neelsen) é positiva. Em casos de Ziehl-Neelsen negativos, a sensibilidade cai para valores em torno de 50% a 70%. Portanto, um resultado negativo não descarta a possibilidade de infecção por micobactéria. - A principal vantagem deste teste, em relação aos exames clássicos, como detecção direta e cultura, é a maior sensibilidade e também a maior rapidez de execução. No entanto, devido à possibilidade da presença de micobactérias atípicas e ao fato de a cultura ser considerada o método de referência para o diagnóstico de infecção por esses agentes, deve-se, sempre que possível, solicitar o teste molecular em conjunto com os métodos de cultura e detecção direta.


Mycoplasma pneumoniae, Anticorpos IgG e IgM, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunofluorescência indireta.

Valor de referência

- IgG: Não reagente. - IgM: Não reagente.

Interpretação e comentários

- O teste é útil para o diagnóstico de infecções, principalmente do trato respiratório, causadas por Mycoplasma pneumoniae. A pesquisa positiva para anticorpos IgG e IgM confirma o diagnóstico de infecção aguda. Os anticorpos IgM podem persistir por aproximadamente seis meses, a partir do início da infecção. Já reações positivas somente para anticorpos IgG traduzem exposição prévia ao microorganismo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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