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Exames




Vacina, contra Difteria e Tétano, adulto

Orientações necessárias

- Esta vacina é aplicada a partir de 7 anos de idade. - O cliente deve dirigir-se à unidade Paraíso para entrevista médica e aplicação da vacina, de segunda à sexta-feira das 7 às 19 horas e, aos sábados, das 7 às 18 horas. - Há restrições para a aplicação do produto nas seguintes condições: -- hipersensibilidade aos componentes da vacina; -- vigência de quadros febris e/ou infecciosos agudos; -- alergia ao timerosal ou ao alumínio. Observação: o preço da vacina refere-se sempre a cada dose.

Doses e intervalos

- Para indivíduos que não tenham recebido vacina tríplice ou dupla infantil (DT) ou para aqueles cujo estado imunitário seja desconhecido, recomendam-se duas doses, mantendo-se um intervalo de 60 dias entre cada uma (no mínimo, de 30 dias), e uma terceira dose quatro meses após a segunda. - Todas as pessoas, a partir dos 7 anos de idade, que tenham recebido vacinação básica e reforço com a tríplice contra difteria, tétano e pertussis (DPT), ou mesmo com a DT ou com a dupla adulto (dT), devem receber reforços de dT aproximadamente a cada dez anos - para facilitar a memorização, a vacinação é sugerida nas idades de 15, 25, 35. etc. Em caso de gravidez ou acidente com lesões graves, é possível antecipar o reforço para cinco anos.

Efeitos adversos

- Podem ocorrer reações locais, como eritema, edema e dor, e eventualmente febre até 48 horas após a aplicação da vacina.

Composição

- Toxóide diftérico purificado; - Toxóide tetânico purificado; - Hidróxido de alumínio; - Timerosal.

Interpretação e comentários

- Com utilidade na profilaxia de difteria e tétano, a vacina dT é uma associação dos toxóides diftérico e tetânico, mas com uma menor quantidade do componente diftérico em relação à DT, sendo indicada nos reforços de maiores de 7 anos, os quais apresentam efeitos adversos mais graves ao toxóide diftérico.


Vacina, contra Haemophilus influenzae

Orientações necessárias

- Esta vacina é aplicada até os 4 anos e 11 meses de idade. - O cliente deve dirigir-se à unidade Paraíso para entrevista médica e aplicação da vacina, de segunda à sexta-feira das 7 às 19 horas e, aos sábados, das 7 às 18 horas. - Há restrições para a aplicação do produto nas seguintes condições: -- vigência de quadros febris e/ou infecciosos agudos; -- hipersensibilidade ao componente da vacina (toxóide tetânico ou toxóide diftérico ou membrana da N. meningitidis). Observação: o preço da vacina refere-se sempre a cada dose.

Doses e intervalos

- O esquema de imunização depende da idade de início: -- de 2 a 6 meses: três doses, com intervalos de dois meses entre cada uma, e reforço entre 12 e 15 meses; -- de 7 a 11 meses: duas doses, aplicadas com um intervalo de dois meses entre elas, e reforço entre 12 e 18 meses, no mínimo dois meses após a segunda dose; -- acima de 12 meses: uma dose.

Efeitos adversos

- Costuma haver reações locais, a exemplo de dor, eritema e enduração. - Reações gerais como febre, irritabilidade e sonolência são raras e de baixa intensidade, ocorrendo em menos de 10% dos vacinados, e tendem a diminuir com as doses subseqüentes. Em mais de 90% dos casos os sintomas se limitam às primeiras 24 horas após a aplicação. - Não há relatos de eventos pós-vacinais graves.

Composição

- A vacina é composta de um polissacarídeo da cápsula do H. influenzae (Hib) conjugado com uma proteína carreada.

Interpretação e comentários

- Esta vacina tem utilidade na prevenção de infecção grave pelo Haemophilus influenzae, como meningite, broncopneumonia e otite média aguda. É usada rotineiramente em todas as crianças de 2 meses a 5 anos de idade, sendo ainda indicada para crianças acima de 5 anos com asplenia, anemia falciforme ou quaisquer imunodeficiências, até mesmo para os HIV-positivos assintomáticos ou sintomáticos. O produto, porém, não serve para a profilaxia após exposição. - Em algumas situações pode ser indicada na idade adulta, como em pacientes com anemia falciforme, AIDS, esplenectomizados, transplantados de medula óssea ou indivíduos em quimioterapia. - As vacinas disponíveis conferem proteção de 95% após o esquema vacinal completo. Existem evidências de que os níveis de anticorpos se mantêm protetores por pelo menos 20 anos.


Vacina, contra Hepatite A

Orientações necessárias

- Esta vacina é aplicada a partir de 1 ano de idade. - O cliente deve dirigir-se à unidade Paraíso para entrevista médica e aplicação da vacina, de segunda à sexta-feira das 7 às 19 horas e, aos sábados, das 7 às 18 horas. - Há restrições para a aplicação da vacina nas seguintes condições: -- vigência de quadros febris e/ou infecciosos agudos; -- alergia aos componentes da vacina (alumínio, 2- fenoxietanol ou neomicina); -- primeiro trimestre da gestação. Observação: o preço da vacina refere-se sempre a cada dose.

Doses e intervalos

- O esquema vacinal prevê a aplicação de duas doses, com intervalo de seis meses entre elas. - O produto pode ser administrado em três doses se for combinado com a vacina para a hepatite B (veja a vacina contra hepatite A e B combinadas).

Efeitos adversos

- Dor, eritema, edema e, raramente, nódulo no local da aplicação; - Febre baixa, astenia, cefaléia, mialgia e artralgia; - Distúrbios gastrointestinais

Composição

- Vírus inativado (morto); - Hidróxido de alumínio ou glicoproteína do vírus influenzae (adjuvante); - Neomicina (conservante).

Interpretação e comentários

- Esta vacina previne a infecção pelo vírus da hepatite A. Sua eficácia atinge 100% e a duração da imunidade é de pelo menos 20 anos. - A soroconversão ocorre, em geral, 14 dias após a administração da vacina, sendo considerados protetores títulos superiores a 20 mUI/mL. - A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda o uso desta vacina em todas as crianças. Além disso, o produto tem indicação especial para grupos de elevado risco de adquirir a doença, tais como: -- pessoas que trabalham em instituições como creches, orfanatos, asilos, etc.; -- homossexuais masculinos e bissexuais; -- usuários de drogas ilícitas (injetáveis ou não); -- indivíduos com doença hepática crônica (para evitar maior dano hepático); -- pessoas com distúrbios de coagulação; -- viajantes com destino a zonas de alta endemicidade de hepatite A; -- grupos de baixo risco nos quais ocorram surtos da doença; -- funcionários de berçários e profissionais da área de saúde; -- trabalhadores de laboratórios e da área de saúde que lidam com amostras contaminadas ou com primatas não-humanos; -- indivíduos que manipulam alimentos.


Vacina, contra Hepatite B, adulto

Orientações necessárias

- Esta vacina é aplicada a partir de 20 anos de idade. - O cliente deve dirigir-se à unidade Paraíso para entrevista médica e aplicação da vacina, de segunda à sexta-feira das 7 às 19 horas e, aos sábados, das 7 às 18 horas. - Há restrições para a aplicação da vacina nas seguintes condições: -- alergia ao alumínio; -- vigência de quadro febril - neste caso, recomenda-se apenas adiar a vacina, já que não se trata de uma contra-indicação absoluta; -- primeiro trimestre da gestação. Observação: o preço da vacina refere-se sempre a cada dose.

Doses e intervalos

- Utilizam-se duas doses, com intervalo de um mês entre cada uma, e mais uma dose seis meses após a primeira. - Pessoas com alto risco de infecção: -- aplicam-se três doses, com intervalos de um mês entre elas, e reforço após um ano; -- trata-se de um esquema acelerado de imunidade, porém com títulos menores de anticorpos. - Imunodeprimidos e pacientes em hemodiálise: -- são usadas quatro doses de 40 µg da vacina (0, 30 dias, 60 dias e 12 meses); -- recomenda-se monitorizar o nível de anticorpos anti-HBs e, quando os títulos estiverem menores que 10 mUI/mL, fazer dose de reforço. Profilaxia pós-exposição - A imunoprofilaxia pode ser feita de acordo com o tipo de exposição: -- contato doméstico com portador crônico: vacinação; -- contato doméstico com sangue de portador agudo: vacinação + Imunoglobulina para hepatite B; -- perinatal em mãe HBsAg-positiva: vacinação + Imunoglobulina para hepatite B; -- contato sexual com portador crônico: vacinação; -- contato sexual com portador de infecção aguda: vacinação + Imunoglobulina para hepatite B.

Efeitos adversos

- Costumam ser relatados febre baixa e dor no local da aplicação.

Composição

- Partícula do antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg), produzida por recombinação genética em fungo (Saccharomyces cerevisiae); - Hidróxido de alumínio (adjuvante); - Timerosal (conservante).

Interpretação e comentários

- Esta vacina serve para prevenir a infecção pelo vírus da hepatite B. Está indicada principalmente para grupos de risco para a doença, tais como homossexuais, usuários de drogas injetáveis, profissionais da área de saúde e lixeiros, mas deve ser aplicada universalmente. - A eficácia do produto é superior a 95% e a duração da imunidade, de pelo menos dez anos. São considerados protetores títulos de anticorpos anti-HBs maiores que 10 mUI/mL. - As doses nunca se perdem se, por acaso, o intervalo não for mantido. Por exemplo, se uma pessoa ultrapassou o prazo para a aplicação da segunda dose, a vacina deve ser feita assim que possível. Evidentemente, isso muda o período da terceira dose, que precisa ser aplicada entre 3 e 5 meses depois da segunda. Além disso, as vacinas dos vários fabricantes são intercambiáveis, podendo-se iniciar o esquema com uma e completá-lo com uma outra, sem prejuízo. - Em geral, não há necessidade de realizar sorologia após a vacinação, exceto em grupos de risco, como profissionais da área de saúde, imunodeprimidos, portadores de doença renal crônica, entre outros. Para maus respondedores, ou seja, pessoas que mantêm sorologia negativa após a aplicação das doses, nos intervalos preconizados, deve-se reiniciar o esquema.


Vacina, contra Hepatite B, infantil

Orientações necessárias

- Esta vacina é aplicada até 19 anos e 11 meses de idade. - O cliente deve dirigir-se à unidade Paraíso para entrevista médica e aplicação da vacina, de segunda à sexta-feira das 7 às 19 horas e, aos sábados, das 7 às 18 horas. - Há restrições para a aplicação da vacina nas seguintes condições: -- alergia ao alumínio; -- vigência de quadro febril e/ou infeccioso agudo; -- primeiro trimestre da gestação. Observação: o preço da vacina refere-se sempre a cada dose.

Doses e intervalos

- Recomendação geral para menores de 20 anos: -- utilizam-se duas doses, com intervalo de um mês entre cada uma, e mais uma dose seis meses após a primeira. - Pessoas com alto risco de infecção: -- aplicam-se três doses, com intervalo de um mês entre elas, com reforço após um ano; -- trata-se de um esquema acelerado de imunidade, porém com títulos menores de anticorpos. - Imunodeprimidos e pacientes em hemodiálise: -- são usadas quatro doses da vacina (0, 30 dias, 60 dias e 12 meses); -- recomenda-se monitorizar o nível de anticorpos anti-HBs e, quando os títulos estiverem menores que 10 mUI/mL, fazer dose de reforço. Profilaxia pós-exposição - A imunoprofilaxia pode ser feita de acordo com o tipo de exposição: -- contato doméstico com portador crônico: vacinação; -- contato doméstico com sangue de portador agudo: vacinação + Imunoglobulina para hepatite B; -- perinatal em mãe HBsAg-positiva: vacinação + Imunoglobulina para hepatite B; -- contato sexual com portador crônico: vacinação; -- contato sexual com portador de infecção aguda: vacinação + Imunoglobulina para hepatite B.

Efeitos adversos

- Costumam ser relatados febre baixa e dor no local da aplicação.

Composição

- Partícula de antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg), produzida por recombinação genética em fungo (Saccharomyces cerevisiae); - Hidróxido de alumínio (adjuvante); - Timerosal (conservante).

Interpretação e comentários

- Esta vacina serve para prevenir a infecção pelo vírus da hepatite B. - A eficácia do produto é superior a 95% e a duração da imunidade, de pelo menos dez anos. São considerados protetores títulos de anticorpos anti-HBs maiores que 10 mUI/mL. - As doses nunca se perdem se, por acaso, o intervalo não for mantido. Por exemplo, se uma pessoa ultrapassou o prazo para a aplicação da segunda dose, a vacina deve ser feita assim que possível. Evidentemente, isso muda o período da terceira dose, que precisa ser aplicada entre 3 e 5 meses depois da segunda. Além disso, as vacinas dos vários fabricantes são intercambiáveis, podendo-se iniciar o esquema com uma e completá-lo com uma outra, sem prejuízo. - Em geral, não há necessidade de realizar sorologia após a vacinação, exceto em grupos de risco, como profissionais da área de saúde, imunodeprimidos, portadores de doença renal crônica, entre outros. Para maus respondedores, ou seja, pessoas que mantêm sorologia negativa após a aplicação das doses, nos intervalos preconizados, deve-se reiniciar o esquema.


Vacina, contra hepatites A e B, combinadas

Orientações necessárias

- Esta vacina é aplicada a partir de 1 ano de idade. - O cliente deve dirigir-se à unidade Paraíso para entrevista médica e aplicação da vacina, de segunda à sexta-feira das 7 às 19 horas e, aos sábados, das 7 às 18 horas. - É possível usar a vacina combinada de forma concomitante com qualquer outra imunização. - Há restrições para a aplicação da vacina nas seguintes condições: -- alergia ao timerosal ou ao alumínio; -- vigência de quadro febril e/ou infeccioso agudo; -- primeiro trimestre da gestação. Observação: o preço da vacina refere-se sempre a cada dose.

Doses e intervalos

- Entre 1 e 15 anos de idade: duas doses iniciais com intervalo de seis meses - Acima de 16 anos: duas doses iniciais com intervalo de um mês e uma terceira dose cinco meses após a segunda.

Efeitos adversos

- Costumam ser relatados febre baixa e dor no local da aplicação.

Composição

- Partícula do antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg), produzida por recombinação genética em fungo (Saccharomyces cerevisiae); - Vírus inativado da hepatite A; - Hidróxido de alumínio (adjuvante); - Timerosal (conservante).

Interpretação e comentários

- Esta vacina tem utilidade na prevenção da infecção causada pelos vírus das hepatites A e B. Está indicada principalmente para grupos de risco, a exemplo de homossexuais, usuários de drogas injetáveis, profissionais da área de saúde e lixeiros, mas deve ser aplicada universalmente. A vacina contra a hepatite A, especialmente, pode ser oferecida a indivíduos que visitam áreas de alta endemicidade da doença. Veja outros comentários nas vacinas contra a hepatite A e contra a hepatite B isoladamente.


Vacina, contra Meningoco C, conjugada

Orientações necessárias

- Esta vacina é aplicada a partir de 2 meses de idade. - O cliente deve dirigir-se à unidade Paraíso para entrevista médica e aplicação da vacina, de segunda à sexta-feira das 7 às 19 horas e, aos sábados, das 7 às 18 horas. - Há restrições para a aplicação do produto nas seguintes condições: -- alergia ao alumínio; -- história de hipersensibilidade ao toxóide tetânico, utilizado para conjugar o polissacarídeo do meningococo; -- vigência de quadros febris e/ou infecciosos agudos; -- gestação. Observação: o preço da vacina refere-se sempre a cada dose.

Doses e intervalos

- Duas doses a partir do segundo mês de vida, com intervalo de dois meses entre cada uma. - A dose de reforço deve ser aplicada a partir de 1 ano de idade. - Acima de 1 ano de idade, a criança tem de receber dose única desta vacina.

Efeitos adversos

- Dor, eritema e enduração no local da aplicação; - Reações sistêmicas, como febre, irritabilidade e sonolência, são raras e, quando se manifestam, têm leve intensidade.

Composição

- Conjugado do polissacarídeo do meningococo do grupo C com o toxóide tetânico; - Hidróxido de alumínio (adjuvante).

Interpretação e comentários

- A vacina conjugada para o meningococo C, que previne a doença causada por esse microrganismo, pode ser utilizada com sucesso a partir de 2 meses de idade, sendo também capaz de induzir na pessoa excelente memória imunológica, responsável pela proteção de longa duração, possivelmente vitalícia, mesmo com a queda de anticorpos. Estudos têm demonstrado que o produto provavelmente reduz o número de portadores e propicia imunidade de massa. - Indivíduos em exposição domiciliar à doença meningocócica têm de 500 a 800 vezes mais probabilidade de adquirir a infecção (há quatro casos em cada mil pessoas expostas), devendo ser vacinados o mais precocemente possível. O ideal é que a imunização seja feita dentro das primeiras 24 horas após a confirmação do caso-índice para os seguintes grupos: contatos domiciliares ou em creches, exposição a secreções orais do doente, contatos por beijo e por respiração boca-a-boca e intubação endotraqueal. Convém lembrar da importância da quimioprofilaxia com rifampicina, ciprofloxacina ou ceftriaxone para esses casos, recomendada até 14 dias da exposição.


Vacina, contra Meningococo A e C

Orientações necessárias

- Esta vacina é aplicada a partir de 2 anos de idade. - O cliente deve dirigir-se à unidade Paraíso para entrevista médica e aplicação da vacina, de segunda à sexta-feira das 7 às 19 horas e, aos sábados, das 7 às 18 horas. - Há restrições para a aplicação do produto nas seguintes condições: -- vigência de quadros febris e/ou infecciosos agudos; -- gestação. Observação: o preço da vacina refere-se sempre a cada dose.

Doses e intervalos

- Para crianças entre 2 e 5 anos, recomenda-se a aplicação de uma dose, com revacinação a cada três anos. - Para crianças vacinadas com mais de 5 anos e para adultos, também se deve aplicar uma dose, mas com revacinação a cada cinco anos.

Efeitos adversos

- Podem ocorrer reações como edema, dor e hiperemia local no primeiro ou no segundo dia após a aplicação. - Em 5% dos casos, costuma haver febre nas primeiras 48 horas. - Raramente aparecem reações de caráter anafilático, como urticária e sibilos. - Também são descritas reações neurológicas de 7 a 30 dias após a aplicação da vacina, a exemplo de parestesias, síndrome de Gullain-Barré e convulsões, que, contudo, parecem ter apenas relação temporal com a imunização.

Composição

- Polissacarídeo purificado liofilizado de Neisseria meningitidis do grupo A; - Polissacarídeo purificado liofilizado de Neisseria meningitidis do grupo C; - Lactose (excipiente).

Interpretação e comentários

- Esta vacina serve para prevenir a doença causada pelos meningococos A e C. De maneira geral, o produto só é imunogênico a partir de 2 anos de idade, uma vez que os polissacarídeos não produzem imunidade T-independente e não estimulam a memória imunológica nas crianças menores de 2 anos. Nas maiores e nos adultos, porém, a vacina confere proteção de aproximadamente 90%, mas de curto prazo, daí porque se preconiza a vacinação a cada 3-5 anos. - Convém ponderar que este produto só está indicado em casos de surtos ou de viagens para locais de alta endemicidade da doença, já que a utilização de doses repetidas pode causar tolerância imunológica.


Vacina, contra Papilomavirus Humano

Orientações necessárias

- Esta vacina é aplicada somente em mulheres de 9 anos a 26 anos e 11 meses. O uso em homens e em mulheres de outras idades será liberado conforme realização de estudos científicos nestes indivíduos e aprovação dos órgãos reguladores. - A cliente deve dirigir-se à unidade Paraíso para entrevista médica e aplicação da vacina, de segunda à sexta-feira das 7 às 19 horas e, aos sábados, das 7 às 18 horas. - Há restrições para a aplicação da vacina nas seguintes condições: -- alergia ao alumínio ou reação à dose anterior da vacina; -- vigência de quadro febril e/ou infeccioso agudo; -- uso de drogas imunossupressoras; -- após ou durante uso de corticoterapia em doses elevadas, por período superior a 14 dias, aguardar 1 mês após cessar a terapia; -- gestação. Caso a paciente engravide antes do término das 3 doses, deve interromper o esquema e continuar após a gravidez. Observações: - A vacina pode ser aplicada durante o período de amamentação. - A segurança, a imunogenicidade e a eficácia da vacina ainda não foram avaliadas em indivíduos infectados pelo HIV. - O preço da vacina refere-se sempre a cada dose.

Doses e intervalos

- Primeira dose: conforme indicação médica - Segunda dose: 2 meses após a primeira dose - Terceira dose: 6 meses após a primeira dose (ou 4 meses após a segunda) - Deve-se estimular a adesão ao esquema de vacinação aos 0, 2 e 6 meses. No entanto, nos estudos clínicos, demonstrou-se eficácia nas pessoas que receberam todas as três doses em um período de um ano. Se for necessário um esquema de vacinação alternativo, a segunda dose deve ser administrada no mínimo um mês após a primeira dose e a terceira dose, no mínimo três meses após a segunda dose.

Efeitos adversos

- Podem ser relatados febre e dor, eritema e/ou edema no local da aplicação.

Composição

- Cada dose de 0,5 mL contém aproximadamente 20 µg de proteína do HPV 6 L1, 40 µg de proteína do HPV 11 L1, 40 µg de proteína do HPV 16 L1 e 20 µg de proteína do HPV 18 L1. - Adjuvante: alumínio

Interpretação e comentários

- A vacina é indicada para a prevenção de câncer, lesões pré-cancerosas ou displásicas, verrugas genitais e infecção causada pelos subtipos de HPV 6, 11, 16 e 18. - A vacina foi igualmente eficaz contra a doença por HPV causada por cada um dos quatro subtipos de HPV da vacina. A eficácia da vacina contra a doença relacionada ao HPV 16/18 foi de 100% (IC de 95%: 87,9%, 100,0%) para câncer cervical em estágio 0 de acordo com a FIGO (NIC 3 ou AIS) e 100% (IC de 95%: 55,5%, 100,0%) para NIV 2/3 ou NIVa 2/3. - Pacientes já infectadas por um ou mais subtipos de HPV relacionados à vacina antes da vacinação serão protegidas contra a doença clínica causada pelos outros subtipos de HPV da vacina. - Não há evidência clara de proteção contra doença causada por subtipos de HPV para os quais os indivíduos eram positivos à sorologia ou ao PCR antes da vacinação. - Quanto à persistência da imunidade, estudos demonstraram que o título de anticorpos cai durante os primeiros 24 meses após a vacinação e depois se estabiliza.


Vacina, contra Pneumococo 23

Orientações necessárias

- Esta vacina é aplicada a partir de 2 anos de idade. - Para quem já recebeu antes este produto, deve haver um intervalo de cinco anos em relação à última dose. - O cliente deve dirigir-se à unidade Paraíso para entrevista médica e aplicação da vacina, de segunda à sexta-feira das 7 às 19 horas e, aos sábados, das 7 às 18 horas. - Há restrições para a aplicação da vacina nas seguintes condições: -- quimioterapia recente (nos últimos dez dias); -- vigência de quadros febris e/ou infecciosos agudos; -- gestação. Observação: o preço da vacina refere-se sempre a cada dose.

Doses e intervalos

- Abaixo de 65 anos, recomenda-se dose única, com reforço pelo menos cinco anos depois. - Acima de 65 anos, basta uma única dose.

Efeitos adversos

- Dor, edema e eritema local até 48 horas após a aplicação; - Febre baixa, mialgia e cefaléia; - Náusea, vômito e astenia até 24 horas após a administração.

Composição

- Cada dose de 0,5 mL da vacina contra pneumococo 23 contém: -- 25 µg de polissacáride de cada um desses 23 sorotipos de pneumococo: 1, 2, 3, 4, 5, 6B, 7F, 8, 9N, 9V, 10A, 11A, 12F, 14, 15B, 17F, 18C, 19F, 19A, 20, 22F, 23F e 33F; -- solução salina (diluente); -- fenol (conservante).

Interpretação e comentários

- Esta vacina previne formas graves da infecção pelo Streptococcus pneumoniae, entre as quais bacteriemia, sepse, meningite e pneumonia. - Os pneumococos são divididos em 90 tipos sorológicos. Entretanto, apenas um número pequeno de sorotipos responde pela maior quantidade dos casos de doenças no homem. A vacina polissacarídica é constituída por uma mistura de polissacárides de 23 diferentes sorotipos (1, 2, 3, 4, 5, 6B, 7F, 8, 9N, 9V, 10A, 11A, 12F, 14, 15B, 17F, 18C, 19F, 19A, 20, 22F, 23F e 33F) que representam cerca de 80% dos tipos sorológicos responsáveis pela doença invasiva no Brasil. Como estimula a resposta imune independente de células T, ou seja, as pessoas são estimuladas pelos linfócitos B, e não pelos linfócitos T, o produto não tem boa resposta em crianças menores de 2 anos, que não respondem adequadamente aos antígenos T-independentes. Isso significa resposta deficiente exatamente na faixa etária de maior risco para a doença pneumocócica invasiva (bacteriemia, sepse, meningite e pneumonia). A resposta imune aos antígenos T-independentes é de curta duração, não havendo também indução de memória imunológica. - O produto está particularmente indicado nos seguintes casos: -- adultos acima de 65 anos; -- portadores de insuficiência cardíaca, hepática (cirrose), pulmonar e renal, diabetes mellitus e fístula liquórica, além de alcoolistas; -- indivíduos com imunodeficiência adquirida (AIDS) ou congênita, independentemente da contagem de CD4; -- portadores de anemia falciforme ou de outra hemoglobinopatia e de asplenia funcional ou anatômica; -- pessoas com doenças mieloproliferativas: Hodgkin, linfoma e mieloma múltiplo; -- candidatos a transplantes e transplantados de órgãos.


Vacina, contra Pneumococo 7, conjugada

Orientações necessárias

- Esta vacina é aplicada até 8 anos e 11 meses de idade. - O cliente deve dirigir-se à unidade Paraíso para entrevista médica e aplicação da vacina, de segunda à sexta-feira das 7 às 19 horas e, aos sábados, das 7 às 18 horas. - Há restrições para a aplicação do produto nas seguintes condições: -- hipersensibilidade ao látex; -- quimioterapia recente (nos últimos dez dias); -- vigência de quadros febris e/ou infecciosos agudos; -- gravidez e amamentação - nestes casos, convém entrar em contato com o médico assistente previamente. Observação: o preço da vacina refere-se sempre a cada dose.

Doses e intervalos

- O esquema de imunização varia de acordo com a idade de início: -- 2 a 6 meses: 3 doses com intervalos de 2 meses. Reforço entre 12 e 15 meses -- 7 a 11 meses: 2 doses com intervalo de 2 meses. Reforço aos 15 meses -- 12 a 24 meses: 2 doses com intervalos de 2 meses. Reforço não indicado -- > de 24 meses imunocompetentes: dose única. Reforço não indicado -- > de 24 meses imunodeprimidos: 2 doses com intervalos de 2 meses. Reforço com vacina polissacarídica após 2 meses da 2ª dose e reforço em 5 anos.

Efeitos adversos

- Não costumam surgir reações graves. Há efeitos locais, como dor e enduração, e efeitos sistêmicos, como febre nas primeiras 48 horas.

Composição

- Toxóide diftérico CRM 197 conjugado com sacarídeo dos antígenos capsulares de sete sorotipos de pneumococo: 4, 6B, 9V, 14, 18C, 19F e 23F; - Fosfato de alumínio (adjuvante).

Interpretação e comentários

- Esta vacina está indicada na prevenção da doença pneumocócica invasiva e da otite média aguda de repetição. - A conjugação permite uma melhor resposta imunológica à série primária de vacinação e o desenvolvimento de uma memória imunológica, as quais extrapolam para uma resposta persistente. Existem variações regionais dos sorotipos de pneumococo mais prevalentes. Dessa forma, estudos de eficácia, feitos em alguns países, podem não se confirmar em outros. Estima-se que, no Brasil, o potencial de proteção contra a doença invasiva da vacina heptavalente seja de 65%, por não incluir os sorogrupos 1 e 5, prevalentes no País. Por outro lado, os sorogrupos mais relacionados com resistência antimicrobiana estão contidos no produto. Nos Estados Unidos, a eficácia desta vacina para evitar doenças invasivas causadas por pneumococo é de 89%, com redução de 40% das pneumonias documentadas por radiologia e de 20% das otites de repetição. - Convém destacar que o uso da vacina conjugada não substitui a vacina pneumocócica polissacarídica de 23 sorotipos em crianças com anemia falciforme, asplenia, infecção pelo HIV e doença crônica ou mesmo em imunodeprimidos, quando maiores de 2 anos.


Vacina, contra Poliomielite

Orientações necessárias

- Esta vacina é aplicada a partir de 2 meses de idade. - O cliente deve dirigir-se à unidade Paraíso para entrevista médica e aplicação da vacina, de segunda à sexta-feira das 7 às 19 horas e, aos sábados, das 7 às 18 horas. - Há restrições para a aplicação do produto nas seguintes condições: -- vigência de estado febril e/ou infeccioso agudo; -- hipersensibilidade a qualquer componente da vacina; -- gestação. Observação: o preço da vacina refere-se sempre a cada dose.

Doses e intervalos

- Número de doses: três; - Intervalo entre as doses: dois meses; - Primeiro reforço: entre 12 e 18 meses de vida; - Segundo reforço: entre 4 e 6 anos de idade.

Efeitos adversos

- Costuma haver reações locais, como eritema, enduração e dor. - A reação anafilática é extremamente rara.

Composição

- A vacina contra a poliomielite é composta de vírus inativo, polivalente, contendo os sorotipos 1, 2 e 3 do poliovírus.

Interpretação e comentários

- A vacina contra a poliomielite (Salk ou IPV) substitui a Sabin (OPV), uma vez que tem menos efeitos adversos, principalmente a poliomielite paralítica associada ao vírus vacinal (PPAV). - Nos países onde não existe mais o vírus selvagem, a melhor opção é o uso da vacina Salk, visto que ela atinge o nível imunitário populacional e não apresenta as potenciais complicações que, apesar de raras, a Sabin pode trazer, como é o caso da PPAV, principalmente nas crianças menores. - O produto, no entanto, confere menor imunidade de mucosa que a OPV. Dessa forma, caso o vírus selvagem seja introduzido na comunidade, o indivíduo imunizado com Salk pode albergá-lo em seu trato gastrointestinal por um curto período e agir como portador, apesar de não desenvolver a doença. - Embora não seja necessário, após a terceira dose da Salk, as crianças podem ser vacinadas nas campanhas com Sabin. - Convém adicionar que as vacinas hexavalente e pentavalente contêm a Salk.


Vacina, contra Raiva humana

Orientações necessárias

- O cliente deve dirigir-se à unidade Paraíso para entrevista médica e aplicação da vacina, de segunda à sexta-feira das 7 às 19 horas e, aos sábados, das 7 às 18 horas. - Há restrições para a aplicação do produto nas seguintes condições -- vigência de quadros febris e/ou infecciosos agudos; -- gravidez; -- alergia à neomicina - neste caso, recomenda-se precaução. - Nos casos de vacinação pós-exposição, não há contra-indicações, devido à evolução fatal da doença. Observação: o preço da vacina refere-se sempre a cada dose.

Doses e intervalos

- Vacinação pré-exposição: recomendam-se três doses (0, 7 e 28 dias), com um reforço após um ano e outro após três anos. - Vacinação pós-exposição: devem ser aplicadas cinco doses (0, 3, 7 ,14 e 30 dias), com reforço depois de 90 dias da primeira dose. - Em caso de exposição, indivíduos vacinados, com esquema completo pré-exposição terminado há menos de um ano, devem receber apenas uma dose de reforço. Já os imunizados há mais de um ano precisam de três doses de reforço (0, 3 e 7 dias). Se a pessoa não foi vacinada antes, é necessário associar imunoglobulina anti-rábica humana, na dose de 20 UI/ kg de peso, ou soro anti-rábico heterólogo, na dose de 40 UI/kg de peso.

Efeitos adversos

- Costuma haver reações locais, como dor, eritema e enduração. - Reações sistêmicas, como febre, ocorrem raramente. No caso de febre, contudo, convém considerar a descontinuação da vacina. - Reações anafiláticas e quadros neurológicos também se mostram raros.

Composição

- Vírus da raiva inativado; - Maltose; - Albumina humana; - Cloreto de sódio.

Interpretação e comentários

- Esta vacina está indicada na profilaxia primária da raiva humana e na profilaxia pós-exposição provável ou comprovada ao vírus da raiva. - A raiva é uma zoonose que acomete mamíferos e é produzida por vírus da família Rhabdoviridae, podendo ser transmitida ao homem pela mordedura ou arranhadura de animais domésticos ou selvagens infectados ou mesmo pelo contato com suas secreções. Uma vez estabelecida, a doença tem evolução letal em 100% dos casos, o que demanda uma série de cuidados após a exposição de risco. - Nos casos de exposição, as seguintes medidas são recomendadas: -- lavar o ferimento com água e sabão; -- procurar imediatamente atenção médica; -- manter o animal em local seguro, com água e alimentação normal, de forma que não fuja nem ataque outras pessoas ou animais, deixando-o em observação durante dez dias para a identificação de qualquer sinal indicativo da raiva; -- se o animal adoecer, morrer, desaparecer ou mudar de comportamento, comunicar o fato imediatamente ao Serviço de Saúde. Aliás, qualquer comportamento diferente deve ser notificado, ainda que não tenha havido agressão. - A avaliação sorológica é obrigatória para todas as pessoas submetidas ao tratamento pré-exposição. Deve ser realizada a partir do décimo dia da administração da última dose da vacina. Somente títulos de anticorpos neutralizantes iguais ou superiores a 0,5 UI/mL são satisfatórios. - A vacina anti-rábica precisa ser repetida semestralmente ou anualmente, de acordo com a intensidade e/ou gravidade de risco a que está exposto o profissional. Recomenda-se avaliação sorológica semestral em vacinadores, laçadores e treinadores de cães, profissionais de laboratório que manipulam o vírus da raiva, professores e alunos de Medicina Veterinária que trabalham com animais potencialmente infectados, espeleólogos, tratadores e treinadores de animais domésticos de interesse econômico (eqüídeos, bovídeos, caprinos, ovinos e suínos) potencialmente infectados e veterinários que atuam em áreas de epizootia. Uma dose de reforço deve ser aplicada nesses indivíduos caso o título seja inferior a 0,5 UI/mL, repetindo-se 20 dias após a sorologia. Pessoas que se deslocam para países com alta endemicidade de raiva animal e humana também podem necessitar de vacinação pré-imunização.


Vacina, contra Rotavírus

Orientações necessárias

- Esta vacina é aplicada somente de 6 semanas até 6 meses de vida, mediante a apresentação de pedido médico. - O cliente deve dirigir-se à unidade Paraíso para entrevista médica e aplicação da vacina, de segunda à sexta-feira das 7 às 19 horas e, aos sábados, das 7 às 18 horas. - Há restrições para a aplicação da vacina nas seguintes condições: -- vigência de estado febril e/ou infeccioso agudo; -- hipersensibilidade a qualquer componente da vacina. -- história de doença crônica gastrointestinal, até mesmo malformação congênita não tratada, e de imunodeficiência primária ou secundária, incluindo crianças portadoras de HIV; -- vigência de diarréia ou vômitos. Observação: o preço da vacina refere-se sempre a cada dose.

Doses e intervalos

- Número de doses: duas; - Intervalo entre as doses: um mês, no mínimo; - Primeira dose: entre 6 e 14 semanas de vida (preferencialmente aos 2 meses); - Segunda dose: entre 14 e 24 semanas de vida (preferencialmente aos 4 meses). Importante: - A primeira dose não pode ser aplicada após a 14ª semana de vida do bebê.

Efeitos adversos

- Costumam ser relatadas reações como irritabilidade, febre, fadiga, perda do apetite, diarréia, vômito, flatulência e regurgitação de alimentos.

Composição

- Rotavírus humano vivo e atenuado da cepa RIX4414; - Sacarose, dextrana, sorbitol, aminoácidos e meio Eagle modificado Dubelcco (excipientes); - Carbonato de cálcio, xantana e água para injetáveis (diluentes).

Interpretação e comentários

- Nos últimos 30 anos, o rotavírus vem sendo reconhecido como um dos principais agentes causadores de diarréia nos primeiros anos de vida, a ponto de praticamente todas as crianças terem contato com esse agente até os 3 anos. A doença ocorre de maneira uniforme em diferentes países e tende a ser mais comum nos meses de inverno, embora essa sazonalidade não seja observada nas regiões tropicais. Os sorotipos predominantes são o G1, o 2, o 3 e o 4. Estima-se que ocorram 125 milhões de casos novos de rotavirose no mundo, com 800 mil mortes decorrentes da doença, principalmente em países pobres. A infecção se caracteriza por febre, vômitos e diarréia, podendo levar a criança à desidratação, mas também causa meningite, enterocolite necrotizante, miosite, abscessos hepáticos, pneumonia e outras manifestações. - A vacina oral de rotavírus humano vivo e atenuado é indicada para a prevenção de quadros graves de gastroenterites causadas por rotavírus dos sorotipos G1 e não-G1, já que há imunidade cruzada, não evitando, contudo, quadros semelhantes ocasionados por outros agentes. - Devido à falta de estudos em crianças maiores e ao fato de o pico da doença ocorrer até os 12 meses de vida, o produto não deve ser aplicado em bebês com mais de 6 meses. - Em vista da elevada concentração de partículas virais, a vacina não deve ser reaplicada nas situações em que a criança vomita ou regurgita. - As pessoas que têm contato com crianças vacinadas recentemente precisam observar a higiene pessoal com rigor, como lavar bem as mãos após trocar a fralda do bebê, já que o vírus vacinal pode ser transmitido.


Vacina, contra Tuberculose

Orientações necessárias

- Esta vacina não é aplicada em crianças com menos de 2 kg. - O cliente deve dirigir-se à unidade Paraíso para entrevista médica e aplicação da vacina, de segunda à sexta-feira das 7 às 19 horas e, aos sábados, das 7 às 18 horas. - Há restrições para a aplicação da vacina nas seguintes condições: -- vigência de febre e/ou processos infecciosos agudos; -- imunodepressão congênita ou adquirida (HIV sintomático); -- gestação; -- tratamento quimioterápico e corticoterapia por tempo maior que 14 dias e dose superior a 2 mg/kg/ dia ou 20 mg/dia; -- queimaduras extensas ou lesões graves de pele. Observação: o preço da vacina refere-se sempre a cada dose.

Doses e intervalos

- Dose única, ao nascimento.

Efeitos adversos

- Reações locais: espera-se a formação de uma pápula que aumenta de tamanho até seis semanas após inoculação. Depois, deve aparecer uma crosta que pode se desprender, dando origem a uma úlcera com drenagem de secreção purulenta. Geralmente, a cicatrização ocorre em dez semanas, mas pode se prolongar até a 24ª semana depois da aplicação da vacina. Na prática, a evolução normal da lesão costuma ocorrer da seguinte forma: -- da 1ª à 2ª semana: mácula avermelhada com enduração de 5 a 15 mm; -- da 3ª à 4ª semana: pústula formada com o amolecimento do centro da lesão, seguida pelo aparecimento de crosta; -- da 4ª à 5ª semana: úlcera com cerca de 4 a 10 mm de diâmetro; -- da 6ª à 12ª semana: cicatriz de 4 a 7 mm de diâmetro, encontrada em cerca de 95% do vacinados. - Reações sistêmicas: pode ocorrer disseminação do bacilo vacinal em pele e nas regiões osteoarticulares, além de surgirem linfonodos no tórax ou abdome. Esse efeito, porém, é raro e afeta mais os imunodeprimidos. - Consideram-se efeitos adversos: -- úlcera com mais de 1 cm; -- abscesso subcutâneo frio e quente; -- linfadenopatia regional supurada; -- cicatriz quelóide; -- cicatriz lupóide.

Composição

- Bacilos vivos da cepa de Mycobacterium bovis com virulência atenuada e da subcepa Moreau-Rio de Janeiro; - Glutamato de sódio (diluente).

Interpretação e comentários

- Esta vacina está indicada para a prevenção de formas graves de tuberculose e também para uso em contatantes de hanseníase. - O principal objetivo da BCG é evitar que a primoinfecção natural, produzida pelo Mycobacterium tuberculosis, evolua para doença. Embora os resultados dos estudos clínicos com a BCG sejam controversos, a vacina oferece maior proteção (entre 50% e 85%) contra as formas graves da tuberculose (meningite, tuberculose miliar e formas disseminadas), protegendo mais quanto mais precoce for a aplicação. A cepa brasileira tem-se mostrado muito segura, a ponto de a qualidade da BCG produzida no Brasil ser reconhecida internacionalmente.


Vacina, contra Varicela

Orientações necessárias

- Esta vacina é aplicada a partir de 1 ano de idade. - O cliente deve dirigir-se à unidade Paraíso para entrevista médica e aplicação da vacina, de segunda à sexta-feira das 7 às 19 horas e, aos sábados, das 7 às 18 horas. - Há restrições para a aplicação do produto nas seguintes condições: -- gestação; -- hipersensibilidade a qualquer componente da vacina, assim como à neomicina e à gelatina; -- vigência de febre e/ou processo infeccioso agudo; -- após transfusão de sangue e derivados, até mesmo de imunoglobulinas - neste caso, é necessário um intervalo de cinco meses entre a transfusão e a aplicação da vacina; -- após ou durante o uso de corticoterapia em doses elevadas, por período superior a 14 dias - para receber a vacina, é preciso aguardar um mês após o término da terapia; -- tratamento com outros imunossupressores - neste caso, o intervalo deve ser de três meses entre o término da medicação e a aplicação da vacina. Oservações: - Indivíduos imunocomprometidos não devem receber a vacina, exceto nos casos previstos nas indicações da vacina. - Em portadores do HIV, o produto é aplicado somente com prescrição do médico assistente. - O preço da vacina refere-se sempre a cada dose.

Doses e intervalos

- Para crianças de 12 meses a 12 anos e 11 meses, recomenda-se a aplicação de dose única. - Maiores de 13 anos devem receber duas doses, com intervalo de 4-8 semanas. Se o período entre elas for maior, não é necessário reiniciar o esquema.

Efeitos adversos

- Febre baixa, de 7 a 14 dias após a aplicação; - Dor local; - Exantema maculopapular ou variceliforme de pequena intensidade até um mês após a administração (ocorre em 7-8% dos casos). Atenção: - Após a vacinação, o cliente não pode utilizar derivados do ácido acetilsalicílico por seis semanas (AAS, Melhoral, Aspirina, Aceticil, Alidor, Aspisin, Ecasil, Ronal, Somalgin, Alicura, Antitermin, Bufferin, Cafiaspirina, Cheracap, Cibalena, Coristina, Doloxene, Doribel, Doril, Engov, Fontol, Hebrin, Migral, Migrane, Posdink, Somalgin, Sonrisal, Superhist).

Composição

- Vírus vivos atenuados da cepa OKA; - Gelatina; - Neomicina.

Interpretação e comentários

- A varicela é uma das doenças exantemáticas mais comuns da infância, sendo causada pelo vírus Varicela-Zoster. Após contato domiciliar, de 80% a 90% dos indivíduos sem imunidade adquirem a infecção. A vacina tem eficácia de cerca de 70% a 80% na proteção total contra a varicela e de mais de 95% no que diz respeito à prevenção das formas graves da doença. Após a imunização, alguns indivíduos apresentam a síndrome da varicela modificada (SVM), uma forma bastante benigna que se caracteriza pelo pequeno número de lesões cutâneas, ausência ou menor duração da febre e reduzido comprometimento do estado geral. - Esta vacina está indicada para prevenir infecção pelo vírus Varicela-Zoster, podendo também ser aplicada após contato com esses agentes. Em tais casos, contudo, a eficiência do produto se limita às 72 horas após a exposição. Depois de 96 horas, não existe comprovação do benefício e, após esse período, não há dados. De qualquer modo, o uso depois de quatro dias não traz complicações. - A imunização contra a varicela também tem algumas indicações especiais: -- para imunocomprometidos com leucemia linfocítica aguda (LLA) ou tumores sólidos em remissão (de pelo menos 12 meses), desde que apresentem 1.200 linfócitos/mm3 ou mais, sem radioterapia. Caso estejam em quimioterapia, é necessário suspender o tratamento sete dias antes e sete dias depois da aplicação da vacina; -- para portadores de HIV assintomáticos ou oligossintomáticos com CD4 normal para a faixa etária. Em tais casos, recomendam-se duas doses, com intervalos de 4-8 semanas entre elas; -- para indivíduos que tenham contato potencial com imunodeficientes, que podem e devem ser vacinados. No entanto, se apresentarem exantema após a vacinação, essas pessoas precisam evitar contato íntimo com imunocomprometidos; -- para pessoas suscetíveis à doença no momento da internação em enfermaria onde haja caso de varicela; -- para candidatos a transplante de órgãos sólidos, pelo menos três semanas antes do ato cirúrgico, desde que não estejam imunodeprimidos.


Vacina, contra Vibrio cholerae

Jejum

- Acima de 2 anos de idade, jejum mínimo de 2 horas

Orientações necessárias

I - Critérios de aplicação - Esta vacina é aplicada por via oral em adultos e em crianças acima de 2 anos de idade. - A vacinação é realizada na Unidade Paraíso, após entrevista médica, sempre de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas, e também aos sábados, das 7 às 18 horas. II - Jejum - O cliente deve fazer jejum de duas horas antes de receber a vacina e permanecer mais uma hora sem se alimentar após a ingestão do produto. O consumo de água, porém, está liberado em ambas as etapas. III - Contra-indicações - Há restrições para o uso da vacina nas seguintes condições: -- alergia a qualquer componente da vacina (ácido cítrico e sacarina); -- vigência de quadro febril e/ou infeccioso agudo; -- gestação e amamentação (em tais casos, deve haver avaliação médica prévia). Atenção: - O preço da vacina refere-se sempre a cada dose.

Doses e intervalos

- Para adultos e crianças com mais de 6 anos de idade, utilizam-se duas doses, com intervalo de uma a seis semanas entre elas, e mais um reforço após dois anos da última dose. - Crianças entre 2 e 6 anos de idade recebem três doses, cada qual com intervalos de uma a seis semanas, além de um reforço após seis meses da última dose. Importante! - Caso haja intervalo maior que seis semanas entre as doses, o esquema vacinal deve ser reiniciado.

Efeitos adversos

- A vacina pode causar sintomas gastrointestinais, tais como diarréia, febre, dores abdominais, náusea e vômitos.

Composição

- Composição da suspensão oral: -- Vibrio cholerae Inaba 48 clássico, inativado por calor; -- Vibrio cholerae Inaba 6973 El Tor, inativado por formalina; -- Vibrio cholerae Ogawa 50 clássico, inativado por calor e formalina; -- subunidade B da toxina da cólera recombinante (rCTB); -- fosfato de sódio monobásico; -- fosfato de sódio dibásico; -- cloreto de sódio. - Composição dos grânulos efervescentes: -- bicarbonato de sódio 3.600 mg; -- ácido cítrico anidro 1.450 mg; -- aroma de framboesa; -- sacarina sódica; -- carbonato de sódio; -- citrato de sódio.

Interpretação e comentários

- A vacina contra a cólera está indicada para a imunização ativa de crianças e adultos que visitarão áreas de risco para essa doença, assim como para manipuladores de alimentos e membros das Forças Armadas, além de ser útil em surtos da infecção. - O produto também confere proteção cruzada contra a Escherichia coli enterotoxigênica (ETEC), uma causa comum de diarréia do viajante, mas não é eficiente contra o sorogrupo 0139 do V. cholerae. - A eficácia da vacina alcança em torno de 80% a 85% contra a cólera nos seis primeiros meses após a vacinação e de 60% depois de dois anos. - Por sua vez, a proteção contra ETEC é estimada em torno de 60% a 67% nos três primeiros meses após a ingestão do produto, decaindo depois desse período. - A imunogenicidade e a eficácia da vacina podem ser reduzidas ou anuladas em portadores de doenças que alteram a função imunológica, porém essa ocorrência não configura uma contra-indicação.


Vacina, contra Vírus Influenza, adulto

Orientações necessárias

- Esta vacina é aplicada a partir de 3 anos de idade. - Há restrições para a aplicação da vacina nas seguintes condições: -- vigência de quadros febris e/ou infecciosos agudos; -- hipersensibilidade aos componentes da vacina (neomicina, timerosal e proteína do ovo); -- síndrome de Guillain-Barré (contra-indicação relativa, que merece avaliação do risco-benefício); -- primeiro trimestres da gestação. - O cliente pode dirigir-se para aplicação da vacina às unidades: Paraíso de segunda à sexta-feira das 7 às 19 horas e aos sábados, das 7 às 18 horas; Adolpho Pinheiro, Braz Leme e Sumaré, de segunda à sábado das 8 às 12 horas; Brigadeiro, Ibirapuera, Jardim América, Jardim Sul, Villa Lobos, Anália Franco e Higienópolis, de segunda à sexta das 8 às 17 horas, e aos sábados das 8 às 12 horas. Observação: o preço da vacina refere-se sempre a cada dose.

Doses e intervalos

- Para crianças entre 3 e 9 anos, na primeira vacinação, devem ser aplicadas duas doses de vacina adulto, com intervalo de 30 dias. Depois disso, usa-se apenas uma dose anualmente. - Já crianças maiores de 9 anos e adultos precisam de apenas uma dose, com reforço anual.

Efeitos adversos

- Podem ocorrer dor, eritema e enduração na região de aplicação; - Também se observam efeitos sistêmicos, como febre, mal-estar e mialgia, com início de 6 a 12 horas após a vacinação, podendo persistir por um ou dois dias. - Reações anafiláticas são raras.

Composição

- Antígenos de superfície e antígenos internos dos vírus influenza de maior circulação no ano corrente; - Neomicina; - Timerosal; - Proteína do ovo.

Interpretação e comentários

- Esta vacina pode ser aplicada em qualquer pessoa que queira evitar a gripe, mas tem indicação nos seguintes casos: -- maiores de 60 anos; -- portadores de doenças pulmonares ou cardiovasculares crônicas; -- diabéticos; -- pessoas com doença renal crônica; -- portadores de hemoglobinopatias; -- indivíduos com imunodepressões congênitas ou adquiridas por medicação ou HIV sintomático ou assintomático; -- profissionais de saúde e pessoas que cuidam de idosos; -- gestantes no terceiro trimestre da gravidez, especialmente as mulheres que vão dar à luz no período de maior transmissão da gripe (inverno). - Níveis protetores são obtidos de 15 a 30 dias após a vacinação. A taxa de soroconversão é de 70% a 80%, sendo menor nos imunodeprimidos. - Convém lembrar que a vacina antigripe não tem indicação em profilaxia pós-exposição.


Vacina, contra Vírus Influenza, infantil

Orientações necessárias

- Esta vacina é aplicada de 6 meses até 2 anos e 11 meses de idade. - O cliente deve dirigir-se à unidade Paraíso para entrevista médica e aplicação da vacina, de segunda à sexta-feira das 7 às 19 horas e, aos sábados, das 7 às 18 horas. - Há restrições para a aplicação da vacina nas seguintes condições: -- vigência de quadros febris e/ou infecciosos agudos; -- reação aos componentes da vacina (neomicina, timerosal e proteína do ovo); -- síndrome de Guillain-Barré (contra-indicação relativa, que merece avaliação do risco-benefício). Observação: o preço da vacina refere-se sempre a cada dose.

Doses e intervalos

- Para crianças entre 6 meses e 3 anos, na primeira vacinação, recomendam-se duas doses de vacina infantil, com intervalo de 30 dias entre cada uma; - Já crianças maiores de 3 anos devem ser imunizadas com a vacina de adultos.

Efeitos adversos

- Podem ocorrer dor, eritema e enduração na região de aplicação; - Também se observam efeitos sistêmicos, como febre, mal-estar e mialgia, com início de 6 a 12 horas após a vacinação, podendo persistir por um ou dois dias. - Reações anafiláticas são raras.

Composição

- Antígenos de superfície e antígenos internos dos vírus influenza de maior circulação no ano corrente; - Neomicina; - Timerosal; - Proteína do ovo.

Interpretação e comentários

- Esta vacina pode ser utilizada para evitar a gripe em qualquer cliente pediátrico até 3 anos de idade, mas tem indicação especial em crianças com: -- doenças pulmonares ou cardiovasculares crônicas; -- doenças metabólicas (diabetes mellitus); -- doença renal crônica; -- hemoglobinopatias; -- imunodepressões congênitas ou adquiridas por medicação ou HIV sintomático ou assintomático. - Níveis protetores são obtidos de 15 a 30 dias após a vacinação. A taxa de soroconversão é de 70% a 80%, sendo menor nos imunodeprimidos. - Convém lembrar que a vacina antigripe não tem indicação em profilaxia pós-exposição.


Vacina, Hexavalente, combinada

Orientações necessárias

- Esta vacina é aplicada de 6 semanas até 6 anos e 11 meses de idade. - O cliente deve dirigir-se à unidade Paraíso para entrevista médica e aplicação da vacina, de segunda à sexta-feira das 7 às 19 horas e, aos sábados, das 7 às 18 horas. - Há restrições para a aplicação da vacina nas seguintes condições: -- doença neurológica em atividade; -- reação anafilática após aplicação anterior da vacina; -- vigência de quadros febris e/ou infecciosos agudos. -- alergia ao timerosal ou ao alumínio; -- idade superior a 6 anos e 11 meses. Observação: o preço da vacina refere-se sempre a cada dose.

Doses e intervalos

- O produto pode ser utilizado em qualquer uma das três doses da vacina tríplice e da Hib, desde que se mantenha o intervalo mínimo de dois meses entre as doses de hepatite B. De preferência, recomenda-se manter dois meses de pausa entre a primeira e a segunda dose e mais um intervalo de quatro meses entre a segunda e a terceira dose.

Efeitos adversos

- Dor, eritema e edema no local da aplicação; - Febre até 48 horas após a aplicação; - Episódios hipotônico-hiporresponsivos e convulsões; - Choro persistente.

Composição

- Partícula do antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg); - Toxóide tetânico purificado; - Toxóide diftérico purificado; - Polissacarídeo da cápsula do Haemophilus influenzae (Hib) conjugado com uma proteína carreadora; - Antígenos purificados de B. pertussis; - Vírus inativado da poliomielite; - Sais de alumínio; - Timerosal.

Interpretação e comentários

- Esta vacina está indicada para prevenir hepatite B, difteria, tétano, coqueluche, infecções invasivas pelo Haemophilus influenzae e poliomielite. - Como vantagem, as vacinas combinadas têm a mesma imunogenicidade com menor número de injeções.


Vacina, Pentavalente, combinada

Orientações necessárias

- Esta vacina é aplicada de 6 semanas até 6 anos e 11 meses de idade. - O cliente deve dirigir-se à unidade Paraíso para entrevista médica e aplicação da vacina, de segunda à sexta-feira das 7 às 19 horas e, aos sábados, das 7 às 18 horas. - Há restrições para a aplicação do produto nas seguintes condições: -- doença neurológica em atividade; -- reação anafilática após aplicação anterior da vacina; -- vigência de quadros febris e/ou infecciosos agudos. -- alergia ao alumínio; Observação: o preço da vacina refere-se sempre a cada dose.

Doses e intervalos

- É possível usar esta vacina a partir de 6 semanas até 6 anos e 11 meses de idade. - São usadas 3 doses com intervalos de 2 meses, a partir do segundo mês de vida. - O produto pode ser empregado para reforço entre 15 e 18 meses.

Efeitos adversos

- Dor, eritema e edema no local da aplicação; - Febre até 48 horas após a aplicação; - Episódios hipotônico-hiporresponsivos e convulsões; - Choro persistente.

Composição

- Toxóide tetânico; - Toxóide diftérico; - Toxóide pertussis; - Antígeno polissacarídico de Haemophilus influenzae (Hib); - Antígenos purificados de B. pertussis; - Poliovírus inativados 1, 2 e 3; - Fosfato de alumínio;

Interpretação e comentários

- Este produto é usado na prevenção de tétano, difteria, coqueluche, poliomielite e infecção grave causada pelo Haemophilus influenzae tipo b. - A vantagem das vacinas combinadas é apresentar a mesma eficácia com menor número de injeções.


Vacina, Quadrivalente, combinada

Orientações necessárias

- O cliente deve dirigir-se à unidade Paraíso para entrevista médica e aplicação da vacina, de segunda à sexta-feira das 7 às 19 horas e, aos sábados, das 7 às 18 horas. - Há restrições para a aplicação da vacina nas seguintes condições: -- doença neurológica em atividade; -- reação anafilática após aplicação anterior da vacina; -- vigência de quadros febris e/ou infecciosos agudos. Observação: o preço da vacina refere-se sempre a cada dose.

Doses e intervalos

- Vacina indicada para reforço aos 5 anos de idade.

Efeitos adversos

- Dor, eritema e edema no local da aplicação; - Febre até 72 horas após a aplicação; - Episódios hipotônico-hiporresponsivos e convulsões; - Choro persistente.

Composição

- Toxóide tetânico; - Toxóide diftérico; - Toxóide pertussis; - Antígenos purificados de B. pertussis; - Polio vírus inativado 1, 2 e 3; - Hidróxido de alumínio, Formaldeído, fenoxietanol.

Interpretação e comentários

- Esta vacina á usada como 2º reforço na prevenção de tétano, difteria, coqueluche, poliomielite aos 5 anos de idade. Pode ser usa na vacinação de pré-escolares e adolescentes (entre 5 e 12 anos de idade). - Como vantagem, as vacinas combinadas têm a mesma imunogenicidade com menor número de injeções.


Vacina, Tríplice bacteriana acelular

Orientações necessárias

- Esta vacina é aplicada a partir de 2 meses até 6 anos e 11 meses de idade. - O cliente deve dirigir-se à unidade Paraíso para entrevista médica e aplicação da vacina, de segunda à sexta-feira das 7 às 19 horas e, aos sábados, das 7 às 18 horas. - Há restrições para a aplicação do produto nas seguintes condições: -- doença neurológica em atividade; -- reação anafilática após aplicação anterior da vacina; -- vigência de quadros febris e/ou infecciosos agudos; -- alergia ao timerosal ou ao alumínio; Observação: o preço da vacina refere-se sempre a cada dose.

Doses e intervalos

- Idade: a partir de 2 meses; - Número de doses: três; - Intervalos entre as doses: dois meses; - Primeiro reforço: entre 15 e 18 meses de vida; - Segundo reforço: entre 4 e 6 anos de idade. - O esquema completo de aplicação desta vacina inclui as seguintes doses e intervalos: -- primeira dose aos 2 meses de idade; -- segunda dose aos 4 meses de idade (pelo menos quatro semanas após a primeira dose); -- terceira dose aos 6 meses de idade (pelo menos quatro semanas após a segunda dose); -- primeiro reforço aos 15 meses de idade (pelo menos seis meses após a terceira dose); -- segundo reforço aos 5 anos de idade, mas desnecessário se o primeiro reforço foi dado após 4 anos de idade.

Efeitos adversos

- Dor local, eritema, edema e, raramente, nódulo na região da aplicação; - Febre baixa, astenia, cefaléia, mialgia e artralgia; - Episódios hipotônico-hiporresponsivos e convulsões. - Nas crianças com história pessoal e familiar de convulsão e nas que tenham apresentado febre maior que 39,5 ºC ou choro intenso e incontrolável após dose anterior da vacina tríplice acelular (DTPa), recomenda-se a administração de antitérmico/ analgésico no momento da vacinação e também em intervalos regulares, nas 24-48 horas seguintes. Esses sintomas, contudo, são relatados com uma freqüência muito mais baixa do que a referida com o uso da vacina tríplice de células inteiras. - Convém ponderar que é necessário afastar outras causas de elevação de temperatura na caracterização de um quadro febril temporalmente associado à vacinação.

Composição

- Toxóide tetânico purificado; - Toxóide diftérico purificado; - Antígenos purificados de B. pertussis; - Sais de alumínio; - Timerosal;

Interpretação e comentários

- A DTPa é composta da associação de toxóide diftérico, toxóide tetânico e componentes purificados e inativados da bactéria Bordetella pertussis (toxóide pertussis, hemaglutinina filamentosa, pertactina e antígenos fimbriais). O uso do produto é indicado para a profilaxia de três doenças bacterianas: difteria, tétano e coqueluche. - A imunização simultânea contra difteria, tétano e coqueluche durante a infância tem sido uma prática rotineira preconizada pelo Ministério da Saúde, fazendo parte do calendário oficial de vacinação. Com o desenvolvimento da vacina acelular, houve uma redução significativa na freqüência de eventos adversos causados pelo componente pertussis, tanto locais como sistêmicos. - Não há contra-indicações da vacina em convulsivos prévios ou em crianças com doença neurológica estabilizada.


Vacina, Tríplice bacteriana acelular adulto

Orientações necessárias

- Esta vacina é aplicada a partir de 10 anos de idade. - O cliente deve dirigir-se à unidade Paraíso para entrevista médica e aplicação da vacina, de segunda à sexta-feira das 7 às 19 horas e, aos sábados, das 7 às 18 horas. - Há restrições para a aplicação deste produto nas seguintes condições: -- hipersensibilidade aos componentes da vacina; -- vigência de quadros febris e/ou infecciosos agudos; -- gestação; -- encefalopatia de origem desconhecida nos últimos sete dias - em tais casos, recomenda-se usar a dupla diftérica e tetânica para adulto (dT). -- alergia ao alumínio; -- crianças com menos de 10 anos. Observação: o preço da vacina refere-se sempre a cada dose.

Doses e intervalos

- Para pessoas que não foram vacinadas com a tríplice ou com a dupla infantil (DT) ou, então, para indivíduos cujo estado imunitário seja desconhecido, recomenda-se aplicar uma dose da tríplice acelular (DTPa), seguida de duas doses de dupla adulto (dT), com intervalo de 60 dias entre a primeira e a segunda dose (no mínimo, de 30 dias) e de 4 meses entre a segunda e terceira dose. - Todas as pessoas, a partir dos 10 anos de idade, que tenham recebido vacinação básica e reforço com a tríplice contra difteria, tétano e pertussis (DPT), ou mesmo com a DT ou a dT, podem receber reforços de DTPa aproximadamente a cada dez anos - para facilitar a memorização, sugere-se a vacinação nas idades de 15, 25, 35, etc. Em caso de gravidez ou de acidente com lesões graves, é possível antecipar o reforço para cinco anos, o qual deve ser feito com dupla adulto.

Efeitos adversos

- Dor, eritema e edema no local da aplicação; - Reações sistêmicas como mal-estar, fadiga, cefaléia e, eventualmente, febre até 48 horas após a aplicação, com raros relatos de convulsões.

Composição

- Toxóide diftérico purificado (30 UI); - Toxóide tetânico purificado (40 UI); - Toxóide pertussis (8 µg), hemaglutinina filamentosa (8 µg) e pertactina (2,5 µg); - Sais de alumínio; - Fenoxietanol.

Interpretação e comentários

- O uso desta vacina é indicado para a profilaxia de difteria, tétano e coqueluche em indivíduos acima de 10 anos de idade. - Apesar da grande cobertura vacinal da DTP, estima-se que a coqueluche afete 40 milhões de pessoas no mundo, pois nem a imunidade natural nem a adquirida pela vacina duram a vida toda. Até 25% dos adultos com tosse prolongada podem apresentar evidências sorológicas de infecção recente por Bordetella pertussis. Deve-se lembrar que a coqueluche em adolescentes e adultos age como reservatório de infecção para crianças vulneráveis. - Até pouco tempo atrás, a vacinação para coqueluche em indivíduos maiores de 7 anos não era recomendada devido ao grande número de reações da vacina de células inteiras. Hoje, porém, a vacina combinada para tétano, difteria e pertussis para adultos (DTPa) reúne alta imunogenicidade e segurança, com poucos efeitos adversos. Dessa forma, os reforços de vacinação para difteria e tétano, preconizados em intervalos regulares no Brasil, facilitam a introdução da imunização contra a coqueluche, tornando essa doença potencialmente erradicável. - Estudos clínicos mostram soroconversão para cada um dos componentes desta vacina em pelo menos 93% dos adultos avaliados.


Vacina, Tríplice viral

Orientações necessárias

- Esta vacina é aplicada a partir de 1 ano de idade. - O cliente deve dirigir-se à unidade Paraíso para entrevista médica e aplicação da vacina, de segunda à sexta-feira das 7 às 19 horas e, aos sábados, das 7 às 18 horas. - Há restrições para a aplicação do produto nas seguintes condições: -- gravidez; -- imunodeficiência grave; -- reação alérgica grave após dose anterior da vacina ou alergia a alguns de seus componentes (gelatina e neomicina); -- história de púrpura trombocitopênica idiopática; -- uso recente de imunoglobulina humana ou hemoderivados (nos últimos cinco meses); -- vigência de quadros febris e/ou infecciosos agudos; -- após ou durante o uso de corticoterapia em doses elevadas por um período superior a 14 dias - neste caso, deve haver um intervalo de um mês entre o término do tratamento e a aplicação da vacina. Observações: - Mulheres que recebem a vacina devem aguardar quatro semanas para engravidar. - O preço da vacina refere-se sempre a cada dose.

Doses e intervalos

- A primeira dose precisa ser aplicada entre 12 e 15 meses e a segunda, entre 4 e 6 anos de idade, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria. - Para as pessoas que recebem a vacina após esse período inicial, recomenda-se um intervalo mínimo de um mês entre as doses. - Mulheres em idade fértil que desejam se prevenir contra a rubéola devem receber dose única.

Efeitos adversos

- Dor local, que melhora com compressa fria; - Febre e exantema do 5º ao 10º dia após a aplicação; - São relatados também artralgias e artrites, principalmente em mulheres, além de parotidite, orquite e ooforite.

Composição

- Vírus vivos atenuados na forma liofilizada; - Ovo; - Gelatina; - Neomicina.

Interpretação e comentários

- A vacina tríplice viral é indicada na profilaxia de três doenças virais: sarampo (measles), caxumba (mumps) e rubéola (rubella). Trata-se de um produto muito seguro e altamente eficaz, atingindo taxas de proteção superiores a 95%, na primeira dose, e até 99%, após a segunda dose.


Vanádio, soro

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Espectrofotometria de absorção atômica.

Valor de referência

- Inferior a 1,0 ng/mL.

Interpretação e comentários

- O exame serve para avaliar o grau de exposição de um indivíduo ao vanádio.


Vanádio, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em urina colhida durante 24 horas. - O cliente precisa retirar, no Laboratório Pró-diagnóstico, os frascos adequados e as instruções correspondentes. - O material deve ser entregue no Laboratório Pró-diagnóstico até 24 horas após o término da coleta. - Para clientes do sexo feminino, o ideal é não fazer o exame durante a menstruação. - É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Espectrofotometria de absorção atômica.

Valor de referência

- Inferior a 1,0 µg/L

Interpretação e comentários

- O exame tem utilidade na avaliação do grau de exposição de um indivíduo ao vanádio.


Vancomicina, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- A dosagem pode ser feita no vale e/ou no pico: a) Vale: coleta realizada 30 minutos antes da hora habitual de administração da medicação. b) Pico: coleta realizada de 30 a 60 minutos após a administração da medicação.

Método

- Turbidimétrico.

Valor de referência

- Nível terapêutico: -- Basal: 5 a 10 µg/mL -- Pico: 20 a 40 µg/mL - Valor tóxico: acima de 80 µg/mL

Interpretação e comentários

- A dosagem de vancomicina tem a finalidade de monitorizar os indivíduos que fazem uso desse antibiótico. A coleta pode ser realizada nos períodos de pico e/ou de vale.


Varicella-zoster Vírus, Anticorpos IgG e IgM, líquor

Orientações necessárias

I - Material - Este exame é realizado em liquor colhido no Laboratório Pró-diagnóstico ou enviado. II - Para coletas no Laboratório Pró-diagnóstico - A detecção de anticorpos contra o vírus Varicela-Zoster complementa o exame de liquor, sendo necessário o agendamento prévio de um exame de liquor completo. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável. III - Para materiais enviados - As amostras devem ser mantidas refrigeradas e entregues com, no mínimo, 1,0 mL de liquor, até 72 horas após a coleta.

Método

- Ensaio imunoenzimático (ELISA IgG e ELISA IgM) que são realizados separadamente.

Valor de referência

- Determina-se um índice através da relação entre o cut off e a densidade óptica de cada reação. Se o índice for menor que 0,9 a reação é não reagente, se o índice estiver entre 0,91 e 1,1 é indeterminado e se for maior que 1,11 é reagente.

Interpretação e comentários

- Os exames devem ser considerados como um todo, ou seja, características gerais do líquido cefalorraquidiano (LCR) e os achados da tomografia e da ressonância devem ser bem valorizados. O quadro clínico do indivíduo também é muito importante. Isso porque a positividade da reação pode refletir apenas o estado imunológico do paciente, que, assim, apresenta anticorpos séricos que apenas passaram para o LCR. Da mesma forma, deve ser levado em consideração o tempo de instalação dos sinais clínicos. O ideal é fazer concomitantemente as determinações de anticorpos e albumina no soro e no liquor para estabelecer a origem dos anticorpos achados no liquor.


Varicella-zoster Vírus, Anticorpos IgG e IgM, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunoenzimático.

Valor de referência

Para anticorpos IgG e IgM: -- Não reagente: inferior a 1,0 -- Indeterminado: de 1,0 a 2,0 -- Reagente: superior a 2,0

Interpretação e comentários

- Varicela-Zoster é um herpesvírus responsável por duas síndromes clínicas, conhecidas como catapora e herpes zoster. A presença de anticorpos da classe IgM, a soroconversão da IgG ou mesmo o aumento significativo no título/índice de IgG entre duas amostras pareadas, colhidas com intervalo de dez dias, sugerem infecção recente.


Verapamil, soro

Orientações necessárias

- O cliente deve estar com a dosagem estável da medicação há pelo menos dois dias, mantendo o horário regular de tomada do medicamento. - Caso o medicamento seja usado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser feita de 12 a 24 horas após a tomada. - Caso o medicamento seja usado duas ou mais vezes ao dia, a coleta deve ser feita dentro do período de uma hora antes da hora habitual. - Em caso de suspeita de intoxicação, pode ser colhida a qualquer momento (anotar o horário da tomada). - É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

Verapamil: - nível terapêutico: 50 - 200 ng/mL, - nível tóxico: acima de 400 ng/mL. Norverapamil: - nível terapêutico: 50 - 200 ng/mL, - nível tóxico: acima de 400 ng/mL.

Interpretação e comentários

- O exame é útil na monitorização da terapêutica do antagonista do cálcio, o verapamil. Essa droga é metabolizada em norverapamil, que também tem propriedades de bloqueador de cálcio. Ambas as substâncias são dosadas simultaneamente.


Vírus Respiratório, pesquisa rápida, Vários Materiais

Orientações necessárias

I - Material - Este exame é realizado em secreção de nasofaringe obtida por meio de lavado e swab ou aspirado e swab. Caso o médico solicite coleta de orofaringe, o Laboratório Pró-diagnóstico colherá material dos dois locais (orofaringe e nasofaringe). II - Para amostras não colhidas no Laboratório Pró-diagnóstico - O material deve ser entregue refrigerado, no máximo até 48 horas após a coleta. III - Amostras colhidas no Laboratório Pró-diagnóstico - Este exame é realizado atualmente nas seguintes Unidades de Atendimento: Anália Franco, Ibirapuera, Jd. Sul, Paraíso, Villa Lobos, Campinas, Brasília, Leblon e Atendimento Móvel.

Método

- Imunofluorescência direta.

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- Este teste é útil no diagnóstico de infecções do trato respiratório causadas principalmente pelo vírus sincicial respiratório e influenzavírus tipos A e B, que possuem terapia antiviral específica. O exame também se aplica à pesquisa de adenovírus e parainfluenzavírus 1, 2 e 3.


Vírus Sincicial Respiratório, Antígeno, Vários Materiais

Orientações necessárias

I - Material - Este exame é feito em secreção de nasofaringe obtida por meio de lavado, aspirado ou swab. Caso o médico solicite coleta de orofaringe, o Laboratório Pró-diagnóstico colhe material dos dois locais orofaringe e nasofaringe, quando possível. II - Para amostras não colhidas no Laboratório Pró-diagnóstico - O material deve ser entregue refrigerado, no máximo até 48 horas após a coleta.

Método

- Imunofluorescência direta.

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- O exame é útil para o diagnóstico da infecção respiratória causada pelo vírus sincicial respiratório, o principal agente etiológico de infecções respiratórias baixas em crianças com menos de 2 anos (traqueobronquite, bronquite, bronquiolite e pneumonite).


Vírus, Isolamento p/Herpes simplex/Zoster/Varicela, Vários Materiais

Orientações necessárias

I - Material - Este exame pode ser realizado em liquor, lesão ou secreção genital, lesão oral, lesão de pele, raspado ou secreção ocular e urina. Para outros materiais, é necessário consultar previamente a Central de Atendimento ao Cliente. II - Para coletas no Laboratório Pró-diagnóstico - O isolamento de vírus no liquor complementa o exame de liquor, sendo necessário o agendamento de um exame de liquor completo. - As coletas de material genital masculino são realizadas de segunda a sábado das 7 às 12 horas, em todas as Unidades de Atendimento. No período da tarde, de segunda a sexta, somente nas Unidades Ibirapuera (até às 18 horas) e Paraíso (até às 21 horas). Aos domingos e feriados, das 7 às 12 horas, somente na Unidade Paraíso. III - Para materiais enviados - Os materiais devem ser refrigerados e entregues o mais rápido possível, em até 12 horas após a coleta, em meio de transporte apropriado.

Método

- Semeadura em cultura de células.

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- Este exame tem utilidade no diagnóstico de infecções causadas por Herpes simplex, Varicela-Zoster e adenovírus. A técnica de isolamento tem elevada especificidade, porém sensibilidade relativa, especialmente após a introdução da terapêutica. Além disso, a capacidade de isolar um vírus depende de uma série de variáveis nem sempre controláveis. Portanto, um resultado negativo não exclui a hipótese de infecção. O diagnóstico é habitualmente feito por meio do isolamento do agente e também da conversão sorológica.


Vírus, Isolamento, lavado brônquico

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame permite o isolamento dos agentes Herpes simplex, Varicela-Zoster, adenovírus e citomegalovírus. II - Material - A análise é feita em lavado brônquico colhido no Laboratório Pró-diagnóstico ou enviado. III - Para coletas no Laboratório Pró-diagnóstico - O cliente deve agendar o procedimento de coleta previamente, o qual é realizado durante o exame de broncoscopia. IV - Para materiais enviados - As amostras devem ser refrigeradas e entregues até três horas após a coleta, em tubo estéril, com um volume mínimo de 5 mL.

Método

- Semeadura em cultura de células. - Shell vial.

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- O exame é útil no diagnóstico de infecções causadas por Herpes simplex, Varicela-Zoster, adenovírus e citomegalovírus. A técnica de isolamento tem elevada especificidade, porém sensibilidade apenas relativa, especialmente após a introdução de terapêutica. Além disso, a capacidade de isolar um vírus depende de uma série de variáveis, nem sempre controláveis. Dessa forma, um resultado negativo não exclui a hipótese de infecção. O diagnóstico é habitualmente feito por meio do isolamento do agente e também da conversão sorológica.


Visão de cores, teste de

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame não são instilados colírios. - Não será realizada consulta médica, somente o teste de visão de cores. - A permanência na sala de exames dura cerca de 20 minutos e é necessária a cooperação do cliente. Se houver necessidade de complementação do exame para certeza diagnóstica, haverá recomendação de retorno em outra data. - É necessário trazer solicitação médica, resultados de exames oftalmológicos já realizados, bem como os óculos em uso (para perto e para longe) e a receita mais recente de óculos fornecida pelo Oftalmologista. - Trazer informação de cirurgia ocular prévia ou tratamento pregresso. - Se usuário de lentes de contato, poderá trazê-las para as medidas com correção. II - Critérios de realização - A idade mínima para a realização do teste de 100 cores (teste de Farnsworth) é de 8 anos. Para crianças com idade entre 4 e 8 anos, é realizado o teste de Ishihara. resultado. Se houver necessidade de complementação em outra data para certeza diagnóstica, o profissional recomendará o retorno.

Método

- Avaliação subjetiva de identificação de figuras em cores distintas apresentadas em projetor iluminado onde o cliente deverá ordenar o padrão de cores (100 cores). O laudo conterá um gráfico com a análise de cada olho.

Valor de referência

- O padrão de normalidade para visão de cores é identificar as 100 matizes de cores do teste de Farnsworth-Munsell e todas as figuras do teste de Ishihara.

Interpretação e comentários

- Causas patológicas que podem levar à perda gradativa da percepção de visão de cores: doenças de mácula, discromatopsias, medicação sistêmica associada à toxicidade macular, doenças genéticas da mácula associada à cegueira de cores.


Vitamina A, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 12 horas

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

- Até 30 dias de vida : 0,35 a 0,75 mg/L. - De 31 dias a 14 anos de idade : 0,3 a 0,8 mg/L. - Acima de 14 anos de idade : 0,3 a 0,65 mg/L.

Interpretação e comentários

- O nível de vitamina A (retinol) no soro reflete a quantidade de vitamina A e caroteno ingeridos e absorvidos. Em crianças, a carência de vitamina A causa distúrbios de crescimento e esqueléticos, alterações da mucosa intestinal, xeroftalmia e maior propensão para infecções respiratórias. Em adultos, a deficiência de visão noturna é o sintoma mais comum. Por outro lado, o excesso de vitamina A pode ser tóxico, ocasionando hipertensão intracraniana, dores ósseas e descamação cutânea.


Vitamina B1, sangue total

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Cromatografia líquidida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

83 a 180 nmol/L.

Interpretação e comentários

- A dosagem de vitamina B1, ou tiamina, é útil para o diagnóstico de beribéri, que se caracteriza por neuropatia periférica e lesões cutâneas, e de síndrome de Wernicke-Korsakoff, que cursa com manifestações de confusão mental e distúrbios da motilidade ocular. Os níveis plasmáticos de tiamina podem se achar baixos em conseqüência de alcoolismo, neoplasias, diabetes, carência nutricional, diarréia prolongada e outras doenças crônicas. A tiamina é essencial para o funcionamento de diversas enzimas envolvidas com a produção de ATP e, quando deficiente, ocasiona elevação de lactato, alfacetoglutarato, piruvato e glioxalato no plasma.


Vitamina B12, soro

Orientações necessárias

- O cliente não deve ingerir bebida alcoólica nas 24 horas que antecedem o exame.

Método

- Ensaio quimioluminométrico

Valor de referência

190 - 900 ng/L.

Interpretação e comentários

- A vitamina B12 é importante para a manutenção da hematopoese e da mielina. Sua deficiência causa anemia megaloblástica, neuropatia periférica e degeneração da medula espinal. No homem, a vitamina B12 provém estritamente de produtos de origem animal contidos na dieta, requerendo o fator intrínseco para sua absorção e a transcobalamina para seu transporte. A deficiência de vitamina B12 pode ser decorrente de secreção deficiente do fator intrínseco, síndromes de má absorção, alcoolismo, uso de anticonvulsivantes, contraceptivos, Aspirina® e colchicina, deficiência de ferro e folato e dieta estritamente vegetariana.


Vitamina B2, plasma

Jejum

- Até 1 ano de idade, jejum mínimo de 3 horas

- Faixa Etária de 1 até 5 anos de idade, jejum mínimo de 6 horas

Orientações necessárias

- O cliente não deve ingerir vitaminas nas últimas 48 horas antes do exame. - Bebidas alcoólicas também não podem ser consumidas nas últimas 24 horas. - É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

- Normal: 3 - 15 µg/dL. - Limitrofe: 2 µg/dL. - Diminuído: abaixo de 2 µg/dL.

Interpretação e comentários

- O teste é útil na caracterização dos estados de deficiência da vitamina B2, ou riboflavina, que pode ocorrer em condições como alcoolismo, infecções, neoplasias, kwashiorkor, gravidez e lactação. A deficiência de riboflavina causa quadro clínico caracterizado por queilite, glossite, dermatite e anemia megaloblástica. Além disso, parece também estar associada a uma maior ocorrência de neuropatias compressivas, como as síndromes do túnel do carpo ou do túnel do tarso.


Vitamina B6, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Radioimunoenzimático

Valor de referência

- De 2 a 17 anos: 3,0 a 35,0 ng/mL. - Adultos: 2,1 a 21,7 ng/mL.

Interpretação e comentários

- A determinação da vitamina B6, ou piridoxina, é útil no diagnóstico de deficiência dessa vitamina, que pode ser decorrente de alcoolismo crônico, desnutrição, anemia, má absorção ou uso de certos medicamentos, como a isoniazida. A condição pode ocasionar queimação oral e neuropatias periféricas, tipo síndromes do túnel do carpo e do túnel do tarso. A vitamina B6 é um co-fator essencial para diversas enzimas, entre as quais a glicogênio fosforilase e diversas transaminases e descarboxilases de aminoácidos.


Vitamina D, 1,25 Dihidroxi, soro

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Extração, Cromatografia, Ensaio Radioreceptor.

Valor de referência

3 a 17 anos: 27 a 71 pg/mL. Acima ou igual a 18 anos: 15 a 60 pg/mL.

Interpretação e comentários

- A 1,25-diidroxivitamina D é produzida nos rins e estimula a absorção de cálcio pelo intestino. Em indivíduos com insuficiência renal, seus níveis podem ser baixos. Já teores elevados são encontrados em casos de intoxicação por uso de hormônio sintético, hiperparatiroidismo e hipercalcemia induzida por doenças granulomatosas, como a sarcoidose.


Vitamina D, 25 Hidroxi, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

10 a 60 ng/mL. Normal: 30 a 60 ng/mL Limítrofe: 20 a 30 ng/mL Insuficiente: 10 a 20 ng/mL Deficiente: inferior a 10 ng/mL Ref.: J Clin Endocrinol Metab. 2005 90(6):3215-24.

Interpretação e comentários

- A dosagem de 25-hidroxivitamina D tem suas maiores indicações na definição de estados de carência vitamínica, especialmente em crianças, idosos e portadores de osteoporose, assim como na definição diagnóstica de casos de intoxicação por vitamina D.


Vitamina E, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 12 horas

Orientações necessárias

- O cliente não deve ingerir bebida alcoólica nas últimas 24 horas antes do teste.

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

- Alfa-tocoferol (Vit.E): Adultos: 5,0 - 20,0 mg/L. . Deficiência: abaixo de 3,0 mg/L. . Excesso: acima de 40 mg/L.

Interpretação e comentários

- Este exame é útil no diagnóstico de deficiência de vitamina E, ou tocoferol. Depois de 12 a 14 horas de jejum, o nível sérico dessa substância reflete as reservas do organismo. A vitamina E contribui para a manutenção das membranas celulares e dos sistemas vascular e nervoso. Seu mecanismo de ação não é completamente conhecido. Sabe-se, porém, que os tocoferóis funcionam como antioxidantes e protegem a integridade das biomembranas. Tanto a deficiência de vitamina A quanto a de vitamina E decorrem de má nutrição ou má absorção intestinal. Em crianças, a carência de tocoferol pode causar neuropatias motoras e sensitivas, que são reversíveis. É possível que baixos níveis séricos de vitamina E também se associem com abetalipoproteinemia, talvez pela incapacidade de formação de VLDL e quilomícrons nas células intestinais das pessoas afetadas.


Vitamina K, soro

Jejum

- Até 1 ano de idade, jejum mínimo de 3 horas

- Faixa Etária de 1 até 5 anos de idade, jejum mínimo de 6 horas

- Acima de 5 anos de idade, jejum mínimo de 12 horas

Orientações necessárias

- O cliente não deve ingerir bebida alcoólica nas últimas 24 horas antes do exame. - É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

0,09 a 2,22 ng/mL.

Interpretação e comentários

- Este teste é indicado para a investigação de deficiência de vitamina K. Por se tratar de uma substância lipossolúvel, sua absorção depende da emulsificação das gorduras no trato digestivo. Várias situações podem ser acompanhadas de carência de vitamina K, tais como má absorção intestinal de gorduras, bloqueio do fluxo biliar, vigência de antibioticoterapia e período neonatal.


VLDL Colesterol, líquido cavitário

Orientações necessárias

- Exame realizado em material enviado de qualquer líquido orgânico.

Método

- Colorimétrico.


VLDL Colesterol, soro

Jejum

- Até 1 ano de idade, jejum mínimo de 3 horas

- Faixa Etária de 1 até 5 anos de idade, jejum mínimo de 6 horas

- Acima de 5 anos de idade, jejum mínimo de 12 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve estar pelo menos há cinco dias com sua dieta habitual.

Método

- Determinação de colesterol, triglicérides e HDL-colesterol por método enzimático colorimétrico; LDL-colesterol e VLDL-colesterol são calculados conforme o Lipid Research Clinics Program.

Valor de referência

De 2 a 9 anos: Desejável: até 20 mg/dL De 10 a 19 anos: Desejável: até 26 mg/dL Valores de referência para crianças e adolescentes segundo as III Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2001). Acima de 19 anos: Normal: inferior a 30 mg/dL Novos valores de referência a partir de 01/12/2001, segundo as III Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2001).

Interpretação e comentários

- O valor do VLDL-colesterol é obtido rotineiramente por meio de cálculo feito com base na dosagem dos triglicérides ou do colesterol total e de suas demais frações (LDL e HDL), quando quantificadas diretamente. Sua dosagem, contudo, não tem interesse isoladamente.


von Willebrand, teste do DDAVP para doença de

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- Este teste é realizado somente com solicitação médica, em clientes a partir de 5 anos de idade e consiste em uma prova na qual é coletado sangue antes e uma hora após a infusão endovenosa de desmopressina (DDAVP). - A duração da prova é de aproximadamente duas horas, porém pode variar de acordo com a solicitação médica. - O cliente deve informar todos os medicamentos utilizados nos últimos sete dias.

Método

TTPA: Método funcional automatizado FATOR8: Teste funcional quantitativo de único estágio baseado no TTPA, utilizando plasma comercial deficiente em fator VIII. Curva de calibração realizada com padrão comercial calibrado contra referência internacional. ATIVIDADE DO COFATOR DA RISTOCETINA: Plaquetas normais, livres de vWF plasmático, lavadas e fixadas em formalina, são incubadas com ristocetina e depois adicionadas à diluições seriadas do plasma do paciente, para a avaliação da "aglutinação" plaquetária. ANTÍGENO DO FATOR DE VON WILLEBRAND: Ensaio imunoenzimático.

Valor de referência

TTPA: Acima de 6 meses de idade: relação menor ou igual a 1,26 (relação = tempo da amostra do paciente/tempo do "pool" de plasmas normais). FATOR 8: 50% a 150% de atividade de fator VIII. (100% de atividade corresponde a 1 U de fator VIII/mL). ATIVIDADE DO COFATOR DA RISTOCETINA: 58% a 166%. ANTÍGENO DO FATOR DE VON WILLEBRAND: 50% a 160%.

Interpretação e comentários

- O DDAVP (1-deamino-8-D-arginina vasopressina, ou desmopressina) é um análogo sintético do hormônio antidiurético que, quando administrado a pacientes com doença de von Willebrand (DvW) do tipo 1 e hemofilia A leve, resulta em aumento dos níveis de fator VIII e fator de von Willebrand (vWF). - Considera-se responsivo ao DDAVP o indivíduo que apresenta nível plasmático de fator VIII e de atividade do cofator de ristocetina, uma hora após a infusão, pelo menos três vezes acima do valor basal. Além disso, os dois valores precisam atingir no mínimo o valor de 30% para que a resposta seja considerada favorável. Geralmente pacientes com DvW responsivos ao DDAVP apresentam aumento do nível plasmático do antígeno do fator de von Willebrand, acompanhado do aumento do nível de atividade do cofator de ristocetina.


Vulvoscopia

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com pedido médico. - De preferência, o procedimento deve ser feito fora do período de sangramento menstrual. - Gestantes podem fazer a vulvoscopia normalmente. - Menores de 18 anos devem estar acompanhadas de um adulto responsável. II - Preparo - Nas 48 horas antes do exame, a cliente deve aparar os pêlos pubianos com tesoura (não depilar nem raspar com lâmina) e suspender o uso de medicamentos tópicos, na região genital, que causem alteração na coloração da mucosa. III - Duração - A parte médica do exame dura em torno de dez minutos. IV - Observações - Pode haver indicação de realização de biópsia da vulva, caso seja identificada alguma alteração durante o exame. Por determinação dos órgãos de Saúde Pública, as biópsias só podem ser feitas após a assinatura do informe de consentimento, necessariamente antes da vulvoscopia. O material da biópsia é encaminhado para exame anatomopatológico. - Se houver a necessidade da realização de biópsias de mais de uma lesão, haverá a inclusão e cobrança dos exames anatomopatológicos de cada lesão diferente que for biopsiada. Muitas vezes só é possível saber isso durante a realização do procedimento. - Em caso de Plano de Saúde, deverá haver solicitação médica para o exame anatomopatológico. Caso sejam realizadas biópsias de mais de uma lesão, a solicitação médica deverá estar no plural (exames anatomopatológicos). V - Cuidados após o exame, em caso de biópsia - A cliente tem de manter pausa sexual e não fazer esforços físicos intensos por 48 horas, além de evitar traumas locais. - A higiene da região genital deve ser realizada com delicadeza, de forma a manter o local limpo e seco. - Não é necessário aplicar nenhum creme ou medicamento no local, exceto por recomendação do médico da própria cliente ou das médicas do Setor de Colposcopia do Laboratório Pró-diagnóstico.

Método

- A vulvoscopia é feita utilizando-se o colposcópio, um aparelho que amplia as imagens observadas durante o exame da pele e mucosa vulvar. O colposcópio é acoplado a um sistema de vídeo, permitindo o acompanhamento do exame pela paciente e/ou acompanhante, se assim o desejarem. - Após a inspeção a olho nu, é aplicada uma solução de ácido acético a 5%, que pode provocar ardor momentâneo. Repete-se a inspeção detalhada de toda a vulva a fim de identificar-se quaisquer lesões que eventualmente estejam presentes. Aplica-se então a solução de azul de Toluidina a 2% (Teste de Collins), que é depois removida com a mesma solução de ácido acético. - Caso haja indicação, pode ser realizada biópsia das áreas mais significativamente alteradas, após procedimento anestésico. - O exame é documentado por sistema de captura de imagem, e as principais imagens observadas acompanham o laudo final. - O material da biópsia é encaminhado para exame anatomopatológico.

Valor de referência

- É emitido laudo usando-se nomenclatura padronizada.

Interpretação e comentários

- O exame consiste na investigação, com o colposcópio, de lesões na pele e na mucosa vulvar, evidenciadas como áreas com alterações de cor e aspecto, decorrentes de inflamações, infecções virais - principalmente as causadas pelo papilomavírus humano (HPV) - infecções bacterianas, fúngicas ou provocadas por outros agentes, neoplasias intra-epiteliais ou câncer. O teste de Collins complementa a avaliação e tem sua aplicação maior na detecção de lesões proliferativas epiteliais. O exame pode ser complementado com biópsia dirigida das áreas alteradas, quando necessário.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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